Considerado um dos estabelecimentos comerciais mais antigos em vigência na cidade de Ilhéus, a Sorveteria Ponto Chic completou esse ano 72 anos de fundação e essa semana recebeu da diretoria da Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL) de Ilhéus homenagem para celebrar o marco. A solenidade foi realizada durante café da manhã na sede da entidade, com a presença do empresário Geraldo Luiz Piauhy Araújo. Fundada em 22 de fevereiro de 1952, pelo empresário Gileno Araújo – pai de Geraldo –, a Sorveteria Ponto Chic é um dos principais pontos turísticos da cidade, estando localizada ao lado do Bar Vesúvio e do Teatro Municipal de Ilhéus, além de ser reconhecida nacionalmente pela qualidade dos seus produtos.
O presidente da CDL de Ilhéus, Anselmo Clement destacou a satisfação em celebrar essa data tão significativa para o comércio local. “São mais de sete décadas de dedicação, acreditando e buscando o melhor em serviço e na qualidade dos sorvetes. A sorveteria Ponto Chic é um patrimônio local que merece ser valorizado sempre”. Já o empresário Geraldo Luiz ressaltou o legado de seu pai. “Para nós uma honra receber essa homenagem e sermos lembrados por toda a dedicação de meu pai, Seu Gileno. Esse reconhecimento é muito importante e evidencia que assim como nós, muitos outros empresários, são responsáveis por evidenciar o potencial econômico e turístico de Ilhéus”.
Cores alegres e vibrantes, looks fluídos e muitos sorrisos. A segunda edição do Ilhéus Fashion Day, reuniu as principais tendências da primavera/verão, durante desfile realizado na praça Pedro Mattos, em frente de Teatro Municipal, na tarde desta quinta-feira, dia 19. Promovido pela CDL de Ilhéus e pela Prefeitura Municipal, com o apoio do Sebrae, o evento foi sucesso de público e de participação de lojas. O Ilhéus Fashion Day contou com a animação da banda Axé Beach e do Dj Adrik.
Além de lojas de vestuário e calçados, o Ilhéus Fashion Day reuniu lojas de outros segmentos comerciais e que também mostraram as principais tendências em seus setores, a exemplo da loja de decorações Zum Casa Decor, especializada em decoração de ambientes e da Quality Medic Hospitar, do ramo de produtos e serviços hospitalares. O Ilhéus Fashion Day faz parte da programação alusiva aos 50 anos da CDL, que completa 50 anos nesta sexta-feira, dia 20 de setembro. Neste sábado, a entidade promove mais uma edição da tradicional Feijoada Prime, a partir das 12h, na área verde do Hotel Jardim Atlântico, para 500 pessoas, entre associados, autoridades e demais convidados.
50 anos da CDL de Ilhéus – Em 20 de setembro de 1974, Ilhéus ganhava o Clube de Diretores Lojistas de Ilhéus, fundado por empresários locais durante reunião realizada na sede da Associação Comercial de Ilhéus, tendo como primeiro presidente o empresário Moisés Bohana. Anos mais tarde, o clube passou a se chamar Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL) de Ilhéus, entidade civil sem fins lucrativos ligada a Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) e a Federação das Câmaras de Dirigentes Lojistas (FCDL).
“De lá pra cá, são cinco décadas atuando como agência de fomento, representando e fortalecendo o movimento lojista e o setor varejista, em âmbito local, lutando pelos interesses de seus associados e promovendo ações promocionais, capacitações e campanhas de incentivo às vendas. Mais que promover o comércio do centro e dos bairros, nossos eventos compactuam com o crescimento da economia, com geração de empregos e de circulação de renda, impactando diretamente em outros setores, a exemplo do turismo”, afirmou o presidente da CDL licenciado, Anselmo Clement.
Anselmo Clement, empresário e presidente licenciado da Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL) de Ilhéus, destaca o fortalecimento do comércio local nos últimos anos. Segundo o lojista, a gestão do prefeito Mário Alexandre (PSD) trabalhou decisivamente para impulsionar o setor.
