Brasil, um país dividido


Por José Carlos Aleluia / Deputado federal eleito

José Carlos Aleluia
José Carlos Aleluia

Antes mesmo da posse do novo mandato, a presidente reeleita, Dilma Rousseff, herda um país dividido ao meio e envolto em crise moral, econômica e energética. Diante de um quadro de dificuldades e percebendo os obstáculos para perpetuar o seu grupo no poder, “Sua Alteza” apresenta a proposta de reforma política, inspirada no “Foro de São Paulo”, como panaceia para todos os males.

O Foro de São Paulo é uma organização fundada há 20 anos por Lula, Fidel Castro e outros líderes da esquerda que tem o objetivo de implantar um bloco único de poder na America Latina. Compõem o Foro diversos partidos latino-americanos de esquerda e até as FARCS, o que foi confessado pelo ex-presidente da Venezuela, Hugo Chávez.

Por meio desse organismo, são traçadas estratégias e tomadas decisões comuns. Só a título de exemplo da influência que essa organização exerce no Brasil, no 19º encontro do Foro, em 31 de Julho de 2013, foi ratificado em ata que os governos participantes deveriam “gerar novos espaços de participação popular na gestão pública”.

A decisão foi acatada pelo Brasil, quando em 2014, a presidente Dilma publicou o Decreto 8.243 que cria os chamados “conselhos bolivarianos”. Por lei, somente essa submissão internacional já seria motivo para considerar ilegal o Partido dos Trabalhadores. Os empréstimos de bilhões que o governo brasileiro fez a Cuba só evidencia o tamanho da imoralidade desse conluio.

Como engenheiro, eu aprendi, ao longo de uma carreira extensa, que antes de se iniciar uma reforma é indispensável o estabelecimento dos objetivos, que, no caso da política, devem ser assentados em princípios morais e valores.

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Quando Jabes assumiu Dilma já era presidente e o PT já governava a Bahia


Jabes ganhou assumiu pelo quarto mandato com o apoio do governo Jaques Wagner (PT).
Jabes ganhou e assumiu pelo quarto mandato com o apoio do governador Jaques Wagner (PT).

Hoje o radialista Gil Gomes, no programa Alerta Total na Rádio Santa Cruz, deu ênfase aos artigos dos blogueiros, Jamesson Araújo (Blog Agravo) e Emilio Gusmão (Blog do Gusmão) sobre a análise política feita pelos mesmos, do desenho político para 2016. Gil colocou uma gravação do prefeito Jabes Ribeiro no dia anterior, afirmando que não vai falar em eleições de 2016, que a hora é de reconstruir Ilhéus, e que tem que aproveitar esse novo momento da vitória do PT ao governo da Bahia e ao Governo do Brasil.

O discurso é no mínimo uma afronta às pessoas que tem o mínimo de raciocínio lógico. Jabes ganhou a eleição de 2012 com o apoio do governo do estado comandado pelo PT, assumiu em 2013 aliados ao governador da Bahia do PT, e Dilma já era presidente da república.  Já se passaram dois anos de governo de Jabes a frente de Ilhéus praticamente de inércia e incompetência administrativa.

A cidade está abandonada em todos os sentidos, e apenas um alento pequeno foi o asfalto enviado pelo governo do PT, que para Ilhéus é muito pouco. O que vai mudar com a reeleição do PT nas duas esfera para Ilhéus? Pode chegar investimentos federais e estaduais! E qual é a contrapartida do governo Jabes Ribeiro com recursos municipais? Nenhuma!

O governo de Jabes não consegue realizar o básico, que é a limpeza e paisagismo da cidade, que tem perfil para o turismo.

O Governo recebe muitos recursos federais da saúde e educação e não precisa dizer qual é o estado da saúde e educação em Ilhéus neste momento.

O Problema de Ilhéus não o secretariado e muito menos a parceria de quem governa o estado e o Brasil. O problema é o prefeito, que é fraco administrativamente. Isso é fato!

Jabes tenta jogar pra frente às conversas para 2016, por que tem mais de 86% de rejeição junto á população, e tentará melhorar sua imagem nesses 14 meses que antecede o ano de eleição.

Se Jabes não pensasse em 2016, não influenciaria na eleição da mesa diretoria da câmara de vereadores. Jabes é um péssimo administrador, mas como político é uma águia, que com certeza será abatida em 2016.

