Escritores lançam livros em Itabuna


lançamentolivro
Andréia Quinto dos Santos, Marcos Luedy e Geraldo Lavigne de Lemos.

Marcos Luedy, Geraldo Lavigne de Lemos e Andréia Quinto dos Santos lançam seus livros em Itabuna, na próxima quinta-feira, dia 22, às 18 horas, na Livraria Nobel, todos eles publicados pela Editora Mondrongo. Os livros nascem do empenho de cada autor e do esforço da editora que tem como princípio valorizar e publicar os bons valores da literatura baiana contemporânea. As obras de Marcos e Geraldo são de poesia, já o de Andréia, que é bióloga e professora, trás uma série de artigos relacionados a preservação do meio-ambiente.

“O Silêncio & as Palavras”, de Marcos Luedy trata, segundo o autor, de um trabalho gestado há três gerações, sintetizado em impressões e expressões substancialmente inquietas do viver e sentir humano. A obra possui apreciações críticas da professora e crítica literária Maria de Lourdes Netto Simões, e de Gustavo Felicíssimo, escritor e editor da Mondrongo.

Já a obra de Geraldo Lavigne de Lemos possui um inusitado projeto gráfico que reúne dois livros em um mesmo volume. De um lado, tem-se o livro “Amenidades”, do outro “Alguma sinceridade”, ambos com capa elaborada pelo artista plástico Rafael Pita. No centro da obra, onde um e outro livro se encontram, há um texto crítico do poeta e teórico capixaba Jorge Elias Neto. Os livros contam ainda com prefácios de André Rosa e Baísa Nora.

O livro “Sustentabilidade: uma questão de consciência”, da bióloga e professora Andréia Quinto dos Santos, é o primeiro publicado pela Mondrongo com artigos relacionados ao meio-ambiente e preservação ambiental. Nele a autora toca em assuntos relevantes, como Gestão ambiental, Política ambiental no Brasil, Negócios sustentáveis, entre muitos outros de enorme relevância para a preservação do ecossistema do nosso planeta

Os livros estarão a venda por valores promocionais que variam entre R$ 25,00 e 30,00, cada.

 Serviço:

Lançamento de livros em Itabuna

Dia 22, das 18 às 20 horas

Livraria Nobel (Rua Paulino Vieira – Centro)

Sobre o brasileiro executado na Indonésia


Por Julio Gomes

julio-cezar-gomesMuito se disse, inclusive com conteúdo fortemente emocional, sobre a execução de um brasileiro, por cometimento de tráfico de drogas, levada a cabo na Indonésia no último dia 18 de janeiro de 2014.

Embora lamentável do ponto de vista humanitário, algumas considerações a respeito do tema parecem cabíveis, senão necessária. Vejamos:

Em primeiro lugar o brasileiro, infelizmente, assumiu o risco de transgredir a lei em um país estrangeiro – e islâmico – afrontando uma legislação duríssima e inflexível com nacionais e estrangeiros.

Talvez ele tenha pensado somente nas possibilidades de ganho econômico. Talvez tenha pensado que todos os lugares são como o Brasil, onde com um “jeitinho” se resolve quase tudo. Mas nem todo lugar é igual ao Brasil, nem todo lugar tem nossos defeitos, nem nossas qualidades.

Em países da Europa Ocidental tais como Alemanha, Inglaterra, Espanha e França; na América do Norte (EUA e Canadá); em países de regime islâmico e em alguns outros, como a Austrália e a Nova Zelândia, a lei é a lei e ponto final. Ela não é para ser burlada, mas para ser cumprida. Nós brasileiros, principalmente quando vamos morar ou mesmo passear no exterior, devemos compreender isto.

Em tais países as autoridades que agem em nome do Estado são autoridades mesmo, com poderes de fato, e não meros simulacros, esvaziados de poder real sobre a sociedade.

Longe de mim defender a pena de morte que foi aplicada ao brasileiro. Minha formação cristã me impede de fazê-lo, pois tal pena é incompatível com os princípios estabelecidos por Jesus.

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A grande enciclopédia Larousse de Ilhéus


Por Fernando Hughes / Blog Agravo

Não se trata de um Estatuto e sim da Grande Enciclopédia Larousse.
Não se trata de um Estatuto e sim da Grande Enciclopédia Larousse.

