Há um ano no comando do PT, Gleisi tenta conter levante


Em conversa com um aliado há pouco mais de duas semanas, a atual presidente do PT, Gleisi Hoffmann, teria desabafado: “Eles não percebem que tudo é combinado diretamente com o Lula?”. Sob ataque de colegas que querem acelerar as discussões sobre a substituição da candidatura do ex-presidente, a senadora paranaense tenta conter um levante às vésperas de seu primeiro aniversário no comando nacional do PT. De acordo com a Folha de S. Paulo, o vigor com que Gleisi defende a manutenção do nome de Lula na corrida presidencial rendeu um embate com governadores petistas. Os líderes locais querem que o PT negocie apoio ao candidato de outro partido ou aponte de uma vez o nome que será lançado na disputa no lugar do ex-presidente preso. A presidente do PT desautorizou essas cobranças em mais de uma ocasião.“Os governadores têm uma preocupação natural, mas o PT só tem a perder se substituir Lula ou apoiar outro candidato agora”, disse Gleisi à Folha. “Teríamos uma dispersão da base e uma crise sem precedentes, porque hoje não temos um nome com capacidade de unificar o partido.”A senadora completará um ano à frente do partido no dia 3 de junho, na fase mais dramática da história da sigla e de sua própria vida política. Leia mais na Folha.

Bolsonaro diz que futuro presidente deve revogar multa a caminhoneiros


Bolsonaro.

O pré-candidato à presidência da República Jair Bolsonaro, do PSL, criticou a ação do governo na tentativa de encerrar a paralisação dos caminhoneiros. Pelo seu perfil no Twitter, Bolsonaro afirmou que um futuro presidente honesto e patriota deve revogar qualquer multa, prisão ou confisco a caminhoneiros que sejam determinados pelo presidente Michel Temer ou pelo ministro da Segurança Pública, Raul Jungmann.

Neste sábado, 26, após reunião de Temer e mais oito ministros, o governo anunciou que aplicará multa de R$ 100 mil por hora a transportadoras que não voltarem ao trabalho. O ministro da Secretaria de Governo, Carlos Marun, porta-voz da decisão governamental, apontou, ainda, que foram requisitados mandados de prisão para alguns empresários suspeitos de estarem promovendo locaute (greve de empresas).

Mas a postagem da manhã deste domingo, 27, não foi a primeira crítica feita pelo deputado federal do Rio de Janeiro à atuação do governo diante da crise gerada pela greve. Em outro tweet, ele argumentou que “os responsáveis pela crise são ótimos para distribuir ministérios, estatais, diretorias de bancos… que geram ineficiência do Estado e corrupção” e que a essa forma de governar.

*Informações do Bahia Já.

Aleluia cobra que Rui Costa assuma sua responsabilidade diante da crise


José Carlos Aleluia

“O governador Rui Costa ficou omisso a semana toda e vem agora com conversa fiada, sem nenhuma medida prática para aliviar o sofrimento dos baianos decorrente do movimento dos caminhoneiros”, diz o deputado federal José Carlos Aleluia (DEM-BA). Em viagem pelo interior do estado, o parlamentar constata pessoalmente a situação de abandono em que se encontra toda a população baiana.

“Por que Rui do PT não segue o exemplo do governador de Pernambuco, Paulo Câmara, que já adotou medidas duras e eficientes para garantir os serviços essenciais em seu estado. Não. Ele prefere o proselitismo”, observa Aleluia. Para o líder democrata, o governante baiano não quer descer do palanque e cumprir sua obrigação de garantir a lei e a ordem na Bahia.

Aleluia lembra que Rui Costa aumentou a carga tributária dos combustíveis na Bahia e contribuiu decisivamente para que a situação baiana seja a mais grave do país. “A nossa alíquota de ICMS sobre combustíveis é a maior do Brasil. Chega a 32%. E é esse mesmo governador que cinicamente fica agora citando a ex-premiê inglesa Margaret Thatcher, que defendia a redução de impostos e a mínima participação do estado na economia. Rui do PT quer enganar quem?”, questionou.

