Gasto médio mensal das famílias é 45,3% menor na área rural


Pesquisa confirma que a vida é mais cara na área urbana do que na rural. Foto Ilustrativa.

A Pesquisa de Orçamentos Familiares (POF) 2017/2018 – divulgada hoje (4) pelo IBGE – confirma que a vida é mais cara na área urbana do que na rural. “Por isso, há um nível de despesas mais alto em áreas urbanas do que nas rurais. A despesa média da família na área urbana chega a ser quase o dobro da rural”, disse à Agência Brasil o gerente do estudo, André Martins.

A despesa total média mensal das famílias brasileiras atingiu R$ 4.649,03 no biênio. Na área urbana, o gasto total médio foi de R$ 4.985,39, com aumento de 7,2% em comparação ao valor nacional, enquanto na área rural o valor da despesa atingiu R$ 2.543,15, ou seja, 45,3% inferior ao gasto médio.

O IBGE classifica as despesas em três grupos:  correntes, aumento do ativo e diminuição do passivo. Os gastos correntes concentram o maior percentual de gastos (92,7%) e formam dois grupos: as despesas de consumo, que são os gastos feitos no dia a dia e que correspondem a 81% dos gastos totais; e outras obrigações correntes (impostos, contribuições trabalhistas, serviços bancários, pensões, mesadas e doações).

A sondagem mostra estabilidade nas despesas de consumo em relação à pesquisa 2002/2003, quando representaram 84,2% dos gastos totais.

Mais representativos

Dentro do grupo de despesas de consumo são mais representativos os segmentos de habitação (36,6%), transporte (18,1%) e alimentação (17,5%).

“O transporte, nessa pesquisa, ganhou o segundo lugar. Botou alimentação no terceiro plano”. Juntos, os três segmentos respondem por boa parte das despesas de consumo.

“Os outros setores dividem o que sobra”, afirmou. Assistência à saúde, por exemplo, tem participação de 8% e educação, 4,7%. A assistência à saúde tem participação crescente desde o Estudo Nacional da Despesa Familiar (Endef) 1974/1975, quando somava 4,1%.

Na área urbana, a distribuição das despesas de consumo mostra a mesma posição, com habitação na liderança (37,1%), transporte (17,9%) e alimentação (16,9%). Já na área rural, embora habitação se mantenha em primeiro lugar (30,9%), transporte perde a segunda posição (20%) para alimentação, que participa nas despesas de consumo com 23,8%.

O pesquisador lamentou que as despesas de consumo relativas a fumo ainda tenham ficado com participação de 0,5% no estudo 2017/2018. “Eu queria ver 0% de participação, mas não foi ainda desta vez”, disse. No que tange a outras despesas correntes, que “abrangem tudo que você tem que pagar efetivamente, mas não é consumo”, entre os quais impostos, o estudo indica aumento significativo entre o Endef 1974/1975 e o levantamento hoje divulgado, passando de 5,3% para 11,7%.

Alimentação fora de casa

A pesquisa 2002/2003 já havia observado uma participação relevante da alimentação fora do domicílio nos gastos das famílias brasileiras. Analisando as despesas com alimentação, a POF 2017/2018 aponta que um terço desses gastos é dedicado a pagamento de alimentação fora do domicílio.

São produtos que a família compra para consumir fora da moradia. “É um lanche, um jantar no restaurante, um sanduíche, é uma pipoca que adquire no ponto do ônibus”.

Esse fenômeno é mais marcante na área urbana. André Martins acrescentou que essa despesa com alimentação fora de casa veio aumentando ao longo do tempo. Em 2002/2003, tinha participação de 24,1% dos gastos com alimentação; em 2008/2009, 31,1%. Agora, 32,8%.

Na área urbana, esses gastos com alimentação fora de casa evoluíram de 25,7%, em 2002, para 33,9% no estudo divulgado hoje, e com estabilidade ante a pesquisa de 2008 (33,1%). Já na área rural, subiram de 13,1% para 24,%.

Embora a alimentação fora do domicílio tenha ficado estável no Brasil nos últimos anos, o IBGE informou que, em termos regionais, o Nordeste, o Centro-Oeste e o Sul tiveram expansão significativa nesse tipo de gasto, passando de 23,5%, 30,1% e 27,7% na pesquisa anterior para 32,3%, 38% e 31,1%, na atual, respectivamente.

