4°GBM realiza palestra sobre cuidados com o recolhimento do óleo


A comunidade de Lagoa do Cassange, na Península de Maraú assistiu, neste sábado (2), uma palestra sobre os cuidados e a forma exata de realizar a remoção do óleo. Durante o bate-papo, realizado por equipe do 4° Grupamento de Bombeiro Militar (4°GBM) de Itabuna e da Ocean Pact, foi abordada ainda a importância da utilização dos Equipamentos de Proteção Individual (EPI).

“É muito importante que eles saibam a forma correta de realizar a remoção do óleo, assim como o uso correto dos EPIs. Tudo é muito recente e não sabemos ainda os impactos futuros, por isso pedimos que eles tenham cuidado com o manuseio e o façam de forma correta”, explicou o tenente BM Rômulo César Nunes.

O Corpo de Bombeiros Militar da Bahia (CBMBA) tem realizado palestras para que as comunidades litorâneas saibam a forma correta de retirar e armazenar o óleo. O objetivo da corporação é também prevenir as áreas que ainda não foram acometidas pela chegada do material. “Esse também é um trabalho de prevenção”, concluiu o tenente BM Nunes.

‘O pior está por vir’, diz Bolsonaro sobre manchas de óleo


Bolsonaro reforçou atuação para conter manchas. Foto de
Dida Sampaio/Estadão Conteúdo.

O presidente Jair Bolsonaro afirmou na noite deste domingo que o vazamento de óleo que atinge o litoral do Nordeste foi criminoso e que manchas devem continuar chegando às praias porque “o pior está por vir”.

— O que chegou às praias é uma pequena parte do que foi derramado — afirmou o presidente sem explicar a origem dessa informação. — O pior está por vir, uma catástrofe muito maior que, ao que tudo parece, foi criminosa .

O presidente reforçou que desde a chegada das manchas em praias nordestinas, as forças armadas, Ibama (Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis), ICMBio (Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade), prefeituras e voluntários começaram a atuar na limpeza dos locais atingidos.

Uma investigação da Marinha do Brasil e da Polícia Federal aponta um navio- tanque de bandeira grega como principal suspeito de causar as manchas de óleo que atingem as praias do Nordeste, desde o dia 30 de agosto.

A embarcação, que tem o nome de Boubolina, foi encontrada navegando nas áreas de manchas, transportando óleo cru de um terminal de carregamento de petróleo da Venezuela, com destino à África do Sul.

Mais de três milhões de animais serão vacinados contra a febre aftosa na Bahia


A segunda etapa da vacinação contra a febre aftosa começou na Bahia na última sexta-feira (1º) e segue até o dia 30 de novembro. O estado possui um rebanho de 10 milhões de cabeças de gado e há 22 anos a Bahia é considerada zona livre de Febre Aftosa.

De acordo com o diretor-geral da Agência Estadual de Defesa Agropecuária da Bahia (Adab), Maurício Bacelar, a expectativa é de que sejam vacinados 3,5 milhões de animais no estado. “Iremos vacinar todos os bovinos e bubalinos de 0 a 24 meses. A nossa expectativa é vacinar 35% do rebanho baiano. Em 2021 a Bahia pode vir a ser zona livre de febre aftosa sem vacinação, portanto, as últimas campanhas são importantíssimas para que possamos alcançar um grande número de animais. A atenção neste momento é ainda mais especial porque iremos vacinar os animais mais jovens e que não passaram por outras campanhas”.

Em 2019, a novidade na campanha de vacinação fica por conta da redução da dose da vacina que passou de 5 para 2 mililitros e vem sendo aplicada desde a primeira etapa no mês maio. O coordenador do Plano Nacional de Erradicação da Febre Aftosa na Bahia, Antônio Maia, explica o motivo da mudança. “Esta foi uma demanda do setor produtivo para reduzir as ocorrências de reações vacinais nos animais. São reações que causavam desvalorização da carcaça, perda de carne, de cortes que afetavam inclusive a exportação da nossa carne. Além disso, uma substância chamada saponina foi retirada da vacina”.

