Covid-19: Anvisa recomenda suspensão da temporada de cruzeiros


A Agência Nacional de Vigilância Sanitária recomendou nesta sexta-feira (31) que o Ministério da Saúde suspenda provisoriamente a temporada de navios de cruzeiro na costa brasileira. A medida vem depois do aumento de infeções por covid-19 em embarcações nos últimos dias.

Nesta sexta-feira, o navio MSC Splendida, atracado no Porto de Santos (SP) e o navio Costa Diadema, atracado em Salvador, interromperam as atividades devido a surtos de covid-19.

Segundo a Anvisa, dados apontam que a variante Ômicron tem o potencial de se espalhar mais rapidamente do que outras variantes e que a proteção imunológica de vacinas e de casos anteriores de covid-19 pode não ser tão efetiva.

A recomendação da Anvisa também considerou que, mesmo diante da elaboração de Planos de Operacionalização para a retomada da temporada de cruzeiros no âmbito dos municípios e estados, estabelecendo as condições para assistência em saúde dos passageiros desembarcados em seus territórios e para execução local da vigilância epidemiológica ativa, na prática têm sido observadas dificuldades impostas pelos entes locais diante da necessidade de eventuais desembarques de casos positivos para covid-19 em seus territórios.

“A manifestação da agência foi pautada no princípio da precaução, ao priorizar o impedimento da ocorrência de agravo à saúde pela adoção das medidas necessárias à sua proteção”, disse em nota a Anvisa.

A agência ressalta, porém, que a recomendação não afeta ainda as operações de navios de cruzeiro. “Até decisão final do grupo de ministros, as operações seguem, como regra geral, autorizadas, submetidas às regras sanitárias vigentes”, diz a nota, referindo-se à necessidade de uma decisão dos ministérios da Saúde, da Justiça e Segurança Pública e da Infraestrutura para a recomendação entrar em vigor.

Bahia estima em R$ 2 bilhões custo para reconstruir casas e estradas


Governo federal deve abrir crédito extra de R$ 700 milhões para estado.

O governo da Bahia calcula que o custo para reconstruir as estruturas destruídas pelas chuvas pode chegar a R$ 2 bilhões. A informação foi divulgada pelo governador Rui Costa, nesta quinta-feira (30), durante visita a municípios da região sul, e reportada pela assessoria do governo.

O valor corresponderia aos investimentos necessários para recuperar casas, rodovias estaduais e federais, além do custo social de moradores e comerciantes que perderam móveis, eletrodomésticos e mercadorias.

“A expectativa é que o governo federal faça a sua parte. Moram 15 milhões de brasileiros na Bahia. Já nos primeiros dias de janeiro, queremos começar a reconstrução das primeiras casas. No extremo-sul, nós já estamos entregando geladeiras, fogões, botijão de gás, tudo o que nos comprometemos a entregar. Aqui, assim que houver o cadastro, vamos entregar também para que essas pessoas tenham sua geladeira, sua cama com colchão”, disse.

Na manhã desta sexta-feira (31), o governador promoveu uma reunião virtual com dezenas de prefeitos e pediu que eles cadastrem todos os moradores, comerciantes e prestadores de serviços prejudicados pelas enchentes no estado. O objetivo é mapear a demanda para obter recursos e convênios.

Vítimas das chuvas

A Superintendência de Proteção e Defesa Civil da Bahia (Sudec) atualizou, na tarde de quinta-feira (30), os números referentes à população atingida pelas enchentes que ocorrem em diversas regiões do estado. Até agora, são 37.035 desabrigados, 54.771 desalojados, 25 mortos e 517 feridos. O número total de atingidos é de 643.068 pessoas.

Os desalojados são pessoas que saíram de suas casas, mas não demandam abrigo por parte do governo. Já os desabrigados são aqueles que tiveram que sair das suas casas e necessitam abrigo temporário promovido pelo poder público.

Os números correspondem às ocorrências registradas em 163 municípios afetados. Desse total, 151 estão com decreto de situação de emergência.

Recursos federais

O Ministério do Desenvolvimento Regional (MDR) informou ter repassado mais R$ 5 milhões para dez cidades baianas. São elas: Teolândia, Jaguaquara, Boa Vista do Tupim, Guaratinga, Conceição do Almeida, Jiquiriçá, Amargosa, Itambé, Ribeira do Pombal e Itabela. Segundo a pasta, os recursos vão beneficiar mais de 112 mil pessoas que sofrem com as fortes chuvas.

