Vereador Pastor Matos busca apoio de deputados para a revitalização da orla norte de Ilhéus


Ao fazer uso da palavra, na sessão plenária desta terça-feira (11), o vereador Pastor Matos (PSD), voltou a cobrar providências dos órgãos competentes para a orla norte de Ilhéus, que vem sendo afetada pelo avanço da mar.

O edil chamou atenção para a situação de calamidade em que vivem os moradores dos bairros São Domingos e São Miguel, onde a força da erosão marinha destruiu calçadas, derrubou quiosques, coqueiros e casas.

Na oportunidade, o vereador Pastor Matos ressaltou que tem mobilizado políticos aliados em âmbito estadual e federal, no sentido de buscar uma solução efetiva para o problema.

“Há poucos dias, estivemos em reunião com o deputado estadual, Samuel Júnior e com o deputado federal, Alex Santana, em Salvador, com o objetivo de buscar a intervenção do estado para a requalificação do litoral norte”, destacou o vereador.

Prefeitura instala barreira de pedras para conter avanço do mar no litoral norte de Ilhéus


O trabalho para conter o avanço do mar no litoral norte de Ilhéus foi iniciado nesta segunda-feira (10), com a instalação de pedras nos bairros São Domingos e São Miguel. O serviço de contenção é coordenado pelas secretarias municipais de Serviços Urbanos (Secsurb) e Infraestrutura e Defesa Civil (Seinfra). As pedras funcionam como quebra-mar, evitando que as águas atinjam as casas e cabanas e mitigando os danos causados pela erosão marinha.

O prefeito Mário Alexandre ressaltou que o Município desenvolve o serviço visando estabilizar a situação, contudo a previsão é de que o projeto de intervenção seja feito em parceria com o Governo do Estado. “Queremos evitar que as comunidades sofram com os transtornos causados pelo avanço do mar, e por isso, estamos fazendo o possível para viabilizar e executar os serviços. As pedras serão colocadas inicialmente em pontos mais críticos, onde há incidência maior de erosão”.

As pedras estão como condicionantes ambientais da construção da nova ponte. A OAS, empresa responsável pela obra, está encarregada de transportá-las aos bairros São Domingos e São Miguel, este último, todavia, requer um estudo mais específico de adequação e requalificação dos espigões. O enrocamento e correção de problemas constatados nas localidades integram o plano de melhoria do Executivo Municipal proposto para proteger a zona costeira da região norte da cidade.

Informações da Prefeitura de Ilhéus.

Matéria atualizada.

Em contato com o Blog Agravo,  presidente da associação de moradores e comerciantes do São Domingos, rebateu a matéria acima produzida pela SECOM Ilhéus, afirmando que a maquina só trabalhou um dia. A foto encaminhada pela prefeitura, que mostra a contenção, é obra particular. Apenas as pedras soltas foram empurradas pelo trator. 

Nesta quarta-feira, o Blog Agravo trás uma matéria sobre o avanço do mar na localidade do São Miguel. 

Mancha de óleo ”diferente” apareceu na costa de Ilhéus e já foi retirada


Foto divulgação.

 

A Secretaria Municipal de Meio Ambiente da Prefeitura de Ilhéus informa que uma mancha de óleo, com características diferentes do material que vazou e atingiu vasta parte do litoral brasileiro no ano passado, chegou até a costa do litoral ilheense hoje (7), na praia do norte, próximo ao condomínio Japará. Uma coleta foi feita e encaminhada para análise detalhada pela Marinha do Brasil, no Rio de Janeiro, para maiores informações sobre esse óleo.

As equipes da Marinha, de Bombeiros Militar, de meio ambiente e de serviços urbanos da Prefeitura, já retiraram o material, com limpeza in loco.

De acordo com o titular do Meio Ambiente, Mozart Aragão, “esse óleo não parece ser igual ao que vazou no ano passado. Já realizamos a limpeza e aguardamos o resultado da análise para saber de que material se trata”.

Poluição de plástico em oceanos pode triplicar até 2040, alerta estudo


Photo by Martine Perret.

