O vice-governador e Secretário de Planejamento do Estado da Bahia, João Leão, esteve nesta segunda-feira (30) na Secretaria de Relações Institucionais (Serin) para uma visita de cortesia ao titular da pasta, Josias Gomes.
Participou também do encontro o prefeito de Ilhéus, Jabes Ribeiro, atual secretário-geral do Partido Progressista (PP), legenda presidida na Bahia por João Leão.
Conforme divulgamos com exclusividade há dois meses, o prefeito Jabes Ribeiro (PP), vai realizar uma reforma administrativa, desmembrando a secretaria de desenvolvimento urbano, em duas: Secretaria de Serviços Urbanos e a secretaria de infraestrutura, Transporte e trânsito.
O governo municipal já encaminhou ao legislativo ilheense, o projeto de lei Nº 09/2015, que Dispõe sobre a estrutura organizacional da Prefeitura de Ilhéus, que também mexe nos números de cargos comissionados, eliminando alguns para aumentar o valor pago de remuneração de outros cargos comissionados, de segundo e terceiro escalão.
Segundo informações, o atual secretário de desenvolvimento urbano, Isaac Albagli, vai para a secretaria de Infraestrutura, transporte e trânsito, deixando a responsabilidade sobre a limpeza da cidade, que ficará com a secretaria de Serviços públicos. O nome do vice-prefeito Cacá Colchões, foi cogitado para comandar a limpeza da cidade, mas a informação foi negada pelo próprio Cacá a redação do Blog Agravo.
O Sindicato dos Agentes Comunitários de Saúde e Agentes de Combate às Endemias do Sul da Bahia (SINDIACS/ACE) vem, de público, formalizar veemente repúdio ao descaso e à falta de compromisso do prefeito de Ilhéus, senhor Jabes Sousa Ribeiro, em relação ao combate à epidemia de dengue que se alastra na histórica cidade baiana.
O prefeito mantém uma reduzida equipe de combate às endemias (apenas 65 profissionais), que não consegue dar conta da demanda do município, além de sobrecarregar os agentes. Em 2013 o SINDIACS/ACE protocolou solicitação para ampliação do quadro de servidores no combate à dengue, porém o prefeito e o secretário de saúde não atenderam ao pedido do sindicato e às necessidades da população de Ilhéus, que desde então está exposta aos riscos da grave doença.
Desde o início do seu mandato, o prefeito Jabes Ribeiro tem dispensado um tratamento desrespeito, e até truculento, à direção do SINDIACS/ACE, recusando-se a dialogar e/ou negociar com o sindicato. Com tal comportamento, o prefeito tenta fragilizar a organização dos agentes comunitários e agentes de combate às endemias, mas também expõe de forma clara para toda a sociedade o tamanho do compromisso de sua gestão com a população de Ilhéus: nenhuma!
O SINDIACS/ACE reafirma seu compromisso com os Agentes Comunitários de Saúde e Agentes de Combate às Endemias de Ilhéus. Não nos curvaremos diante nenhum gestor truculento e sem compromisso com a melhoria da qualidade de vida daqueles por quem deveria zelar.
A aproximação do prefeito Jabes Ribeiro ao PT ilheense, já virou notícia em vários blogs. De imediato, na época, a sigla da estrela vermelha soltou logo uma nota afirmando, que não existe conversa com o gestor municipal.
Mas o que os ilheenses, principalmente nas redes sociais perceberam, foi o sumiço das críticas petistas ao prefeito Jabes Ribeiro, aliado do PT em nível estadual.
Será que o PT ilheense recebeu algum conselho de cima, para diminuir ou cessar as críticas à Jabes?
Com o silêncio, só aumenta cada vez mais a desconfiança de um suposto “pré- namoro” entre o PT local e o PP de Jabes em Ilhéus.
A Associação dos Pequenos Agricultores de Ilhéus, Una e Buerarema realizou na última sexta-feira uma audiência pública para discutir os Impactos socioeconômicos provocados pelo processo de demarcação proposto pela Funai. Compareceram à audiência pública deputados estaduais, o prefeito de Buerarema e o representante da Prefeitura de Una.
A audiência foi realizada em Ilhéus, mas Jabes não foi e nem mandou representante. Ignorou totalmente. Somente para se ter ideia do problema, a demarcação atinge mais de 25% de todo o território de Ilhéus e tem gerado um prejuízo anual de cerca de R$ 32 milhões. Mas Jabes não está nem aí para os prejuízos para a cidade.
O presidente da Associação dos Pequenos Agricultores, Abiel Silva, justificou a ausência do prefeito. Segundo ele, Jabes não mora em Ilhéus e a audiência era numa sexta-feira à tarde. Naquele momento em que se discutia a economia da cidade, Jabes certamente já estaria em Salvador, em casa, desfrutando dos bons vinhos e dando boas gargalhadas.
Seguindo o exemplo do seu correligionário, João Leão, Jabes parece estar “C…. e andando para a questão da demarcação em Ilhéus”.
Em enquete realizada na página do Blog Agravo, no período de 15 dias, mostra o que a classe política já tinha detectado nas ruas. O índice de rejeição do atual governo municipal comandado pelo prefeito Jabes Ribeiro, é altíssimo. Com a pergunta “Como você avalia o governo do prefeito de Ilhéus Jabes Ribeiro?”, mais de 700 pessoas responderam a enquete. A opção Péssima bateu a casa do percentual de 87,58 %, Ótima/Boa com 6,29%, e Regular 6,13 %.
