Desistência de Jaques Wagner mexe com o tabuleiro político em Ilhéus


Por Jamesson Araújo.

Arte Blog Agravo.

O senador Jaques Wagner (PT) comunicou, nesta quinta-feira (24), às lideranças da bancada do (PT) e do governo na Assembleia Legislativa da Bahia que não será mais candidato a governador.

A desistência do senador Jaques Wagner(PT) muda o planejamento do cenário político em Ilhéus pelo lado governista.

Apesar de estar longe, a eleição para suceder o prefeito Mário Alexandre (PSD) em 2024, ganha novos e velhos atores, a exemplo do vice-prefeito, Bebeto Galvão (PSB), o presidente da Câmara, Jerbson Moraes (PSD), e o secretário municipal de Saúde e presidente do PSD/ Ilhéus, André Cesário.

Com a continuidade de Wagner no senado, Bebeto Galvão que era suplente do petista, continua vice-prefeito e automaticamente almeja a sucessão municipal, e pode ser o candidato governista.

A turma do PSD/Ilhéus vão dobrar a aposta na vitória de seu cacique político ao governo da Bahia, Otto Alencar, que fortaleceria automaticamente o nome de Jerbson Moraes, como também do médico, André Cesário.

Pelo lado da oposição, caso o candidato ACM Neto vença o governo da Bahia, automaticamente fortalece o presidente do DEM/ Ilhéus, Valderico Reis, que concorreu a última eleição e obteve uma votação expressiva.

Pelo lado inverso, quem sai extremamente enfraquecido, é  PT de Ilhéus.

Ponte Jorge Amado a maresia pede passagem


Por: José Rezende Mendonça

Apenas com um ano e sete meses de inaugurada, a primeira ponte estaiada da Bahia, apesar dos seus bons serviços prestados a toda comunidade local e regional, já começou há algum tempo, apresentar o que todo leigo sabia sobre a alta salinidade neste trecho, compreendido entre o Morro de Pernambuco e o Opaba Praia Hotel.

Enquanto isto, o prefeito de Ilhéus e o governador da Bahia não conseguem definir quem realmente deverá dar a manutenção a ponte Jorge Amado.

No presente momento o Governo do Estado da Bahia, é legalmente o responsável, não só pela ponte em si, mas também pelos acessos sul e norte, incluindo a duplicação da BA-001.

O que se ver atualmente, e as fotos dirão por si, é uma mistura de irresponsabilidade com o trânsito de veículos de um modo geral, bicicletas e pedestres, que utilizam aquele trecho diuturnamente.

São hastes que conjuntamente com as placas de sinalização e orientação, que não existem mais, são sete (7) buracos nas calçadas que ficaram como testemunhas, para evidenciarem que ali um foram postes de sinalizações.

Pelo lado dos arrecifes (recifes), no sentido sul/norte, como lembrança só ficaram duas placas das 11(onze) existentes, sendo que uma delas foi colocada recentemente, que se refere ao controle de velocidade eletronicamente.

Além de tudo isso, ainda existem hastes que as placas já foram carcomidas pela ferrugem.

No caso específico da ponte, vimos algumas grades que servem de proteção para os pedestres e ciclistas, já em estado de verdadeira corrosão. E no meio desta ferrugem toda, estão os suportes de sustentação dos conjuntos de iluminação cênica, já causando apagões nas laterais da torre central.

E para completar todo este descaso, a lateral inferior da ponte, já não acendem mais, há pelo menos 6 (seis) meses.

E o que estaria levando a tudo isso?

1.    Falta de bom senso, pois todos os postes de sinalizações poderiam ser de eucaliptos tratados, que tem pelos menos uma garantia de 10 (dez) anos.

2.    Descaso pelas várias alertas que fizemos aos responsáveis pela obra. Alertas estas, que chegaram aos engenheiros via políticos influentes do governo estadual, sobre este ALTÍSSIMO GRAU DE SALINIDADE, devido as arrebentações das ondas do mar nos arrecifes.

Qualquer morador nato ou não do bairro do Pontal, tem conhecimento deste “fenômeno” o ano todo. Então não foi por falta de avisos.

Chegamos à conclusão, que as placas de sinalização/orientação de trânsito, estavam ali como DECORAÇÃO, porque se fossem para ORIENTAR E EVITAR ACIDENTES, já deveriam ter sidas substituídas por outras há muito tempo.