O processo de revitalização do comércio começou com a reforma do Calçadão da Marquês de Paranaguá e da Rua Jorge Amado. A nova configuração das vias ajudou a promover o “Natal Encantado”, iniciativa que decora o “Centro” por 35 dias e cria ambientes que favorecem as vendas.
O governo municipal trabalhou em conjunto com entidades representativas do comércio, como a CDL, Sicomércio, SINEC e a Associação Comercial. Essa articulação, segundo Clement, foi essencial para aumentar as vendas e resolver dificuldades enfrentadas pelo setor.
Eventos como a Semana de Tecnologia da Informação, o Festival do Chocolate e o Viva Ilhéus também contribuíram para o aquecimento do comércio local e criação de postos de trabalho. Clement afirma que 76% dos empregos gerados no município vêm do comércio e da prestação de serviços.
Outro fator de destaque foi a atuação do governo durante a pandemia de COVID-19. Segundo Clement, o comércio de Ilhéus ficou fechado por 30 dias, mas, graças ao comitê municipal de crise, os prejuízos foram menores do que em outras cidades.
Nas enchentes, o governo municipal, em parceria com o estadual, facilitou o acesso ao crédito por meio do Desenbahia, com empréstimos de até R$ 150 mil e taxa de juros zero.
Clement também aponta uma mudança significativa na dinâmica comercial entre Ilhéus e Itabuna. Hoje, empresários de Itabuna estão expandindo seus negócios para Ilhéus, atraídos pela infraestrutura moderna, como a nova ponte Ilhéus-Pontal. “No passado, o movimento era inverso”.
Nesta segunda-feira (08), Bento Lima, pré-candidato à prefeitura de Ilhéus, começou o dia com um café da manhã com pastores da zona sul, onde discutiu questões importantes para a comunidade e fortaleceu alianças.
Em seguida, participou da inauguração da loja Buriti, também na zona sul, destacando a importância do evento para o desenvolvimento comercial local. “A abertura de novos negócios como a loja Buriti é fundamental para impulsionar a economia de Ilhéus e gerar empregos,” afirmou Bento. “Estou comprometido em apoiar iniciativas que tragam crescimento e prosperidade para nossa cidade.” Concluiu o pré-candidato.
A partir de fevereiro de 2025, os correntistas poderão fazer o Pix por aproximação, anunciou nesta quinta-feira (4) o Banco Central (BC). A autoridade monetária e o Conselho Monetário Nacional (CMN) editaram novas regras para ampliar o open finance, compartilhamento de dados entre as instituições financeiras, e permitir a modalidade.
Por meio do Pix por aproximação, o correntista poderá fazer a transferência instantânea sem sair do ambiente de compras on-line e ir para o aplicativo do banco. A funcionalidade, no entanto, exige a inclusão de novos tipos de instituições financeiras no open finance e estabelecer uma governança definitiva para o compartilhamento de dados entre elas.
No fim de julho, o Banco Central publicará normas mais detalhadas sobre o tema, que trarão instruções para as instituições financeiras e definirão a responsabilidade delas na nova ferramenta. Os testes começarão em novembro, com o lançamento do serviço para a população em fevereiro do próximo ano.
O cronograma anunciado pelo BC é o seguinte:
• 31 de julho de 2024: regulamentação específica para a Jornada de Pagamentos Sem Redirecionamento (JSR), nome formal do Pix por aproximação;
• 14 de novembro de 2024: início dos testes pelas instituições financeiras, para garantir a segurança da funcionalidade;
• 28 de fevereiro de 2025: Lançamento do produto para a população.
As novas regras do open finance têm como objetivo diminuir etapas nos pagamentos on-line. Para isso, será necessário oferecer o Pix nas carteiras digitais, instituições financeiras onde o cliente deposita dinheiro para fazer pagamentos on-line.
Pelas novas normas, as instituições financeiras com mais de 5 milhões de clientes, individuais ou em conglomerados, serão obrigadas a aderir ao open finance.
Segundo o BC, a mudança ampliará, de 75% para 95%, a base de clientes que podem optar por compartilhar seus dados entre as instituições. O cliente com carteiras digitais deverá se cadastrar em uma instituição inscrita no open finance e liberar as funções de Pix nas carteiras digitais.