Com essas liberações, o MDR disse que o total de repasses do governo federal à Bahia soma R$ 32,1 milhões, desde o fim de novembro, para ações de respostas ao desastre natural em 33 municípios.

Já a Secretaria-Geral da Presidência da República informou, na tarde desta sexta-feira (31), que o presidente Jair Bolsonaro editou uma medida provisória (MP) que abre crédito extraordinário, no valor de R$ 700 milhões, em favor do Ministério da Cidadania.

Os recursos serão empenhados no enfrentamento dos estragos causados pelas chuvas em diferentes estados, principalmente Bahia e Minas Gerais, especialmente na recuperação de infraestrutura de casas, rodovias, fornecimento de energia elétrica e água potável. O texto ainda deverá ser publicado em edição extra do Diário Oficial da União (DOU) e, segundo a Presidência da República, “não afeta o teto de gastos nem o cumprimento da meta de resultado primário”.

Bolsonaro libera R$ 700 milhões para assistência à população de áreas afetadas pelas fortes chuvas

Prefeito de Itabuna pede autorização à Câmara para auxílio de R$ 3 mil a cada família atingida pelas enchentes


Prefeito Augusto Castro durante coletiva a imprensa nesta quinta-feira.

O prefeito de Itabuna, Augusto Castro (PSD), encaminhou em regime de urgência à Câmara de Vereadores, Projeto de Lei, com pedido de autorização, para a criação do benefício eventual denominado “Auxílio Recomeço”. Prevê a concessão de crédito de R$ 3 mil, por meio de cartão magnético específico, para as famílias atingidas pelas chuvas e enchentes do Rio Cachoeira e que estejam em estado de vulnerabilidade social de acordo com critérios do Sistema Único de Assistência Social (SUAS).

O valor contido no cartão Auxílio Recomeço servirá para aquisição de mobiliário, eletrodoméstico e material de construção, conforme a necessidade do beneficiário. O recebimento do benefício Auxílio Recomeço será limitado por unidade de moradia. Além disso, o benefício poderá ser ampliado temporariamente pelo prazo de um ano para o limite de 40% do salário-mínimo, exclusivamente para atender as famílias em situação de vulnerabilidade, desalojadas
ou desabrigadas em função das chuvas e enchentes.

Na Mensagem, o prefeito Augusto Castro relata que as chuvas se iniciaram no dia 24, véspera do Natal e a inundação de boa parte da cidade por conta da elevação dos níveis do Rio Cachoeira e seus afluentes, causaram severos danos ou prejuízos a população, especialmente, aqueles que possuem baixa renda. Considerando a situação das famílias mais atingidas propõe o Auxílio Recomeço e ajuste do teto do Aluguel social para aprovação.

“Importante mencionar que a situação descrita causou consideráveis estragos, tanto nas vias públicas, como também na destruição de pavimentos, calçamentos, entupimentos de canais, bueiros, saídas de água, alagamento de ruas, queda de encostas, destruição de casas com diversas famílias desabrigadas, deixando significativa parcela da população em situação de vulnerabilidade”, realça o texto.

A concessão do Auxílio Recomeço poderá ser solicitada pelo interessado mediante Requerimento perante o setor competente da Secretaria Municipal de Promoção Social e Combate à Pobreza, mas a concessão do beneficiário estará condicionada à obtenção do Laudo de vistoria domiciliar do beneficiário, para efeito de comprovação do estado de vulnerabilidade do requerente e da real necessidade de recebimento do auxílio, expedido pela Prefeitura.

Os requisitos para a concessão do Auxílio Recomeço e as formalidades necessárias serão definidos em Decreto Regulamentar. As despesas decorrentes da presente lei correrão por conta de dotação orçamentária disponível. A quantidade de beneficiários do auxílio enchente será limitada ao orçamento disponível.

Prefeitura de Itabuna transfere famílias abrigadas no Parque de Exposições para salas da UFSB


As famílias foram vacinadas antes de deixar o Parque de exposições.

A Prefeitura de Itabuna, por meio da Secretaria de Promoção Social e Combate à Pobreza (Semps), transferiu 82 famílias abrigadas no Parque de Exposições para salas da Universidade Federal do Sul da Bahia (UFSB), depois de as águas do Rio Cachoeira e dos riachos e córregos baixarem. Além de assegurar mais conforto e segurança para as 242 pessoas que ocupavam as baías, a mudança foi precedida de vacinação contra Hepatite A, Influenza (gripe), antitetânica e Covid-19, para crianças e adolescentes acima de 12 anos.