Cenário político em Ilhéus começa a se desenhar para 2016


Por Jamesson Araújo

jamesson-araujoMal acabou a eleição para presidente, grupos políticos em Ilhéus analisam o quadro que se desenhou para 2016. Tudo indica que o quadro eleitoral de candidatos de 2012 vá se repetir, com a inclusão de um ou dois candidatos novos ao Palácio Paranaguá. Com a eleição dos petistas Dilma e Rui Costa, os pretensos candidatos do PT, Carmelita Ângela, quanto do PP, o atual prefeito Jabes Ribeiro, ganham força e dividem o projeto político do governo da Bahia para Ilhéus.

O prefeito Jabes, que inicialmente descartava tentar a reeleição, já vê uma possibilidade devido aos investimentos que serão feitos em Ilhéus pelos governos estadual e federal, além de ter adquirido uma usina de asfalto para acabar com a buraqueira das principais vias de Ilhéus. Mas há quem diga que nem pintando a rua de ouro o prefeito consiga diminuir sua impopularidade, principalmente devido a problemas no município muito graves, como a da saúde e educação, além de não ter conseguido até agora melhorar a fisionomia estética da cidade. O prefeito é medroso e só vai numa eleição se tiver certeza que existe a possibilidade muito grande de sucesso. Se não, jogará seu pupilo, o vereador e secretário Jamil Ocké, aos leões. Não descarte a união do PT e o PP em Ilhéus!

Já o PT trabalha o nome da ex- candidata Carmelita Ângela, que vem com a certeza de um futuro apoio do governo estadual a sua candidatura. Mas depois de 2012, quando o governador Wagner cruzou os braços e não entrou na campanha petista, preferindo o muro devido à candidatura aliada de Jabes, há uma grande possibilidade da história de se repetir. Apesar de serem eleições diferentes, o PT ilheense vai enfrentar uma rejeição anti petista que deu em Ilhéus a Aécio Neves (PSDB) mais de 40% dos votos válidos. Petistas defendem que Ilhéus tem que estar em sintonia com o governo federal (PT), estadual (PT)  e Municipal (PT).

Também aliados à base petista na esfera estadual e federal, estão a deputada Ângela Sousa (PSD) e o candidato eleito a deputado federal, Bebeto Galvão (PSB). A petista Carmelita apoiou Ângela com intuito de ter reciprocidade nas eleições de 2016, e pelo andar da carruagem, o acordo será difícil de ser mantido devido a vontade do médico e ex- vice-prefeito de Ilhéus, Mário Alexandre(PSD) achar que chegou a sua hora de tentar o Palácio Paranaguá. Também não está descartada uma candidatura da própria deputada Ângela Sousa, que embolaria ainda mais o meio de campo da base aliada em Ilhéus. Mas pode haver um consenso entre os três ou quatro grupos para uma só candidatura. E quem teria coragem de abrir mão?

Já o deputado federal Bebeto Galvão (PSB) é o pêndulo dessa eleição. Como o mais votado em Ilhéus com 26 mil votos, ele terá um papel importantíssimo na organização de uma chapa, que pode até ter o seu nome a prefeito. Descartado inicialmente por grande parte de seu grupo, que acha que o mandato de federal tem que ser priorizado devido à falta de representatividade política na região no Congresso Nacional. Há quem defenda o nome do jovem vereador Lukas Paiva (PMN) para uma candidatura a prefeito, com o apoio de Bebeto, e entraria nesses 40% do eleitoral que não vai com o PT e seus aliados, e também nos que também votam no PP. Lukas, que apoiou Bebeto, também é ligado e apoiou o deputado estadual do PSDB, Augusto Castro, e tem uma grande interlocução com lideres da direita baiana.

Outro nome que muitos consideram morto politicamente é o do atual vice-prefeito Cacá Colchões. Apesar de ser o grande derrotado nas eleições de desse ano em Ilhéus, Cacá sairia nesse domingo fortalecido juntamente com o vereador Lukas Paiva, ambos apoiaram abertamente Aécio Neves, inclusive com críticas ferrenhas ao PT em redes sociais. Como Lukas, Cacá apoiou outro tucano eleito, o novo deputado federal, João Gualberto (PSDB). Antes de qualquer movimento, Cacá, que já saiu do governo Jabista, terá que se declarar oposição, coisa que até o momento não fez, e é esperado até mesmo pela cúpula da direita na Bahia.

Cacá insiste em errar politicamente. Acatou imediatamente após o resultado do segundo turno da eleição presidencial um chamado do prefeito Jabes Ribeiro para avaliar junto com sua base, afinação ao com o discurso da presidenta reeleita do Brasil, Dilma Rousseff e do governador Rui Costa (PT). É um contrassenso total por parte de Cacá !