A equipe da direção do Porto de Ilhéus marca presença na Bahia Farm Show, a segunda maior feira do agronegócio brasileiro e a mais importante do Norte Nordeste.
Em sua 18ª edição, o evento agita Luís Eduardo Magalhães, no oeste do estado. Maurício Galvão, Gerente do Porto de Ilhéus, juntamente com o chefe de operações, Gilberto Rodrigues, estão aproveitando para apresentar todos os atrativos do equipamento para novas oportunidades e aumento da movimentação de carga no porto, uma vez que grande parte vem da região oeste da Bahia.
Ele destaca a importância desse relacionamento para a Codeba, já que todos os grãos que saem pelo Porto de Ilhéus têm origem local. Libério Menezes, Sócio da Base Liba, e representantes da Intermarima, empresas que operam em Ilhéus, estiveram presentes no evento.
A expectativa para a Bahia Farm Show deste ano é movimentar mais de R$ 8 bilhões em negócios, ultrapassando o volume alcançado em 2023.
A presença da equipe da Codeba/Ilhéus, Maurício e Gilberto, e a participação ativa dos diretores da Codeba/Bahia, de Infraestrutura Portuária, Luiz Humberto, de Relações de Mercado, José Demétrius, CS Portos e Wilson Sons, demonstram a relevância do evento para o desenvolvimento do setor portuário e agrícola do nordeste e centro-leste.
Na oportunidade, o Gerente do Porto de Ilhéus destacou: “É muito importante a companhia participar desse evento, especialmente para Ilhéus, uma vez que demonstra todo o potencial da unidade, podendo aumentar a movimentação do Porto, gerando mais emprego e renda para os ilheenses.”
Na última semana, o presidente da ABISA, Windson Pires, se reuniu com representantes da Secretaria de Cultura de Ilhéus e do Sebrae para apresentar o planejamento da 1ª Edição da Semear- Feira Cultural. O evento será realizado no bairro Jardim Savoia no dia 15 de junho, das 16 às 22 horas, próximo à quadra do Savóia. O vereador Gurita (PSD) também esteve presente na reunião, demonstrando seu apoio ao projeto da ABISA- Associação Beneficente Semente do Amanhã, que atende mais de 300 crianças com atividades esportivas e socioeducativas gratuitas.
A feira contará com mais de 30 expositores, apresentando artesanato, gastronomia, artes, cultura, serviços e espaço kids. Segundo Windson, conhecido como Dindo, a ideia para a feira surgiu de um grupo de mulheres artesãs que frequentam a quadra do Savoia enquanto aguardam seus filhos nas aulas de Futsal. A ABISA se uniu a elas para criar a primeira feira cultural da zona norte.
A ABISA convida a todos a participarem desse evento para fortalecer a agenda cultural e econômica da região. O projeto conta com o apoio da Prefeitura de Ilhéus, Sebrae e do vereador Gurita.
Semente do Amanhã
O projeto Semente do Amanhã tem 8 anos e atende mais de 300 crianças de 5 a 14 anos, oferecendo aulas de Futsal e buscando atender às necessidades dos jovens em situação de vulnerabilidade social. O objetivo é estimular a disciplina e o respeito ao próximo por meio do esporte.
Criado pelos irmãos William, Windson Pires e Pedro Ribeiro Costa, todos profissionais de educação física, o projeto já é reconhecido em Ilhéus como um exemplo de trabalho social.
As equipes do Semente já são parte da liga ilheense de Futsal, com cinco títulos conquistados nas categorias sub-09, 11, 13 e 15, e atualmente estão competindo no campeonato local. Em 2023, o Semente do Amanhã representou Ilhéus no Torneio Baiano de Futsal, onde ficou em quarto lugar.
O projeto não cobra mensalidade e sobrevive de doações de parceiros e colaboradores, que auxiliam a instituição. Recentemente, a Câmara de Vereadores aprovou o projeto de lei do vereador Gurita, que reconhece a instituição Semente do Amanhã como Utilidade Pública.
As ações acontecem todas as segundas e quartas-feiras no horário entre 18 às 20 horas, e no sábado das 16 às 20 horas.
