A versão de Lula para o roubo a banco


O ex-presidente Lula dá sua versão sobre um roubo a banco durante discurso em prol do candidato do PT ao governo paulista, Alexandre Padilha, em Santo André (SP) (Vanessa Carvalho/Brazil Photo Press/Folhapress)
O ex-presidente Lula dá sua versão sobre um roubo a banco durante discurso em prol do candidato do PT ao governo paulista, Alexandre Padilha, em Santo André (SP) (Vanessa Carvalho/Brazil Photo Press/Folhapress)

No melhor estilo socialista neanderthal, a propaganda eleitoral do PT na televisão elegeu os banqueiros como vilões nesta campanha. O ex-presidente Lula levou uma versão desse discurso para um palanque na cidade de Santo André, no ABC paulista, na noite desta quarta-feira. No tom jocoso que às vezes o aproxima do deputado-palhaço Tiririca e o afasta do mínimo de compostura que deveria sempre pautar o comportamento de um ex-presidente da República, Lula deu a entender que roubar um banqueiro não é nada de tão condenável. Disse Lula: “A coisa está tão grave que é pobre roubando pobre. Eu, antigamente, via: ‘Bandido roubou um banco’. Ficava preocupado, mas falava: ‘Roubar um banqueiro… O banqueiro tem tanto que um pouquinho não faz falta. Afinal de contas, as pessoas falavam: ‘Quem rouba mesmo é banqueiro, que ganha às custas do povo. Eu ficava preocupado… Era chato, mas era… Sabe, alguém roubando rico”. A fala do petista só não foi a pior da semana (que ainda não acabou) porque o discurso da presidente- candidata Dilma Rousseff na ONU, equiparando os bárbaros decapitadores do Estado Islâmico (EI) às forças ocidentais que os combatem, ultrapassa todos os limites da infelicidade. ( Revista Veja)

Pesquisa Vox Populi: Dilma cai e Marina cresce


Pesquisa mostra crescimento de Marina em 3 pontos, enquanto Dilma caiu dois pontos.
Pesquisa mostra crescimento de Marina em 3 pontos, enquanto Dilma caiu dois pontos.

Pesquisa Vox Populi divulgada na tarde desta quinta-feira, 25, pela revista Carta Capital mostra vantagem de 13 pontos de Dilma Rousseff (PT) sobre Marina Silva (PSB) no primeiro turno e de um 1 ponto, em empate técnico, no segundo turno.

 No primeiro turno, o levantamento aponta Dilma com 38% das intenções de voto contra 25% de Marina e 17% de Aécio Neves (PSDB). Brancos e nulos são 7% e indecisos, 11%.

Na pesquisa anterior, divulgada na terça-feira, Dilma aparecia com 40%, Marina, com 22% e Aécio, com 17%.

 Na simulação de segundo turno, Dilma aparece com 42% contra 41% de Marina, dentro da margem de erro. Na mostra anterior, a petista somava 46% contra 39% da pessebista.

 Num cenário que considera Aécio como o adversário de Dilma, a petista tem 45% contra 37% do tucano. Na mostra anterior, a presidente tinha 49% contra 34% do senador.

 O Vox Populi, contratado pela Carta Capital, entrevistou 2000 eleitores em 147 municípios do País entre 23 e 24 de setembro. A margem de erro é de 2,2 pontos porcentuais. O levantamento foi registrado na Justiça Eleitoral sob o protocolo BR-00757/2014.

Faltam 12 dias: emissão de segunda via do título pode ser feita até esta quinta (25)


eleiçõesOs eleitores que perderam o título de eleitor e precisam pedir a segunda via devem procurar o cartório eleitoral mais próximo nesta quinta-feira (25), último dia para a emissão do documento antes das eleições gerais do próximo dia 5 de outubro.

De acordo com o Código Eleitoral (artigo 52), a Justiça Eleitoral só pode emitir a segunda via do título de eleitor até 10 dias antes do pleito. Nas eleições deste ano, mais de 142 milhões de eleitores brasileiros vão escolher os novos presidente e vice da República e também os novos governadores, senadores, deputados federais, deputados estaduais ou deputados distritais.

Em 2009, a Lei 12.034 passou a exigir o título de eleitor e o documento com foto na hora de se identificar para votar. No entanto, o Supremo Tribunal Federal (STF) derrubou essa regra e o eleitor que souber a sua seção eleitoral, mas não tiver o título de eleitor, poderá votar apresentando apenas o documento com foto.