Antônio Maia ainda lembra que os produtores devem adotar os cuidados de higiene necessários no momento da aplicação da vacina. “Após a vacinação de maio já tivermos resultados positivos que impactam no bem-estar dos animais que deixam de apresentar reações em função da vacina. Entretanto, ainda ocorre por exemplo a formação de abscessos em decorrência da falta de higiene e limpeza no momento da aplicação. A Adab vem fazendo esse trabalho de conscientização e informação junto aos produtores. No site da Agência o produtor também encontra as informações necessárias”.

A vacinação alcança animais de 0 a 24 meses e segundo a Adab, os bezerros mais jovens são os que melhor reagem a vacinação e não apresentam reações significativas. O produtor que não vacinar o seu rebanho fica sujeito ao pagamento de multa no valor de R$ 53 por animal. Informações detalhadas sobre a vacinação contra a febre aftosa estão disponíveis no site da Adab.

O superintendente do Ministério da Agricultura na Bahia, Paulo Emílio, pontua a importância da parceria para que se alcance resultados significativos. “A Bahia vem protagonizando junto com o produtor o combate da febre aftosa. É importante lembrar que o Brasil é um player na exportação mundial do mercado de carne e para a economia baiana e brasileira é importante a manutenção da qualidade e saúde do nosso rebanho. É um trabalho compartilhado e que tem sido exitoso e com a Bahia como referência para o resto do país”, afirma.

Fragmentos de óleo são recolhidos na região de Abrolhos, diz Marinha


Resíduos do óleo que atingiu a costa nordestina chegam à região de Abrolhos – Divulgação Marinha do Brasil.

A Marinha divulgou hoje (2) que pequenos fragmentos de óleo foram encontrados e recolhidos na região de Abrolhos, na Bahia.

Segundo a Marinha, os fragmentos foram retirados do mar pelo Grupo de Acompanhamento e Avaliação (GAA), formado pela Marinha do Brasil (MB), Agência Nacional de Petróleo (ANP) e Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama).

Os resíduos foram detectados e recolhidos neste sábado (2) próximos à Ilha de Santa Bárbara, uma das cinco que compõe o arquipélago de Abrolhos. Outros fragmentos de óleo foram retirados da Ponta da Baleia, no município baiano de Caravelas.

Na região de Abrolhos fica o parque nacional marinho com uma das maiores biodiversidades do país, abrigando corais e outras espécies ameaçadas. A região é também berçário de espécies como a baleia Jubarte.

A Marinha informou que oito embarcações monitoram a região: Fragatas Independência e Constituição, Navio de Desembarque de Carros de Combate Almirante Saboia, Navio Varredor Atalaia, Navio Oceanográfico Antares, Corveta Caboclo e Navios OSRV Viking Surf e Mar Limpo IV da Petrobras.

Até o momento, não há risco de consumo de frutos do mar, diz ministro


Informações da Agência Brasil.

Mancha de petróleo atinge o litoral do Nordeste desde o mês passado.

O ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, disse hoje (31) não ter, até o momento, qualquer evidência que justifique “interrupção abrupta” do consumo de frutos do mar, apesar das manchas de óleo que têm surgido nas praias nordestinas. De acordo com ele, o monitoramento tem sido feito de forma constante para que, ao primeiro sinal de risco, a população possa ser alertada.

“Até agora não temos nenhum elemento para dizer [à população que] interrompa o consumo. Estamos, em full time analisando e retirando ostras, mariscos, mexilhões, lagostas, peixes, pescada, barracudas e não achamos ainda algo que represente risco. Ocorrendo, imediatamente o Ministério da Saúde dará o alarde”, disse à Agência Brasil o ministro, ao chegar para um evento na Organização Pan-americana de Saúde (Opas), em Brasília.

O acompanhamento sobre os efeitos que o óleo tem causado nos seres vivos marinhos vem sendo feito por meio de uma parceria com o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa). “O que sabemos até agora é que não encontramos nada que, pelo princípio da precaução, nos exigisse fazer uma interrupção abrupta da cadeia alimentar”, acrescentou.

Postos de saúde

Segundo Mandetta, os atendimentos a pessoas com problemas de saúde por terem tido contato com o óleo encontrado nas praias está diminuindo, após os alertas no sentido de usar botas e luvas, evitando assim contato direto do produto com a pele.

