Faculdade Madre Thaís oferece curso focando massagem terapêutica e desportiva


Faculdade Madre Thais.

O curso de Fisioterapia da Faculdade Madre Thaís vai oferecer, a partir de fevereiro, o Curso de Extensão de Massoterapia. Para tanto as inscrições já podem ser requeridas através da secretaria da instituição de ensino superior, ou através do site www.faculdademadrethais.com.br. O curso será coordenado pela professora Daiara Santos Loiola.

Focando “Massagem terapêutica e desportiva” o curso está dividido em dois módulos. O primeiro tem como publico alvo graduandos na área da saúde e públicos em geral com o ensino médio completo. O segundo, alunos que tenham feito o I módulo, Massoterapeutas que já trabalham ou estudaram na área da massagem terapêutica ou do shistu. O Objetivo é desenvolver as competências necessárias para as atividades profissionais e acadêmicas juntamente com participantes de outros cursos e interessados, de forma coletiva aprendendo as melhores técnicas na área da massoterapia. (mais…)

Brasil influencia comportamento político-social do povo na França


Artigo escrito por: Hernani Lopes de Sá – Formador de opinião, bacharel em Direito

Orgulho de fazer parte de um povo que deixou de ser chacota internacional para ser modelo de comportamento social, que vem sendo imitado pelo país que mais influenciou o mundo com revolução de ideias.

Antes mesmo da Revolução Francesa, o Iluminismo quebrou paradigmas econômicos, sociais e políticos! Com a Declaração do Homem e do Cidadão, aprovada em assembleia na primeira fase da Revolução Francesa, que tornou a França uma Monarquia Constitucional, foram consolidadas as ideias de “liberdade, igualdade e fraternidade”. Foram essas ideias que permitiram a libertação dos escravos do Haiti, que também influenciaram o Brasil na Revolta dos Alfaiates, também conhecida por “Conjuração Baiana”, em defesa da independência, do fim da escravidão e de um governo Republicano e Democrático.

No ano de 2018, o Brasil viu a maior manifestação contra os preços abusivos dos combustíveis, com a greve dos caminhoneiros, enfrentando a política federal do monopólio do petróleo, conseguindo a redução do preço do óleo diesel, mas não houve sucesso nas negociações com o governo federal em relação ao preço dos demais combustíveis.

Pois bem… Se não foi possível mudar a política abusiva dos preços e dos impostos exagerados, o povo resolveu a raiz do problema, trocando o PRESIDENTE DA REPÚBLICA, ao eleger Jair Bolsonaro. Agora vemos algo parecido acontecer na França! Os chamados “Coletes Amarelos” imitando as ações do povo brasileiro, contra os preços abusivos dos combustíveis, movimento conduzido por motoristas franceses que iniciou por melhores preços nos combustíveis, mas agora luta para depor o presidente Emmanuel Macron.

O Estelionato Eleitoral do Correria


Por Reinaldo Soares

Estelionato eleitoral é dizer uma coisa na campanha e fazer outra depois de eleito. Esse termo passou a ser mais conhecido em 2014 quando Dilma na campanha vendeu um Brasil maravilhoso e depois de reeleita, entramos em uma das maiores recessões que resultou inclusive no seu Impeachment.

Reeleito com mais de 75% dos votos válidos, o eleitorado baiano legitimou o mandato de Rui Costa acreditando que a Bahia fosse um modelo de gestão, mesmo sendo o estado mais violento para a juventude, apresentando uma das piores coberturas vacinais do Brasil, tendo a segunda pior educação básica e o pior ensino médio do Brasil. Em Ilhéus, Rui Costa obteve mais de 51 mil votos, apesar de ter fechado o Hospital Regional e a Escola Estadual Padre Palmeira.

Antes das Eleições, condenava a reforma da previdência de Temer, depois de reeleito, o Governador Correria anunciou um aumento de 12% para 14% na Previdência dos Servidores Estaduais.

Anunciou o fechamento da BAHIAPESCA, depois de gastar milhões no Terminal Pesqueiro em Ilhéus.

Em nome do reordenamento da Rede, está fechando centenas de escolas na Bahia, em Ilhéus são três: a do Basílio, Professora Horizontina Conceição na URBIS e a da PROA.

Quanto ao PLANSERV, temos limites de atendimentos e em breve teremos outros Presentes de Grego.
A duplicação da Ilhéus x Itabuna, há 10 anos prometida, não saiu do papel.

