Reforma da Previdência: Um projeto que arrocha o Jovem e mata o “Véio”


Por Aldircemiro Duarte (Mirinho)

mirinhoSe não assumirmos a parte da culpa que nos cabe pelo sistema podre e “escravomocrata” imperante no país, perderemos a oportunidade de fazermos a grande faxina moral, incinerando todo o lixo acumulado, há anos, sob os tapetes dos suntuosos palácios das nossas Instituições e Poderes. Não sejamos hipócritas apontando o nosso dedo para outrem, somente para eximirmo-nos de culpa, porque votou em branco, nulificou o seu voto, ou o seu candidato não foi eleito, como uma forma de justificar que não contribuiu para com a corrupção desenfreada que está nos levando ladeira abaixo, “na banguela”, rumo ao fundo do poço, posto que, em qualquer das hipóteses aventadas de votar ou não votar, de votar certo, ou votar errado, o voto, ainda é um instrumento de medição da nossa capacidade e do nível de consciência de um povo em relação ao seu país. Nós somos a cara dos políticos que nos representa.

Errar não é pecado, mas, se não corrigirmos os nossos erros não teremos espaços para a esperança de mudar. As eleições de 2018 estão batendo às nossas portas e os seus resultados dirão se teremos “um Brasil de cara nova”, ou, se apenas, optamos por fazer alguns retoques na maquiagem, para enganarmos a nós mesmos, porque, político corrupto é como um assassino irrecuperável, só que contra este já se defende até pena de morte, enquanto, para aquele, o voto é o seu julgamento e o mandato é a sua pena, como a aposentadoria compulsória é o castigo que se aplica ao juiz iníquo, improbo, corrupto.

Mas, a nós, o povo, nos resta até as eleições, o direito de espernear, então, por que não espernearmos nas ruas, organizadamente, de logo, contra a Reforma da Previdência? (mais…)

Cabana de Praia e terreno de Marinha


Por Gustavo Kruschewsky

gustavoDe pórtico vale dizer que notícias de bocas pequenas chegaram ao conhecimento da população Ilheense que as Cabanas de praias de Ilhéus terão que ser demolidas por ordem da UNIÃO.  Por essa razão e a pedido de amigos e amigas, e pela manchete que li no Blog Agravo intitulada: “Novo governo de Ilhéus quer solução para cabanas de praia”, resolvi fazer este sucinto comentário fundamentado em base jurídica com o intuito de esclarecer aspectos ao leitor que considero importante.

É preciso conceituar o que seja terreno de Marinha: Terreno de marinha é compreendido numa área de 33 – trinta e três – metros, iniciando-se da linha da preamar-média do ano de 1831 para dentro da terra, nas áreas banhadas por água sujeitas à maré, consoante o artigo 2º do Decreto-Lei nº 9.760, de 05 de setembro de 1946. Portanto, observe-se a dificuldade que se tem para  aferir qualquer área que se diz “Terreno de Marinha” na atualidade. “A linha da preamar média significa a média da maré alta apurada no ano de 1831 (mil oitocentos e trinta e um), lá se vão aproximadamente 185 anos. Aí começa a confusão, porque não é a linha da preamar-média atual, do próximo ano ou de qualquer outro período. É efetivamente a linha da preamar média que foi apurada 185 (cento e oitenta e cinco) anos atrás. Estudiosos neste assunto têm se posicionado que vários órgãos inclusive  da União a exemplo do SPU – Serviço de Patrimônio da União – têm se mostrado com dificuldades  em realizar tal façanha. Essa questão é efetivamente complexa.

Acresce que o Terreno de Marinha não deve ser considerado como área de praia. Há diferença entre  praia e  terreno de marinha. Senão vejamos:  Quem define essa questão é o § 3º do artigo 10 da Lei nº 7.661, de 16 de maio de 1988, o qual criou o Plano Nacional de Gerenciamento das Costas Brasileiras, ao prevê o que adiante se segue: “Entende-se por praia a área coberta e descoberta periodicamente pelas águas, acrescida da faixa subsequente de material detrítico, tal como areias, cascalhos, seixos e pedregulhos, até o limite onde se inicie a vegetação natural, ou, em sua ausência, onde comece um outro ecossistema”. A praia é um bem público, mas não é elencada legalmente como bem dominical ou dominial como acontece com o terreno denominado de marinha.