Quem assiste a tudo são os vereadores Cosme Araújo (PDT) e Roland Lavigne (PPS). Como o tabuleiro político está se projetando, não é descartada a candidatura de um dos dois. Cosme está habilitado diante da grande votação para deputado estadual nesta eleição, mas rejeita a ideia de candidatura a prefeito. Outro vereador que almeja o Palácio Paranaguá, o vereador petista Alisson Mendonça, que organizar o PDT para tentar colocar a seu nome a disposição dos ilheenses. O Caminho é complicado, mas não impossível.

Existe uma movimentação de formadores de opinião para que se forme em Ilhéus um grupo político para contrapor o PT e seus aliados, apenas com um candidato. Do outro lado, teremos dois a três candidatos dividindo os eleitores que votam no PT e aliados. Se conseguirem unir e lançar somente um candidato, a situação dificilmente deixará de fazer o prefeito de Ilhéus.

Dilma obteve em Ilhéus 52 mil votos, 59 % do eleitorado. Enquanto Aécio obteve 40 %, sendo 35 mil votos. As abstenções ficaram na média eleitoral de Ilhéus, 30 %, 40 mil eleitores.

Curso de gestão pública para Prefeitos Municipais


Por Gustavo Kruschewsky

Gustavo (2)Gestão pública tem o mesmo sentido de administração pública. A palavra administração é originária do latim. Ad significa junto de ou junto a, e ministratio deve ser entendida como prestação de serviço. Logo, administração é a ação de prestar serviço ou colaboração a outrem ou à determinada coletividade. Existem outros tipos e formas de gestão, a exemplos de gestão empresarial, negocial, etc.

A gestão pública ou administração pública de um município, por exemplo, deve englobar além de outras atividades, dependendo do que se pretende; gestão de turismo, gestão educacional, gestão de obras públicas, gestão de serviços urbanos, gestão de imprensa ou jornalismo, gestão de saúde, gestão de finanças, gestão de transportes, gestão de atividades físicas, esportivas e de lazer, gestão de planejamento, gestão de assistência jurídica, etc. Todas estas atividades devem funcionar, entre si, em parceria e consonância, e com bastante clareza para conhecimento da sociedade.

Os referidos órgãos que serão dirigidos por auxiliares da administração pública municipal, denominados agentes políticos, sob a titularidade da pasta de um respectivo Secretário, através da supervisão e coordenação do gestor mor, exercerão suas atividades onde todos deverão ter, além de conhecimento e experiência para o cargo, urbanidade, ética, honestidade e zelo pela res pública. Sendo assim, a administração pública de um município prestará um serviço decente para a coletividade. É a coletividade que vive na “urbis” – eventualmente os turistas que visitam a cidade para diversos fins – destinatários do serviço público. Serviço público ruim, por ação ou omissão, significa má administração pública.

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Reeduque-se para alcançar uma efetiva liberdade


Por Gustavo  Kruschewsky – [email protected]

Gustavo (2)Tem gente que alcança a idosidade com o espírito forte e bem amadurecido. Isso é ótimo! Mas, não são muitos que chegam lá assim! O que não se deve é perder de vista a força divina que transformará a sua pseudo “força” numa verdadeira força para reeducar-se. Este é o grande segredo.

Um dos grandes “feitos” que continua na conjuntura da sociedade moderna é fazer filhos. Para muitos pais, educá-los para o bom caminho da vida não tem sido preocupação! É uma história que se repete desde priscas eras. Esse é também um dos grandes motivos pelo qual muitas pessoas da sociedade brasileira estão ficando desnorteadas. Portanto, muitos adolescentes e adultos principalmente não têm se voltado para o exercício de uma liberdade saudável em que o domínio sobre os atos deveria ser uma constante na vida.

É saudável ter domínio e evitar o sexo irresponsável que resulta em gerar filhos sem a mínima condição de educá-los; é saudável ter domínio de si para não ingerir bebidas alcoólicas desbragadamente e de consumir outras drogas. É saudável ter domínio de si para evitar o vício do cigarro; é saudável ter domínio de si para não dizer mentiras; é saudável ter domínio de si para não corromper; é saudável ter domínio de si para não fazer fofocas; é saudável ter domínio de si para não ser mal agradecido… Mas, o que muito se vê é apenas a busca das pessoas pela pseudo alegria apegando-se a esses vícios. É muito importante que se desaprenda destes atos! Ainda há tempo para isso! O mundo ficará bem melhor.