Pré-candidatos à Presidência se dividem sobre a greve


Para Bolsonaro o movimento dos caminhoneiros mostra as entranhas do poder” e “como o povo é assaltado em benefício de uma casta política. Crédito da Foto: Minervino Junior/CB/D.A Press.

Os presidenciáveis têm evitado, até o momento, críticas diretas aos caminhoneiros e ao movimento que tem bloqueado estradas e causado interrupção no abastecimento das principais cidades do País. A maioria dos pré-candidatos tem preferido olhar a situação sob a perspectiva dos seus próprios discursos ou eleitorado.O deputado Jair Bolsonaro (PSL), por exemplo, postou um vídeo nas suas redes sociais em que afirma “que o movimento dos caminhoneiros mostra as entranhas do poder” e “como o povo é assaltado em benefício de uma casta política”. No fim de seu discurso, contudo, ao parabenizar os caminhoneiros, Bolsonaro pediu para que eles não bloqueiem estradas, dizendo que quem está fazendo isso “são infiltrados do PT, MST e CUT”.

Guilherme Boulos (PSOL) e Manuela D’Avila (PCdoB) manifestaram-se de maneira parecida. Os dois pediram a demissão do presidente da Petrobrás, Pedro Parente. “O que estamos vendo hoje no Brasil é resultado da política desastrosa de Temer e Pedro Parente na Petrobrás. Empresa pública tem de servir ao povo brasileiro e não para dar lucro a meia dúzia de acionistas lá fora”, escreveu Boulos em sua conta de Twitter. Manuela também culpa Parente e prega “a retomada nos investimentos no setor de óleo e gás.”

Já o candidato do PSDB à Presidência, Geraldo Alckmin, defendeu a permanência de Parente durante palestra no IBMEC (Instituto Brasileiro do Mercado de Capitais), na quinta-feira. Nesta sexta-feira, 26, Alckmin afirmou que as demandas dos caminhoneiros podem ser justas, mas não devem prejudicar o resto da população. O tucano não ataca diretamente o governo, mas diz que é preciso “autoridade” para resolver o problema. Leia mais no Estadão.

Confira o vídeo de Bolsonaro comentando a paralisação dos caminhoneiros:

Eleições 2018: PSDB fecha apoio a Zé Ronaldo ao governo da Bahia


PSDB vai apoiar Zé Ronaldo (DEM).

Uma reunião esta noite em Brasília entre o pré-candidato do PSDB ao governo da Bahia, o pré-candidato do partido à Presidência da República, Geraldo Alckmin, e o pré-candidato do DEM a governador do Estado, José Ronaldo, selou a desistência do primeiro em favor da candidatura do democrata no Estado, construindo a unidade entre os dois partidos mais importantes da base do prefeito ACM Neto. O anúncio deve ser formalizado nesta sexta-feira num evento em Salvador, reunindo o tucano e Ronaldo, conforme foi antecipado esta manhã pelo site Política Livre. Eles decidiram que, no plano nacional, o palanque permanecerá aberto tanto para Alckmin como para o pré-candidato DEM, Rodrigo Maia, se ele mantivera a candidatura.

*Informações do Política Livre.

Encontro reúne lideranças políticas em Ilhéus


Deputada Ângela Sousa, Prefeito Mário Alexandre e o deputado federal Paulo Magalhães.

Na última sexta-feira (18), a deputada Ângela Sousa e o prefeito de Ilhéus, Mário Alexandre, estiveram reunidos com o deputado federal Paulo Magalhães no Ilhéus Hotel, para discutir assuntos de relevância para o desenvolvimento de Ilhéus.

A deputada Ângela Sousa, maior liderança do sul da Bahia, grande defensora das causas da região cacaueira, tem contado com o apoio do deputado Paulo Magalhães que, através do Governo Federal, têm contribuído para assegurar grandes obras à população ilheense.

Por meio de emenda parlamentar de Paulo Magalhães, foram viabilizados a Ilhéus em torno de R$ 15 milhões destinados a investimentos na área habitacional, no combate a doenças de chagas e no fortalecimento na área da saúde, retomadas das obras da Orla Sul e melhorias em creches, quadras esportivas e escolas por meio de recursos do Fundo Nacional para o Desenvolvimento da Educação (FNDE), entre outras ações.