A cobrança de Imposto de Importação para compras de até US$ 50 (equivalente a cerca de R$ 260) deve ser votada pelo Senado nesta semana, de acordo com o presidente da Casa, Rodrigo Pacheco (PSD-MG). O tributo impacta, principalmente, compras de itens de vestuário feminino por meio de varejistas internacionais..
A Agência Brasil preparou uma reportagem para explicar o que mudará caso a cobrança seja aprovada e vire lei, a cronologia que envolve esse debate e o que defendem os que são contra e a favor.
Projeto de lei
A cobrança de imposto nas compras internacionais até US$ 50 faz parte do Projeto de Lei (PL) 914/24, que chegou ao Senado na última quarta-feira (29), um dia depois de ter sido aprovado pela Câmara dos Deputados.
Originalmente, o PL trata do Programa Mobilidade Verde e Inovação (Mover), destinado ao desenvolvimento de tecnologias para produção de veículos que emitam menos gases de efeito estufa. A taxação das compras internacionais foi incluída no PL por decisão do deputado Átila Lira (PP-PI), relator da matéria.
Assim que chegou ao Senado, o líder do Governo, senador Jaques Wagner (PT-BA), requereu que a tramitação seja em regime de urgência, o que apressa a votação. O presidente da Casa informou que consultará as lideranças partidárias para que se defina se o projeto tramitará com ou sem urgência.
O que mudaria
A medida aprovada pelos deputados determina que compras internacionais de até US$ 50 passarão a ter a cobrança do Imposto de Importação (II), com alíquota de 20%.
Compras dentro desse limite são muito comuns em sites de varejistas estrangeiros, notadamente do Sudeste Asiático, como Shopee, AliExpress e Shein.
Essas plataformas são chamadas de market place, ou seja, uma grande vitrine de produtos de terceiros, e os preços costumam ser bem mais baratos que os de fabricantes brasileiros.
A cobrança tratada pelo PL é um tributo federal. Fora isso, as compras dentro desse limite de US$ 50 recebem alíquota de 17% do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS), um encargo estadual.
Dessa forma, o consumidor que comprar um produto de R$ 100 (já incluídos frete e seguro) teria que pagar a alíquota do Imposto de Importação mais o ICMS, o que levaria o preço final para R$ 140,40.
Pelo PL, cobranças acima de US$ 50 e até US$ 3 mil terão alíquota de 60% com desconto de US$ 20 (cerca de R$ 100) do tributo a pagar.
Negociação
Se passar pelas duas casas legislativas, a medida precisará do aval da Presidência da República para entrar em vigor.
Na sexta-feira (31), o vice-presidente e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, Geraldo Alckmin, afirmou que o PL é resultado de uma negociação entre quem defendia isenção e quem desejava alíquota de 60% para qualquer valor.
Segundo Alckmin, o texto que foi para votação “atende parcialmente” à indústria. O vice-presidente disse ainda que acredita que o PL terá o aval do presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
“O meu entendimento é que ele não vetará, porque isso foi aprovado praticamente por unanimidade. Foi um acordo de todos os partidos políticos. Acho que foi um acordo inteligente, não vai onerar tanto quem está comprando um produto de fora, mas vai fazer diferença para preservar emprego e renda aqui”, afirmou em entrevista à BandNews TV.
No último dia 23, ou seja, antes da aprovação pela Câmara dos Deputados, o presidente Lula tinha dito, em conversa com jornalistas, que “a tendência é vetar, mas a tendência também pode ser negociar”. Lula acrescentou que estava disponível para discutir o tema com o presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL).
Como é atualmente
O debate sobre a taxação se iniciou em abril de 2023. Seria uma forma de o governo impedir que empresas burlassem a Receita Federal, isso porque remessas entre pessoas físicas até US$ 50, sem fins comerciais, não eram tributadas, e empresas estariam fazendo vendas como se fossem envios de pessoas físicas.
Além disso, varejistas brasileiras pediam por alguma forma de cobrança desses produtos estrangeiros, alegando concorrência desleal.