Finalmente fica uma pergunta: se o governo do estado, que tem realizado várias obras na cidade de Ilhéus, não está tendo a preocupação para a manutenção desta ponte e seus acessos, como pode o prefeito de Ilhéus querer absorver esta responsabilidade, se não há nem verba para realizar as simples sinalizações verticais e horizontais, e nem tão pouco verba para tapar os buracos da cidade?

A não ser que a prefeitura vise apenas arrecadar com as multas oriundas do sistema eletrônico dos radares instalados.

⇒José Rezende Mendonça é Técnico Agrícola, aposentado/CEPLAC – Fotointérprete Especialista em Cartografia e Aerofotogrametria, na interpretação de fotos aéreas, imagens de radar e satélite.

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As informações e opiniões formadas neste artigo são de responsabilidade única do autor,  e não representam a opinião do Blog Agravo.

Pesquisa não condiz com realidade eleitoral do Nordeste


Artigo de Jamesson Araújo.

Uma pesquisa eleitoral da Quaest/Genial divulgada nesta quarta-feira (09/02) traz números curiosos, contraditórios, e polêmicos sobre a corrida presidencial na região Nordeste.

Segundo a pequisa, o ex-presidente Lula (PT) está com 61%, o atual presidente Bolsonaro com 13%, Ciro 8% e Sérgio Moro com 3% das intenções de votos. Esses números não condizem com a realidade vista nas redes sociais e principalmente nas cidades nordestinas.

As conclusões das obras de transposição do Rio São Francisco, entre outras, mexeram com brio do povo do Nordeste, onde aprovação a Bolsonaro é enorme. Toda visita do presidente às cidades nordestinas, são acompanhadas por multidões. Será que nossos olhos estão nos enganando?

Um termômetro usado pelos analistas políticos sãos os motoristas de transportes, Uber, táxis, ônibus em capitais ou cidades do interior do Nordeste, que transportam centenas de pessoas diariamente, e sempre dialogam sobre política. A avaliação positiva de Bolsonaro é crescente.

Todavia, colocar Bolsonaro como carta fora do baralho, e com números abaixo da realidade, só faz camuflar um crescimento que pode acarretar uma surpresa na verdadeira pesquisa, a urna.

Claro que há rejeição a Bolsonaro, não estamos negando isso, mas sim os números na corrida eleitoral.

Como também não podemos negar que Lula tem maioria no Nordeste. As classes D e C dos brasileiros, votam com o candidato da esquerda, e isso é histórico no Nordeste.

Vale lembrar que na eleição de 2018, bastaram 32% do Nordeste, somados ao restante do país, para dar a vitória a Bolsonaro.

Entretanto, também em 2018, pela primeira vez o PT conseguiu o governo nos nove estados da região, sendo em quatro com governadores eleitos pelo próprio PT e cinco vitoriosos onde o partido fez parte da coligação. 68,27% dos eleitores nordestinos votaram no candidato petista à Presidência, que não era o Lula.

Outro fator que chama atenção é o número na pesquisa espontânea. Mais de 48% dos entrevistados dizem que não têm candidato, colocando a eleição completamente em aberto.

Ainda acredito que uma terceira via pode desconstruir a polarização entre Bolsonaro e Lula. O tempo está passando, e não há consenso e nem construção para uma terceira via que possa surpreender e tirar um dos dois do segundo turno.

Aguardaremos os próximos capítulos, pois ainda tem muita água para passar debaixo da ponte.

*Jamesson Araújo é um dos editores e articulista do Blog Agravo.

Sem união da direita, eleição pode terminar no primeiro turno


Por Jamesson Araújo.

Bolsonaro, Moro, e Lula.

Pesquisas recentes estão forçando a direita a se movimentar no sentindo de criar uma união e diminuir o número de pré-candidatos a presidente da república. Sem essa articulação, consequentemente o Partido dos Trabalhadores voltará a comandar o país.

Apesar de muitos Bolsonaristas tentarem desacreditar as pesquisas, vale ressaltar que algumas merecerem, outras trazem números reais, principalmente para o mercado que analisa quais rumos o Brasil está propenso a seguir e o que será mais factível para a economia.