Os desalojados e desabrigados atenderam ao apelo do prefeito Augusto Castro (PSD) que, ao saber da resistência de muitos em relação à necessidade de mudança, para lá se dirigiu hoje, logo cedo. “Minha gente, essa é a maior enchente que sofremos em 54 anos. Toda a região ribeirinha de diversos municípios do Sul, Sudoeste e Extremo-sul tiveram destruição após as chuvas. Em nossa cidade não foi diferente e mais violenta. No início, há desespero e as pessoas precisaram correr para locais mais seguros e é o que acontece com vocês”, afirmou.

“Mas, esse espaço aqui, não é um ambiente humano. Tudo bem, é um espaço verde e grande, com estrutura fechada, a facilidade foi porque a Rua de Palha está aqui ao lado. No primeiro momento foi necessário. O que for necessário fazer, porque conheço a realidade de cada um de vocês e estive lá antes do Natal. Em consequência do desastre natural, a gente tem que dar assistência à saúde, alimentação, água, higiene  e limpeza. Mas em nível sanitário não é seguro ficar aqui”, apelou.

O prefeito disse às pessoas que a secretária estadual de Saúde, Tereza Paim, visitava o Parque de Exposições por determinação do governador Rui Costa, também preocupado com a situação dos desabrigados. “Mas digo a todos que o ambiente na Universidade Federal é seguro e confortável para receber todo mundo. Vamos oferecer o transporte necessário até que possamos oferecer condições para que vocês reergam suas vidas. Até lá vamos oferecer aluguel social e assistência”, disse Augusto Castro.

Desde ontem, dia 29,  que equipes de profissionais de Saúde e vacinadores da Secretaria Municipal de Saúde estiveram no Parque de Exposições Antônio Setenta, na zona oeste, para cumprir a programação que previa a imunização contra doenças, principalmente aqueles que tiveram contato com as águas contaminadas da enchente do Cachoeira.

Há muitos anos, as famílias residentes em áreas ribeirinhas da zona oeste e de baixa dos bairros Maria Matos (Rua de Palha), Urbis IV e Nova Itabuna eram transferidas pela Prefeitura para abrigo nos períodos de cheias do rio. Mesmo sendo um local de uso temporário de animais, principalmente nos eventos agropecuários da cidade, as baias eram limpas, desinfetadas e recebiam lonas para proteger desabrigados e desalojados.

Entretanto, como as enchentes deste Natal foram as maiores já registradas em Itabuna, desde a de 1967, as famílias ficaram isoladas no Parque de Exposições, na segunda e terça-feira, porque o fluxo de veículos ficou interrompido pelo alagamento de um trecho da rodovia BR-415 entre o bairro Urbis IV e Ferradas. Para o fornecimento de água, alimentos prontos e gêneros alimentícios, medicamentos, colchões e cobertores, os bombeiros do 4º Grupamento de Bombeiros Militares tiveram que usar botes e motos aquáticas.

A secretária estadual de Saúde, Tereza Paim, disse que a determinação do Governo do Estado é que toda a ajuda seja oferecida às famílias agora instaladas na UFSB. “É preciso lembrar que há um Decreto estabelecendo que em tempos de calamidade nenhum profissional de Saúde terá férias. A gente está acolhendo as pessoas, já que a atenção primária é fundamental. As pessoas nessa situação precisam ser acolhidas, assistidas. Os riscos são resíduos do Parque de Exposições – pulgas, carrapatos, escabiose, etc. Fora isso, a insalubridade traz agravo de síndrome gripal, há risco de Covid-19 e Influenza. Estamos com pandemia e epidemia. Isso pode trazer risco. Todas as famílias vão sair depois da estratégia com a Prefeitura”, comentou.

Paim disse que a Vigilância Epidemiológica e profissionais da Sesab e da Força Nacional de Saúde vão cooperar no atendimento médico às famílias nas salas da Universidade Federal do Sul da Bahia e cooperar na limpeza das casas onde for possível. “Conversei com o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, que vai trazer profissionais do Mais Médicos. Ele está chegando a Vitória da Conquista. Estamos remanejando médicos de municípios que não foram atingidos. Estamos vivendo uma catástrofe e a assistência médica é fundamental”, concluiu.

Exemplo de solidariedade: Amigos Solidários socorrem desabrigados em inúmeros municípios do sul da Bahia e precisa de sua doação


Clique aqui e confira o Instagram dos amigos Solidários.

A Bahia registrou até essa quarta-feira (29), 24 mortes, 37 mil desabrigados, 53 mil desalojados e 629 mil pessoas atingidas pelas chuvas e enchentes, segundo a Defesa Civil do Estado.