Assim justificou o Governador sobre as medidas que estão sendo adotadas: “As medidas são necessárias, são medidas amargas… As medidas podem ser duras, mas são necessárias e devem ser tratadas com muita seriedade”.

A história recente tem mostrado que o eleitor tem sido implacável por quem pratica o estelionato eleitoral. O tempo dirá.

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Reinaldo Soares é Professor, Mestre em Cultura e Turismo pela UESC/UFBA, Ex- Presidente do Conselho Municipal de Educação de Ilhéus- Diretor do IBEC, Palestrante, Professor da Pós-Graduação da FACSA/IBEC e do Colégio Estadual Professora Horizontina Conceição. E-mail: [email protected]

“Se em algum porão é articulada a ideia de golpe, não brota do próximo governo”


Por Almir Pazzianotto Pinto.

Análises objetivas, baseadas em fatos concretos, levam-me a acreditar que são injustificados os temores de golpe contra o Estado Democrático de Direito, apregoados durante a campanha presidencial. Desde a promulgação, há pouco mais de 30 anos, a Constituição tem ultrapassado rigorosas provas de resistência e força, como se observou durante os processos de impeachment de Fernando Collor e Dilma Rousseff, nas ações penais do mensalão e da Operação Lava Jato, na condenação e prisão do ex-presidente Luís Inácio Lula da Silva.

Continua presente em nossa memória o golpe militar de 1964. Não me parece ser esta a ocasião para discutir se foi golpe, contragolpe, movimento militar, quartelada ou revolução. O fato é que a queda de João Goulart era tragédia previsível desde o momento em que, com uma imprudência que beirava os limites da insanidade, apoiou a grande greve de outubro de 1963 e passou a estimular a violação dos princípios de hierarquia e disciplina que regem as Forças Armadas, por praças e sargentos.

Acreditava em imaginários dispositivos militar e sindical que lhe dariam sustentação. A partir, porém, do momento em que o general Olímpio Mourão Filho pôs na estrada a infantaria do I Exército, aquartelada em Juiz de Fora, constatou que estava isolado e indefeso. A rápida adesão de governos estaduais e de poderosas unidades das Forças Armadas convenceu o presidente Goulart a bater em retirada. Do Rio de Janeiro, onde estava no dia 31 de março, voou para Porto Alegre e, após breve escala em Brasília, seguiu para Montevidéu a fim de pedir asilo ao governo uruguaio. (mais…)

Desespero


O Estadão, em editorial, aborda o golpe do WhatsApp levado a cabo pelo PT.

Merece ser lido na íntegra;

Consciente de que será muito difícil reverter a vantagem de Jair Bolsonaro (PSL) na disputa pela Presidência da República, o PT decidiu partir para seu “plano B”: fazer campanha para deslegitimar a eventual vitória do oponente, qualificando-a como fraudulenta. É uma especialidade lulopetista.

A ofensiva da tigrada está assentada na acusação segundo a qual a candidatura de Bolsonaro está sendo impulsionada nas redes sociais por organizações que atuam no “subterrâneo da internet”, segundo denúncia feita anteontem na tribuna do Senado pela presidente do PT, senadora Gleisi Hoffmann, que lançou o seu J’accuse de fancaria.

“Eu acuso o senhor (Bolsonaro) de patrocinar fraude nas eleições brasileiras. O senhor é responsável por fraudar esse processo eleitoral manipulando e produzindo mentiras veiculadas no submundo da internet através de esquemas de WhatsApp pagos de fora deste país”, afirmou Gleisi, que acrescentou: “O senhor está recebendo recursos ilegais, patrocínio estrangeiro ilegal, e terá que responder por isso. (…) Quer ser presidente do Brasil através desse tipo de prática, senhor deputado Jair Bolsonaro?”

Como tudo o que vem do PT, nada disso é casual. A narrativa da “fraude eleitoral” se junta ao esforço petista para que o partido se apresente ao eleitorado – e, mais do que isso, à História – como o único que defendeu a democracia e resistiu à escalada autoritária supostamente representada pela possível eleição de Bolsonaro.

Esse “plano B” foi lançado a partir do momento em que ficou claro que a patranha lulopetista da tal “frente democrática” contra Bolsonaro não enganou ninguém. Afinal, como é que uma frente política pode ser democrática tendo à testa o PT, partido que pretendia eternizar-se no poder por meio da corrupção e da demagogia? Como é que os petistas imaginavam ser possível atrair apoio de outros partidos uma vez que o PT jamais aceitou alianças nas quais Lula da Silva não ditasse os termos, submetendo os parceiros às pretensões hegemônicas do demiurgo que hoje cumpre pena em Curitiba por corrupção?