Logo, a praia é um bem de toda gente que pode ter acesso temporariamente, ou seja tomar sol, banhar-se nas marés e caminhar, praticar esportes de forma disciplinada à vontade, dentro das regras do bom costume e respeitando as normas jurídicas do bem viver que devem ser seguidas por todos e lembrando-se que veículo auto motor não é permitido o seu trânsito. Apenas o uso da bicicleta ou similar que é denominada de veículo de propulsão humana, é permitido. As pessoas podem e devem frequentar a praia, sobretudo para o exercício do lazer. O terreno de marinha, na vastidão que se confunde com a praia, pode e é naturalmente visitado por todos. Mas, não se deve tomar posse – nem fazer edificação definitiva – sem autorização formal da União. O terreno de marinha é um bem público dominical suscetível a determinadas regras públicas estabelecidas para a sua ocupação com fim de realizar alguma tarefa rendosa fixa por tempo determinado, ou então se ter o domínio, podendo ser alienada pela União por força de Lei.  Já pensaram – parece até hilário – demarcar, separando  os terrenos de Marinha dos terrenos de praia para as pessoas terem acesso? Impossível. (mais…)

AO PROFESSOR


Prof. Reinaldo Soares

Se a Educação é o caminho para um futuro melhor, o Professor é o Farol que ilumina esse caminho. Manter aceso  o  Farol, é garantir esse futuro!

a72q7441Nem sequer pise na sombra de um professor é um provérbio sul-coreano que expressa a importância e o valor dado ao Professor na Coréia do Sul. País asiático que até a década de 60 apresentava os piores índices sociais e econômicos do continente, a Coréia do Sul sofreu com a morte de 138 mil sul-coreanos e tinha o PIB per capta menor do que países africanos como Senegal e Moçambique.

Passados cinco décadas, a Coréia do Sul é a 15º economia mundial e uma das lideranças em tecnologia de ponta. Só como exemplo, uma de suas empresas, a SAMSUNG, possui mais patente registrada do que dezenas de grandes empresas brasileiras.

Esse salto de desenvolvimento sul-coreano foi atingido graças a uma educação de qualidade com um maciço investimento centrado na formação e valorização dos professores, no investimento em material de apoio e na melhoria da estrutura e funcionamento das escolas.

Além de um plano de carreira consolidado, os professores sul-coreanos recebem altos salários e há investimentos e valorização de seus meios de trabalhos. Ser professor na Coréia do Sul é ter uma carreira de prestígio. Eles são vistos pelas autoridades como cruciais para o projeto nacional, sendo respeitados e valorizados por todos. Os professores são extremamente capacitados mesmo antes de começar a ensinar.

 Pela sua importância no projeto de desenvolvimento nacional, 100% dos professores são recrutados entre os melhores alunos do ensino médio. Os Professores iniciantes recebem cercam de R$ 150 mil a R$ 450 mil anuais.

O exemplo da Coréia do Sul nos faz acreditar que sim é possível mudar a visão e o tratamento que temos no Brasil, onde somos vistos como apenas repetidores de conhecimento e não como transformadores de indivíduos em sujeitos, mesmo porque, se o Engenheiro edifica prédios, o Professor constrói pessoas. Se o Arquiteto projeta espaços, o Professor projeta sujeitos.

Enquanto o Advogado defende o réu, o Professor atua para que não haja o réu. Se o Médico recupera a saúde, o Professor forma o médico. Não há profissionais sem o Professor.

Não se constrói o futuro de uma cidade e de seu povo, se não valorizar e reconhecer aquele que é responsável pela base: o Professor.

Parabéns a todos nós Professores e Professoras que no dia a dia transpõe seu saber além da sala de aula, e mesmo com tantas mazelas se empolga ao presenciar uma turma atenta a escutar e dialogar conhecimentos.

Por tudo isso e muito mais, sou professor com muito orgulho e gosto de ser chamado Professor Reinaldo. Precisamos celebrar o nosso dia e assumir permanentemente o poder que temos de transformadores da realidade.