Em vista deste cenário, a instituição humanitária Amigos Solidários, localizada no sul da Bahia,  formada totalmente por voluntários, está mobilizada e ajudando milhares de pessoas desabrigadas que tiveram suas moradias comprometidas.

As doações por intermédio dos Amigos Solidários já chegaram aos distritos de Ilhéus, e aos municípios de Itabuna, Uruçuca, Itajuípe, Itapitanga, Ibicaraí, Teolândia, Buerarema, Itacaré, Wenceslau Guimarães, Itapé, Aurelino Leal, Ubaitaba, Itapetinga, entre outros distritos e vilas.

É importante continuar ajudando com doações diretas, produtos ou financeiramente, como também através do voluntariado no transporte e organização das doações.

As doações podem ser entregues na sede da instituição no endereço: Avenida Vereador Marcus Paiva n.º 572, bairro Cidade Nova (Fundo do Clube Social de Ilhéus), município de Ilhéus.

Faça sua doação via PIX Amigos Solidários: CNPJ 41759334000120.

Confira o Instagram dos Amigos Solidários clicando aqui.

Rui Costa diz que aceitará ajuda da Argentina, apesar da recusa de Bolsonaro


O governador da Bahia, Rui Costa (PT), disse que aceitará a ajuda da Argentina para enfrentar as consequências das enchentes no estado. O governo federal tinha recusado o apoio um dia antes.

Rui Costa anunciou a decisão nas redes sociais e até fez um apelo para qualquer país que possa ajudar os baianos.

“A Argentina ofereceu ajuda humanitária às cidades afetadas pelas chuvas na Bahia, apesar da negativa do Governo Federal. Me dirijo a todos os países do mundo: a Bahia aceitará diretamente, sem precisar passar pela diplomacia brasileira, qualquer tipo de ajuda neste momento. Os baianos e brasileiros que moram aqui no estado precisam de todo tipo de ajuda. Estamos trabalhando muito, incansavelmente, para reconstruir as cidades e as casas destruídas, mas a soma de esforços acelera este processo, portanto é muito bem-vinda qualquer ajuda neste momento”.

O apoio oferecido pela Argentina é o envio imediato de 10 profissionais especializados nas áreas de água, saneamento, logística e apoio psicossocial para vítimas de desastres.

Mais cedo, nesta quinta-feira (30), o presidente Jair Bolsonaro tinha publicado que esse apoio era “muito caro para o Brasil” e que as Forças Armadas já estavam fazendo a mesma assistência.

Desde o começo da semana, Bolsonaro está de férias em Santa Catarina. Nesta quinta ele visitou o parque de diversões Beto Carrero.

Recentemente ministros estiveram na Bahia e anunciaram um repasse de R$ 200 milhões para a reconstrução de estradas. Mas o valor não será destinado integralmente ao estado da Bahia e será repartido com outras unidades da federação, que também registraram problemas.

O volume de chuvas no sul da Bahia é o maior dos últimos 32 anos, segundo a Defesa Civil. Até esta quarta-feira (29) foram confirmadas as mortes de 24 pessoas, sendo que mais de 400 ficaram feridas. Ao todo, 141 cidades relataram estragos pelas chuvas e 136 municípios declaram emergência. O total de baianos atingidos passa de 600 mil.

“Não vou ficar de braço cruzado esperando recurso”, dispara Rui


A declaração foi feita durante videoconferência, na noite desta quarta-feira (29).

O governador Rui Costa afirmou que “não vai ficar de braço cruzado esperando recurso” para socorrer os desabrigados das fortes chuvas que atingiram a região sul da Bahia desde a semana passada. A declaração foi feita durante videoconferência, na noite desta quarta-feira (29), com os prefeitos do sul da Bahia, a região mais afetada com as inundações.

Rui garantiu que já tem dinheiro em caixa para atender as famílias que perderam tudo e pediu agilidade das gestões municipais no levantamento dos cadastros e sem muita burocracia.

De acordo com o governador, uma instituição financeira já foi contratada. Com o cadastro finalizado, o dinheiro vai direto para conta das famílias, que poderão comprar refrigerador, colchão, botijão de gás e outros itens domésticos. “Com o cartão do banco em mãos, quem vai escolher o que vai comprar é a pessoa: pode ser a cama ou sofá, por exemplo. Exceto bebida alcoólica!”, condicionou Rui.