“As eventuais intoxicações que percebemos, de irritação de pele e dor de cabeça, basicamente são porque as pessoas usaram benzina como solvente na pele para retirar a substância. Acredito que isso aconteceu porque, no início, as pessoas não sabiam como lidar com a situação”, disse. De acordo com o ministro, nestes casos o mais recomendado é usar água e sabão ou até mesmo óleo de cozinha.

Mancha de óleo

Mandetta comentou declarações de pesquisadores das universidade federais do Rio de Janeiro (UFRJ) e de Alagoas (UFAL) que, tendo por base imagens detectadas pelo satélite europeu Sentinel 1A, disseram ter identificado uma mancha de óleo no litoral sul da Bahia, com dimensão entre 200 e 300 quilômetros quadrados (km²).

De acordo com o ministro, a questão já foi esclarecida pelo Ibama e pela Marinha, segundo os quais a imagem não seria óleo, mas provavelmente um fenômeno meteorológico em atividade intensa: “A gente se pauta pela Marinha Brasileira, que é quem tem os melhores equipamentos e a melhor expertise para mar”.

Contatado pela Agência Brasil, o Ministério da Defesa disse que já foram realizadas “inspeções por uma aeronave da FAB e navios da Marinha na região, confirmando ausência de óleo no local”.

Após participar de uma cerimônia de assinatura de um acordo setorial com entidades do setor eletroeletrônicos, o ministro do Meio Ambiente, Ricardo Salles, também comentou o caso. “Não era mancha de óleo, mas seguimos com o monitoramento e com o trabalho de recolhimento, monitoramento e destinação do óleo no Nordeste”.

Marinha e Ibama negam mancha gigante de óleo no litoral sul da Bahia


Imagem: Divulgação

Em nota oficial, a Marinha negou nesta quarta-feira, 30, que haja óleo no mar, próximo à costa da Bahia. “Em relação à possível mancha que estaria avançando pelo mar da Bahia, informamos que não se trata de óleo. Foram feitas quatro avaliações para confirmar: consulta aos especialistas da ITOF, monitoramento aéreo e por navios na região e por meio de satélite”, sustenta a nota. “Segundo especialistas do ITOF, ela possui diversas características, podendo ser nuvem, fenômeno da ressurgência no mar etc.”

A Marinha acrescentou que “a gravidade, a extensão e o ineditismo desse crime ambiental exigem constante avaliação da estrutura e dos recursos materiais e humanos empregados, no tempo e quantitativo que for necessário”.

O Ibama também negou que existe uma mancha de óleo no Sul da Bahia. Para o órgão federal, não se trata de petróleo e a imagem captada por um satélite se trata de um “falso-positivo”.

Pesquisadores da Universidade Federal de Alagoas (Ufal) detectaram uma gigantesca mancha de óleo no mar junto ao litoral sul da Bahia. A observação foi feita na última segunda-feira, 28, por um satélite da Agência Espacial Europeia. Pela primeira vez desde o acidente, cientistas conseguem observar o óleo no mar. Para os especialistas, de acordo com o padrão da mancha, o óleo poderia estar vindo do fundo do oceano.

O pesquisador Humberto Barbosa, do Laboratório de Análise e Processamento de Imagens de Satélite (Lapis), informou que a mancha tem um formato de meia lua, com 55 quilômetros de extensão e seis quilômetros de largura. O óleo estaria a 54 quilômetros da costa da Bahia, na altura dos municípios de Itamaraju e Prado.

“Foi a primeira vez que observamos, neste caso, uma imagem de satélite que detectou uma faixa da mancha de óleo original ainda não fragmentada e ainda não carregada pela correnteza”, explicou Barbosa.

Ilhéus: Tartaruga coberta de óleo é achada na Praia da Avenida


Animal foi resgatado por voluntários e levado para a UESC.

Uma tartaruga coberta de óleo foi encontrada na Praia da Avenida, em Ilhéus, na noite da terça-feira (29).

O animal foi socorrido por voluntários que faziam limpeza no local e foi levado para a Universidade Estadual de Santa Cruz (Uesc), no município. Não há detalhes sobre o estado de saúde da tartaruga.

De acordo com o Grupo de Amigos da Praia (GAP), além do animal, os voluntários recolheram cerca de 200 quilos de óleo durante a noite. A substância tinha atingido a praia durante a manhã, foi limpa e voltou a aparecer no final do dia.