 

A quantidade de resíduo plástico fluindo para os oceanos e matando a vida marinha pode triplicar nos próximos 20 anos, a menos que empresas e governos consigam diminuir drasticamente a poluição provocada pelo produto, mostrou estudo publicado nessa quinta-feira (23).

O consumo de plástico descartável aumentou durante a pandemia do novo coronavírus, de acordo com a organização não governamental (ONG) Associação Internacional de Resíduos Sólidos. Máscaras e luvas de látex estão indo parar em praias remotas da Ásia todos os dias. Aterros sanitários de todo o mundo estão recebendo quantidades recordes de embalagens de comida e de outros tipos de produtos entregues em domicílio.

A nova pesquisa, produzida por cientistas e especialistas da indústria para o The Pew Charitable Trusts e a Systemiq, oferece soluções que poderiam cortar em mais de 80% o volume projetado de plástico nos oceanos.

O roteiro para conter a crise desenfreada de resíduo plástico lançado nos oceanos é um dos mais detalhados já apresentados em estudo. No entanto, se nenhuma ação for tomada, a quantidade de plástico seguindo para os mares a cada ano aumentará de 11 milhões de toneladas para 29 milhões, deixando um acúmulo de 600 milhões de toneladas à deriva nos oceanos até 2040 – peso equivalente a 3  milhões de baleias-azuis, segundo o estudo publicado no periódico científico Science.

“A poluição plástica é algo que afeta a todos. Não é algo do tipo ‘o problema é seu, não meu’. Não é problema de um país. É problema de todos”, disse Winnie Lau, gerente-sênior do Pew e coautora do estudo. “Vai piorar se não fizermos nada”.

A quantidade de resíduo plástico produzido anualmente vem aumentando rapidamente desde 1950. Em 2017, ela estava em 348 milhões de toneladas, e deve voltar a dobrar até 2040, estima o documento.

Informações da Agência Brasil.

Ilhéus: Avanço do mar gera prejuízo para comerciantes e moradores da praia do Norte


Situação aconteceu na madrugada desta quarta-feira (22), em Ilhéus.

 

O mar avançou e derrubou alguns coqueiros e arvores na praia do São Domingo, zona norte do município Ilhéus, no sul da Bahia. Uma barraca de praia teve a estrutura comprometida, e caso a maré continue muito alta, a barraca corre risco de cair.

Alguns donos de barracas de praia colocaram sacos de areia para impedir que o mar atinja os estabelecimentos. Mesmo assim, a maré alta arrastou as peças.

A área mais crítica tem cerca de quatro quilômetros e vai do bairro São Miguel ao São Domingos.

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Decreto proíbe queimadas em todo o Brasil por 120 dias


O governo federal anunciou, na noite desta quarta-feira (15), que foi editado um decreto para proibir o emprego de fogo em áreas rurais por um período de 120 dias. A medida vale para todo o território nacional. Em nota distribuída à imprensa, a Secretaria-Geral da Presidência da República informou que, historicamente, a maior incidência de queimadas ocorre entre os meses de agosto e outubro. O Decreto Nº 10.424, de 15 de julho de 2020, está publicado no Diário Oficial da União desta quinta-feira (16).

“A previsão climática do Centro de Previsão de Tempo e Estudos Climáticos para os meses de julho, agosto e setembro indica período de forte estiagem, motivo pelo qual tornou-se urgente a adoção da suspensão das queimadas para conter e reduzir a ocorrência de incêndios nas florestas brasileiras”, informou a pasta.

Segundo a nota, citando o Ministério do Meio Ambiente, os dados recentes da plataforma de dados do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) apontam grande quantidade de focos de queimadas no primeiro semestre deste ano, não apenas na Amazônia, mas também em outros biomas, como o Pantanal.

De acordo com o governo, o decreto de suspensão de queimadas não se aplica para alguns casos, como nas práticas agrícolas de subsistência executadas pelas populações tradicionais e indígenas; nas práticas de prevenção e combate a incêndios realizadas ou supervisionadas pelas instituições públicas responsáveis pela prevenção e pelo combate aos incêndios florestais no Brasil; nas atividades de pesquisa científica realizadas por Instituição Científica, Tecnológica e de Inovação (ICT), desde que autorizadas pelo órgão ambiental competente; no controle fitossanitário, desde que autorizado pelo órgão ambiental competente, e nas queimas controladas em áreas fora da Amazônia Legal e no Pantanal, quando imprescindíveis à realização de práticas agrícolas, desde que autorizadas previamente pelo órgão ambiental estadual.