Em 27/03/2013, o Prefeito Jabes Ribeiro fez editar e publicar a Lei nº 3.654, cujo escopo era a instituição do regime estatutário a todos os servidores da Administração Municipal. Sobredita norma também pontuava que “no prazo máximo de cento e oitenta dias” seria elaborado o projeto do Estatuto. Passados quase dois anos não se tem qualquer notícia acerca do aperfeiçoamento da norma, o que nos leva a entender que não se trata de um Estatuto e sim da Grande Enciclopédia Larousse.

Pois bem. A constante lamúria do Gestor em relação ao índice de pessoal e ausência de recursos para investimento teria, na edificação do Estatuto, um primeiro passo para seu saneamento, pois o regime estatutário possibilitaria o encaminhamento à criação do Regime Próprio de Previdência Social, tal qual estabelecido pelo artigo 40 c/c 149, § 1º da Constituição Federal.

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Gestores públicos têm amizade a Ilhéus ?


Por Gustavo Kruschewsky – [email protected]

Gustavo (2)Em outros países – notadamente em algumas cidades da Europa – tem-se notícias de existências de municípios que são verdadeiras microcidades “autossuficientes e amigáveis”, com uma centralidade comercial e de serviços em espaços próximos que poupa o morador de fazer grandes percursos de transporte, que por melhor que seja não esconde a precariedade pelo custo e tempo gasto no deslocamento de ir e  vir a fim de comprar material de consumo e outras necessidades para a sua subsistência.

Cidades da Bahia e até mesmo a capital do Estado deveriam ser assim planejadas nestes mais de meio de século de existência. No tocante especificamente a Ilhéus, pode-se dizer que essa histórica cidade deixou cumular – ou os seus “gestores” deixaram cumular – muitos problemas, que agora travam o seu verdadeiro progresso. A economia de Ilhéus só pode prosperar se houver também perfeita integração no seu território como um todo, que compreende basicamente Região Central,  Bairros, Vilas e Distritos. Infelizmente o que existe desde a sua existência como cidade, são compartimentos com discreta e enganadora integração sócio-política. Os Distritos são distantes uns dos outros, da Sede da cidade e dos Bairros, com estrutura urbana deficiente que não oferece boas condições para se viver. Com certeza, é por isso que a cidade não se desenvolveu integradamente até hoje.

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Peritos Papiloscopistas realizam trabalho de excelência na identificação de vítimas do acidente do Gol 1907


Artigo de Alberto Estaine / Blog Agravo

1No dia 29 de setembro de 2006 aconteceu uma das maiores catástrofes da aviação brasileira e mundial. O Boeing 737 800 SFP (Short Field Performance), com 154 pessoas a bordo, da companhia brasileira Gol Transportes Aéreos sumiu dos radares aéreos às 16:48 min, logo após se chocar com o Embraer Legacy 600 no norte do estado do Mato Grosso. O choque ocorreu em uma área densa da floresta amazônica na Serra do Cachimbo, a duzentos quilômetros da cidade de Peixoto Azevedo.

O acidente ocorreu quando o avião da Gol viajava em uma mesma direção, porém em sentido contrário ao jato Legacy da Embraer, em uma absurda série de eventos combinados, chocando-se a 37.000 pés, asa esquerda com asa esquerda, enquanto o Gol se deslocava de Manaus para Brasília e o Legacy de São José dos Campos para Nova Iorque, com escala em Manaus. Foi um evento que até hoje desperta curiosidade por parte dos estudiosos, dada a raridade de choques de aeronaves em pleno trajeto, devido a segurança e precisão do monitoramento do espaço pela tecnologia e habilidade dos controladores de vôo.

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Ilustração

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Turismo em Ilhéus


Por Gustavo Kruschewsky – [email protected]

Gustavo (2)Vários governos do Município de Ilhéus, mormente das últimas quatro décadas, não prepararam a cidade modernamente e de forma sustentada para incrementar o turismo, ou seja, para receber as pessoas de vários rincões que vêm a Ilhéus e depois retornam para o lugar de origem. Talvez não acreditassem no crescimento da cidade, no fenômeno demográfico e no estouro das migrações para a cidade de Gabriela Cravo e Canela. Enfim, não investiram num sistema turístico organizado a fim de receber os visitantes. Muitos turistas que visitam Ilhéus ficam alheios à realidade de muitos locais da cidade inclusive de alguns distritos que deveriam – se houvesse interesse das administrações públicas da cidade – continuar sendo bem tratados e organizados urbanisticamente para mais uma opção, principalmente de curtir o turismo rural. Exemplo bem atual é a cidade do Rio de Janeiro em relação às comunidades de Morros que têm sido locais que hospedam turistas estrangeiros. Infelizmente alguns distritos de Ilhéus – a exemplo do Rio do Braço, que faz esse articulista lembrar-se do famoso filme americano “e o vento levou” – estão completamente abandonados por causa da inexistência de cuidados da administração pública.

