INSTITUIÇÃO DO RECALL NO SISTEMA POLÍTICO BRASILEIRO


Por Gustavo Kruschewsky/ [email protected]

Gustavo (2)É urgente e necessária, no presente momento, a instituição do RECALL no ordenamento constitucional da República Federativa do Brasil. Não é mais crível nossa democracia amargar – conforme vem amargando há muito – lavagem do dinheiro mefítico advindo da corrupção. São crimes diabólicos altamente potencializados por parte de muitos governantes em conluio com partidos políticos. A Presidente da República tem consciência da roubalheira de muitos “políticos” a ponto de declarar que: “a corrupção no Brasil é senhora muito idosa”. Exatamente, ficou velha e se transformou em ilícito cultural por não ser punida severamente pelos órgãos competentes. A corrupção é cometida historicamente por muitas pessoas que compõem os três poderes, Executivo Legislativo e Judiciário, nos três âmbitos, Municipal, Estadual e Federal.

O recall é uma forma de revogar, tornar nulo, o mandato eletivo de qualquer governante através de decisão popular. Em vários países funciona historicamente a instituição do recall, a exemplos dos Estados Unidos, Argentina e Venezuela. Um número determinado de eleitores, através de documento escrito, dirige uma petição subscrita por todos eles destinada ao político governante que perdeu a confiança do povo requerendo sua substituição, ou que se demita do cargo pelo fato dele já estar causando danos à sociedade. É tomar o poder do eleito que vem exercendo pessimamente – e já desacreditado – uma função pública. Se não existirem respostas, faz-se uma votação em que conste a confirmação ou não da remoção, conforme a maioria. No mesmo pedido do documento encaminhado pode-se elencar nomes de outros candidatos para substituir aquele que se pretende seja removido da função pública. Logo, o instituto do recall tem o escopo de destituir o representante do poder – requerido pelos eleitores em número preestabelecido por lei – determinando a remoção do cargo público que ocupa, por considerar que aquele a quem se pretende remover não reúne mais condições de competência e moral para o exercício daquela função pública.

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Bahia perde 6,8 mil postos de trabalho com carteira assinada


Correio da Bahia

desemprego2A Bahia perdeu 6.800 postos de trabalho com carteira assinada em fevereiro. O número é a diferença entre as 56.123 contratações e os 62.923 desligamentos registrados no mês passado. Os dados fazem parte do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) que foram divulgados nesta quarta-feira (18).

Segundo o MTE, nos dois primeiros meses do ano, a Bahia contabiliza 9.732 postos formais a menos, uma variação negativa de 0,53% em relação ao mesmo período de 2014. Nos últimos 12 meses (março/14 a fevereiro/15), o saldo entre criação e fechamento de vagas formais no estado tem resultado negativo de 4.584 postos.

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Funcionários dos Correios iniciam greve por tempo indeterminado


correioApós assembleia realizada na Praça da Inglaterra, no bairro do Comércio, os funcionários da Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos (Correios), decidiram entrar em greve por tempo indeterminado. De acordo com o Sindicato dos Trabalhadores em Correios e Telégrafos no Estado da Bahia (Sincotelba), a paralisação foi motivada principalmente pela suposta ameaça de privatização da empresa, pela redução de direitos dos funcionários, assim como a precarização dos serviços prestados.

Na Bahia, os Correios informam que 91,66% dos empregados trabalham normalmente, segundo apurado pelo sistema eletrônico de presença. A empresa diz que a paralisação está concentrada na área de distribuição.

A empresa diz em nota que considera o movimento de paralisação “injustificado”, pois todas as reivindicações já estão sendo negociadas. A empresa também nega planos para privatização da empresa.

No 3º mês do novo mandato, 62% já desaprovam Dilma


Dilma Foto: Veja/Abril
Dilma Roussef.Foto: Veja/Abril

Com menos de três meses cumpridos de seu segundo mandato. A presidente Dilma Roussef atingiu a mais alta taxa de reprovação de um mandatário desde setembro de 1992, véspera do impeachment do então presidente Fernando Collor de Melo.