No ano passado, em meio ao aumento dos incêndios, principalmente na Amazônia, o governo também suspendeu, por meio de decreto, a aplicação de fogo em áreas rurais. Segundo dados oficiais, a medida, que vigorou durante 60 dias, entre agosto e setembro, reduziu as queimadas em 16%.

MP acionou Município de Ilhéus para coibir supressão irregular de árvores


Prefeitura fez a retirada de árvores,  amendoeiras, do setor viário da ponte. Foto de Jamesson Araújo.

 

Uma ação civil pública ambiental com solicitação de medida liminar que obrigue o Município de Ilhéus a não suprimir árvores localizadas na Avenida Soares Lopes foi apresentada pelo Ministério Público estadual à Justiça na última quinta-feira, dia 9. No documento, o promotor de Justiça Paulo Eduardo Sampaio Figueiredo pediu que as árvores, relacionadas ao acesso viário da Ponte Jorge Amado, não fossem retiradas sem apresentação prévia do plano de manejo de fauna. “As referidas árvores abrigam famílias inteiras de pássaros do gênero ‘maritaca’, os quais ali residem há décadas e não estão tendo o devido tratamento de serem remanejados para outro local”, alertou o promotor.

Paulo Figueiredo destacou que não se sabe se houve plano de manejo de fauna no processo de licenciamento ambiental da obra do acesso viário. Segundo ele, a informação já foi requisitada, mas, “ainda que tenha havido esse estudo e tenha sido incluído no licenciamento ambiental da obra, o mesmo não está sendo devidamente cumprido pelo Município de Ilhéus, em detrimento daquelas aves desamparadas”. O promotor de Justiça explicou que as aves são espécie selvagem do bioma Mata Atlântica e possuem características altriciais – não sobrevivem sem os seus pais. Para ele, a supressão das árvores e, consequentemente, dos ninhos levará ao declínio de toda uma geração, o que pode afetar a perpetuação dessa população de pássaros no Centro de Ilhéus.

De acordo com o promotor de Justiça, o Ministério Público do estadual tomou conhecimento dos fatos na terça-feira, dia 7, por meio de representação encaminhada ao e-mail funcional sobre a erradicação de árvores amendoeiras centenárias na Avenida Soares Lopes. A situação foi prontamente apurada e a ação civil pública ajuizada.

Amendoeiras na Av. Soares Lopes foram removidas conforme licença ambiental, ressalta Meio Ambiente


Em atendimento ao sistema viário da nova ponte Jorge Amado constante no processo de licenciamento ambiental do empreendimento expedida no ano de 2015, o município de Ilhéus realizou a supressão de algumas amendoeiras no polígono que abrange o viário na Avenida Soares Lopes, conforme aprovação administrativa regular expedida pelo município para a autorização de corte. Foi no ano de 2018 que a Secretaria de Infraestrutura do Governo do Estado da Bahia requereu a supressão dessas árvores dentro do processo de licenciamento correspondente.

De acordo com o secretário de Meio Ambiente da Prefeitura de Ilhéus, Mozart Aragão, “as amendoeiras não são espécies recomendadas para a composição do paisagismo em áreas urbanas, pois como aconteceu aqui em Ilhéus, a rede de drenagem foi danificada com o acúmulo de amêndoas, tanto que a Secretaria Municipal de Infraestrutura está realizando a desobstrução das manilhas de drenagem pluvial para resolver os alagamentos na via. As raízes das amendoeiras também danificam calçadas, estruturas dos imóveis e, além das manilhas, também afetam a rede de esgoto. Todas as árvores retiradas, foram removidas com autorização, em cumprimento ao licenciamento ambiental da nova ponte. Estamos estudando com os órgãos competentes qual o paisagismo a ser utilizado para substituir as amendoeiras”, disse.

Nota da Prefeitura de Ilhéus.

Cientistas descobrem nova espécie de perereca-de-bromélia na Bahia


Pererequinha-de-bromélia foi encontrada na Bahia – Divulgação/Fundação Boticário.