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Esquema petista ameaça covardemente o povo brasileiro


Por Jamesson Araújo

jamesson-araujoO desespero petista não tem limites e muita menos vergonha de seus atos. A cada semana que se aproxima as eleições, o tom das ofensas aumentam, em uma nítida desesperada tentativa de subjugar a vontade popular.

Jornais de todo o país repercutiram a declaração do principal líder do Movimento dos Trabalhadores Sem Terra (MST), João Pedro Stedile, afirmando que, caso Marina ganhasse a eleição, mobilizará sua tropa para realização de um protesto por dia.

João Pedro Stedile discursava ao palanque, ladeado por ninguém menos que o ex-presidente Lula, o principal articulador de uma manifestação em “defesa da Petrobras”.

Todos sabem como o MST protesta, e não precisamos entrar em detalhes (já invadiram e quebraram o Congresso Nacional). As declarações de Stedile se enquadram na Lei de Segurança Nacional, por incentivo à desordem pública, para ameaçar uma futura decisão democrática popular, pautada na coerência.

Onde está o Ministério Público? A clara incitação à violência institucionalizada na política e nas eleições não é crime contra a ordem pública?

A ameaça de um dos líderes do movimento, cuja origem de seus financiadores permanece obscura, é mais uma manobra do Partido dos Trabalhadores, em uma afronta direta à constituição.

Lula teria defendido bem a Petrobras, caso não tivesse indicado uma quadrilha em seus cargos diretivos. Desesperadamente agora, como em outras eleições, posa de defensor da estatal.

O artigo da Constituição Federal de 1988 que diz que “as instituições militares devem garantir a lei, a ordem e os poderes constituídos”, tenho certeza, valerá, e o povo brasileiro elegerá um representante em que a prioridade seja verde, amarela e azul, hasteada e arriada. E não a bandeira de cor vermelha, suja de sangue e de dinheiro de corrupção!

O que o PT vem praticando é um regime semelhante ao de exceção, diga-se de passagem, disfarçadamente, em que as garantias constitucionais são postas em xeque, por meio do medo, da afronta e dominação do judiciário, cuja finalidade é garantir os interesses do partido.

Vale tudo para continuar no poder, até mesmo sucumbir a mais nefasta linha criminosa do setor político. Matando, roubando, invadindo e mentindo, tudo pela continuidade de um sistema que está ultrapassado, antes mesmo do PT tomar as rédeas do país.

O PT se transformou em tudo aquilo que criticava e denunciava, chegando neste momento ao ponto de colocar em questão, se é de fato um partido de esquerda ou direita. Hoje não existe posição e ideal partidário, pois o povo não vota com o partido, mas sim na pessoa.

O estado está aparelhado! Os três poderes sucumbiram ao plano de perpetuação no poder por parte do PT, que encontrou na direita, o espelho, juntando-se aos discursos populistas, e gerando o atual sistema de poder.

Pelo andar da carruagem, os rumos do Brasil, depois que o PT perder a eleição, serão de interrogações. Como agirá a turma do Lula? Tentarão boicotar um governo legitimo ou vão aceitar a derrota e se reinventarão na oposição?

A pergunta principal é: Será que o povo deixará se intimidar pelas ameaças do PT e de seus amigos ?

Dilma tem 36% das intenções de voto; Marina, 30% e Aécio, 19% em pesquisa Ibope


Pesquisa Ibope
Pesquisa Ibope

Pesquisa Ibope divulgada hoje (16) mostra que a candidata Dilma Rousseff (PT) lidera com 36% das intenções de votos para presidente da República. A candidata pelo PSB, Marina Silva, aparece com 30% das intenções e Aécio Neves (PSDB) tem 19% das intenções. A pesquisa foi encomendada pela TV Globo e pelo jornal O Estado de S. Paulo.

A pesquisa anterior, encomendada pela Confederação Nacional da Indústria (CNI) ao Ibope, mostrava Dilma com 39% das intenções de voto, seguida por Marina, com 31% e Aécio, com 15%.

Na pesquisa divulgada nesta terça-feira, o candidato Pastor Everaldo (PSC) marcou um 1% das intenções de voto estimuladas. Luciana Genro (PSOL), Eduardo Jorge (PV), Zé Maria (PSTU), Eymael (PSDC), Levy Fidelix (PRTB), Mauro Iasi (PCB) e Rui Costa Pimenta (PCO) têm juntos 1%. Votos nulos ou brancos somam 7% e os indecisos são 6%.