No Sudeste, ao contrário, “deu uma pequena encolhida” (de 37,2% para 34,2%), que pode ser explicada pelo “aperto” provocado pela crise econômica. “Houve uma freada no tipo de alimentação fora de casa porque é mais cara um pouquinho”, disse o pesquisador.

No item alimentação no domicílio, o levantamento atual evidencia que o grupo de produtos compostos de carne, vísceras e pescados segue liderando a despesa média mensal das famílias, com 20,2% do total, com maior peso na Região Norte (27,1%) e menor no Sudeste (18,1%). Esse grupo de produtos indica queda em comparação ao estudo anterior, quando atingiu 21,9% dos gastos.

Produtos associados

Produtos associados ao preparo de refeições, como cereais, leguminosas e oleaginosas, reduziram as despesas de 10,4%, em 2002, para 8%, em 2008, e para 5%, na pesquisa mais recente. “Alguns alimentos básicos (arroz e feijão, por exemplo) têm diminuído participação na alimentação no domicílio, e tem sobrado espaço para produtos associados à alimentação rápida e lanches”.

Um exemplo são os legumes e verduras usados em saladas, que subiram de 3% (em 2002/2003) para 3,6% agora; e frutas, que passaram de 4,2% para 5,2% na mesma comparação. Do mesmo modo, as bebidas e infusões mostraram incremento: de 8,5%, em 2002, para 10,6% em 2017/2018.

“Aquilo que pode estar associado à alimentação rápida não cai; e aquilo que está associado à alimentação formal, no sentido de fazer a comida, tem dado uma diminuída. Você vê que óleo e gorduras diminuem (de 3,4% em 2002/2003 para 1,7% em 2017/2018”, salientou.

André Martins ressaltou, ainda, que 18% das despesas da família são gastos não monetários. Isso significa os produtos obtidos pela família sem que ela precisasse desembolsar dinheiro.

Um exemplo são remédios obtidos gratuitamente no Sistema Único de Saúde (SUS), citados na parte de assistência à saúde como doação. Considerando o total dos gastos, verifica-se que 15% deles são aquisições que as famílias fizeram sem precisar desembolsar dinheiro.

Com informações da Agência Brasil.

Empresários norte-americanos pretendem investir US$60 milhões na maricultura em Ilhéus


Reunião debateu instalação de empreendimento em Ilhéus. Foto de Rodrigo Macedo/

O grande volume de investimentos capitaneados para Ilhéus é considerável. Tudo isso é resultado do incentivo fiscal nos diferentes segmentos econômicos na cidade. Para aprofundar a relação, um grupo de norte-americanos da Forever Oceans, esteve no gabinete do Centro Administrativo, na manhã desta quinta-feira (19). Recepcionados pelo prefeito Mário Alexandre, os representantes falaram sobre o cultivo de peixes e exportação.

A empresa norte-americana pretende investir US$ 60 milhões na criação de peixes na costa de Ilhéus. Encantados diante da maré de possibilidades, os empresários encontraram nas águas dos litorais norte e sul do município, lugares propícios para a maricultura – cultivo de peixes em mar aberto, cerca de 3,5 quilômetros fora da costa.

Para o prefeito Mário Alexandre, a intensão dos investidores na cidade certifica a credibilidade do atual momento em que vivemos. “No que depender do município, pode contar com nossa equipe para todas as tratativas legais”, argumentou o gestor. Ele concluiu afirmando que “Ilhéus tem o maior interesse na vinda destes investimentos”.

Serão cinco fazendas com suporte para 12 gaiolas, contendo 375 mil peixes cada, produzindo de oito a doze mil toneladas/peixe em cada fazenda. Será criada a espécie seriola rivoliana, conhecida como olho de boi, com pretensão para iniciar as atividades dentro de um ano e estimativa de produção comercial em torno de 20 meses.

Empregabilidade e renda garantidas – Com o foco na sustentabilidade, a Forever Oceans tem a previsão de promover abertura de 100 postos de empregos diretos e outros 300 indiretos. Os funcionários terão treinamento em biologia, operações e engenharia, além dos processos de sinergia com a pesca ecologicamente correta.

De acordo com a produção de maricultura, os peixes passam por choque térmico e preparados para o processo de exportação e comercialização. “Ilhéus tem uma incrível atividade de exportação”, opinou Jason Heckathorn, idealizador e ceo da Forever Oceans. “Nosso empreendimento possui fazendas marítimas em mais quatro países do mundo”, disse.