*Reinaldo Soares é Mestre em Cultura e Turismo pela UESC/UFBA. Diretor do IBEC, Professor do Ensino Fundamental e Pós-Graduação. Ex Presidente do Conselho Municipal de Educação de Ilhéus.E-mail: [email protected]

O silêncio das urnas vai abafar o oba oba das ruas


Artigo do Professor Reinaldo Soares

REINALDO SOARES FOTO DIVULGAÇÃOHá vinte dias das eleições municipais de 2 de outubro, presenciamos um inédito processo eleitoral em Ilhéus, começando pelo número de candidatos a Prefeito, tempo e forma de campanha, mas principalmente pela indignação que presenciamos dos eleitores com a velha política e os políticos tradicionais.

Como candidato a Prefeito pelo PRTB 28, tenho me colocado como a única possibilidade concreta de Renovação deste Modelo Político falido que não atende mais as necessidades da população.

Durante a pré-campanha dei várias entrevistas e escrevi  artigos denunciando esse Modelo e as pessoas que representam ele. Muitos diziam que eu era amador por não fazer acordo, outros afirmavam que minha candidatura não se confirmava, pois tomariam o partido. Estamos aqui, firmes e fortalecidos dos princípios que norteiam a nossa história e o nosso projeto político.

No registro de patrimônio dos candidatos a Prefeito, sou o candidato que registrou o maior patrimônio. Isso é verdadeiro? Da minha parte declarei o que verdadeiramente.  Quanto aos demais, tenho dúvidas. Farei interrogação há quatro deles.

Como um Médico que exerce a medicina há mais de 15 anos, é sócio de uma clinica e de um hospital, anda com grandes carrões e mora em uma mansão em um condomínio fechado pode ter um patrimônio menor que um professor?

Como um Deputado Federal que fez uma campanha milionária, reside oficialmente em Salvador, pode ter um patrimônio menor que um Professor?

Como pode um comerciante de várias lojas, Vice-prefeito pode ter menor patrimônio que um Professor?

E o que dizer de um Advogado bem sucedido, que mora em apartamentos na Cidade Nova, possui carrões, tem mandado de vereador e apresenta metade do patrimônio  do professor?

Quem nega o patrimônio que tem, não pode governar o orçamento da cidade que é resultado do trabalho de cada um Ilheense.

Todos esses que apresentam modesto patrimônio, estão demonstrando campanhas milionárias, com vários carros de som, pessoas contratadas para passeatas e carreatas, enquanto eu tenho feito minha campanha gastando sola de sapato e olhando no olho de cada eleitor que nos recebe e demostra esperança no nosso projeto.

Sou o único candidato a Prefeito que tem feito campanha entregando o Plano de Governo, o qual é formado por cinco eixos: Governança transparente, Geração de Emprego e Renda, Escola Cidadã, Saúde Mais e Ilhéus Cidade Inclusiva.  Desafio os outros candidatos para um debate sobre programa de Governo.

Tenho estudado o orçamento de Ilhéus e seus problemas. A experiência de dez anos como assessor em vários municípios da Bahia me fez perceber que é possível melhorar a vida das pessoas com ações concretas, basta valorizar cada centavo arrecadado e usá-los de forma correta e transparente.

Tenho conversado com centenas de pessoas, que como eu estão indignadas com os políticos carreiristas. Eles se dizem que são a solução, mais o povo consciente e do bem, não esquece que já foi Vice-prefeito de um governo desastroso e que a mãe é Deputada por 3 mandatos sem projetos para Ilhéus, o outro que obteve em Ilhéus quase 30 mil votos para Deputado Federa, votou contra o Impeachment e tem como Vice o PMDB, principal beneficiário. O outro que como vereador se mostrou de oposição ao Governo atual mais não tem nenhuma proposição no Ministério Público contra esse governo, além de ter apoiado, junto com o Deputado, a eleição deste governo das ilusões.

E por fim, o vice  que tem como tema Avança Ilhéus. Tema acertado para ele e seu grupo que deseja avançar a corrupção, o descaso com a educação, o abandono na saúde.  Avançar o desrespeito com os servidores  e com a população. O povo não quer esse tipo de Avanço.