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Será que é esse o Brasil que se quer?


Por Gustavo Cezar do Amaral   Kruschewsky – [email protected]

Gustavo (2)Pesquisas atestam que aqui no Brasil – fenômeno que deve acontecer em outros países “capitalistas” pelo mundo afora – pouquíssimas pessoas que têm fortuna, sem considerar a via e a forma que foi adquirida, devem igualar-se ao dinheiro que somados recebem muitos e muitos milhares de pobres no país. Os efeitos dessa desigualdade, além dos efeitos nocivos da corrupção desvairada, contribuem para a desorganização de vários setores na vida da sociedade brasileira e consequentemente para o sofrimento de várias almas que vivem neste país. Observe-se que o sistema de saúde apresenta enormes deficiências. SUS (Sistema Único de Saúde) superlotado e sem estrutura para atender a todos os brasileiros e visitantes.

Alguns hospitais – não somente os públicos – oferecendo péssimos serviços, principalmente para os pobres e oprimidos. Alguns planos de saúde não vêm cumprindo com o seu desiderato. Inflação mostrando as caras, corroendo o salário das pessoas. O país precisa melhorar e muito a segurança pública. Ocorrências de assaltos, mortes, roubos, furtos e quebra-quebras nas ruas de várias cidades do país. E o sistema educacional público no Brasil? Precisa comentar? A solução seria federalizar todo o sistema educacional público no Brasil, criando-se um “plano nacional da educação” que é efetivamente o que preconizam diversos segmentos de especialistas da educação.

Os assalariados, que são milhares, não são bem pagos pelo seu labor! O que se vê é muito subemprego com salariozinhos que pessimamente dão para “comer”. A Corrupção no Brasil como cediço, formada por corruptores e corruptos, praticada à luz do dia por muitos politiqueiros de plantão – incluindo seus protegidos – e empresários sem escrúpulos. Determinadas Leis, já obsoletas, precisando de reparos! Se for analisar o velho decreto-lei 3.688 de 03 de outubro de 1941 que criou a conhecida lei das contravenções penais, verificar-se-á que a maioria do povo brasileiro pratica alguma contravenção, ou por ignorá-la, ou porque já percebe que inexiste a efetiva apenação por infringência às “normas” jurídicas deste DL.

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O asfaltamento em Ilhéus e a pintura de Debret


Por Julio Gomes

OBRA DEBRET E ASFALTAMENTO IMAGEMTodos os ilheenses têm visto as obras de asfaltamento que estão sendo realizadas em diversas vias públicas de nossa cidade, melhorando as condições de tráfego e deixando a cidade, até mesmo, com uma aparência mais limpa e mais bonita.

Não há dúvida de que o asfaltamento é uma boa iniciativa, e que traz benefícios a todos. Porém, duas questões precisam ser trazidas a baila quanto a este fato.

A primeira são as constantes aparições do prefeito municipal nos locais onde o asfaltamento está sendo realizado. Todos sabem que as obras de pavimentação asfáltica são obra do governo do Estado da Bahia, e que a prefeitura de Ilhéus nada tem haver com o que está sendo realizado.

Assim, configura-se uma imagem patética, surreal, que se aproxima da total ausência de senso de ridículo, ver o prefeito visitar – com ares de supervisor geral – as obras de asfaltamento que ele não mandou fazer, que não pagará e sobre as quais não tem ingerência técnica alguma.

A segunda questão a ser abordada reside na extrema cara de pau do governo do Estado da Bahia, ao tentar comprar a consciência dos Ilheenses com um asfaltamento de véspera de eleição.

Digo e repito que o asfaltamento é uma coisa boa para a cidade. Mas passar quatro anos sem fazer quase nada pelo município de Ilhéus e tentar iludir o povo com a aplicação de alguns poucos centímetros de capa asfáltica em véspera de eleição é menosprezar a inteligência do povo.

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OBRIGAÇÕES E DEVERES JURÍDICOS


Por Gustavo Cezar do Amaral Kruschewsky

 

 INTRODUÇÃO


                                                                           “Para escrever bem deve haver uma  natural facilidade e uma dificuldade adquirida”.

                                                                                                           Jubert

 

                                                                         “o único lugar no mundo onde o sucesso

                                                                          vem antes do trabalho é no dicionário”.