O anúncio da cobrança atraiu reações contrárias. Dessa forma, o governo criou o programa Remessa Conforme, que passou a valer em 1º de agosto de 2023. Empresas que aderiram à regulamentação ficaram isentas de cobrança de imposto em produtos até US$ 50, desde que obedecessem a uma série de normas, como dar transparência sobre a origem do produto, dados do remetente e discriminação de cobranças, como o ICMS e frete, para o consumidor saber exatamente quanto estava pagando em cada um desses itens.
Um dos efeitos do programa, que teve a anuência das principais empresas de market place, é que as entregas ficaram mais rápidas, pois a fiscalização da Receita Federal ficou mais fácil com as informações fornecidas pelas empresas.
De acordo com o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, o Remessa Conforme deu mais transparência para as compras internacionais. “O Remessa Conforme é para dar transparência para o problema. Saber quantos pacotes estão entrando, quanto custa, quem está comprando”, disse na Comissão de Finanças e Tributação da Câmara dos Deputados na última quarta-feira (22).
Itens entre US$ 50 e US$ 3 mil continuaram com alíquota de 60%. Acima desse valor, a importação é proibida pelos Correios e por transportadoras privadas.
Varejista chinesa
Após a aprovação do PL 914/24 na Câmara dos Deputados, a empresa chinesa Shein, uma das principais beneficiadas pela isenção, chamou a aprovação de “retrocesso”. Apontando que 88% dos clientes da companhia são das classes C, D e E, a varejista afirmou ver risco para os consumidores.
“Com o fim da isenção, a carga tributária que recairá sob o consumidor final passará a ser de 44,5%, o que com a isenção se mantinha em torno de 20,82% devido à cobrança do ICMS, no valor de 17%. Ou seja, um vestido que o consumidor da Shein comprava no site por R$ 81,99 (com ICMS de 17% incluso) agora custará mais de 98 reais com a nova carga tributária, formada pelo Imposto de Importação de 20% mais o ICMS de 17%”, estimou em nota.
“A Shein reafirma o seu compromisso com o consumidor e reforça que seguirá dialogando e trabalhando junto ao governo e demais partes interessadas para encontrar caminhos que possam viabilizar o acesso da população para que continue tendo acesso ao mercado global.”
A varejista também minimizou a relevância do comércio eletrônico a partir de empresas estrangeiras. “Estudos apontam que o e-commerce, no geral, representa entre 10% e 15% do varejo nacional. Enquanto isso, a parcela do e-commerce de plataformas internacionais não alcançaria mais do que 0,5% do varejo nacional, de acordo com estudo de 2024 da Tendências Consultoria.”
Entidades brasileiras
Ao defender que não haja isenção para empresas estrangeiras, a Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC) apresentou na última segunda-feira (27) um estudo feito com dados da Secretaria de Comércio Exterior (Secex), do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC).
Segundo o levantamento, a quantidade de itens de bens de consumo com valor de importação de até US$ 50 por unidade cresceu 35% em 2023 em relação a 2022. Lideraram as encomendas produtos originários da China (51,8% do total). O segmento com maior aumento foi o de itens de vestuário feminino, como calças, bermudas e shorts (alta de 407,4%).
“A isenção até US$ 50 é uma ofensa ao empresário brasileiro, que é o responsável por gerar emprego, renda e impostos para a economia brasileira”, criticou o economista-chefe da CNC, Felipe Tavares.
Na visão dele, a potencial perda de emprego no Brasil não compensa a oportunidade de comprar produtos mais baratos no exterior. “Sem empresas nacionais, não tem trabalho. Sem trabalho, não tem renda. Sem renda, não importa se aquela blusinha custa R$ 1 ou R$ 1 milhão, não tem como o brasileiro comprar.”
Em comunicado conjunto com a CNC, a CNI classifica de ineficiente a aprovação da alíquota de 20%.
“A decisão de taxar em apenas 20% as compras internacionais não é suficiente para evitar a concorrência desleal, embora seja um primeiro passo bastante tímido em direção à isonomia tributária e sua equiparação com a produção nacional”, diz o comunicado.
A nota elenca como principais prejudicados os setores de produtos têxteis, confecção de artefatos do vestuário e acessórios, calçados, artefatos de couro, produtos de limpeza, cosméticos, perfumaria e higiene pessoal.