Sendo comerciante, O vice candidato foi conivente com o arrocho tributário aos comerciantes, aumentando o desemprego em nossa cidade. Já mostrou que não tem coerência, projeto e autoridade para governar uma cidade como Ilhéus.

Até agora nenhuma pesquisa foi divulgada, por que nenhuma foi registrada na Justiça eleitoral. Existe muita especulação e oba oba.  Neste cenário, pessoas formadora de opinião admitem que sou o melhor candidato e que possuo  o melhor Plano de Governo, mais não o por que não tenho dinheiro para gastar. Triste percepção. Por ser o melhor candidato e possuir o melhor Plano de Governo é que preciso e devo vencer. Seja um soldado desse exército da reconstrução de Ilhéus.

Conheça e divulgue nossas propostas. Pelas visitas feitas e pelo que percebemos na fala de cada eleitor, venceremos essa eleição com a benção de Deus e a força do Povo.  O silêncio das urnas vai abafar o oba oba das urnas. No dia 02, vote no 28 pela reconstrução de Ilhéus. Sim, é possível.

*Professor Reinaldo Soares é Candidato a Prefeito de Ilhéus pelo PRTB 28, tendo como Vice- prefeito o DR. Nizan Lima.

TEMER, PRESIDENTE DA REPÚBLICA


Artigo de Gustavo Kruschewsky

gustavoDilma perdeu o cargo de Presidente da República Federativa do Brasil. Antigamente era República dos Estados Unidos do Brasil. Com qualquer dessas denominações, longe de se verificar a autonomia dos Estados Membros e principalmente dos Estados Municipais. Essas unidades “autônomas” não são totalmente responsáveis pelos seus destinos. Os fatos historicamente comprovam essa afirmação. Por isso, talvez até hoje, se fala em um novo PACTO FEDERATIVO NO BRASIL, notadamente pelo fato de  que a União tem a maior parte da receita que se arrecada em todo o território nacional. Quase tudo se espera do governo central brasileiro. Um absurdo histórico que inabilita, mormente aos Municípios, o progresso que o povo brasileiro municipalista deseja, onde basicamente vivem as pessoas no país.

Dilma perdeu o cargo de Presidente da república. Sessenta e um senadores votaram pelo impeachment e vinte contra o impedimento de Dilma. Logo depois – pasmem – alguns que votaram a favor do impeachment votaram a favor da habilitação de Dilma para exercer cargos públicos. Dilma não ficou inabilitada para o exercício de qualquer cargo público, inclusive pode se candidatar para qualquer pleito doravante. Algo inédito! Decisão que afronta, colide com o art. 52  parágrafo único da Constituição Federal. Ficou inabilitada, por enquanto, apenas para continuar no exercício da Presidência da República (coisa pública, a COISA DO POVO que em latim significa RESPUBLICA). Segundo a maioria do povo, populus em latim, referendado pelo Congresso Nacional, Dilma não soube gerir a RESPUBLICA ao cometer crime de responsabilidade.

O que diz o caput do art. 52, incisos I e II e o seu parágrafo único da nossa Constituição Federal. Caput do artigo 52 da Constituição Federal: “Compete privativamente ao Senado Federal”. Inciso I –  processar e julgar o Presidente e o Vice-Presidente da República nos crimes de responsabilidade… Inciso II – processar e julgar os Ministros do Supremo Tribunal Federal…Parágrafo único: Nos casos previstos nos incisos I e II, funcionará como Presidente o do Supremo Tribunal Federal, limitando-se a condenação, que somente será proferida por dois terços dos votos do Senado Federal, à perda do cargo, com inabilitação, por oito anos, para o exercício de função pública, sem prejuízo das demais sanções judiciais cabíveis”. É por essas e outras que a Justiça brasileira torna-se remansosa. O Presidente da sessão não deveria permitir a votação da questão da habilitação ou inabilitação da já condenada a deixar o cargo de presidente da República com o placar de 61 votos dos Senadores a favor do impedimento de Dilma. A condenação, proferida pelo Presidente teria que ser casada incluindo a “inabilitação, por oito anos, para o exercício de função pública, sem prejuízo das demais sanções judiciais cabíveis”. Assim prevê o parágrafo único do Art. 52 da Constituição Federal.