No mês de maio último, o governador Rui Costa assinou um memorando de entendimentos com a empresa, para instalação do empreendimento na Bahia. De acordo com os executivos, a produção está estimada para começar dois anos após licenciamento ambiental, que é o tempo necessário para que os peixes atinjam o peso de 2,2 quilos.

Presentes à reunião, o Procurador-Geral do Município, Jefferson Domingues e equipe jurídica; representante do Meio ambiente e Urbanismo, Carla Mendonça; secretários municipais, Márcio Cunha (Fazenda); Eliane Oliveira (Educação, Esporte e Lazer); Átila Docio (Infraestrutura), também o superintendente de Relações Institucionais e Comunitárias, Mauro Alves; Cap. da Marinha, Giovanni e os vereadores, Ivo Evangelista e Paulo Carqueja

Central de Abastecimento do Malhado é tema de audiência pública na Câmara


Foto divulgação.

A Câmara Municipal de Ilhéus realizou na manhã desta segunda-feira (16), uma audiência pública para debater demandas prioritárias da Central de Abastecimento do Malhado, local onde funciona a maior feira livre da cidade. A iniciativa da Câmara contou com a participação dos vereadores Gil Gomes, Neto Bastos, Abraão Oliveira, Tadeu Muniz e Makrisi Sá, além dos feirantes e Corpo de Bombeiros.

De acordo com levantamento da Associação da Central de Abastecimento do Malhado (Ascam), o equipamento possui mais de 30 anos de funcionamento e acumula problemas de segurança, reordenamento do espaço, adequações de higiene entre outros. E no entendimento dos vereadores, o espaço necessita de medidas de prevenção e restruturação adequadas.

“O equipamento possui mais de trinta anos e pouco se fez ao longo do tempo, acumulando problemas que vão desde o ordenamento e comercialização até infraestrutura”, relatou Makrisi. O vereador acrescenta ainda que é imprescindível a formação de um grupo de trabalho, que terá o papel de buscar recursos por meio de projetos e solucionar de vez os problemas em torno da Central”.

Fiscalização – Mesmo diante das dificuldades, a Prefeitura mantém, semanalmente, serviços de fiscalização sanitária, om a finalidade de conscientizar aos vendedores com relação à manipulação dos alimentos e melhoria da qualidade do serviço prestado aos consumidores, o que na maioria das vezes, gera incompreensão em relação à necessidade do serviço.

Por sua vez, o secretário de Serviços Urbanos, Hermano Fahning disse que as propostas de requalificação do equipamento integram as ações do Poder Público Municipal. “As iniciativas visam a melhoria das condições de trabalho dos feirantes. Estamos à disposição da associação, sindicato, para juntos, melhorarmos a experiência do cliente, melhorando a qualidade dos serviços”.

Durante a audiência, o superintendente da Indústria e do Comércio, Julio Melo ressaltou a importância em debater e planejar iniciativas que melhorem o estado atual da Central. “Estamos planejando melhorias nas áreas interna e externa do equipamento. Com isso, impulsionaremos ainda mais o comércio informal, criando uma teia de atividades de pequenos negócios essenciais”.

Acessibilidade – Interessado na implantação das políticas públicas de mobilidade urbana e de acessibilidade, em junho último, Governo Municipal, junto com os articuladores do Instituto Nossa Ilhéus, discutiram um desenho que incorpora um sistema de readequação da Central e do seu entorno. O traçado apresentado ao prefeito sugeria um plano de mobilidade urbana daquela artéria.

Briga por posse de terras ameaça mil famílias no sertão da Bahia


Foto: Raul Spinassé/Folha S. P.

Um vento frio cortante corre no povoado de Ladeira Grande, zona rural de Casa Nova (BA), em uma manhã do início de agosto. Homens vestem os seus raros agasalhos, mulheres enrolam lenços na cabeça e famílias inteiras sobem na carroceria de um caminhão. Juntos, os camponeses vão ao cemitério do povoado, onde rezam para uma vizinha que havia morrido sete dias antes. É assim desde o tempo dos seus pais, avós e bisavós dos moradores locais, que há gerações ocupam a mesma porção da terra arenosa e formam comunidades de fundo e fecho de pasto.

