Em 24 horas Ilhéus já teve três protestos, todos reivindicando algo junto ao governo do prefeito Jabes Ribeiro. Mas o que chama atenção é que nenhum representante apareceu para negociar ou dar um prazo para atender as reivindicações.
Neste momento, policiais militares negociam diretamente com os manifestantes, repassando informações do governo Jabista.
Mais uma prova que o prefeito Jabes Ribeiro vive uma situação de total isolamento da população.
Surpreendidos pelos protestos que fecharam as principais vias do Malhado, nesta segunda-feira(27), motoristas buscaram vias alternativas para chegarem ao seu destino. E uma delas foi a Praia do Marciano.
Um dos principais mirantes de Ilhéus, a Praia do Marciano goza de vista panorâmica de vários ângulos do litoral norte de Ilhéus, além do encontro do Rio Almada com o mar. Mas o local está completamente abandonado, tomado por lixo e lama. Alguns motoristas abordados pelo Blog Agravo comparavam a rua a uma pista de rally.
A pista, que começa no final da avenida Litorânea Norte e termina na Barra do Itaipe, tem sido alvo e reivindicação para asfaltamento há anos, que não só melhoraria o fluxo do trânsito, como também criaria uma opção turística fenomenal para o município.
Um motorista, Ângelo Souza, que reside no município de Buerarema, tentava chegar ao Polo de Informática de Ilhéus e parou o carro para admirar a paisagem. “Nunca tinha passado por aqui. Que lugar lindo. Pena que esteja abandonado”, declarou motorista ao Blogueiro Jamesson Araújo.
Em 2014, o Blog Agravo realizou uma matéria especial “Barra do Itaípe é esquecida pelo poder público”, mostrando o abandono da localidade, que assim como a Praia do Marciano, goza de belezas naturais, que poderia ser recuperada, sendo um ponto turístico e de lazer para os moradores e visitantes.
Lamentavelmente a Prefeitura de Ilhéus ignora a aptidão do município para o turismo. Não há planejamento e nem ações no sentido de colocar o turismo como carro chefe da economia ilheense, que mesmo desorganizada, hoje ocupa a terceira posição no estado, na procura pelos turistas.
Galeria de fotos da Praia do Marciano e Barra do Itaípe :
O município de Ilhéus amanheceu nesta segunda-feira (27), com vários protestos nos quatros cantos da cidade, todos com um só alvo, a administração do prefeito Jabes Ribeiro.
Ocupantes das 272 residências populares do Programa Habitar Brasil, no bairro Teotônio Vilela, em Ilhéus, protestam fechando a BR 415, contra a autorização pelo Poder Judiciário da reintegração de posse das casas solicitada pela prefeitura municipal de Ilhéus.
Neste momento o engarrafamento é gigantesco nos dois sentidos.
Já no bairro do Malhado, Av. ACM, principal via que liga o centro de Ilhéus a zona norte, foi fechada por moradores do Alto do Amparo, que protestam contra o descaso da prefeitura, que ignora o pedido de socorro para a solução das encostas da localidade.
Depois das fortes chuvas de 2013, casas do Alto do Amparo foram condenadas pela defesa civil e moradores vivem com medo. Segundo a moradora Cleisa Neves, o alto do Amparo está todo condenado, e já solicitou aluguel social a prefeitura, que até o momento não concretizou a ajuda. “Nem os R$ 250 que diz que eles ofereceram, não chegou. Eles estão pedindo tanta coisa para as pessoas alugarem as casas que ninguém quer alugar para a prefeitura”.
Confira em áudio o desabafo da moradora:
Editorial do Blog Agravo
Antigamente, prefeitos como Henrique Cardoso, Ariston Cardoso, e Herval Soledade convidavam a imprensa e comunidade para inaugurações de obras. No presente, o prefeito Jabes Ribeiro convida a população, com direito a “oba oba”, para assinatura de ordem de serviço, e as obras na maioria das vezes não saem do papel.
Isso se aplica a tantas obras anunciadas, entre elas, a escola Pequeno Príncipe, que há uma semana, o prefeito anunciou a assinatura da ordem de serviço, para reiniciar a obra abandonada há cinco anos. Dois anos e meio, vale ressaltar, já na malfadada gestão jabista.