Portanto, agora aguardem Ações Judiciais que serão encaminhadas ao Supremo Tribunal Federal, pelos partidos “políticos” interessados, com a finalidade de inviabilizar  a decisão do Senado que habilitou – em gritante afronta à Constituição – Dilma para exercício de função pública. Chega-se à conclusão que a POLÍTICA é como ela quer ser e não como deveria ser juridicamente, até mesmo o Poder Legislativo age assim, em flagrante desrespeito a si próprio. Ele que é o principal feitor das leis no Brasil.

Nessa toada, o povo brasileiro espera que Michel Temer junto aos seus auxiliares e ao Congresso Nacional rediscutam um novo federalismo em que haja redistribuição de responsabilidades que favoreçam as pessoas que vivem nos municípios brasileiros. Esse é um apelo ao novo chefe do governo executivo da República a fim de tratar – além das reformas previdenciárias e trabalhistas – com  urgência, de um efetivo PACTO FEDERATIVO NO BRASIL para  se ter no país uma justa  autonomia e redistribuição equânime, econômica e financeira,  mormente para os  Estados Municipais que só andam de cuia na mão na dependência constante dos governos Estaduais e da União…Uma vergonha nacional.

*Gustavo Cezar do Amaral Kruschewsky é Professor  e Advogado.

Saúde, Ilhéus!


Por professor Gurita 

Vereador Gurita.
Vereador Gurita.

Tenho abordado, desde que decidi enfrentar o desafio de ser candidato á prefeito de Ilhéus, os principais temas que motivam preocupação em nossa sociedade. Hoje, certamente, é preciso abordar a questão da saúde da população de forma corajosa, mostrando as falhas mas também apontando caminhos para o futuro. Nossa população vive chorando em corredores de hospitais, sem postos médicos adequados para atender crianças, gestantes e idosos e sendo diariamente desrespeitada. Lamentavelmente, em Ilhéus a situação é tão degradante que esses fatos já não representam mais novidade alguma.

Familiares e amigos que amamos morrendo, nossas crianças sofrendo e nossos idosos abandonados representam o pior e mais triste diagnóstico de uma gestão municipal fracassada. Assim, hoje pretendo, através desse artigo, apontar soluções que meu governo buscará implantar. Ao meu sentir, é impossível dissociar saúde de educação. Vamos colocar nutricionistas á disposição das crianças e adolescentes, proibir as escolas de comercializar refrigerantes e frituras e educar os jovens para que possuam uma alimentação correta e pratiquem esportes, adquirindo hábitos saudáveis e atuando como multiplicadores de novos hábitos que podem possuir o poder de transformar a sociedade. De forma preventiva e com a parceria dos e educadores e dos jovens, pretendemos reduzir de forma significativa as doenças cardíacas e a incidência de diabetes, responsáveis por centenas de mortes anualmente.

Em meu governo, a secretaria de saúde terá autonomia, o conselho municipal de saúde será fortalecido e respeitado, e as demandas da sociedade priorizadas. Criarei, na secretaria, núcleos de coordenação geral de média e alta complexidade compostos pelos melhores profissionais da área, elaborando programas, diretrizes, normas e orientações para execução dos cuidados de média e alta complexidade nos serviços de saúde.

Executaremos diversos programas inovadores na saúde pública municipal, incluindo o projeto Visão, que vai identificar e corrigir problemas visuais relacionados á refração, assim como os problemas ligados á oftalmologia, oferecendo assistência integral, o Projeto Nutrir, que vai oferecer terapia nutricional á população, oferecendo uma gama de procedimentos terapêuticos que possibilitem a recuperação nutricional dos pacientes, o projeto Esperança, que vai cuidar dos queimados, já que hoje as queimaduras são um importante problema de saúde pública em função dos problemas físicos e do impacto psicológico que geram na vida das vítimas.

Outros programas que implantaremos, a exemplo do Bem Viver, que criará no município uma rede de atenção em alta complexidade cardiovascular, demonstram a seriedade com que trataremos a saúde do povo. Com respeito e seriedade, nosso governo vai construir os caminhos que desejemos para a nossa cidade. Saúde, Ilhéus! É o que desejo a todos, já que nenhum governante que não possua sensibilidade para tratar dessa questão será capaz de mudar o destino de nossa gente.