O ex-ministro e ex-juiz, Sérgio Moro, conseguiu em pouco tempo uma crescente junto ao eleitorado, o que muitos não conseguiram em um ano de pré-campanha. Segundo o jornalista, Igo Gardelha, o grupo do ex-juiz tenta convencer ao pré-candidato do PSDB e atual governador de São Paulo, João Doria, a aceitar uma eventual vice. A união formaria uma terceira via forte!

O presidente Jair Bolsonaro acredita que pode surpreender como fez em 2018, principalmente sem acreditar nas pesquisas divulgadas pela imprensa, e aposta no anti-petismo que continua em alta. Claro que existe pesquisa de consumo interno do grupo do presidente. Talvez com números melhores para ele!

O número de apoiadores de Bolsonaro, apesar do fraco desempenho à frente da presidência, continua bom, entre 25 a 30%. Isso representa de 50 a 63 milhões de pessoas, uma fatia significativa do eleitorado Brasileiro.

Falar que Bolsonaro está com a eleição perdida, é desconhecimento político. Vale lembrar que nenhum dos pré-candidatos da direita imaginam se unir a Bolsonaro. Isso é um fato que pode decidir a eleição.

Para Bolsonaro a candidatura de Moro é nociva. O ex-juiz consegue tirar voto de Bolsonaro, abraça os eleitores descontentes, diminuindo o campo de crescimento do atual presidente.

A polarização entre Lula e Bolsonaro, antes colocada como inevitável, agora ganhou novos ingredientes com o crescimento de Moro e a movimentação da direita.

Será suficiente para tirar Bolsonaro do segundo turno ou evitar que a eleição termine no primeiro turno com a vitória de Lula?

Só o tempo dirá!

Mário Alexandre destaca importância da Policlínica para ampliação dos serviços de saúde na região


Importante polo na área da saúde, Ilhéus sediará uma nova policlínica regional. Nesta quarta-feira (5), o governador Rui Costa assinou ordem de serviço autorizando o início da construção do equipamento de saúde, que visa atender aproximadamente 400 mil habitantes das cidades consorciadas. Para o prefeito Mário Alexandre, a implantação do modelo no município fortalece a assistência no interior do estado.

“Mais uma obra que consolida a parceria com o Governo do Estado para que a saúde pública avance. Com essa união vamos superar os momentos de dificuldade. Agradeço a atenção, o apoio e carinho que o governador Rui, os nossos senadores e o deputado Paulo Magalhães têm com a população de Ilhéus e de toda a região. São investimentos em áreas fundamentais para promover a saúde e o bem-estar do nosso povo”, afirmou Mário Alexandre.

A construção da Policlínica soma-se à obra da Unidade de Pronto Atendimento (UPA) tipo II no bairro Esperança  e ao funcionamento do Hospital Regional Costa do Cacau e do Hospital Materno-Infantil Dr Joaquim Sampaio, ambos com atendimento de alta complexidade. O governador ressaltou que é importante que haja sinergia entre os representantes da esfera pública.

Conforme o Governo da Bahia, um novo consórcio interfederativo de saúde será formado com os municípios vizinhos para a gestão do equipamento. O investimento estimado na obra é de R$ 17,5 milhões, de acordo com a Secretaria da Saúde do Estado da Bahia (Sesab). Além de descentralizar os serviços, a ampliação da estrutura física diminui os custos com atendimento e deslocamento dos munícipes para outras regiões.

Juntas, Ilhéus e Itabuna atenderão cerca de 800 mil pessoas, oferecendo acesso ambulatorial e especialidades diversas, em articulação com o setor de Atenção Básica e assistência hospitalar.

Chuvas na Bahia

Na ocasião da visita, o prefeito e o dirigente estadual se reuniram com representantes da Electrolux, União Europeia (UE), Cáritas Brasileira, do Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef) e da Conferência Nacional dos Bispos dos Brasil (CNBB) para dialogar sobre a ampliação das doações em socorro às famílias atingidas pelas chuvas.

O governador anunciou convênio com as prefeituras das cidades afetadas para repasse de recursos, recuperação das estradas vicinais e construção de casas, mediante avaliação e entrega do estudo técnico por parte do ente municipal. Também participaram do encontro o vice-prefeito de Ilhéus, Bebeto; a secretária de Desenvolvimento Econômico e Inovação, Soane Galvão; os senadores Jaques Wagner e Otto Alencar; o deputado federal Paulo Magalhães e autoridades da região.