Em um possível segundo turno entre Marina e Dilma, Marina teria 43% dos votos e Dilma, 40%, o que configuraria um empate técnico devido à margem de erro da pesquisa, que é dois pontos percentuais, para mais ou para menos. Brancos e nulos somariam 11% e 6% não sabem ou não responderam.

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Ibope/CNI: Potencial de voto de Marina é de 63%; Dilma tem 52%


Candidata do PSB à Presidência, Marina Silva. Foto: Valter Campanato/ABr
Candidata do PSB à Presidência, Marina Silva. Foto: Valter Campanato/ABr

Pesquisa Ibope divulgada nesta sexta-feira mostra que o potencial de voto da candidata à presidente pelo PSB, Marina Silva, é de 63%. Ao todo, 26% dos entrevistados disseram que votam nela “com certeza” e outros 37%, “poderiam votar”. A candidata à reeleição, Dilma Rousseff, tem 52% de potencial de voto: 32% afirmaram que votam nela “com certeza” e outros 20% “poderiam votar” nela.

Já o potencial de votos do candidato do PSDB à Presidência, Aécio Neves, é de 49%. Ao todo, 15% dos entrevistados disseram que votariam nele “com certeza” e outros 34% que poderiam votar nele.

A pesquisa Ibope contratada pela CNI entrevistou 2.002 eleitores em 144 municípios de todo o País entre os dias 5 e 8 de setembro. A margem de erro máxima é de dois pontos porcentuais para mais ou para menos, em um nível de confiança estimado de 95%. Ou seja, se fossem feitas 100 pesquisas idênticas a esta, 95 deveriam apresentar resultados dentro da margem de erro. A pesquisa foi registrada na Justiça eleitoral com o número BR-00593/2014. O levantamento Ibope anterior, da semana passada, foi encomendado pelo Estado e pela Rede Globo. (Ricardo Brito e Ricardo Della Coletta/AE)

Uesc é a segunda melhor do estado


Campus Prof. Soane Nazaré de Andrade.
UESC

A Uesc, Universidade Estadual de Santa Cruz, aparece em segundo lugar na Bahia e 61º no Brasil no ranking das melhores universidades e centros de ensino superior brasileiros.

De acordo com o ranking, a Uesc fica atrás apenas da Ufba, a Universidade Federal da Bahia, no estado. Líder na Bahia, a Ufba aparece em 14º lugar no ranking nacional.

O levantamento anual é elaborado de acordo com itens como produção científica, inovação, pesquisa, internacionalização e mercado.

A posição da Uesc é ainda melhor no ranking quando são analisados itens como internacionalização, no qual aparece em 26º lugar, ou produção científica, item em que aparece em 47º.

O ranking é divulgado anualmente, desde 2012, pelo jornal Folha de São Paulo. A melhor universidade brasileira, de acordo com o estudo, é a USP, de São Paulo.

Matéria do Jornal A Região

Wagner desmoralizou a Bahia com eleição de Negromonte para TCM


O presidente do Democratas, José Carlos Aleluia,  questiona a idoneidade de Mário Negromonte para fiscalizar as contas dos prefeitos baianos.
O presidente do Democratas, José Carlos Aleluia, questiona a idoneidade de Mário Negromonte para fiscalizar as contas dos prefeitos baianos.

“O governador Jaques Wagner desmoralizou o estado da Bahia ao defender e eleger o ex-deputado Mário Negromonte como conselheiro do Tribunal de Contas dos Municípios (TCM)”, afirmou o presidente estadual do Democratas, José Carlos Aleluia, diante do envolvimento de Negromonte no escândalo do esquema de cobrança de propina em negócios da Petrobras, revelado pelo ex-diretor da estatal, Paulo Robeto Costa, à revista Veja desta semana.

Para Aleluia, Mário Negromonte, que já havia sido indicado como um dos principais operadores do esquema que exigia 3% de comissão de qualquer negócio efetuado por empreiteiras com a estatal, não tem condições de permanecer no conselho do órgão fiscalizador. “Vamos pedir à Justiça o afastamento dele imediatamente. É uma afronta ao Estado a permanência dele lá. O Ministério Público precisa tomar alguma providência também”.

O presidente do Democratas questiona a idoneidade de Mário Negromonte para fiscalizar as contas dos prefeitos baianos. “Com a reputação de ser o principal articulador deste esquema de corrupção na Bahia, o amigo de Jaques Wagner precisa ser defenestrado do TCM”, observa.