Este sentimento de comunidade, contudo, corre o risco de se dissolver frente à possibilidade de despejo de cerca de mil famílias que vivem na zona rural do município baiano, a cerca de 570 km de Salvador. A valorização das terras da região, com a chegada de usinas eólicas e a perspectiva de novos empreendimentos, provocou uma disputa pela posse de uma área que pode chegar a 600 mil hectares, o equivalente a cerca de seis vezes o tamanho da cidade de São Paulo.

Uma das maiores áreas é reivindicada pela empresa mineira Bioma Terra Nova Participações, que desde o ano passado iniciou uma ofensiva para cercar terrenos e tomar posse de terras na região. Certidões e contratos aos quais a Folha teve acesso apontam que terras foram incorporadas ao patrimônio da Cia Agropecuária Amorim Passos, empresa com sede em Casa Nova, antes de serem vendidas para a Bioma Terra Nova. A reportagem não conseguiu contato com as duas empresas.

A Prefeitura de Casa Nova alega que o setor de tributos identificou uma quantidade fora do comum de transferências de terras na região. A troca da posse, diz o prefeito, seria uma forma de “esquentar” documentos falsos. “Quando fomos pesquisar que áreas eram essas, percebemos que eram regiões já ocupadas por famílias. São terras que passaram de pai para filho. Não temos dúvida de que se trata de uma ação de grileiros”, afirma o prefeito Wilker Torres (PSB).

Um mapeamento das terras reivindicadas pelas empresas foi feito pela Comissão Pastoral da Terra com base em dados do Incra (Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária). O caso é investigado pelo Ministério Público do Estado da Bahia, que instaurou procedimento para apurar possíveis crimes de falsificação ideológica e formação de quadrilha. A apuração corre em sigilo. A Coordenação de Desenvolvimento Agrário, órgão do Governo da Bahia, informou que está fazendo avaliações técnicas e cartográficas para apurar se há inconsistências ou irregularidades no histórico das propriedades.

Informações da Folha de São Paulo.

Central de Abastecimento do Malhado é tema de Audiência Pública em Ilhéus


Central de Abastecimento do Malhado.

Na próxima segunda-feira (16), o plenário Gilberto Fialho da Câmara Municipal de Ilhéus receberá o público para uma Audiência Pública que vai discutir a restruturação da Central de Abastecimento do Malhado. O evento acontecerá das 9h às 12h. A proposição partiu do vereador Makrisi Angeli.

Na pauta, discussões com as diversas categorias de trabalhadores/ trabalhadoras, comerciantes e pequenos produtores da Agricultura Familiar sobre as condições de trabalho que podem ser melhoradas no aspecto físico, elétrico, hidráulico, de higiene e de acesso deste importante equipamento do município.

Com estiagem, Prefeitura de Ilhéus intensificará melhoria de estradas rurais de Ilhéus


Foto divulgação.

A Superintendência de Ações Regionais, órgão que integra a Secretaria de Agricultura e Pesca (Seap) informa que a localidade de Sapucaieira, na região sul do município, está contida na programação das ações de melhorias das estradas vicinais das comunidades.

As chuvas que caem na região nesse período do ano dificultaram o acesso, e provocou a interrupção das ações de patrolamento e cascalhamento desta estrada. Se o tempo permanecer estiado, as equipes voltam a atuar efetivamente.

O trabalho de recuperação dos mais de mil quilômetros de estradas rurais realizado pela Prefeitura de Ilhéus, tem como objetivo garantir a melhor trafegabilidade e o acesso de veículos e, consequentemente o transporte escolar.

Biofábrica regulariza salários dos trabalhadores


A Biofábrica é pioneira na produção de clones de cacaueiros.

Em junho deste ano o Blog Agravo trouxe uma reportagem exclusiva, mostrando a situação caótica financeira da Instituto Biofábrica de Cacau (IBC). Nesta quarta-feira (04), o Instituto soltou um comunicado informando a regularização dos salários dos trabalhadores.

O diretor geral da Biofábrica, Lanns Almeida, informou que recebeu missões internacionais, por intermédio do banco mundial, mostrando mais clientes, além de atender às expectativas do público brasileiro que irá anunciar, em breve, a nova Biofábrica, com seus 20 anos de fundação.

No comunicado, o diretor reforçou a parceria com o Governo do Estado para o sucesso à frente na produção de cacau e alavancar a produção de outras fruteiras, sempre guiados pela responsabilidade ambiental, com o reflorestamento da Mata Atlântica.

“Nossa produção em larga escala de mudas de alta qualidade, certificadas e geneticamente identificadas, agora com a inclusão das mudas de cacau ortotrópicas e plageotrópicas,chegarão ainda com mais valor agregado a clientes de diversos países,”, salientou Lanns.