A conferência de Manila considerou que o turismo é importante para o ser humano e apostou nesta atividade como um dos indicadores de qualidade de vida. Alguns aspectos primordiais são importantes para que as pessoas que visitam Ilhéus tenham qualidade de vida. Para isso é fundamental que os governos municipais sejam éticos e politicamente corretos na organização do turismo da cidade. Não se deve descuidar da pavimentação de ruas e estradas – e de um serviço de trânsito diligente – que interligam os bairros, sede e distritos de forma sustentada para que todos possam ir e vir alegres e confortáveis.

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Bomba: Dilma não é do PT


Por Flavio (Faveco) Corrêa  

Flavio-Faveco-CorreaSe ela não representa o partido que a elegeu, conforme declarou em entrevista coletiva esta semana, a conclusão me parece óbvia: ela não faz mais parte do PT.

Se ela não é situação nem a oposição, então o que é que ela é e o que representa? Os 51 milhões de votos contra que recebeu nas famigeradas urnas eletrônicas certamente não é. Ou será simplesmente o Lulla?

Entretanto, como a vaca da reeleição já está indo para o brejo, nada mais “inteligente” do que tentar se afastar do atoleiro que ela mesma criou. E como em política “se faz o diabo”, cuspir no prato que comeu não passa de precaução. Igual a abandonar o navio, como os ratos, como já o fez a Marta Suplicy e os Ministros Manoel Dias (Trabalho), Mauro Borges (Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior) e Marcelo Neri (Assuntos Estratégico) e mais uma dúzia que apresentaram suas renúncias. “Muitos ministros ainda não tiveram esta gentileza”, declarou Aloisio Mercadante, que, como eu, não sabe bem quantos são nem quem são. Enquanto isso, o poderoso Gilberto Carvalho, que seria o gestor dos sovietes, saiu por aí dando botinadas…

O cérebro da Presidente é enigmático. É difícil entender bem o que ela quer dizer, principalmente quando fala de improviso. Há quem suspeite que nem mesmo ela entenda e saiba.

Quando eu assisto suas entrevistas me lembro do ator Mario Moreno, o famoso Cantinflas, saudoso comediante mexicano, um dos reis do “non sense”. Foi ele quem disse que havia três razões pelas quais o México deveria entrar em guerra contra os Estados Unidos: a primeira, a segunda e a terceira…

No caso brasileiro, o “non sense” oficial não é para rir, mas para chorar e enriquecer o festival de besteiras que assola o país. Um festival extremamente perigoso, já que ator principal não é um simples comediante, mas a Presidente da República.

Será que quando ela diz que vai combater a corrupção o que realmente quer dizer é que vão continuar a “desconstruir” o juiz Sergio Moro e tentar engavetar o processo do petrolão, apesar das dezenas de mandados de prisão de ante ontem, nas quais nenhum politico está incluído? Vocês haverão de lembrar que ela nunca condenou publicamente os criminosos do mensalão…

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Códigos e outras Leis em Ilhéus precisam ser revisados e levados a sério


Por Gustavo Kruschewsky

Gustavo (2)Muitos códigos e outras leis estão obsoletos e encostados nas prateleiras das repartições do governo municipal. Precisam ser revisados e levados a sério! Não unicamente o Código Tributário do nosso município, mas, a lei de uso e ocupação do solo; Plano Diretor; Código de Postura; a própria Lei Orgânica Municipal e tantas outras modalidades de regras e leis editadas há décadas, muitas das vezes sem nenhuma aplicabilidade prática notadamente por omissão de muitos governos de ontem e de hoje. A referência ao termo “governo”, não é apenas ao Executivo, mas também ao Legislativo Ilheense que compõe o governo municipal. Efetivamente que muitas regras existentes nesses Códigos e Leis ainda são aproveitáveis! Porém, existem ações e omissões que servem lamentavelmente para agradar a amigos, correligionários e parentes de quem está ou esteve temporariamente no “Poder” e que têm o intuito de pensar que com essas ações ou omissões desagrada-se às pessoas que esses pseudos “poderosos” consideram oposição ou adversários. Felizmente, o “Poder” é temporário! Mas, hoje em Ilhéus, têm-se notado o avanço de algumas instituições e grupos organizados que estão ficando com os olhos abertos a algumas mazelas de administrações públicas do município e denunciando junto a órgãos competentes para que tomem providências cabíveis. Para se ter uma ideia, observe-se este único exemplo que segue: o inciso V do ART. 44 do Plano Diretor de Ilhéus – que trata da política municipal de saúde – prevê que o município de Ilhéus deve “promover a descentralização do sistema Municipal de Saúde, tendo os distritos também como foco de atuação”. Toda a população está careca de saber que a “saúde” pública na sede de Ilhéus encontra-se sucateada e que as pessoas que moram em distritos são tratadas como submunicipais, onde inexiste “foco de atuação” de serviço de saúde para esses excluídos. Portanto, o que se vê lamentavelmente são muitas regras jurídicas municipais nascidas mortas, na expressão da palavra enchendo linguiça pra enganar a população.