A aprovação da taxação pelos deputados federais é “um importante avanço no debate sobre a necessária busca de isonomia tributária”, avalia comunicado conjunto da Associação Brasileira da Indústria Têxtil e de Confecção (Abit), Associação Brasileira do Varejo Têxtil (Abvtex) e o IDV.
Já se encontra disponível na sede da CDL a lista com os nomes dos 15 ganhadores do primeiro sorteio da campanha “Ilhéus, Cidade da Sorte”, que ocorreu na manhã do último sábado, 25. Na oportunidade foram sorteados 10 vales compras de R$500,00 e 5 de R$ 1 mil, totalizando R$ 15 mil nesta primeira etapa da ação promocional, que segue até julho, com mais dois sorteios: um de 10 mil em vales-compras e o terceiro e último, que sorteará 10 mil em vales-compras e mais um carro zero quilômetro. Os sorteados devem comparecer à sede da entidade, a partir desta terça-feira, dia 28, munidos de documento de identificação com foto e comprovante de endereço.
Lista dos ganhadores do 1º sorteio da campanha Ilhéus, Cidade da Sorte, edição 2024, com vales-compras de R$ 500 reais: Domingos Magalhães Santos; Naiara Maciel; Luiz Gustavo Souza da Silva; Luis Sávio; Vanusa Marra; Alexandre Conceição da Silva; Leau C. S Santos; Enio Prates Jesus; Márcia Maria dos Santos e Eneildes Sá. Já os seguintes nomes foram contemplados com vales-compras de 1 mil reais: Daiane Gomes; Maristella Ramalho Santos; Ednei Araújo Silva; Daniele Souza e Sayonara Costa.
A campanha “Ilhéus, Cidade da Sorte” é uma realização da CDL de Ilhéus em parceria com a Prefeitura Municipal e conta com o patrocínio de: Supermercados Meira, Casas Bahia, Sicoob, Drogarias Velanes, Faculdade de Ilhéus, ITs, Gabriela FM e Ilhéus FM.
Empresas do setor siderúrgico pretendem investir R$ 100,2 bilhões no Brasil até 2028. O valor foi anunciado nesta segunda-feira (20) após reunião entre representantes do segmento com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, o vice-presidente Geraldo Alckmin e ministros da área econômica.
Os detalhes sobre os investimentos não foram divulgados. O anúncio ocorre menos de um mês depois de o governo anunciar cotas de importação por um ano para 11 tipos de produtos de aço e taxação de 25% sobre o que exceder os limites. Em fevereiro, o governo tinha restaurado as tarifas de importação para cinco itens.
Por meio das redes sociais, o presidente Lula comemorou a decisão do setor siderúrgico. “Além de lançarmos o Novo PAC [Programa de Aceleração do Crescimento] nesses 16 meses de governo, após pegarmos um país desestruturado, também recebemos o anúncio de R$ 130 bilhões do setor automobilístico e agora estamos anunciando mais R$ 100 bilhões de investimentos da indústria siderúrgica nos próximos cinco anos”, escreveu.
Em entrevista coletiva após a reunião, o vice-presidente Alckmin, também ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, classificou a decisão de “anúncio importante” e disse que os investimentos são consequência das políticas do governo de apoio ao setor siderúrgico.
“O resultado são R$ 100 bilhões em investimentos, melhorando a competitividade, gerando descarbonização, emprego e renda”, afirmou. Alckmin ressaltou que a imposição de cotas de importação é algo inédito na política industrial brasileira e que o governo tem aplicado outros instrumentos, como tarifas antidumping, sobretaxas para a comercialização de produtos abaixo do preço de custo, e que há dez investigações comerciais em curso.
Segundo o vice-presidente, a política de apoio ao aço ajudará a diminuir a ociosidade no setor siderúrgico. “Houve uma grande preocupação em relação à importação de aço. Nos últimos anos, teve um crescimento muito grande da importação, levando à ociosidade uma indústria de base importante”, acrescentou Alckmin. Ele ressaltou que o aço brasileiro poderá ser usado pela indústria automotiva, que nos últimos meses anunciou investimentos no país.