O skate escancarou as mentalidades do atraso


Por Rans Spectro

Já vivi o suficiente cá por essas bandas sulbaianas, mais precisamente no trecho Ilhéus-Itabuna-Canavieiras, para constatar empiricamente que um dos fortes dessa região com certeza não é, até então, a capacidade de eleger bons gestores. Talvez o contrário. É incrível e lastimável como escolhemos tão facilmente pessoas sem a menor aptidão para estarem à frente de gestões públicas. E olha que não estou falando de honestidade. Não dessa vez. E sim, única e exclusivamente de capacidade mínima de gerir uma cidade de maneira tecnicamente satisfatória, não negligenciando questões básicas e simples, e, o mais importante, tendo consciência da gigantesca importância do poder público municipal como condutor e responsável pelas evoluções e progressos das cidades. E, não como meros cabides de emprego, e fomentadores de estruturas corruptas para manutenção e perpetuação de questionáveis projetos de poder.

E são nos detalhes que a falta de compromisso e o perigoso amadorismo nas gestões municipais se evidenciam. Nas inexplicáveis ausências de zelo com os logradouros públicos, inclusive pontos de visitação turística, na negligência com a mobilidade urbana, no descaso da utilização de ultrapassados sistemas de coletas de lixo, na falta de compromisso em propor soluções para a absurda ausência de saneamento básico nas cidades, na falta de compromisso com a Educação, e a danosa falta de visão ante a elaboração de políticas públicas de incentivo à Cultura, e aos Esportes. E é justamente aí que queria chegar.

Em Ilhéus, lá pelos idos de 2005, uma antiga reivindicação dos praticantes de esportes radicais enfim virou realidade, e o então prefeito Valderico Reis, cassado um ano depois, ordenou a construção de uma pista de skate na cidade. Mesmo que ela tenha sido feita com material de baixa qualidade, inclusive areia da praia, fazendo jus ao perfil de aventureiros mal intencionados que se revezaram na prefeitura ilheense, a sua construção foi um verdadeiro marco para uma geração de skatistas. Muitos atletas de qualidade se formaram no período em que ela esteve em condições de ser utilizada, até ir definhando gradativamente e acabar interditada por vários anos. Ilhéus passou a ser celeiro de revelação de skatistas de destaque no cenário baiano, e não tardaria para que atletas locais ganhassem relevância nacional. Mas isso não aconteceu. Primeiro, porque os gestores e seus asseclas desqualificados não vislumbram que o Esporte é uma das ferramentas sociais mais importantes para tentar evitar que levas e mais levas de adolescentes recém saídos da infância, ou arrancados delas, sigam sendo recrutados pelas facções criminosas, e mortos muitas vezes nas mãos do próprio Estado. Sim, ele mesmo, que muitas vezes negligencia políticas públicas que, caso fossem aplicadas devidamente, talvez poderiam evitar que eles, os agora meras estatísticas da violência, adentrassem na vida do crime.

Sim, uma pista de skate tem impacto social na vida dos jovens. Sim, a ausência de logradouros públicos voltados para incentivar as práticas esportivas, deixam sequelas sociais nas comunidades. Sim, é dever do poder público municipal espalhar praças desportivas em bairros, distritos e povoados. Só que os prefeitos não fazem nada disso. Talvez até prometam durante as campanhas eleitorais. Mas não cumprem. Menos mal que só ficassem com fama de mentirosos. Mas não. Não se resume a apenas isso. Além da mentira, tem o estrago social da falta de política pública, que vem junto a tiracolo. Tem a consequência drástica do abandono, que será de fato sentida quando um promissor talento no skate, da mesma idade da Rayssa Leal, a Fadinha, ter sido morto na guerra do tráfico, empunhando uma pistola, ao invés de estar munido de um skate, se divertindo e buscando novos nortes ante a violenta realidade do seu bairro.

Sim, nas cidades que inexistem pistas de skates, quadras, campos, etc, predominam espaços vagos onde a violência urbana vem ganhando corpo. Entram para o tráfico, jovens que poderiam se transformar em esportistas de talento, com o total incentivo das prefeituras. Quantas Fadinhas que jamais terão a oportunidade de desenvolverem seus talentos, residem nos bairros esquecidos pelo poder público? De quem é a culpa quando um talento sucumbe tomado pela violência, que poderia ter sido combatida em sua raiz?