*Professor Gurita é graduado em Educação Física, exerce atualmente seu segundo mandato na câmara de vereadores, e é candidato á prefeito de Ilhéus pelo PSC.

Olimpíada e Paralimpíada !


Por Gustavo Kruschewsky

gustavoDe pórtico vale dizer que os Jogos Olímpicos 2016 realizados no Rio de Janeiro terminaram – como era de se esperar –  com ganhos de várias medalhas de ouro, prata e bronze conquistadas por vários atletas individuais e outros participantes de várias equipes a exemplos dos Estados Unidos, 1.º lugar em pontuação, segundo lugar Grã Bretanha,  3.º lugar China,  4.º lugar Rússia e 5.º lugar Alemanha. O Brasil, salvo melhor juízo,  alcançou a gloriosa façanha de ficar no décimo terceiro lugar das Olimpíadas 2016, conquistando 19 medalhas, 7 de ouro, 6 de prata e 6 de bronze. De toda sorte o Brasil superou o recorde de medalhas que obteve nos Jogos Olímpicos de Londres, em 2012,  e ampliou também o acervo de medalhas de ouro conquistadas nos Jogos Olímpicos de Atenas nos idos de 2004. Parabéns para todos os atletas brasileiros em especial para os baianos Isaquias Queiroz (Ubaitaba) e Herlon de Souza (Ubatã) que conseguiram feitos brilhantes nessa Olimpíada. Até que doravante se aumente a febre pela prática da canoagem no interior da Bahia banhado por largos rios, mas que a turma não deixe de ter um tempinho para continuar os estudos até alcançar níveis satisfatórios. Isso é fundamental! Ser desportista deve ser apenas um meio e não um fim em si mesmo na vida da gente.

Não há negar que a festa foi legal! Para quem pôde se deslocar até o Rio de Janeiro,  foi melhor ainda. Festa dessa natureza proporciona união entre os povos, solidariedade entre os participantes, muita alegria entre as pessoas, aprendizado e muitas oportunidades para se projetar na vida e conhecer muita gente para diferentes fins. O Rio proporcionou ao Mundo uma “Festa” maravilhosa! Será que financeiramente o Estado e a prefeitura do Rio de Janeiro terão prejuízo nessa empreitada?

Para se ter uma ideia, em entrevista à VEJA, Carlos Arthur Nuzman, presidente do Comitê Olímpico do Brasil e da Rio 2016, perguntado por  Monica Weinberg e Thiago Prado –  preocupados com o possível rombo  nessa Olimpíada 2016 no Rio de Janeiro – de R$250.000.000,00 (duzentos e cinquenta milhões de reais), “Se a conta não fechar, quem vai cobrir o rombo?” Respondeu o presidente: “A prefeitura e o governo do Rio”. Prosseguiu  Nuzman: “Certamente essa não seria uma questão se a Petrobras tivesse entrado com uma parte nas cotas de patrocínio. Não entendo por que ela não fez isso. É a primeira vez em que a companhia de petróleo do país-sede ficará de fora da olimpíada”. É presidente, o cerco está se fechando aqui no Brasil com essa questão de patrocínio! Considerando – vale aqui anotar – que tanto o Comitê Organizador dos Jogos Olímpicos quanto o Paralímpicos, não têm fins econômicos, portanto, não visam lucros, por que então a PETROBRAS ficou de fora e não ofereceu cotas de patrocínio? Perguntar-se-á.

Mas, segundo os organizadores, os JOGOS OLÍMPICOS 2016 deixaram alguns legados visíveis para a cidade do Rio de Janeiro, a exemplos de “avanço nos transportes públicos e uma infraestrutura que tem tudo para estimular a prática do esporte no país”. Segundo o prefeito do Rio de Janeiro, dando como exemplos, “as arenas Carioca 1, 2 e 3 também já possuem destinação. Uma será escola municipal, outra um centro olímpico de treinamento e outra concedida à iniciativa privada”. Acho interessante essa questão de ARENAS servirem para funcionamento de escolas, mas, por outro lado, pergunta-se-á: Será que haverá uma manutenção digna desses futuros estabelecimentos de ensino para os estudantes, professores e funcionários? Vamos aguardar. Nessa toada, aproveitando toda a estrutura montada nos Jogos Olímpicos 2016, terão início já  em 07 de setembro do andante os JOGOS PARALÍMPICOS do Rio de janeiro com encerramento previsto para 18 de setembro. Naturalmente mais despesas e gastos também para os cofres públicos do Estado e Município (prefeitura) do Rio de Janeiro.