Visitamos nesta sexta-feira (24) o esqueleto da escola, que continua um monumento à incompetência administrativa. Procuramos algum sinal de reinício da obra, mas achamos um prédio ocupado por drogados.
Uma das moradoras da localidade, em contato com o Blog Agravo, relatou que, mais cedo, dois meliantes brigavam dentro do prédio portando duas garrafas quebradas. “Existem três escolas próximas e a Policlínica, além de muitas residências. Com isso, alunos, pacientes e moradores correm risco. O movimento de gente é grande dentro da construção”, relatou.
Outra obra famosa pelo estardalhaço político, com direito a presença do governador, senadores, deputados, e um inflamado discurso de “genitor mor” por parte do prefeito Jabes Ribeiro, foi a da nova ponte de Ilhéus. O tempo passou e o mesmo tempo mostrou que tudo não passou de puro marketing político.
Ao prefeito deixamos uma frase do escritor Jules Renard “Diga a verdade de vez em quando para que acreditem em você quando mentir”.
Essa foi à informação passada por uma fonte do alto escalão do Tribunal Regional do Trabalho (TRT) ao blog Agravo.
Todos os processos são da área trabalhista, e em breve devem engrossar a lista de precatórios, aumentando o impacto negativo nas finanças da prefeitura de Ilhéus.
Segundo a fonte, em todos os processos faltaram contestação por parte do réu, a prefeitura de Ilhéus, em relação à ação proposta pela maioria de servidores e ex-servidores, que buscam seus direitos na justiça.
A informação foi confirmada por algumas pessoas de alto escalão do poder executivo.
Essa será mais uma herança maldita do governo do prefeito Jabes Ribeiro para o próximo gestor, que assume em 2017.
Com a palavra a Prefeitura Municipal de Ilhéus.
Por solicitação dos trabalhadores da Escola Municipal Temístocles Andrade (EMTA), do bairro Teotônio Vilela, a APPI/APLB-Sindicato realizou na tarde de quinta-feira uma reunião para discutir a situação da violência nessa unidade escolar e as ações que precisam ser implementadas para garantir e segurança dos alunos e servidores. Participaram da reunião representantes da Guarda Civil Municipal, Secretaria de Educação, Secretaria de Desenvolvimento Urbano, Câmara de Vereadores, Associação de Moradores e de Deficientes Físicos do bairro Teotônio Vilela, pais, alunos, diretores e trabalhadores do EMTA.
Durante os debates os diretores e servidores fizeram um relato da atual situação da escola, alertando que além dos problemas da falta de segurança há ainda questões internas que precisam ser resolvidas como a falta de infraestrutura mínima para que a EMTA possa funcionar. De acordo com os professores, a escola, que passou por reformas recentemente, não possui vidros nas janelas, o portão de entrada está danificado, os banheiros estão inacabados, o espaço de lazer está abandonado, o telhado com goteiras, a quadra esportiva tomada pelo mato, as portas sem maçanetas e não há qualquer condição de garantir a segurança na unidade escolar. Tudo isso sem contar que não há vigilância nos finais de semana para proteger o patrimônio público. Por conta disso a escola é constantemente invadida por vândalos.
MATÉRIA DA TV BAHIA/G1
Alunos da Escola Municipal Nucleada Aritaguá, localizada no distrito Ponta do Ramo, no município de Ilhéus, tiveram de deixar as salas de aula para estudar em um espaço que faz parte de um bar. Isso porque a unidade de ensino fundamental, única da localidade, está em condições precárias e não pode abrigar os estudantes.
Um comerciante local foi quem cedeu o espaço para que os alunos pudessem continuar estudando de forma improvisada. Os dicentes estão na área do bar desde o fim das férias de junho.
A escola, que fica perto do estabelecimento comercial, está com infiltrações nas paredes e com as janelas quebradas. Dentro das salas de aula, o forro caiu e a instalação elétrica é precária. Além disso, também é possível ver cupins no local.
O comerciante Manoel Monteiro, que disponibilizou o espaço aos alunos, conta que ficou sensibilizado. “Na semana passada a ex-professora estava sentada aqui no meu bar e comentou que as crianças iriam perder o ano por não terem espaço de aula. Aí eu me sensibilizei para que as crianças não perdessem o ano por besteira “, disse.
