O Secretário de Desenvolvimento Social de Ilhéus, Jamil Ocké, visitou a prefeitura de Itabuna, nesta quinta-feira (11), especificamente na secretaria de Assistência Social, com um pedido inusitado: Copiar o projeto de implantação do restaurante popular!
A atitude do secretário, de copiar projeto de captação de um programa federal na prefeitura de Itabuna, é um certificado da falta de planejamento do governo ilheense.
O Restaurante Popular, faz parte do programa do Governo Federal, organizado pelo Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome (MDS). Para instalar o restaurante, é preciso que o município participe de um Edital de Seleção Pública. Coisa que Ilhéus ignorou nos últimos dois anos e oito meses.
Recentemente, o município de Itabuna inaugurou o segundo restaurante popular, aumentando de 1 mil para 1,6 mil refeições fornecidas por dia, a preços simbólicos de R$ 2,00 reais para a população do município.
As brigas entre vereadores da base governista, pode atingir em cheio o governo municipal. Denúncias do vereador Nerival (PCdoB), contra a gestão do vereador Tarcísio Paixão, abriu segredos obscuros da base governista. Entre eles, o esquema de beneficiamento de cargos, superfaturamento de obras, como a reforma na câmara, e por parte da prefeitura de Ilhéus, reformas de escolas e postos de saúde.
Irados com o vereador Nerival, pessoas ligadas ao presidente já afirmam que a obra da policlínica da Conquista, que teve a licitação ganha por uma empresa de médio porte, acabou subcontratando a construtora do vereador Nerival, que realizou a obra.
Já Nerival acusa o presidente Tarcísio de superfaturar a reforma da câmara de vereadores, e contratos de serviços, como a máquina de Xerox que funciona na câmara.
Os homens bomba da base governista podem dar um final tão desejado pelos ilheenses: A implosão do governo jabista e da câmara de vereadores.
Uma tática política, já utilizada por personalidades como o governante romano César, pelo rei Filipe II da Macedónia, e o imperador francês Napoleão Bonaparte, é seguida à risca na atualidade por políticos em todo o mundo. Entre eles o prefeito de Ilhéus, Jabes Ribeiro.
A tática exposta pelo general, estrategista e filósofo chinês, Sun Tzu (544 a.C. – 496 a.C.), no livro de cabeceira de muitos políticos, “A Arte da Guerra”, é dividir para conquistar.
Tudo fica nítido quando se conta o número de pré-candidatos a prefeito no município de Ilhéus. Dividindo as forças do inimigo, para separá-las, assim, impedindo a união de grupos.
Mas outros, uma pequena minoria, exerce o direito constitucional e democrático que proporciona ao cidadão, a participação na vida pública.
Nas eleições de 2012, Jabes usou a mesma tática, e conseguiu atrair o seu atual vice, Cacá Colchões, e ajudar outros candidatos a bagunçar o grupo político, que tinha se formando para impedi-lo de voltar ao palácio Paranaguá.
Ofereceu água fresca para conquistar aliados, e chegando ao poder poucos beberam dessa água. Alguns candidatos se tornaram secretários, outros indicaram parentes!
Em 2015, o número de pré-candidatos ultrapassa os 25, e com aproximação da eleição de 2016, o funil político deve diminuir para 6 a 5 candidatos. Um quadro eleitoral ideal para a continuidade do jabismo.
O embrionário infectado com o DNA jabista, já está se espalhando nos grupos políticos.
A construtora Queiroz Galvão, segunda colocada na licitação da nova ponte de Ilhéus, não vai assumir a obra, abandonada pela UTC/Constran em fase inicial, há mais de um ano.
A informação foi confirmada pelo governador Rui Costa ao prefeito Jabes Ribeiro, durante audiência realizada ontem, dia 10 de agosto, em Salvador, com a presença do vice-governador João Leão. Segundo Ribeiro, que lamentou o fato, complicações judiciais não permitiram que a construtora UTC/Constran desse prosseguimento ao serviço.
Segundo Jabes, a obra deverá passar por novo processo licitatório.
A Queiroz Galvão, juntamente com a UTC/ Constran, estão na lista de empresas envolvidas na operação Lava Jato, que investiga denúncias de corrupção em contratos da Petrobras. Sem crédito no mercado e com o caixa debilitado, as construtoras começaram a atrasar salários e a demitir, e estão em sérias dificuldades financeiras.
Um vídeo gravado por moradores do bairro São Domingos, em Ilhéus, e o áudio de desabafo de um turista, tecendo críticas a administração do prefeito Jabes Ribeiro, se tornaram campeões de compartilhamento na internet e redes sociais durante a semana entre os ilheenses.
O vídeo mostra moradores do São Domingos retirando produtos de uma cabana ameaçada pela maré na Orla Norte, e registra desabafos contra o abandono de um dos lugares mais bonitos de Ilhéus.
Já o áudio, foi gravado via WhatsApp por uma pessoa que se identifica como Augusto, morador de Vitória da Conquista, que relata sua passagem por Ilhéus e o desapontamento com a administração municipal. O turista desafia o prefeito e pede que a população acorde para resgatar a cidade.
Nos últimos dias, o prefeito Jabes Ribeiro ocupou emissoras de rádio, jornais e blogs, convocando os parlamentares que tiveram votação no município, para que se esforcem em busca de recursos para viabilizar obras de infraestrutura no município.
Mas, como sempre, o discurso do prefeito se mostra contraditório as “ações” do seu governo.