Assim, a própria ideia de formação de uma “frente democrática” é, em si, uma farsa lulopetista, destinada a dar ao partido a imagem de vanguarda da luta pela liberdade contra a “ditadura” – nada mais, nada menos – de Jair Bolsonaro. Tudo isso para tentar fazer os eleitores esquecerem que o PT foi o principal responsável pela brutal crise política, econômica e moral que o País ora atravessa – e da qual, nunca é demais dizer, a candidatura Bolsonaro é um dos frutos. Como os eleitores não esqueceram, conforme atestam as pesquisas de intenção de voto que expressam o profundo antipetismo por trás do apoio a Bolsonaro, o PT deflagrou as denúncias de fraude contra o adversário.

O preposto de Lula da Silva na campanha, o candidato Fernando Haddad, chegou até mesmo a mencionar a hipótese de “impugnação” da chapa de Bolsonaro por, segundo ele, promover “essa campanha de difamação tentando fraudar a eleição”.

Mais uma vez, o PT pretende manter o País refém de suas manobras ao lançar dúvidas sobre o processo eleitoral, assim como já havia feito quando testou os limites legais e a paciência do eleitorado ao sustentar a candidatura de Lula da Silva. É bom lembrar que, até bem pouco tempo atrás, o partido denunciava, inclusive no exterior, que “eleição sem Lula é fraude”.

Tudo isso reafirma, como se ainda fosse necessário, a natureza profundamente autoritária de um partido que não admite oposição, pois se julga dono da verdade e exclusivo intérprete das demandas populares. O clima eleitoral já não é dos melhores, e o PT ainda quer aprofundar essa atmosfera de rancor e medo ao lançar dúvidas sobre a lisura do pleito e da possível vitória de seu oponente.

Nenhuma surpresa: afinal, o PT sempre se fortaleceu na discórdia, sem jamais reconhecer a legitimidade dos oponentes – prepotência que se manifesta agora na presunção de que milhões de eleitores incautos só votaram no adversário do PT porque, ora vejam, foram manipulados fraudulentamente pelo “subterrâneo da internet”.

PIS/Pasep: Novo lote do abono de até R$ 954 começa a ser pago hoje


Imagem ilustrativa.

Começa nesta quinta-feira (18) o pagamento de novo lote do abono salarial do PIS/Pasep ano-base 2017 para quem não é correntista da Caixa,. Nesta quarta etapa, receberão o dinheiro os trabalhadores do setor privado nascidos em outubro (PIS) ou os funcionários públicos cujo final da inscrição no Pasep é 3.

Os clientes da Caixa tiveram o crédito automaticamente na conta na terça-feira (16).

Conforme o calendário oficial de pagamento, quem nasceu de julho a dezembro, recebe o benefício ainda este ano. Já os nascidos entre janeiro e junho, terão o recurso disponível para saque apenas em 2019.

Em qualquer situação, o dinheiro ficará à disposição do trabalhador até 28 de junho de 2019, prazo final para o recebimento. (mais…)

Sem cerimônia, artistas partem para patrulhamento ideológico e ajudam a radicalizar eleição


Por Ângelo Martins

Foto de Juca Varella / Agência Brasil.

Em meados de 2017, em entrevista no programa do jornalista Pedro Bial, na Rede Globo, a estrela do cinema brasileiro e personalidade politicamente engajada à esquerda, Wagner Moura surpreendeu ao fazer uma autocrítica da esquerda.

Wagner Moura, sentenciou “Na esquerda, o que tem de ruim é o patrulhamento ideológico, os artistas não deveriam ser cobrados para dar opinião”.

A expressão patrulhamento ideológico foi cunhada pelo cineasta Cacá Diegues, em 1978, designando uma organização informal de pessoas unidas por laços ideológicos ou religiosos que tem por objetivo impor seus ideais a outro grupo de pessoas, munindo-se de discursos, protestos e reivindicações.

Pois bem, dias atrás, ao insinuar em um dos seus posts que simpatizava com o candidato Jair Bolsonaro, a pop star carioca Anitta viu seu comentário transformar-se num problema.

Anitta tentou como pode se esquivar de se posicionar politicamente, até que foi cobrada publicamente por Daniela Mercury, a novíssima líder da militância política do Brasil.

Colocada contra a parede, Anitta acusou o golpe dado por Daniela, e desconsertadamente, foi constrangida a expor sua preferência política, abrindo mão assim de um direito que lhe é constitucionalmente assegurado.