Vale dizer que  Eduardo Paes,  alcaide do Rio de Janeiro,  deu declaração segundo o  Jornal da CBN, com Milton Jung,  que “o custo total das obras das arenas usadas nos Jogos Olimpícos 2016 foi de R$ 7 bilhões, sendo que 60% vieram do setor privado”. Transparece que a realização das próximas Paralimpíadas aumentará o gasto para o Estado e Município do Rio de Janeiro e com isso haverá um tendência de  um possível endividamento para os cofres públicos. Não é demais dizer que o endividamento é uma doença que não tem cura nas administrações públicas do nosso querido Brasil. Se a gente fala em endividamento, portanto, nem pensar em se falar no hábito saudável de saber POUPAR. Esse seria o ideal para todos os seguimentos das ADMINISTRAÇÕES PÚBLICAS NO BRASIL, no âmbito municipal, estadual e federal.

*Gustavo  Cezar do Amaral  Kruschewsky é Professor  e  Advogado.

Caminhos para o futuro


Por professor Gurita

Vereador Gurita.

Encarando o maior desafio que já enfrentei na vida, tento, hoje, ser escolhido pelo amado povo ilheense para conduzir os destinos de nossa cidade. Assim, convido a sociedade a refletir, através desse artigo, sobre os caminhos que queremos trilhar em direção ao futuro.

Nesses dias em que torcemos por nossos atletas nas olimpíadas que nosso país sedia, são inúmeras as histórias de superação que ouvimos. Gente talentosa, atletas que demonstram profundo esforço por amor á pátria. Há depoimentos emocionantes, como atletas que participaram sem patrocínio, o arremessador de martelo que foi obrigado a treinar usando botijão e o baiano Isaquias, canoísta da nossa gente, que mora aqui ao lado, em Ubaitaba.

Por falar em Ubaitaba, eis aí uma cidade cujo nome indígena significa cidade das canoas. Canos que, guiadas por Isaquias, atravessaram o rio de contas enquanto as remadas do jovem baiano trilhavam um caminho de, literalmente, muitas águas em direção ao futuro. O futuro, companheiros. Sempre o futuro…

Rumo aos quinhentos anos, Ilhéus possui um passado de glórias, mas vem abrindo mão, no presente, de projetar um futuro promissor em função de uma gestão medíocre que não investe em educação como deveria. Meu futuro governo ser´pautado por investimentos em educação. Investimento não é apenas ampliar os recursos destinados á área, hoje abandonada. Investir significa priorizar a educação em um governo municipal que valorize professores, modernize as práticas pedagógicas e amplie a qualidade de vida de crianças e adolescentes em Ilhéus. Meu plano de governo inclui ensino integral, com prática de esporte no turno oposto, tornando Ilhéus um celeiro de formação de futuros atletas e afastando os jovens das drogas e da violência.

Paulo Freire, o mais célebre educador brasileiro, com atuação reconhecida em todo o planeta, desenvolveu o método de alfabetização de adultos que leva seu nome e criou um pensamento pedagógico cujo objetivo maior é conscientizar o aluno. Isso significa, em relação às parcelas desfavorecidas da sociedade, levá-las a entender sua situação de oprimidas e agir em favor da própria libertação. É dessa liberdade contida na obra de Freire que falo. Não haverá liberdade para os ilheenses se não houver educação. Desenvolver a economia, melhorar os indicadores sociais, preservar o meio ambiente e consolidar o pólo chocolateiro são desejos que, para que Ilhéus alcance, será preciso pavimentar, com educação e respeito ao povo, novas estradas.

*Gurita é professor, graduado em educação física, vereador no legislativo ilheense e candidato á prefeito de Ilhéus.