 

Foi ouvindo o som que saía de bromélias localizadas a 20 metros de altura, em árvores remanescentes da Mata Atlântica baiana, que o professor Mirco Solé, do Departamento de Ciências Biológicas da Universidade Estadual de Santa Cruz (BA), teve seu primeiro contato com aquilo que, 13 anos depois, seria mais uma de suas seis descobertas científicas: a Phyllodytes magnus, uma nova espécie das chamadas pererequinhas-de-bromélia.

Com isso, já estão contabilizadas 14 espécies diferentes desse pequeno anfíbio que nasce, cresce, reproduz e morre em meio às bromélias.

Pesquisas já comprovaram que pelo menos uma dessas espécies tem como uma de suas fontes de alimento larvas de mosquitos que transmitem doenças como dengue, zika ou chikungunya. “De fato as pererequinhas-de-bromélia desempenham função ecológica que beneficia o ser humano”, disse o professor.

“Dentre elas [as 14 espécies já descobertas] têm uma que já foi estudada, e da qual sabemos que os girinos conseguem se alimentar de larvas de mosquitos. Ela atua como controlador biológico de larvas de mosquitos que transmitem dengue, zika ou chikungunya, que se desenvolvem nas axilas de bromélias.”

Difícil acesso

Uma das primeiras dificuldades que os pesquisadores tiveram para avançar os estudos foi o acesso à copa das árvores, localizadas 20 metros acima do solo, onde ficam as bromélias que servem de habitat para essa espécie, que chega a medir 4 cm.

“Isso foi por volta de 2007, em Uruçica [município a cerca de 40km de Ilhéus], quando fazíamos o inventário dos anfíbios a pedido da dona de uma RPPN [Reserva Particular do Patrimônio Natural, um tipo de unidade de conservação particular]. Foi ali que, pela primeira vez, ouvimos o canto diferenciado dessa perereca que tem sua vida intimamente ligada às bromélias”, lembrou o pesquisador.

O canto citado por Solé é emitido pelos machos da espécie como estratégia de atração de fêmeas à sua bromélia.

Nova espécie para a ciência

Posteriormente, foram encontrados outros indivíduos da espécie na Estação Ecológica Estadual de Wenceslau Guimarães e no Parque Estadual da Serra do Conduru, ambos na Bahia. “Começamos então um estudo de taxonomia integrativa no qual analisamos a morfologia externa, genética, o canto e até a morfologia interna dos animais. Chegamos à conclusão de que se tratava de uma espécie nova para a ciência. Batizamos de Phyllodytes magnus”, disse o professor Solé, referindo-se aos termos que significam quem entra nas folhas e grande, respectivamente.

“Parece um nome muito pretensioso para uma pererequinha de apenas quatro centímetros. Porém, se levarmos em conta que a maioria das 14 espécies do grupo não alcança três centímetros, o magnus é um verdadeiro gigante no reino dos anões”, destacou o professor do Programa de Pós-Graduação em Zoologia da UESC, Iuri Ribeiro Dias.

As pererequinhas-de-bromélia são animais que se encontram unicamente no Brasil. Com exceção de uma espécie que chega até o Rio do Janeiro, todas as demais são essencialmente nordestinas.

Descrição

O estudo identificou um distanciamento genético superior a 6% em relação a outras pererequinhas-de-bromélia. Além do tamanho, a Phyllodytes magnus se distingue por possuir tom amarelo pálido, um canto diferente, pele granulosa na região dorsal e pela ausência de uma listra escura na lateral do corpo, comum a outras espécies do grupo.

“Descrever espécies novas é o que chamamos de ciência básica. É só a partir da descrição científica que podemos investir em outros tipos de pesquisas mais aplicadas. As pererequinhas-de-bromélia se alimentam, sobretudo, de formigas. Formigas dispõem de um verdadeiro arsenal químico de defesa, como, por exemplo, o ácido fórmico. As pererecas podem ou eliminar essas substâncias ou bioacumular elas, a ponto de, inclusive, usá-las para sua própria defesa”, informou Solé.