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A fonte secou


Por Fernando Gabeira

gabeira“Eu não sou água pra me tratares assim. Só na hora da sede é que procuras por mim.”

São versos de uma canção de amor desfeito. Mas revelam a maneira cotidiana como vemos a água num país que tem um quarto dos recursos hídricos do planeta: basta procurá-la na hora da sede.

Um motorista de táxi de São Paulo aproveitou o trânsito lento para me contar como foi a reunião do condomínio onde mora. No final, perguntou se não estava me chateando. Despedi-me sem dizer a ele que, ao contrário, estava me inspirando. Ver o tema da água invadindo as conversas, mudando hábitos, era presenciar o início de uma pequena revolução cultural vivida pela Califórnia, que reformulou suas leis, ou mesmo por Israel, que transformou a escassez de água em produção tecnológica que lhe rende muitas divisas.

Há oito anos, fui convidado pelo Greenpeace para falar na Holanda sobre os temas que poderiam inspirar suas campanhas. Éramos eu e um americano. Propus água, ele propôs as bombas sujas que o terrorismo estava produzindo. Senti que havia mais interesse pela bomba suja. Durante muito tempo, minha ênfase na questão da água foi enfadonha como uma reunião de condomínio. Com a seca, até as reuniões de condomínio são emocionantes. Em São Paulo, tomar um banho coloca questões éticas que sempre existiram, mas agora ganham um sentido de urgência. Estou consumindo mais do que devo?

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Quando a realidade desmonta o marketing


Por Marina Silva

Marina Silva
Marina Silva

Na semana seguinte a sua reeleição, a presidente Dilma Rousseff -do modo mais discreto possível- decidiu ou “autorizou” reajuste de preços, alta de juros e divulgação de informações que na campanha negava ou condenava. O cenário do marketing eleitoral começava ser desmontado.

Agora, a realidade se mostra na exposição de dados oficiais omitidos, deliberadamente, por representantes do próprio governo durante a campanha presidencial.

O Ipea (Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada), órgão vinculado à Presidência da República, adiou o anúncio das estatísticas sobre pobreza e miséria no país e alegou que tal decisão era para não favorecer nenhum candidato (na verdade, não queria oferecer constrangimento à candidatura petista). Na quarta-feira, dia 5, a presidente que, quando candidata, se vangloriava do país ter saído do Mapa da Fome elaborado pela FAO (Organização das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura), recebeu a informação de que o instituto verificou o crescimento do número de miseráveis em seu governo.

Entre 2012 e 2013, houve um aumento de 3,68% no número de indivíduos considerados abaixo da linha da pobreza ou indigentes — passaram de 10.081.225 para 10.452.383, ou seja, mais de 371.000 pessoas entraram para o grupo de miseráveis no período. São brasileiros que têm renda mensal inferior a R$ 70. É o primeiro aumento desde 2003, quando o indicador passou a cair ano a ano. Para maiores esclarecimentos, leia o post do blog do jornalista Matheus Leitão (http://goo.gl/JQCQcN) e veja a reportagem de Cristina Serra no Jornal Nacional (http://goo.gl/tzqXbK).

Analistas e técnicos dizem que os efeitos nocivos da inflação voltam a fazer vítimas na camada mais desprotegida da sociedade brasileira. Em sua campanha, a presidente candidata negou com veemência que o aumento dos preços colocaria sob risco as conquistas de melhoria de renda dos mais pobres.

A tática de esconder maus resultados também foi seguida pela Receita Federal que, na véspera do segundo turno, determinou que as estatísticas sobre a arrecadação em setembro não poderiam ser expostas ao público antes da contagem dos votos.

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