Não bastasse o pouco espírito democrático, ínsito a patrulhamento de que sofreu por parte de Daniela Mercury, Anitta achou pouco, e resolveu passar o constrangimento adiante. Intimou (leia-se, constrangeu) Ivete Sangalo e Cláudia Leitte a também se posicionarem contra o candidato Jair Bolsonaro.

A situação descrita não se resume a artistas como Daniela Mercury e Anitta, o grupo do Patrulhamento Ideológico formado pelos artistas brasileiros, tem como prócere ninguém menos que Caetano Veloso, funcionando como uma espécie de ”Farol de Alexandria” da classe.

Triste ver a classe artística, pregar liberdade de expressão e constranger outrem a aderir a suas ideias. Triste ver, principalmente, a tardia indignação destes artistas, contra um candidato, que tanto expressa a revolta popular contra o estado de coisas atuais.

Onde estava Daniela Mercury, Caetano, Gilberto Gil na época do mensalão… na época do Petrolão? Onde estavam quando vazaram os grampos de Lula e Dilma, com expressões homofóbicas, com expressões misóginas.

Onde estava Caetano enquanto José Dirceu enriquecia e abastecia campanhas petistas pelo Brasil?

Onde estava Daniela enquanto o dinheiro do povo era desviado pra construir o Estádio de Futebol?

Como defender liberdade e tolher, constranger e reprimir quem pensa diferente? Isso é democrático?

O fato é que parcela de nossa classe artística ajuda na radicalização. Num jogo agressivo e baixo que não interessa ao país. Coisa feia hein, Caetano?

Desculpe Caetano, desculpe Daniela… mas no meu voto, mandou eu.

A Constituição Federal de 1988 – uma pedra no crescimento da democracia brasileira.


Por Gustavo Cezar do Amaral Kruschewsky

É a Constituição Federal a Lei maior do Brasil? Sim, é verdade! Mas, será que ela é verdadeiramente democrática ou, pelo contrário, facilita o exercício da ineptocracia e da cleptocracia? Perguntar-se-á.

Vejam poucos exemplos que se seguem:

A Constituição “cidadã” possibilita que o voto seja proporcional de lista aberta desmerecendo o voto distrital puro ou majoritário que seria realmente democrático. Notícias dão conta que os partidos políticos escancaradamente apropriam-se por meio de pagamento a fim de garantir um tempo bem maior na propaganda eleitoral nos meios de comunicações, a exemplos do rádio e da televisão. O descalabro da desigualdade começa por aí já no período eleitoral.

Para o brasileiro se candidatar a um cargo eletivo existem seis critérios, porém, não existe critério que exija o aprimoramento do candidato ou candidata a um cargo eletivo em relação aos seus conhecimentos “na área de gestão pública”. É só verificar o parágrafo terceiro do artigo 14 da Constituição Federal. Acresce que a ética e a moral não são consideradas pelos “partidos” na avaliação – se é que existe avaliação – na escolha da pessoa que será candidata a cargos públicos eletivos.

Isso posto surge o “fenômeno” que acontece desde priscas eras considerando que “os menos preparados para governar são eleitos pelos menos preparados para produzir”. Percebe-se que dos 250 artigos da Carta Magna muitos destes institutos dão azo à aparição de “políticos” eivados de sordidezes que dificultam a possibilidade do avanço da efetiva democracia no Brasil.

O foro privilegiado que surgiu em 1689, salvo melhor juízo na Inglaterra, tinha a finalidade de proteger os Reis e a tão falada democracia daquele país. O foro privilegiado tomou corpo nas constituições federais passadas do Brasil e se cristalizou na atual constituição de 1988 a qual ainda está a viger. Esse foro privilegiado é uma excrescência! Colide com a própria constituição federal brasileira pelo fato de ferir o “direito de igualdade dos demais cidadãos e cidadãs”. Observe atentamente o que diz o caput do Art.5 e seus incisos da Constituição Federal e compare com os artigos 52 e 53 e seus incisos e parágrafo único desta mesma constituição federal.

As propagandas eleitorais, facilitam ao fazimento de festas e impulsionam ao acontecimento de atividades meramente lúdicas na maioria das vezes sem um debate sério e organizado com eleitores interessados. Poucas vezes se percebe discussão de políticas públicas viáveis. O que há, na grande maioria das mensagens dos candidatos, é um verdadeiro engodo e bla, blá, blá. Muitos candidatos dizem o querem reiteradamente imitando os discursos de outros candidatos e candidatas que os antecederam. Muitos não estão preocupados se estão ferindo ou não alguns poucos institutos da própria Constituição Federal que ainda devem ser aproveitados. E quando se elegem quase todos fazem o querem. Os fatos históricos estão aí.