A resposta é fácil, os culpados por isso são os mesmos que nas próximas eleições surgirão com as mesmas promessas não cumpridas de quatro anos atrás. Aparecerão nos bairros de ruas esburacadas, nas comunidades esquecidas sem pistas de skate, entre os jovens esportistas, muito deles amantes do vitorioso esporte olímpico, com sorrisos fartos, afagos, belas palavras, depois vão embora, e deixarão para trás os já corriqueiros abandono e descaso que os regem, manifestos no formato tragédia social anunciada. Até quando? O poder está em nossas mãos!

Rans Spectro é jornalista, colaborador do Blog Agravo, e editor do Site BA001.

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Eles sempre subestimam o povo


Por Jamesson Araújo

Bolsonaro e Lula escolhem a polarização.

Mais uma pesquisa eleitoral é divulgada e com ela a desconfiança de manipulação por parte do poder paralelo. A quem interessa uma polarização entre o atual presidente Jair Bolsonaro e o ex-presidente Lula?

Apenas a duas pessoas: Bolsonaro e Lula! Explico.

As pesquisas divulgadas nem sempre trazem todas as informações ao público, a exemplo de quantas pessoas disseram que não têm candidato. Recentemente uma pesquisa, talvez a que traga mais credibilidade, divulgou que os números de Lula e Bolsonaro estão dentro de 40% dos 100 % do eleitorado. Mais de 20% não votam em nenhum dos dois candidatos. O índice de rejeição a Lula e Bolsonaro são enormes.

Tais números mostram que o povo não escolheu um candidato e que grande parte pode caminhar com uma terceira via.

Devido a essas informações, tanto a ala de Bolsonaro, quanto a de Lula, sabem que precisam um do outro, uma polarização para crescer e ela vem acontecendo.

O Brasil não merece a volta de Lula e a continuidade de Bolsonaro. Se o brasileiro for esperto, verá no horizonte próximo da eleição, que existem candidatos além da dupla Destruo e Acabo. A maioria da população votou em Bolsonaro para tirar a dinastia do Partido dos Trabalhadores, e conseguiu. Mesmo sabendo que o candidato eleito era limitado, e com mais defeitos do que qualidades.

Está na hora de mudar, dar um rumo ao país além de uma polarização idiota, discussões desconexas, superando uma polarização que só vai trazer prejuízos à nação.

A tentativa de defender o indefensável, idolatrando um indivíduo que transpira antipatia, talvez seja um jeito de camuflar o erro no voto. Vale tudo para ocupar um objetivo? Até pouco tempo atrás eu pensava que sim! Perdi amigos negativistas para coronavírus, muitos que defendiam o indefensável.

Confesso que fico triste de ver amigos, figuras que eu considerava inteligentes politicamente, dentro dessa farsa de quem foi melhor, menos corrupto, e quem menos matou pessoas. Quantos bilhões foram desviados pelo PT da boca dos famintos? Quantas pessoas morreram devido ao negacionismo do atual presidente?

O L de Lula na horizontal vira uma arma, símbolo de Bolsonaro. O símbolo da arma na vertical vira L, símbolo de Lula. O que precisamos é estender a palma da mão e dizer CHEGA!

Cavalete Modal do Sul da Bahia, seus desafios!


Por Luciano Robson Rodrigues Veiga

A Região Sul da Bahia caminha para consolidação de um importante CAVALETE MODAL, composto por: Porto, Aeroporto, Rodovias e Ferrovia. Um Cavalete de grande e variado impulso logístico, com composição integrada própria, porém, com necessidade de harmonização e articulação dos seus quatro pés/elementos.

Este complexo modal sistêmico e diverso, resulta em uma unidade competitiva sui generis. Porém, a sua força está no conjunto e harmonização dos seus elementos, que são complementares e não concorrentes. A exemplo, do liame entre a ferrovia e o porto –elementos complementares e necessários à sustentabilidade modal.

O cavalete modal em construção, resultará em uma nova e importante revolução nos segmentos: primários (ampliação e variação da cadeia produtiva do agronegócio), secundário (novas indústrias), terciário (revolução nos setores de serviços e logística), bem como do terceiro setor, com ênfase na tecnologia, ciência e no meio ambiente.