O Blog Agravo esteve no Teatro Municipal de Ilhéus, e viu o total abandono do espaço, notado logo na fachada do prédio, onde uma árvore brotou no telhado. O equipamento de cultura está interditado por motivos de segurança, depois que uma perícia técnica constatou o comprometimento da estrutura, com corrosão nas vigas de metal dos suportes dos condicionadores de ar, e do forro acústico.
Para ser reaberto, o teatro deverá passar por uma total recuperação do telhado e das estruturas de metal, a requalificação dos banheiros, revisão dos sistemas elétrico e hidráulico, pintura geral (interna e externa), substituição de esquadrias, e a adequação do espaço aos novos conceitos de acessibilidade, além de uma ampla revisão nos equipamentos de prevenção e combate a incêndio.
Aí entra a contradição do governo jabista.
A verba para a reforma do Teatro Municipal, oriunda do convênio nº 785066/2013, junto ao ministério do Turismo, está à espera da prefeitura, em um banco, há cinco meses.
O valor, dividido em duas partes, totalizando R$ 243 mil, foram depositadas pelo governo federal, através da Caixa Econômica Federal, na conta 0066470640. Porém, de acordo com uma fonte ligada à gerência geral do banco, em Itabuna, o dinheiro pode retornar no final de agosto, caso não seja utilizado.
O serviço total é custeado através de verbas de duas emendas parlamentares, que além dos R$ 243 mil, outro valor, dessa vez de 500 mil reais, também foi destinada a obra do Teatro.
Mais uma prova da inércia do atual governo municipal, que, com recurso em mãos, prefere esperar a reforma de um dos mais importantes equipamentos culturais do município, para o período eleitoral.
O deputado federal Bebeto Galvão (PSB), deu entrevista nesta sexta-feira (31) no programa “O Tabuleiro”, do radialista Vila Nova, na FM Conquista, para responder as acusações do prefeito Jabes Ribeiro, de que o parlamentar não teria colocado nenhuma emenda para Ilhéus, além de estar por trás nas manifestações populares durante a semana cobrando ações ao governo municipal.
De acordo com Bebeto, Jabes teria ido a Brasília, levando o secretário Isaac Albagli à tiracolo, onde se reuniu no seu gabinete e fez os pedidos. A tal reunião é que causou a “ferida”.
Se para Jabes, Bebeto não priorizou Ilhéus, nos cálculos de Bebeto, dos R$ 5 milhões de emendas a que teve direito, R$ 2 milhões estão destinados a Ilhéus.
“Ele (Jabes) queria ter a verba na mão para fazer o que quisesse fazer. Isso não permiti”, afirmou.
Enquanto os manifestantes estavam na orla norte de Ilhéus, o prefeito Jabes Ribeiro dava entrevista a FM Conquista culpando algumas manifestações de serem atos políticos de desordem para prejudicar a imagem de seu governo. “Foram movimentos sincronizados, inclusive nas apurações se sabe de telefonemas…Desça ai…movimentos articulados”, disse ele, se referindo ao movimento no Teotônio Vilela
Jabes citou e acusou o grupo do deputado federal Bebeto Galvão (PSB), de inflamar as manifestações do Alto do Coqueiro e Alto do Amparo, provocando Bebeto para colocar emendas para recuperação dos morros.
Só que Jabes não sabia que Bebeto Galvão estava a menos de 100 metros da rádio, entregando uma emenda parlamentar ao diretor do Hospital Regional Luiz Viana Filho.
Segundo informações, assessores do deputado Bebeto subiram as escadarias da FM Conquista e interpelaram pessoalmente o prefeito. O chefe de Gabinete de Bebeto, Alisson Gonçalves, chegou a bater boca com Jabes.
O clima ficou pesado e o prefeito prometeu vingança política. Ele ouviu de Alisson que não procurasse atribuir o seu desgoverno ao mandato do deputado. E que todos as emendas do deputado estava indo para diminuir o caos na saúde, criado pelo governo Jabes.
Moradores dos bairros São Miguel e São Domingos voltaram a fechar a BA 001, no litoral norte de Ilhéus, em protesto nesta quinta-feira (30), após parte da pista, ser destruída pela maré nesta quarta-feira (29).
O fechamento ocasionou um congestionamento de 3 KM nos dois sentidos. Segundo os manifestantes, a desobstrução só será feita depois da presença das autoridades competentes, para apresentar soluções concretas e solucionar o problema que já dura mais de 20 anos.
“Na manifestação de ontem, uns representantes do governo municipal apareceu com um documento de 15 anos atrás. Queremos saber sobre o presente”, disse um dos manifestantes.
O PMDB ilheense reuniu nesta terça-feira (28), o diretório municipal para discutir a política local e decidiu, por unanimidade, pelo rompimento imediato com o governo do prefeito Jabes Ribeiro. Segundo informações, o PMDB deve encaminhar ainda essa semana um documento ao prefeito entregando os cargos que mantém na administração municipal.
Desde o início desse ano que filiados do partido pressionavam para que a sigla rompesse com o governo jabista, por não comungar com a péssima administração realizada pelo prefeito. Esse foi um dos motivos para a saída do vice-prefeito Cacá Colchões do PMDB, que hoje está filiado ao PP, partido do prefeito Jabes Ribeiro.
Com o rompimento, quem entra numa verdadeira saia justa é o vereador peemedebista Raimundo do Basílio, que é aliado fiel do prefeito Jabes Ribeiro e mantém cargos no governo.
Caso não rompa com Jabes, seguindo a orientação do partido, Raimundo pode ser expulso e enfrentar uma ação de perda de mandato, já que a lei eleitoral diz que o partido é dono do mandato.