Aleluia lembra do dito popular “me diz com quem anda, que eu direi quem você é” para assinalar que Negromonte foi o principal aliado de Jaques Wagner no segundo governo do petista.

“É de Negromonte a indicação de João Leão para ser o vice de Rui Costa e é ele quem manda e desmanda em várias secretarias do Estado”.

Na avaliação do líder democrata, a mais recente revelação do envolvimento de toda a alta cúpula de influência da presidente Dilma no esquema de corrupção já apelidado de “Petrolão” é a prova final de que o modo petista de governar vai ser extinto nas urnas.

“Essa delação premiada de Paulo Roberto Costa é a pá de cal que faltava para decretar o fim do modo petista de governar o Brasil e a Bahia. O escândalo é tão grande que transforma o Mensalão em roubo de galinha. Se antes os petistas já iriam perder nas urnas, agora vão perder de uma forma retumbante”, decreta o democrata.

Mudanças nas campanhas para enfrentar Marina


Por Cristiana Lobo – G1 política

Cristiana Lobo1A chegada de Marina Silva ao topo das pesquisas, em empate com Dilma Rousseff, conforme o Datafolha, impôs mudanças nas duas outras principais campanhas. Na do PT, a tentativa é a de “fidelizar” o eleitor do Nordeste, onde o partido obteve o melhor desempenho nas últimas eleições; para isso, o partido vai se utilizar de seu principal cabo eleitoral, o ex-presidente Lula. Já a campanha de Aécio Neves, que perdeu a vaga no segundo turno nesta altura da disputa, vai reforçar a campanha em Minas. Para isso, Andréa Neves, irmã de Aécio que atuou fortemente nas últimas campanhas, volta ao estado para reforçar a campanha do irmão e do candidato tucano ao governo mineiro, Pimenta da Veiga.

No PT, a ordem é não poupar Marina Silva, com ataques em várias frentes. A Dilma caberá o questionamentos sobre as promessas e sobre a política econômica defendida pela candidata socialista. O PT pretende mostrar que o projeto de Marina para a economia é semelhante à proposta tucana, “com mão pesada sobre o trabalhador”. Simpatizantes petistas vão, pelas redes sociais, questionar contradições de Marina, sobretudo em relação a questões de comportamento, como o casamento homoafetivo. A correção – ou recuo, como preferem dizer os críticos – do programa do PSB em relação a este tema é apontada como mais uma contradição de Marina e recuo em função de pressões de pastores evangélicos.

A avaliação feita na campanha petista é a de que o partido deve começar já a se preparar para uma campanha em dois turnos, tendo como oponente a ex-ministra Marina Silva. É por isso que a agenda de Lula também sofreu alteração com a viagem dele à Bahia e Pernambuco nesta semana. Ele estava se dedicando fortemente à campanha de Alexandre Padilha em São Paulo, que era considerada uma das prioridades do partido. Agora, o PT decidiu se concentrar na disputa presidencial, para salvar o principal espaço do partido.

A situação de Aécio Neves é igualmente difícil, porque com o crescimento de Marina ele foi o primeiro atingido – perdeu a possibilidade de chegar ao segundo turno, conforme a última pesquisa Datafolha. E passou a perder nos estados onde estava vencendo, como São Paulo por exemplo, e recuou fortemente em sua terra natal, Minas. Para não perder lá para outro concorrente – Dilma ou Marina – e tentar recuperar a campanha tucana no estado é que Andréa Neves deixou a campanha presidencial para voltar a Minas.

No PSDB, a ordem é “manter a calma” e tentar demonstrar consistência da candidatura de Aécio Neves e sua plataforma de campanha. Para alguns tucanos, o crescimento de Marina, de forma tão rápida e com discurso contra a política tradicional, faz lembrar a campanha de 1989, quando Collor esteve na mesma situação. Ao chegar ao topo nas pesquisas, Collor passou a ser alvo dos adversários e começou a perder pontos. A dúvida que há, agora, é se há ou não tempo para “desconstruir” a imagem de Marina, que vai ganhando simpatia do eleitorado não só mais nos grandes centros urbanos do Sudeste, mas vem crescendo em todo o país e em todas as faixas de renda e escolaridade.

Se o PT agora está preocupado com a campanha presidencial, o PSDB está de olho em manter o favoritismo em disputas estaduais.

*Cristiana Lôbo é jornalista e acompanha a política brasileira há mais de 30 anos.