“É uma honra para Ilhéus e motivo de alegria para nós, que lutamos diariamente em prol de melhorias para a nossa cidade, ter ao nosso lado o deputado Paulo Magalhães. Esta é uma parceria que seguirá de mãos dadas lutando pelo crescimento socioeconômico e melhoria do nosso povo”, destacou Ângela Sousa.

“PT marchar sozinho é suicídio”, diz governador do Ceará


O governador do Ceará, Camilo Santana (PT), afirmou em entrevista ao Estadão/Broadcast estar convicto de que o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, condenado e preso na Lava Jato, não conseguirá disputar a Presidência nas eleições deste ano.

As bancadas do PT na Câmara e no Senado divulgaram na tarde desta quinta-feira nota conjunta ratificando defesa da pré-candidatura à Presidência da República do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, condenado e preso pela Lava Jato. No documento, deputados e senadores petistas dizem que o partido não pode “fazer concessões” na luta em defesa da inocência e da manutenção dos direitos políticos do ex-presidente.

O documento foi divulgado no mesmo dia em que o Estadão/Broadcast publicou entrevista exclusiva com o governador do Ceará, Camilo Santana (PT), na qual ele defende que seu partido apóie a candidatura presidencial do ex-ministro Ciro Gomes (PDT), seu padrinho político, e indique o ex-prefeito Fernando Haddad (PT) como vice. Santana diz estar convicto de que Lula não conseguirá ser candidato e afirma que o PT não pode “apostar no isolamento suicida”.

“As bancadas do PT na Câmara e no Senado afirmam sua unidade em defesa da candidatura do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva à Presidência da República. Líder em todas as pesquisas eleitorais, mesmo depois de ter sido injusta e arbitrariamente condenado e preso, Lula representa a oportunidade de o Brasil reencontrar o caminho da democracia, da inclusão social, do diálogo, da soberania nacional, do crescimento econômico e da geração de empregos”, diz a nota.

No documento, as bancadas dizem que as eleições de outubro só serão democráticas se todas as forças políticas puderem participar de forma livre e justa”. “Não podemos fazer concessões na luta em defesa da inocência e da manutenção dos direitos políticos de Lula. Nesse cenário, a candidatura Lula se impõe ao partido e é a melhor alternativa à nação”, afirmam na nota, assinada pelos nove senadores e 60 deputados da legenda em exercício.

*Informações do Estadão

Bolsonaro sinaliza preferência por Magno Malta para vice


O senador Magno Malta e o pré-candidato do PSL a presidente da República, deputado Jair Bolsonaro. Foto: Framephoto.

O pré-candidato do PSL a presidente da República, deputado Jair Bolsonaro (RJ), disse nesta quarta-feira, 16, num aceno ao PR, que, se dependesse dele, seu vice seria o senador Magno Malta (ES), um dos principais da bancada evangélica no Congresso. “Me interessa o Magno Malta. Vamos supor que o PR queira me ofertar o Magno Malta. Se dependesse de mim, seria (pré-candidato a vice-presidente) a partir de hoje”, afirmou Bolsonaro ao visitar a feira AgroBrasília, na zona rural da capital federal.

“Acho que outro partido dificilmente vai querer compor comigo.” O parlamentar afirmou, porém, que um acordo passaria por alianças estaduais porque delegou aos dirigentes regionais do PSL essas decisões.

Bolsonaro criticou a formação de um bloco de centro que apoia o governo Michel Temer, hoje integrado por DEM, PP, Solidariedade e PRB. O parlamentar disse que tais legendas, incluindo o MDB, querem continuar mandando no Brasil “mantendo governos fracos na rédea curta”. “Estão se unindo para levar um tiro só. Não querem conversar comigo porque não vou negociar escondidinho no mato com eles. Comigo tem que ser aberto”, disse.

Ele afirmou não se preocupar com o desempenho em pesquisas de outros pré-candidatos como Ciro Gomes (PDT) e Geraldo Alckmin (PSDB), que também visita a feira hoje: “Quem entrar em campo a gente traça”. O deputado disse que não terá dificuldades de governar, se eleito, por falta de apoio político, porque articula uma base atualmente com 50 deputados. Bolsonaro disse que nenhum pré-candidato domina o setor do agronegócio e que tem apoio porque representa autoridade e transmite hierarquia e disciplina.“Estamos vivendo uma crise de autoridade no Brasil e ser capitão do Exército ajuda”, disse.