Conforme pesquisa Datafolha feita entre segunda e terça, 62% dos brasileiros classificam sua gestão como ruim ou péssima.

A pesquisa foi feita com 2.842 eleitores logo após as manifestações de domingo, atos contra Dilma que levaram milhares às ruas.

As taxas mais altas de rejeição estão nas regiões Centro-Oeste (75%) e Sudeste (66%), nos municípios com mais de 200 mil habitantes (66%), entre eleitores com escolaridade média (66%) e no grupo dos que tem renda mensal familiar de 2 a 5 salários mínimos (66%).

Já maior taxa de aprovação está na região Norte, menos populosa, com 21%.

No Nordeste, onde a presidente obteve expressiva votação por sua reeleição em outubro de 2014, só 16% aprovam seu governo atualmente.

Com informações da Folha de São Paulo

Financiamento público de campanha começa a ser discutido no Senado


Foto Moreira Mariz/Agência Senado
Foto Moreira
Mariz/Agência Senado

O Senado iniciou, nesta terça-feira (17), a discussão de projeto de lei que estabelece o financiamento público exclusivo das campanhas eleitorais (PLS 268/2011). Pelo projeto, nos anos eleitorais o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) receberá dotações correspondentes a R$ 7,00 por cada eleitor inscrito para financiar as campanhas.

Os recursos serão aplicados exclusivamente pelos partidos políticos e respectivos candidatos nas campanhas eleitorais. Do total, 5% por cento serão destacados para entrega, em partes iguais, a todos os partidos que tenham seus estatutos registrados no Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Os 95% restantes serão distribuídos aos partidos na proporção dos votos obtidos na ultima eleição geral para a Câmara dos Deputados.

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Dilma admite que governo cometeu erro no Fies


dilmamanifestaA presidente Dilma Rousseff reconheceu nesta segunda-feira que o governo cometeu um erro no Programa de Financiamento Estudantil (Fies). De acordo com ela, o equívoco é ter passado às instituições privadas o controle das matrículas dos estudantes.

“(Nós) fizemos um erro. O governo cometeu um erro e passou para o setor privado o controle dos cursos (do Fies). Não fizemos isso com o ProUni e não fazemos isso com o Enem nem com ninguém”, declarou Dilma, em coletiva de imprensa após cerimônia de sanção do Novo Código do Processo Civil (CPC).

“Em vez de você (o governo) controlar as matrículas, quem controlava as matrículas era o setor privado. E este é um erro que cometemos. Detectamos, voltamos atrás e estamos ajustando o programa”, concluiu.

No final do ano passado, o governo publicou uma portaria com mudanças regras de acesso ao fundo, que custeia bolsas com faculdades privadas. As modificações dificultam o acesso de estudantes ao crédito estudantil. Passa a haver, por exemplo, a exigência de uma nota mínima para os futuros candidatos ao Fies, assim como ocorre com os demais sistemas.

O estudante precisará ter feito pelo menos 450 pontos no Exame Nacional de Ensino Médio (Enem) para poder tentar uma das vagas do programa. De acordo com Dilma, as matrículas antes eram feitas diretamente com as instituições. “Agora vai ter de passar pelo governo. Não aceitamos mais que uma pessoa que tirava zero em português tenha direito à bolsa. Vai ter de ter uma (nota) mínima.”

*Estadão Conteúdo

PT e evangélicos articulam para Feliciano ser vice de Direitos Humanos


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Deputado Marco Feliciano (PSC-SP).

O PT e a bancada evangélica ensaiam um acordo para a definição dos principais cargos da Comissão de Direitos Humanos da Câmara dos Deputados que pode colocar o deputado Marco Feliciano (PSC-SP) de novo no comando.

Desta vez, no entanto, ele assumiria uma das vagas de vice-presidente do colegiado, e seu adversário político Jean Wyllys (PSOL-RJ), outra.

Feliciano foi protagonista da maior crise envolvendo a comissão, quando assumiu a presidência em 2013. Por quase três meses a Câmara enfrentou protestos de representantes de movimentos negros, gays e feministas contra o pastor evangélico. O deputado protagonizou falas polêmicas contra esses grupos e sempre negou qualquer ato de discriminação.