O GOLPE DA IDEOLOGIA


Artigo do Senador Cristovam Buarque

cristovambuarque2-450x298Do ponto de vista do marketing, faz todo o sentido a narrativa de que o impeachment da presidente Dilma seria um golpe. Com esta interpretação, o PT ganha fôlego ao jogar sobre o novo governo a responsabilidade por todos os problemas que os governos Lula-Dilma criaram nos últimos anos, ficando livre para lembrar as boas políticas que fez e tendo a bandeira da vitimização.

Tanto no caso de Dilma, quanto de Collor, o impeachment é uma violência constitucional e pode-se duvidar se os crimes identificados seriam suficientes para justificar a destituição de presidentes eleitos. No caso de Collor, o crime teria sido enriquecimento ilícito, sem crime de responsabilidade contra a Constituição; e mesmo deste crime comum, não de responsabilidade, ele foi posteriormente inocentado pelo STF.

No caso de Dilma, o uso de banco estatal para financiar programas do governo e a assinatura de decretos orçamentários sem autorização do Congresso são crimes de responsabilidade que ferem a Constituição. Mesmo assim, faz sentido duvidar se estas ilegalidades seriam suficientes para sua destituição. Incomoda a falta de dosimetria para a sentença.

Mas, o que não pode ser aceito racionalmente é a falsa narrativa de que as pessoas se dividem em direita, se querem o impeachment, e esquerda, se defendem a volta da presidente Dilma. Nada mais falso. Ser de esquerda significa: em primeiro lugar, sentir inconformismo com a realidade social, política, econômica e ética do país; em segundo, ter expectativa de que é possível um mundo melhor, alguma forma de utopia; e terceiro, que este mundo melhor não ocorrerá naturalmente, por regras de mercado. Ele só será construído pela prática política progressista ou revolucionária.

É certo que muitos dos que defendem o impeachment são notórios conservadores, saídos do próprio bloco de apoio à presidente Dilma. Mas aqueles que se opõem ao impeachment são em geral acomodados politicamente em relação ao presente, comemoram pequenas conquistas sociais, perderam a capacidade de sonhar uma sociedade “utópica”, como, por exemplo, “os filhos dos pobres estudarem em escolas tão boas quanto às dos ricos”, e abriram mão do vigor transformador da sociedade. Além disso, ficaram coniventes com a ideia de que “se todos roubam, não há porque exigir honestidade dos aliados”. Ainda mais, olham pelo espelho retrovisor da história, sem perceberem que a realidade mudou e que as propostas e os processos políticos precisam levar em conta as mudanças.

A “esquerda do retrovisor” não percebe, por exemplo, que o aumento na esperança de vida e o esgotamento fiscal do Estado exigem reformas nos fundamentos do sistema previdenciário; que a globalização apresenta limites à autonomia das decisões nacionais; que a revolução científica e tecnológica, junto com a informática e a robótica, exige um aperfeiçoamento das leis trabalhistas. Não percebe que a economia tem limites fiscais e ecológicos; que o estatismo muitas vezes se divorcia do interesse público, do povo; que a democracia com liberdades plenas deve ser um compromisso absoluto, inegociável, e que a política de esquerda não pode ser feita com a arrogância de donos da verdade, nem pode tolerar corrupção, ou aceitar que os fins justificam os meios.

Com um mínimo de seriedade não é possível dividir as posições sobre este impasse como um debate entre esquerda e direita: há muitos “direitas” entre os que defendem o impeachment, mas também muitos “esquerdas do retrovisor” entre aqueles que se opõem ao impeachment, porque não querem fazer a história avançar. Mas, sobretudo há muitos de esquerda, que olham para frente, pelo para-brisa, que consideram necessário o impeachment para virar a página e avançar em direção a um novo tempo.

Não é difícil entender que a volta da presidente Dilma seria um gesto de retrovisor e não de avanço; e que sua substituição pelo vice conservador que ela escolheu, desde que seguindo os ritos constitucionais, possa possibilitar uma travessia para que a “esquerda do para-brisa” entenda as mudanças, se sintonize com o futuro e leve adiante a luta que os acomodados não fizeram, nem farão. E que tentam impedir o impeachment com o golpe da ideologia, sabendo das dificuldades políticas, econômicas, sociais, éticas que este acomodamento conservador da “esquerda retrovisor” provocaria.

* Artigo publicado originalmente no Correio Braziliense.