Bolsonaro disse que sua proposta para o setor é “não atrapalhar” e que as reclamações que recebe são pela proteção da propriedade privada, as invasões no campo e a tramitação do Funrural no Congresso. ( Política Livre)

CNT/MDA: Sem Lula e Barbosa, Bolsonaro lidera


Bolsonaro (PTC),Marina Silva (Rede) e Ciro Gomes (PDT).

Nos cenários sem o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, o deputado federal Jair Bolsonaro é o pré-candidato favorito da última pesquisa de intenção de votos para a presidência feita pelo CNT/MDA e divulgada nesta segunda-feira (14).

A pesquisa também não traz o nome do ex-presidente do STF (Supremo Tribunal Federal) Joaquim Barbosa (PSB), que anunciou na última terça-feira (8) que não pretende disputar a Presidência da República.

Mas, mesmo preso, o ex-presidente Lula ainda é uma presença forte nas pesquisas: quando os pesquisadores não ofereciam uma lista de nomes, 18,6% dos entrevistados declararam espontaneamente que votariam em Lula. Bolsonaro foi citado por 12,4%, e Ciro Gomes, por 1,7%.

Nas respostas estimuladas (quando é apresentada uma lista de possíveis candidatos), Lula tem 32,4% das intenções, Bolsonaro tem 16,7% e Marina Silva, 7,6%.

Em outros três cenários sem Lula, Bolsonaro, Marina Silva e Ciro Gomes aparecem como os candidatos preferidos, sempre nesta ordem.

O ex-presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Joaquim Barbosa, ainda aparece na pesquisa espontânea com 1% das citações, apesar de ter anunciado que não vai mais concorrer ao Planalto.

Foram ouvidas 2.002 pessoas, em 137 municípios de 25 estados, das cinco regiões. A margem de erro é de 2,2 pontos percentuais com 95% de nível de confiança. A pesquisa está registrada no TSE (Tribunal Superior Eleitoral), com o número BR-09430/2018.

Intenção de voto espontânea:

  • Lula: 18,6%
  • Jair Bolsonaro: 12,4%
  • Ciro Gomes: 1,7%
  • Marina Silva: 1,3%
  • Geraldo Alckmin: 1,2%
  • Joaquim Barbosa: 1,0%
  • Álvaro Dias: 0,9%
  • Outros: 1,8%
  • Branco/Nulo: 21,4%
  • Indecisos: 39,6%

Intenção de voto estimulada:

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Se Wagner sair à Presidência, PT pode indicar Valmir ao Senado na chapa de Rui


O deputado federal Valmir Assunção .

Nem com Lídice da Mata (PSB) nem com João Leão (PP). A vaga que pode surgir ao Senado caso o ex-governador Jaques Wagner (PT) decida concorrer à sucessão presidencial não ficará com nenhum dos dois aliados do governador Rui Costa (PT). Os petistas só esperam Wagner se decidir para reivindicar o espaço para um quadro do próprio partido. Hoje, o nome mais cotado para eventualmente assumir uma das duas candidaturas ao Senado na chapa governista é o do deputado federal Valmir Assunção, que alguns dizem que se anima com a idéia, mas passou a ser lembrado principalmente porque sua eventual saída da chapa proporcional petista poderia ajudar alguns companheiros candidatos a se eleger à Câmara dos Deputados. A outra vaga para o Senado na chapa de Rui está assegurada para o PSD, que indicou o presidente da Assembleia Legislativa, deputado Angelo Coronel, para a posição e ninguém tasca. Empolgado com a possibilidade de Wagner concorrer à Presidência, João Leão chegou a admitir que poderia concorrer à segunda vaga de senador, empurrando Lídice para a vice, hoje prometida a ele. Pelo visto, os petistas estão de os olhos bem abertos e grandes para qualquer sinal de vácuo. ( Informações do site Política Livre)