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Barusco diz que corrupção na Petrobras foi institucionalizada a partir de 2004


Pedro Barusco (C): "Muita documentação foi destruída antes da delação, mas o trabalho de coletar provas vai prosseguir. Eu simplesmente falei o que sabia."
Pedro Barusco (C): “Muita documentação foi destruída antes da delação, mas o trabalho de coletar provas vai prosseguir. Eu simplesmente falei o que sabia.”

O ex-gerente de Tecnologia da Petrobras Pedro Barusco disse que a corrupção na empresa petrolífera estatal foi institucionalizada a partir de 2004, durante o Governo Lula.

Ele acusou o tesoureiro do PT, João Vaccari Neto, de ter recebido algo entre 150 e 200 milhões de dólares em propinas em nome do partido a partir de 2004. A propina teria sido paga por empresas contratadas pela Petrobras.

Durante audiência na Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Petrobras, Barusco fez uma distinção entre a propina recebida antes e depois de 2004. Segundo ele, a partir de 2004 a propina recebida de empresas contratadas pela estatal era “institucionalizada”, ao passo que, antes disso, os pagamentos foram feitos a ele em caráter pessoal.

Barusco afirmou, em mais de cinco horas de depoimento, que essa quantia destinada ao PT é uma estimativa, baseada no cálculo de repartição da propina feito entre ele, Vaccari e o ex-diretor da Petrobras Renato Duque. Ele disse que metade do dinheiro repassado pelas empresas contratadas era dividida entre ele e Duque. A outra metade ficaria com Vaccari. Os percentuais variavam um pouco em algumas operações.

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Presos da Lava Jato usaram celular dentro da prisão, diz Costa


Paulo Roberto Costa.
Paulo Roberto Costa.

Em depoimento de delação premiada, o ex-diretor de Abastecimento da Petrobras Paulo Roberto Costa apontou irregularidades na carceragem da Polícia Federal em Curitiba, onde alguns dos investigados na Operação Lava Jato estão presos.

Ele disse que usou duas vezes um telefone celular dentro de uma das celas para falar com a família e que foi servido um prato de costela na prisão. Costa acredita que a refeição foi paga pelo doleiro Alberto Youssef, “único que possuía dinheiro em espécie dentro da custódia”.

Sobre o celular, ele disse que o aparelho era entregue para o doleiro Alberto Youssef. O ex-diretor afirmou aos investigadores que não sabia quem entregava o celular, pois estava preso em uma ala oposta.

Paulo Roberto Costa disse que um carcereiro chamado Benites pediu doações para um asilo que ele ajudava. Após o acerto por telefone, fornecido pelo carcereiro, uma das filhas do ex-diretor da Petrobras fez dois depósitos, de R$ 1 mil e R$ 2 mil, para o carcereiro.

O caso foi descoberto pela Polícia Federal em julho de ano passado. Um inquérito foi aberto, mas a conclusão não foi divulgada. ( Agência Brasil)

PMDB acusa Planalto de interferir nas investigações


Os peemedebista Renan Calheiros  e Eduardo Cunha acusam o governo.
Os peemedebista Renan Calheiros e Eduardo Cunha acusam o governo.

O comando peemedebista partiu para o ataque contra o governo federal e atribuiu interferência do Planalto na elaboração da lista de 34 parlamentares que serão investigados pelo Supremo Tribuna Federal a pedido da Procuradoria-Geral da República.

De acordo com a Folha de S. Paulo, quando confrontados com o fato de petistas ligados à Dilma, como Antonio Palocci, aparecerem na listas, os peemedebistas alegam que naturalmente aliados do governo seriam listados, para não configurar perseguição pura.

Para a legenda, os inquéritos vão se arrastar no tempo e a presidente, ao poucos, entrará mais no foco da crise.  O presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), foi citado na peça da procuradoria como integrante do “núcleo político” de uma quadrilha formada para desviar recursos da estatal; o presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), foi acusado pelo doleiro Alberto Yousseff de recebe propina por um contrato com a petroleira.