A enquete foi programada para receber apenas um voto por IP.
O evento anual, Festival Aleluia Ilhéus, que caiu como uma luva no município de Ilhéus e agradou o setor turístico e os ilheenses, está ameaçado de não acontecer em 2015.
Segundo o Jornal Bahia Online, o governo municipal foi protelando as decisões que deveriam ter sido tomadas, sobre o evento e o tempo passou. A empresa de Salvador que, teoricamente deveria ser a responsável pela atração de recursos (por que ganhou uma licitação para isso), sumiu, abandonou o barco.
Apesar de o prefeito Jabes Ribeiro, estar preocupado com a repercussão que o cancelamento do evento pode causar, é preciso dizer que a maior parte da culpa recai sobre ele. Desde outubro do ano passado, antes de começar o verão, a Secretaria de Turismo de Ilhéus vive uma interinidade, que parece não ter fim.
Os graves problemas que afligem os ilheenses, que procuram atendimento médico no SUS, e a necessidade urgente de encontrar uma solução, esbarram na inoperância do atual governo jabista.
Informações de dentro da secretaria de Saúde afirmam que a pasta tem em saldo bancário, com mais de R$ 14 milhões, sem ser utilizado.
Um contraste cruel comparado a situação atual da estrutura precária da saúde em Ilhéus. As condições das estruturas físicas das Unidades Básicas de Saúde são lastimáveis, muitos inacabados, e outros funcionando muitas vezes em prédios improvisados e inadequados, com instalações elétricas, sanitárias e hidráulicas precárias.
As péssimas condições de atendimento à população na Atenção Primária de Saúde, porta de entrada do SUS, também é retratada pela falta de equipamentos médicos, mobílias, exame laboratoriais e até mesmo de medicamentos básicos para diabetes, hipertensão, vermífugos ou antibióticos.
Segundo os dados levantados pelo Blog Agravo junto ao Ministério da Saúde, mostram que foram repassados para o município de Ilhéus em 2014, o valor de 42.755.621,56 (Quarenta e dois milhões setecentos e cinquenta e cinco mil seiscentos e vinte e um mil, e cinquenta e seis centavos).
Já em 2015 até a presente data, a secretaria de saúde recebeu R$ 14.283.832,55 (Quatorze milhões, duzentos e oitenta e três mil, oitocentos e trinta e dois reais e cinquenta e cinco reais) para serem usados na Atenção Básica, Assistência Farmacêutica, Média e Alta Complexidade.
Avisamos ao prefeito Jabes Ribeiro , que a Constituição Federal de 1988 põe a vida como sendo o bem maior dos direitos fundamentais, preceituando em seu art. 196 que a saúde é um direito de todos e um dever do Estado. Enquanto Constituição Cidadã, previu em seu art. 198, III, a participação popular como sendo uma das diretrizes do Sistema Único de Saúde.
Cadê a Câmara de vereadores e o Ministério Público ?
O prefeito Jabes Ribeiro deu uma nova prerrogativa ao vice-prefeito de Ilhéus, Carlos Machado (Cacá Colchões), que será tipo um “gerente geral” da prefeitura de Ilhéus. Todos os secretários antes de chegar até Jabes, primeiro levará o problema a Cacá.
Na última semana, Jabes anunciou a saída da inércia governamental, com uma ação de maneira intensa no mês de abril, reunindo todos os setores de obras e serviços públicos para solucionar problemas com asfalto, paralelepípedos, sinalizações, iluminação e limpeza, especialmente nas praias, tudo isso em 30 dias, sob a tutela do vice-prefeito Cacá Colchões.
Em contato com o vice-prefeito, ele confirmou que estará à frente desse mutirão e pra isso já estão em andamento licitações para contratações de caçambas, maquinário necessário para a ação, além de parceria com a iniciativa privada e entidades sociais.
Opinião do Blog:
As perguntas são: Será que o governo vai resolver problemas acumulados em dois anos de inércia, em trinta dias?
Por que não fez isso no período antes do verão, deixando a cidade suja e esburacada, passando uma péssima impressão para os turistas?
Nesse período, Cacá trabalha em Ilhéus e Jabes continua sua peregrinação na ponte área Ilhéus – Salvador. Há quem diga que esse novo modo “operacional” é para segurar a insatisfação do vice-prefeito, que não terá argumento de que não teve poder para resolver os problemas contínuos de Ilhéus.
De qualquer modo vamos torcer para que essa ação do governo dê certo. Ilhéus e os ilheenses vão agradecer!
Com o escândalo do Petrolão, as empreiteiras ficaram expostas e o brasileiro sabedor de quem manda realmente no Brasil. Em Ilhéus, não é diferente.
Em um bate papo descontraído com figurinhas do alto escalão no palácio Paranaguá ouviu-se falar, que a situação em Ilhéus é uma Xerox idêntica do recém escândalo da republiqueta.
Um deles, em tom jocoso comentando sobre a mudança da sede do governo para o bairro da Conquista, narrou: “Não tem cabimento, onde vai ficar o setor de tributos? Será que vão colocar o setor no aperto no prédio no anexo? Tudo é apertado lá e para piorar, um empreiteiro da PMI instalou o escritório na própria secretaria de obras. Cheguei para trabalhar, não tinha mesa e nem cadeira”.
A coincidência é que assim como no Petrolão, o PP, Partido Progressista é quem manda em Ilhéus.