Por esses e outros tantos “fenômenos” Constitucionais é necessário que o Povo brasileiro acorde e provoque o novo Presidente da República que tomará posse em 2019 e os novos Senadores e Deputados Federais para que seja construída uma nova Constituição Federal e seja ab-rogada a que está a viger. Se isso não acontecer o Brasil não terá solução, porque ela – a Constituição Federal de 1988 não é cidadã como costumam pregar em prosa e verso. Ela facilita o exercício da autocracia e não da democracia. A constituição atual é por excelência interventora facilitando ao executivo e ao legislativo um vasto poderio – dando azo ao exercício do sistema corruptivo infame que está aí – dificultando que o nosso Estado Brasileiro se torne liberal e a democracia realmente se desenvolva e o povo brasileiro encontre a felicidade.

* Os artigos publicados são de inteira responsabilidade de seus autores. As opiniões neles emitidas não exprimem, necessariamente, o ponto de vista do Blog Agravo.

O fenômeno Bolsonaro e as pesquisas eleitorais


Por Jamesson Araújo

O fenômeno Bolsonaro pode ganhar a eleição no primeiro turno.

Há sinais da política que só quem está na política, ou analisa política, pode detectar.

O presidenciável Jair Bolsonaro alcançou números inimagináveis e já extrapolou a linha imaginária das pesquisas eleitorais taxadas pela oposição.

Nesta segunda-feira (20) mais uma pesquisa eleitoral divulgou que Lula está na frente e Bolsonaro em segundo lugar com uma distância de 17 pontos. Nas duas situações com Lula e sem Lula, acredito que o resultado será o mesmo.

Vou confessar uma coisa: não confio em pesquisa eleitoral contratada por partidos e empresas de mídias atreladas a um ou outro grupo político. Conheço como funciona o sistema de coleta de dados.

Por que não confio? Quem não se lembra da eleição para o governo do estado da Bahia de 2006? Naquela ocasião, era Paulo Souto o favorito, no indicativo das pesquisas. Jacques Wagner contrariou os prognósticos, venceu no primeiro. A história aconteceu novamente , repetindo o mesmo roteiro em 2014: Rui desbancou Souto e ACM Neto, vencendo no primeiro turno.

A polarização tão sonhada pelo PSDB e PT, tem um problema chamado Jair Bolsonaro. Com toda guerra midiática contra o capitão, ele continua crescendo, e já se vê nas ruas simpatizantes e eleitores em números que não condizem com as “abstratas” pesquisas, principalmente no Nordeste. Se as pesquisas nacionais estão dando 20% a Bolsonaro, é por que os números já alcançaram 38 a 40%.

Outro dado importante e conflitante colocado pelas pesquisas na mídia e comemorado pelos opositores de Bolsonaro, é a rejeição. Só que se analisarmos os números da eleição de 2014, Dilma (PT) tinha 36% de rejeição dos eleitores que declararam que não votariam na petista de jeito nenhum. Vale lembrar que Dilma no primeiro turno obteve 41,59%, e no segundo chegou 51,6%. Quem ganhou a eleição ? (mais…)

Prof.Emenson Silva fala de crise de representação política.


Professor Emenson Silva

Artigo

A crise de representação política tem sido entendida pelos estudiosos no assunto, como um fenômeno mundial,colocando à margem de dúvida a legitimidade dos partidos políticos como também dos representantes eleitos, que a cada dia perdem credibilidade com o cidadão entrando em descrédito total por parte da população diante de posturas e ações que não atendem o bem comum.

Diante disso, pode-se confirmar que, tem se difundido cada vez mais a compreensão de que a representação política se encontra diante de uma grave crise, isso pode ser demonstrado por exemplo nas altas taxas de volatilidade eleitoral, além da queda nos índices de participação nas eleições com a finalidade de demonstrar insatisfação do eleitor/contribuinte com o sistema posto chegando a contrariar o cidadão estas velhas formas de fazer politica.

Diante dessa realidade, a classe política e vista com desconfiança pela grande maioria da população, no caso do Brasil por exemplo 6% dos brasileiros não confiam nos seus políticos.A constatação desse dado, faz parte de uma organização GfK Verein que mediu a reputação e credibilidade dos políticos em 27 países. (mais…)