O cavalete de transformação e inovação, mencionado no artigo anterior, será fundamental para consolidar as mudanças que serão impulsionadas pelos elementos modais, somados às instituições de ensino, pesquisa, extensão em harmonia com as associações e consórcios, público e privado existente, formam uma importante e densa teia de relações e inovações, capazes de ligar e manter os faróis do desenvolvimento sustentável em equilíbrio com o novo tempo.

A Região Sul da Bahia possui 15 municípios ao longo do trecho da BR 101 – de Ubaitaba até Mascote, com reais possibilidades de desenvolverem um mosaico linear de pequenos e médios pólos industriais e de logísticas, com ênfase às suas especificidades naturais, culturais, sociais e econômicas, tendo como suporte ao seu desenvolvimento. Além do acesso direto a esta importante Rodovia, porta de acesso ao Sul e ao Nordeste do Brasil, os outros elementos modais – porto, aeroporto e ferrovia.

A criação da Região Metropolitana do Sul da Bahia, ganhará força e será fundamental na organização e harmonização do Cavalete Modal, ora em debate.

A elaboração imediata de um Planejamento Estratégico, com Plano de Ação Metropolitano, inclusivo e integrado, fortalecimento das instituições motoras e essenciais a gestão e equilíbrio deste complexo modal será determinante na consolidação do desenvolvimento regional sustentável, com ênfase aos três elementos da sustentabilidade: meio ambiente, impacto social e economia.

A garantia de proteção ao meio ambiente, tornando-o, ativo principal deste cavalete, permitirá a construção de um ambiente internacionalmente diferenciado, logo, desejado, por investidores diversos.

O cavalete e os seus quatro pés, dão o equilíbrio físico, para mantê-lo de pé, firme e seguro. Caberá à população local, com participação social ativa, conjuntamente com às lideranças políticas, escrever no presente o seu futuro.

Luciano Robson Rodrigues Veiga é Advogado, Administrador, Especialista em Planejamento de Cidades (UESC), Especialista em Gestão do Desenvolvimento Territorial – MSA (UFBA).

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Lei geral de proteção de dados: você está pronto?


Por Graziela Guimarães dos Anjos

O Direito é uma área do conhecimento tão fundamental em nossas vidas, tão essencial em nossas relações sociais…, cria uma esperança em nós que podemos sim, conviver com organização, com condutas necessárias ao desenvolvimento coletivo, de forma a promover o bem estar e de certa forma estabelecer uma busca permanente para uma convivência social ordenada.

Nesse sentido, a lei, como norma jurídica regularmente aprovada pelos representantes do povo, nos “empodera” como cidadãos que convivem em uma sociedade ordenada e garante os nossos direitos diante das circunstâncias e adversidades que a vida civil nos reserva.

Nos últimos tempos estamos sendo bombardeados sobre a Lei Geral de Proteção de Dados Pessoais (LGPD), Lei nº 13.709, de 14 de agosto de 2018, que dispõe sobre o tratamento de dados pessoais, inclusive nos meios digitais, por pessoa natural ou por pessoa jurídica de direito público ou privado, com o objetivo de proteger os direitos fundamentais de liberdade e de privacidade e o livre desenvolvimento da personalidade da pessoa natural.

Dessa forma, deu-se um “start anunciado”, uma “corrida maluca” em todos os ramos empresariais (comércio, serviço, turismo, e-commerce…) com a finalidade exclusiva de entender o propósito da lei, a partir de quando é preciso se adaptar e de que forma será esse processo de adequação em cada tipo de negócio.
Muitas dúvidas surgem. Muitas, de verdade!

Sem querer criar um terrorismo (mas já criando, rsrsrsr) diversas empresas já estão sofrendo penalidades diante do não cumprimento da LGPD, não apenas por exporem dados pessoais de clientes, mas por também “não cuidarem, não tratarem” de forma correta os dados de seus clientes.

É importante notar que as penalidades não são apenas administrativas (advertência, bloqueio de dados, prazo para adoção de medidas corretivas, publicização da infração e até mesmo uma suspensão parcial do funcionamento do banco de dados), mas também penas pecuniárias (multa simples de até 2% (dois por cento) do faturamento excluindo os tributos, limitada a R$ 50.000.000,00 (cinquenta milhões de reais).