O valor de cada família será definido a partir da finalização dos dados por parte dos municípios. “Nossas equipes estão indo de casa em casa para levantar os dados com maior rapidez possível”, disse o prefeito de Itabuna, Augusto Castro.

O governador reforçou aos prefeitos que enviem dados simples como nome do representante de cada família, carteira de identidade, CPF, data de nascimento e endereço.

Foco nas pessoas

O cenário apresentado pelos prefeitos, da necessidade de reconstrução de casas e recuperação da infraestrutura urbana, sensibilizou ainda mais Rui, que visitou a região desde domingo último (26).

Ele destacou que a prioridade é devolver a esperança às famílias atingidas e mais desassistidas com medidas concretas. “Nosso foco agora é cuidar das pessoas, agilizar o socorro e levar a assistência”, disse o governador, que atendeu os pedidos e liberou imediatamente donativos, suprimentos, ações humanitárias e de saúde.

O prefeito de Itambé, José Cândido Araújo (Candinho), agradeceu a ajuda e saiu do encontro assegurando a reconstrução de casas na cidade, que vive a terceira onda de inundações em menos de um mês. “Parece que houve uma guerra, teve bairro totalmente destruído”, revelou Candinho.

Os gestores de Ibicaraí, Dra. Monalisa, e de Buerarema, Vinicius Ibrann, também foram atendidos e ficaram satisfeitos.

Sobre a infraestura urbana e acessos vicinais, Rui revelou a compra de 100 máquinas para ajudar os municípios em diversas ações de reconstrução ou recuperação de acessos de estradas vicinais como rolos compactadores, retroescavadeiras, patrol, escavadeiras hidráulicas, pás carregadeiras e caminhões-pipa.

Prefeitura de Ilhéus cadastra famílias afetadas pelas chuvas para recebimento de ajuda emergencial


A Prefeitura de Ilhéus, por meio da Secretaria de Promoção Social e Combate à Pobreza, iniciou nesta quarta-feira (29) o cadastramento de famílias em situação de vulnerabilidade que residem nas áreas afetadas pelas fortes chuvas no município. Conforme a secretaria, o cadastro será feito mediante preenchimento do Formulário Nacional para Registro de Informações de Famílias e Indivíduos em Situações de Emergência e Calamidade Pública no Sistema Único de Assistência Social (SUAS).

O procedimento foi iniciado pelos abrigos provisórios e segue nas demais localidades da cidade, conforme planejamento da pasta. O objetivo é mitigar os impactos decorrentes das chuvas, que trouxeram prejuízos para os moradores, entre eles danos à infraestrutura e a interrupção do fornecimento de energia elétrica e água, principalmente em localidades da zona rural.

O formulário padronizado é responsável pelo diagnóstico emergencial e visa mapear a situação da população afetada e de maior vulnerabilidade, seu perfil e suas necessidades mais urgentes, para prover subsídios e ofertas socioassistenciais.

Sobe para 19 o número de aeronaves empregadas em resgates no interior da Bahia


Com 17 helicópteros e dois aviões, as forças de segurança da Bahia também contam com o apoio de outros estados.

Para atender as cidades atingidas pelas fortes chuvas, as forças de segurança da Bahia contam com 17 helicópteros e dois aviões. Os resgates de vítimas ilhadas, transportes de donativos e medicamentos, além da avaliação do cenário são algumas das missões desenvolvidas pelas equipes com o auxílio das aeronaves.

Na cidade de Ilhéus estão empregados dois helicópteros da Força Aérea Brasileira (FAB), um do Grupamento Aéreo da PMBA (Graer), um do CBM de Minas Gerais, um da Marinha do Brasil (MB), um da Polícia Rodoviária Federal (PRF), dois da Polícia Militar do Estado de São Paulo (PMESP) e dois aviões também da PMESP.

Já o município de Itamaraju, conta com uma aeronave do Centro Integrado de Operações Aéreas, da Secretaria de Segurança Pública do Rio Grande do Norte (CIOPAER-RN), enquanto Vitória da Conquista tem o auxílio de dois do Exército Brasileiro (EB), um da PM do Distrito Federal e um do Grupamento de Operações Aéreas do CBM do estado do Rio de Janeiro.

Em Feira de Santana, os grupamentos aéreos da BA e SE empregaram uma aeronave, além de outra da Chefia Especial Aérea da Secretaria da Segurança Pública de Alagoas (Caesp). Em Itapetinga, o Graer continua dando assistência com um helicóptero.

Todos os equipamentos estão à disposição da Bahia e são realocados de acordo com a necessidade dos municípios.