                                                                                                            Vidal Sasson

 A obra Legislativa, na atribuição de criar leis, como qualquer atividade na vida terrena, não é, de todo, perfeita. Até a presente conjuntura, este mister decorre do poder legislativo.

Apesar de que, na configuração política atual, sabe-se que não é só este Órgão que “legisla”. O executivo, além de encaminhar projetos de lei para o Poder Legislativo “contribui” com suas “Medidas Provisórias” que podem tornar-se lei, muitas vezes “ad absurdum e/ou in rem propriam”, para que a governabilidade não seja inviabilizada.

 O Poder Judiciário, através dos Tribunais, faz sua parte estabelecendo jurisprudências que são verdadeiras Sabedorias do Direito, preenchendo as lacunas deixadas pelo legislador, porque a lei se apresenta como hipótese enquanto a jurisprudência é fato.

A doutrina estabelecida, por sua vez, também auxilia aos operadores do direito no entendimento da lei insurgindo com constantes porfias sobre o texto legal que, por vezes, apresenta palavra omissa, orações que pretende o legislador ser restritiva e, por falta de vírgulas entre determinadas palavras, dificultam-se as interpretações, dando-se azo a entender que são explicativas. Até prescreve artigos que são frontalmente inconstitucionais.

 Carlos Maximiliano, citado por Serejo (2002, p. 32), salienta que deve o Direito ser interpretado inteligentemente: não de modo que a ordem legal envolva um absurdo, prescreva inconveniências, vá ter a conclusões inconsistentes ou impossíveis.

Pontes de Miranda, apud Serejo (2002, p. 32) afirma que, “não existe interpretação razoável senão certa ou errada”.

 O caráter da interpretação deve ser social e progressista e não individualista. O hermeneuta jurídico deve levar em consideração, máxime, o método literal, lógico ou racional, sistemático, histórico e por extensão.

 O método literal, com o qual este articulista basicamente conduz a sua fundamentação segundo Lima (1983, p. 152) é limitado ao valor das palavras, ao exame da linguagem dos textos, à consideração do significado técnico dos termos, porém, apesar disto, importante porque o texto com suas palavras é o ponto de partida para qualquer esforço interpretativo.

 Além disto, as palavras são um limite à interpretação. A interpretação não pode substituí-las. Mas há, muitas vezes, necessidade de esclarecê-las pela riqueza ou volubilidade semântica que apresentam.

 A SUTILEZA DAS DIFERENÇAS E SEMELHANÇAS DAS EXPRESSÕES JURÍDICAS “DEVERES E OBRIGAÇÕES”.

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Traços da nossa sociedade atual


Por Gustavo  Kruschewsky – [email protected]

Gustavo (2)O militar dá, ao seu superior, continência. O advogado argúi jurisprudência. Nem todos os juízes julgam com decência. O advogado é proibido, em determinado cartório, de ter acesso à sua dependência. Percebe-se na justiça certa falência. E quase todos os “políticos” só se preocupam com a concupiscência. A indústria, pelo seu produto, pede a preferência. O artista, no palco, quer a sua assistência. A criança quer sua benevolência. O jovem, o adulto e o idoso esperam dos gestores da coisa pública total transparência, mas a grande maioria da classe “política” só se preocupa com a concupiscência. O pobre está cada vez mais em constante decadência. O miserável suplica indulgência. Nem todo estudante pode se aprofundar na ciência. Na maioria das escolas públicas percebe-se uma verdadeira excrescência. Mas, o que se verifica em quase todas as ações de muitos “políticos” é o exercício da concupiscência. O escritor externa suas ideias com consciência. O pequeno comerciante luta pela sua sobrevivência. Nem todo funcionário público tem preferência. Muitas cidades vivem em eterno estado de emergência, porque a grande parcela dos “políticos”, mormente destes complexos demográficos, só se preocupam com a concupiscência.

A maioria das pessoas vive pedindo clemência. Desde o tempo da escravocracia ocorre essa indecência. Mas, a democracia nada mudou com a sua “nascêntia”, porque quase todos os “políticos” só se preocupam com a concupiscência. O turismo deveria ter melhor aparência. O transporte é tratado com negligência. No trânsito, verifica-se uma verdadeira degenerescência, porque a politicagem só se preocupa com a concupiscência. O sistema de saúde, o desemprego, as redes de educação e a administração pública de quase todos os municípios brasileiros, continuam em constante estado de urgentíssima urgência, porque muitos políticos que estão à frente do negócio público sé se descambam para a concupiscência.