Ou seja, É PRECISO SE ADEQUAR À LEI!!!

Não é apenas um cenário formatado para uma “corrida maluca” de adequação à LGPD, se refletirmos com calma é um cenário que já deveríamos estar inseridos há muito tempo atrás. A preocupação com dados e informações pessoais seja de clientes ou simplesmente cidadão é um exercício de cidadania que deveríamos exercer desde a nossa existência. Como não tivemos esse cuidado, o dado, a informação passou a ser num mundo digital moeda de altíssimo valor a qual é preciso sancionar Leis para que as pessoas não a utilizem de forma arbitrária permitindo um desserviço completamente desnecessário a uma população mundial que luta desde o início da civilização para se estabelecer como civilização organizada e politizada.

A LGPD nos faz refletir que nós cidadãos (pessoa física e consumidores) e empresas (pessoas jurídicas e também consumidores) que estamos diante de uma necessidade real de adaptação aos novos ditames legais sobre privacidade de dados. OK! Estamos engatinhando ainda no que diz respeito à proteção, mas é um passo dado para que empresas e empresários se conscientizem que devem estar aptos a essa nova realidade.

E você empresário, está pronto para se adequar às diretrizes da LGPD?

Existe um prazo para essa adequação, dia 01/08/2021. Esse é o momento para se inteirar sobre o que diz a Lei, o que deve ser adequado ao seu negócio e é também uma boa oportunidade para instituir boas práticas organizacionais na empresa, com implantação inclusive de políticas de governança corporativa. Pense nisso. Excelente oportunidade de realmente “estar pronto” para o que vem pela frente.

*Graziela Guimarães dos Anjos é administradora de empresas (UESC), CONSULTORA EM FINANÇAS PESSOAIS, possui MBA em Finanças corporativas e mercados financeiros (UNIFACS), Pós Graduada em gestão pública (UESC), Pós graduada em Formação de Consultores (UESC), Pós graduanda em Prática Jurídica em Direito Público e privado (CESUPI) e graduanda em Direito (CESUPI).

Email: [email protected]      @grazielaconsultora

Ilhéus não pode continuar sem voz na ALBA e no Congresso Nacional


Por Jerberson Josué

Ilhéus precisa possuir deputados estaduais, que a façam voltar a ter voz e vez nos debates e decisões que acontecem na Assembleia Legislativa da Bahia (Alba) e no Congresso Nacional (CN). Seus 130 mil eleitores e 160 mil habitantes, não podem permanecer mudos nos cenários das ações e decisões políticas e governamentais, que acontecem nos bastidores e gabinetes do núcleo central de poderes da Bahia e Brasília.

Na história Ilhéus teve um senador (Eduardo Catalão, em 1963) e atualmente, vive a expectativa de voltar a ter representante no senado, com o atual vice-prefeito e ex-deputado federal, Bebeto Galvão (PSD), sob condição de primeiro suplente do senador Jaques Wagner (PT), assumir a titularidade da vaga, caso Wagner seja eleito governador no próximo ano.

Da década de 70 até os tempos atuais, Ilhéus contou com vários representantes no parlamento Nacional e estadual. O médico Jorge Vianna foi deputado federal, por 3 mandatos, cargo que também foi ocupado por Henrique Cardoso, Jabes Ribeiro, Roland Lavigne e Raymundo Veloso.

Foram deputados estadual, Herval Soledade, Henrique Cardoso, João Alfredo, João Lyrio, Antônio Olímpio e por último Ângela Sousa. Na década de 50 Ilhéus também foi representada na Alba, por José Cândido de Carvalho, que se tornou ministro do STJ e do TSE.

Estes fatos revelam que, desde a década de 50, Ilhéus nunca tinha ficado sem um representante nas esferas federal e estadual. É fundamental para as conquistas de obras e verbas, que os ilheenses votem e apoiem ilheenses para serem seus deputados estaduais e federais em 2022.

Ou isto acontece, ou Ilhéus continuará sem acontecer nas pautas que norteiam os rateios de verbas e obras, que são destinadas para os municípios brasileiros. É voto e volta ao tempo em que a cidade era ouvida, respeitada e prestigiada!

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