Com informações da TV Santa Cruz.

Infestação de muriçocas deixa moradores sem dormir no bairro do Malhado


Infestação fica mais acentuada em locais em que o esgoto fica a céu aberto.

A infestação de muriçocas está complicando a vida de moradores do bairro do Malhado, zona norte de Ilhéus. Basta escurecer, para os mosquitos tomarem conta das ruas e casas.

Em contato com a redação do Blog Agravo, moradores das ruas próximas ao canal do Malhado, relatam que estão sendo obrigados a fecharem as casas às 15 horas, para tentar amenizar a entrada as muriçocas nas residências.

A infestação dos mosquitos na nessa região é um problema antigo e mais acentuado em locais em que o esgoto fica a céu aberto.

Uma moradora das proximidades da Colônia de Pescadores Z34, conversou com o Blog Agravo e afirmou que já entrou em contato várias vezes com a Prefeitura de Ilhéus, e até agora nenhuma providência foi tomada. “ Já fizemos quatro abaixo-assinados”, informa Alexandra Oliveira.

Além dos moradores, muitos comerciantes também relatam que a situação é preocupante.

O Blog Agravo conversou com o secretário de Saúde, Geraldo Magela, que afirmou que o problema é de ordem das secretarias de Meio Ambiente e Serviços Urbanos. Entramos em contato com o secretário de Serviços Urbanos, Hermano Fahning, que informou que todas as forças da pasta estão concentradas na limpeza nas praias para retirada do óleo que atinge o Nordeste em grande escala.

Segundo informações colhidas pelo Blog Agravo, a situação já era de conhecimento do Governo Municipal, que estuda decretar estado de emergência na Saúde, para que possa empregar recursos da saúde no combate do mosquito e limpeza do canal do Malhado.

Vídeo: Secretário de Pesca esclarece período de defeso excepcional no Nordeste


O secretário de Aquicultura e Pesca do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Jorge Seif Júnior, informou que, conforme anunciado na semana passada, está mantido o seguro-defeso para os pescadores afetados pelo vazamento de óleo no Nordeste. O Ministério está estudando, juntamente com outros órgãos do governo federal, uma ferramenta para ampliar os beneficiários dessa medida.

O seguro-defeso contempla pescadores, mas não inclui, por exemplo, as marisqueiras e os catadores de caranguejo. Segundo Seif, a intenção é ampliar o benefício também para esses trabalhadores.

O secretário esclarece ainda que a medida de proteção aos pescadores profissionais artesanais não significa a suspensão da pesca na região, porque até o momento não houve registro de anormalidade nos pescados.

Vídeo:

Navio da Marinha entrega EPI’s para reforçar ações de limpeza das praias de Ilhéus


O Navio NB. Ten. Boanerges atracou no Porto de Ilhéus na tarde deste domingo (27), trazendo um carregamento contendo Equipamentos de Proteção Individual (EPIs), enviados pela Marinha do Brasil para intensificar o trabalho de limpeza das praias do município. Neste montante, foram entregues luvas, calças, óculos, botas e máscaras.

O prefeito de Ilhéus, Mário Alexandre e autoridades do Corpo de Bombeiros Militar da Bahia e da Delegacia da Capitania dos Portos estiveram no Porto recebendo o material.

O comandante Giovani Andrade, delegado da Capitania dos Portos de Ilhéus, salientou o papel da instituição no patrulhamento e monitoramento da costa sul da Bahia. “A Marinha mais uma vez mostra a sua responsabilidade social. Os equipamentos servirão para intensificar as ações de combate às manchas de óleo. Por meio desse grande grupo de crise criado, conseguimos conjugar esforços para instituir um comando único e somar um grande ponto para a cidade”.

Também estiveram presentes o tenente-coronel Ednei Factum, comandante do 5º Grupamento de Bombeiros Militar de Ilhéus, os secretários municipais Hermano Fahning (Serviços Urbanos), Eliane Oliveira (Educação, Esporte e Lazer), Jerbson Morais ( Desenvolvimento Econômico, Meio Ambiente e Urbanismo) e demais agentes dos órgãos e instituições públicas que atuam no município.