Wagner desmoralizou a Bahia com eleição de Negromonte para TCM


O presidente do Democratas, José Carlos Aleluia,  questiona a idoneidade de Mário Negromonte para fiscalizar as contas dos prefeitos baianos.
O presidente do Democratas, José Carlos Aleluia, questiona a idoneidade de Mário Negromonte para fiscalizar as contas dos prefeitos baianos.

“O governador Jaques Wagner desmoralizou o estado da Bahia ao defender e eleger o ex-deputado Mário Negromonte como conselheiro do Tribunal de Contas dos Municípios (TCM)”, afirmou o presidente estadual do Democratas, José Carlos Aleluia, diante do envolvimento de Negromonte no escândalo do esquema de cobrança de propina em negócios da Petrobras, revelado pelo ex-diretor da estatal, Paulo Robeto Costa, à revista Veja desta semana.

Para Aleluia, Mário Negromonte, que já havia sido indicado como um dos principais operadores do esquema que exigia 3% de comissão de qualquer negócio efetuado por empreiteiras com a estatal, não tem condições de permanecer no conselho do órgão fiscalizador. “Vamos pedir à Justiça o afastamento dele imediatamente. É uma afronta ao Estado a permanência dele lá. O Ministério Público precisa tomar alguma providência também”.

O presidente do Democratas questiona a idoneidade de Mário Negromonte para fiscalizar as contas dos prefeitos baianos. “Com a reputação de ser o principal articulador deste esquema de corrupção na Bahia, o amigo de Jaques Wagner precisa ser defenestrado do TCM”, observa.

Aleluia lembra do dito popular “me diz com quem anda, que eu direi quem você é” para assinalar que Negromonte foi o principal aliado de Jaques Wagner no segundo governo do petista.

“É de Negromonte a indicação de João Leão para ser o vice de Rui Costa e é ele quem manda e desmanda em várias secretarias do Estado”.

Na avaliação do líder democrata, a mais recente revelação do envolvimento de toda a alta cúpula de influência da presidente Dilma no esquema de corrupção já apelidado de “Petrolão” é a prova final de que o modo petista de governar vai ser extinto nas urnas.

“Essa delação premiada de Paulo Roberto Costa é a pá de cal que faltava para decretar o fim do modo petista de governar o Brasil e a Bahia. O escândalo é tão grande que transforma o Mensalão em roubo de galinha. Se antes os petistas já iriam perder nas urnas, agora vão perder de uma forma retumbante”, decreta o democrata.