O renomado escritor português Abílio Manuel de Guerra Junqueiro que viveu no século 19, salvo melhor juízo, escreveu as palavras que se seguem referindo-se à política e à sociedade Portuguesa de antanho: “Um povo imbecilizado e resignado, humilde e macambúzio, fatalista e sonâmbulo, burro de carga, aguentando pauladas, feixes de miséria, sem uma rebelião, um mostrar de dentes, não se lembrando nem donde vem, nem onde está, nem para onde vai…Uma burguesia cívica e corrupta até a medula, não discriminando já o bem do mal…Que descamba na vida pública em pantomineiros e sevandijas, capazes de toda a veniaga e toda a infâmia, da mentira à falsificação, da violência ao roubo… Um poder legislativo, esfregão de cozinha do executivo…A justiça ao arbítrio da política, torcendo-lhe a vara ao ponto de fazer dela saca-rolhas…Partidos em ideias, sem planos, sem convicções, incapazes, vivendo do mesmo utilitarismo céptico e pervertido, análogos nas palavras, idênticos nos actos, iguais um ao outro como duas metades do mesmo zero”. Será que é coincidência, ou essas palavras do nobre escritor Guerra Junqueiro fazem a gente lembrar o Brasil?

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Esquema petista ameaça covardemente o povo brasileiro


Por Jamesson Araújo

jamesson-araujoO desespero petista não tem limites e muita menos vergonha de seus atos. A cada semana que se aproxima as eleições, o tom das ofensas aumentam, em uma nítida desesperada tentativa de subjugar a vontade popular.

Jornais de todo o país repercutiram a declaração do principal líder do Movimento dos Trabalhadores Sem Terra (MST), João Pedro Stedile, afirmando que, caso Marina ganhasse a eleição, mobilizará sua tropa para realização de um protesto por dia.

João Pedro Stedile discursava ao palanque, ladeado por ninguém menos que o ex-presidente Lula, o principal articulador de uma manifestação em “defesa da Petrobras”.

Todos sabem como o MST protesta, e não precisamos entrar em detalhes (já invadiram e quebraram o Congresso Nacional). As declarações de Stedile se enquadram na Lei de Segurança Nacional, por incentivo à desordem pública, para ameaçar uma futura decisão democrática popular, pautada na coerência.

Onde está o Ministério Público? A clara incitação à violência institucionalizada na política e nas eleições não é crime contra a ordem pública?

A ameaça de um dos líderes do movimento, cuja origem de seus financiadores permanece obscura, é mais uma manobra do Partido dos Trabalhadores, em uma afronta direta à constituição.

Lula teria defendido bem a Petrobras, caso não tivesse indicado uma quadrilha em seus cargos diretivos. Desesperadamente agora, como em outras eleições, posa de defensor da estatal.

O artigo da Constituição Federal de 1988 que diz que “as instituições militares devem garantir a lei, a ordem e os poderes constituídos”, tenho certeza, valerá, e o povo brasileiro elegerá um representante em que a prioridade seja verde, amarela e azul, hasteada e arriada. E não a bandeira de cor vermelha, suja de sangue e de dinheiro de corrupção!

O que o PT vem praticando é um regime semelhante ao de exceção, diga-se de passagem, disfarçadamente, em que as garantias constitucionais são postas em xeque, por meio do medo, da afronta e dominação do judiciário, cuja finalidade é garantir os interesses do partido.

Vale tudo para continuar no poder, até mesmo sucumbir a mais nefasta linha criminosa do setor político. Matando, roubando, invadindo e mentindo, tudo pela continuidade de um sistema que está ultrapassado, antes mesmo do PT tomar as rédeas do país.

O PT se transformou em tudo aquilo que criticava e denunciava, chegando neste momento ao ponto de colocar em questão, se é de fato um partido de esquerda ou direita. Hoje não existe posição e ideal partidário, pois o povo não vota com o partido, mas sim na pessoa.

O estado está aparelhado! Os três poderes sucumbiram ao plano de perpetuação no poder por parte do PT, que encontrou na direita, o espelho, juntando-se aos discursos populistas, e gerando o atual sistema de poder.

Pelo andar da carruagem, os rumos do Brasil, depois que o PT perder a eleição, serão de interrogações. Como agirá a turma do Lula? Tentarão boicotar um governo legitimo ou vão aceitar a derrota e se reinventarão na oposição?

A pergunta principal é: Será que o povo deixará se intimidar pelas ameaças do PT e de seus amigos ?