No local, as salas são separadas por estantes. A iluminação é ruim e apenas um banheiro funciona. “O banheiro não é muito bom não, é ruim”, destacou o aluno Pedro Magalhães, que, apesar das dificuldades, diz que vai para o local todos os dias para estudar.
Mãe de um dos alunos, a dona de casa Valdeir Ramos diz ficar triste com a situação. “Eu me sinto trite de ver estudando em um bar e não em uma escola”, afirma.
A casa alugada recentemente, que abriga a Escola Municipal Pequeno Príncipe, teve a energia contada por falta de pagamento. Segundo informações, a Secretaria de Educação do Município deixou atrasar dois meses e a Coelba acabou suspendendo o fornecimento de energia.
Desde que assumiu, o prefeito Jabes Ribeiro vem maltratado os alunos da Escola Pequeno Príncipe, que foram despejados do último prédio alugado, no anexo da paróquia Santa Rita, por falta de pagamento.
Vale lembrar que o prédio próprio da escola está com a construção parada há seis anos, que gerou recentemente protestos professores e pais dos alunos, que pediam um lugar adequado para as crianças estudarem.
O governo prometeu executar uma nova licitação para terminar a construção, mas acabou suspendendo.
Como diz o bordão debochado da campanha do prefeito Jabes Ribeiro “Tudo por amor a Ilhéus, carinho e respeito”.
Em dezembro de 2013, o vereador Fabio Magal (PSC) apresentou emenda para destinar R$ 120 mil reais do orçamento de 2014 da Prefeitura de Ilhéus para obras no Alto do Amparo, no bairro do Malhado. A Câmara de Vereadores aprovou a proposta, mas, o prefeito Jabes Ribeiro (PP) vetou.
Magal lamentou o veto, pois o Alto do Amparo é uma das comunidades que mais sofrem com os efeitos negativos das chuvas e a falta de ações efetivas do poder público nos altos. Cerca de vinte famílias tiveram suas casas condenadas pela Defesa Civil após deslizamentos de terra e a queda de uma encosta.
Segundo o vereador, o quadro de detalhamento de despesa proposto pelo município reservou cinco milhões e sessenta e oito mil reais para serviços nos morros, porém, não trazia informações específicas sobre os locais que seriam beneficiados. Por isso, o objetivo da emenda era garantir recursos para a reforma da encosta e da escadaria do Alto do Amparo.
De acordo com o parlamentar, Jabes Ribeiro vetou sua emenda porque não aceita a ideia de beneficiar um opositor com a “máquina” da prefeitura. “O prefeito não pensou nos moradores do Alto do Amparo, porque vê o mundo com os olhos da velha política e só enxergou que não podia aprovar a proposta de um vereador da oposição. Ele pensa assim.”
Em razão de diversas irregularidades encontradas, o plenário do Tribunal de Contas do Estado da Bahia(TCE) decidiu, em sessão na tarde desta quinta-feira (9), pela desaprovação da prestação de contas da Bahia Pesca S/A, relativas ao ano de 2011, além de aplicar duas multas, no valor total de R$ 10 mil, ao então diretor- presidente da unidade, Isaac Albagli de Almeida. Os conselheiros acompanharam o voto do conselheiro relator, Pedro Henrique Lino, que, por sua vez, acatou a posição dos auditores da Terceira Coordenadoria de Controle Externo do TCE e do Ministério Público de Contas.
No relatório da auditoria foram constatadas várias irregularidades nas contas da Bahia Pesca, que é vinculada à Secretaria da Agricultura, Irrigação e Reforma Agrária, entre as quais destacaram-se algumas, como a falta de acompanhamento e controle dos convênios firmados pela Bahia Pesca e falhas em processos licitatórios. Além do diretor-presidente, também consta da prestação de contas desaprovada o nome do diretor técnico Jorge Luiz Rocha Figueiredo.
Vale lembrar que Isaac foi indicação na Bahia Pesca, do Partido Progressistas (PP) por meio do secretário geral do partido e atual prefeito de Ilhéus, Jabes Ribeiro.
Atualmente, Albagli é secretário de Desenvolvimento Urbano do município de Ilhéus.
(73) 98188 1657