Confira o comunicado do diretor a IBC na integra clicando aqui.

Justiça Federal manda Estado realizar manutenção na rodovia Ilhéus- Buerarema


Situação da estrada é um sofrimento para as pessoas que moram nos distritos e povoados entre Ilhéus e Buerarema.

Nesta quarta-feira (04), a Justiça Federal, por intermédio da juíza federal substituta Letícia Daniele Bossonario, decidiu que o Estado da Bahia deve realizar manutenção da BR 251/BA, subtrecho compreendido entre o entroncamento da BR 415 (Ilhéus) e o entroncamento BR 101 (Buerarema) . A ação civil pública foi movida pelo Ministério Público Federal.

A população que reside na localidade vem sofrendo há anos com a falta de manutenção da rodovia, e a quebra de braço entre o governo federal por intermédio do DNIT (Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes) e o antigo Derba, hoje Superintendência de Infraestrutura de Transportes da Bahia, para não assumir a responsabilidade pela obra.

Durante a ação, a União contestou a responsabilidade alegando que o trecho que se pretende ver reparado/asfaltado está em trecho de uma BA Transitória, a BAT251 sendo, portanto, de responsabilidade do Estado da Bahia.

Em uma audiência no ano de 2018, ficou decidido que o Estado da Bahia deveria, em 30 dias, sob pena de multa diária de R$ 5.000,00 pelo atraso, apresentar um cronograma para colocação de composto de brita em toda a BR 251 (serviço de manutenção); e até 31/03/2019 indicar se houve a contratação de empresa para a realização do estudo de viabilidade de pavimentação da BR 251.

Sem movimentação do Governo da Bahia para solucionar o problema, a Justiça Federal determinou nova intimação do Estado nesta quarta-feira para que em 10 dias comprove o início dos serviços de manutenção, Projeto Básico de Melhoramento e Pavimentação, além de quanto está sendo gasto, anualmente, com a manutenção da BR 251 desde o ajuizamento desta ação em 2011.

Confira a decisão judicial clicando aqui.

Pedro Tavares apela ao Governo em favor da renegociação das dívidas dos cacauicultores


Ao louvar a iniciativa da Comissão de Agricultura da Assembleia Legislativa da Bahia pela realização da audiência do cacau, o deputado estadual Pedro Tavares (DEM), fez um apelo para que os Governos estadual e federal abracem a bandeira em favor da revitalização da lavoura cacaueira, do Sul Baiano. Ao longo dos últimos anos, Tavares defendeu a pauta no Parlamento Estadual e hoje voltou a destacar que sem a renegociação das dívidas, dos produtores de cacau não haverá resgate do desenvolvimento da região.

Segundo o deputado, houve um fracasso nas políticas para o enfrentamento da crise da lavoura a partir do surgimento da vassoura de bruxa. “Aconteceram falhas no programa de financiamento, baseado em uma nota técnica da Ceplac que estava errada, fato que causou o grave endividamento dos cacauicultores. Consequentemente há 30 anos, eles lutam para pagar essas dívidas, que se tornaram impagáveis, onde muitos perderam tudo, cometeram suicídios, outros infartaram, ficaram enfermos, tornando essa situação um drama histórico, que impactou no econômico e social da região”, relatou. (mais…)

Em visita a aldeia Tupinambá, Governo da Bahia dialoga sobre políticas públicas indígenas


Imagens: Juliane Oliveira / Ascom SJDHDS.

A Aldeia Serra do Padeiro dos Povos Tupinambás, localizada no município de Buerarema, no Litoral Sul da Bahia, recebeu a visita do Superintendente de Direitos Humanos da Secretaria de Justiça, Direitos Humanos e Desenvolvimento Social da Bahia (SJDHDS), Jones Carvalho. A visita, ocorrida na terça-feira (27), foi guiada pelo Cacique Babau que, além de mostrar a forma de vida do seu povo, também proporcionou um encontro entre o superintendente e grupos de juventude, mulheres, saúde e agricultores para discutir políticas públicas indígenas nestes segmentos.

Dentro do território Tupinambá há 40 serras e, entre elas, a matriarca Serra do Padeiro. Nela, vivem 218 famílias indígenas, que trabalham na produção de gado, hortaliças, cacau, farinha, entre outros, tudo para manter o próprio sustento. (mais…)