“Essas substâncias podem ser pesquisadas e, quem sabe, serem futuramente utilizadas para desenvolver remédios”, disse o professor de nacionalidades alemã e espanhola, que chegou ao Brasil em 1998.

Novos estudos

Com a descoberta, novas perguntas surgem sobre a espécie e, com isso, a expectativa é de que novos estudos sejam implementados. “Primeiramente queremos entender se o que temos descoberto para uma das espécies de pererecas-de-bromélias – o fato de elas conseguirem se alimentar de larvas de mosquito – é uma peculiaridade dessa única espécie ou se é um padrão para todas as espécies do gênero”, afirmou o pesquisador.

Segundo ele, caso se confirme que todas as espécies atuam como biocontroladores de mosquitos “ficará mais fácil explicar a importância de preservá-las para a sociedade.” Para isso serão feitos experimentos no Laboratório de Herpetologia Tropical da UESC, informou.

“Acreditamos que a nova espécie possa ocorrer em outros locais de Mata Atlântica da Bahia. Porém, como os últimos fragmentos dessa floresta estão sendo destruídos a um ritmo acelerado, a sobrevivência da espécie pode estar comprometida”, complementou.

Governo assina acordo para gestão de recursos socioambientais do Porto Sul


 Área que será construído o Porto Sul. Foto José Nazal.

 

Com a finalidade de assegurar o desenvolvimento sustentável, a integridade das funções ecológicas e os serviços ecossistêmicos da região Sul, foi assinado, na quarta-feira (24), o termo de acordo para gestão dos R$ 45 milhões oriundos do Termo de Compromisso Socioambiental (TCSA) do empreendimento Porto Sul.

Após o recebimento e julgamento das propostas do chamamento público, o Fundo Brasileiro para a Biodiversidade (Funbio), associação civil sem fins lucrativos, foi a entidade selecionada para gestão financeira e operacional dos recursos. O termo de acordo tem prazo de vigência de seis anos, podendo ser prorrogado.

Determinando medidas para prevenir danos ambientais e mitigar impactos na região do Porto Sul, o TCSA foi firmado pelo Governo da Bahia, por intermédio da Casa Civil e da Secretaria do Meio Ambiente (Sema), Instituto do Meio Ambiente e Recursos Hídricos (Inema), Ministério Público do Estado da Bahia, Ministério Público Federal, Procuradoria Geral do Estado (PGE) e Bahia Mineração S/A (Bamin) – responsável pelo aporte dos recursos.

“A entidade selecionada será responsável pelo cumprimento das obrigações e execução das ações constantes do TCSA. Entre estas ações, destaco a aquisição de Unidades de Monitoramento Remoto (UMR’s) para Coleta de Dados da Qualidade da Água; monitoramento da cobertura vegetal; aquisição e doação de bens para estruturação da fiscalização ambiental federal, estadual e municipal; revisão e implementação de Planos de Manejo de Áreas de Preservação no Sul do Estado, a exemplo de Itacaré e Serra Grande. A equipe técnica do Estado se debruçou atentamente para elaboração de um edital que efetivamente contemplasse as necessidades de preservação e desenvolvimento socioambiental do Sul do estado”, afirmou o secretário do Meio Ambiente, João Carlos Oliveira.

O Comitê Técnico de Execução do TCSA, formado por servidores da Sema e do Inema, fará o acompanhamento, monitoramento, fiscalização, avaliação e prestação de contas ao Ministério Público acerca da execução dos compromissos assumidos. O Comitê também acompanhará a seleção e contratação de terceiros pela instituição selecionada, bem como a execução dos serviços e ações realizadas pelos terceiros contratados. É ainda responsabilidade do Comitê, elaborar relatórios semestrais informando o cumprimento das obrigações do TCSA, que deverão ser publicados no website da Sema.

Porto Sul

O Porto Sul tem investimento total previsto de R$ 2,5 bilhões e será construído na localidade de Aritaguá, no litoral norte de Ilhéus. Pelo porto será escoado, principalmente, o minério de ferro extraído pela Bahia Mineração no município de Caetité. A estrutura contará com um terminal, com capacidade de armazenamento e transporte de até 41,5 milhões de toneladas de minério de ferro/ano.

O minério sairá de Caetité e chegará ao porto, em Ilhéus, a partir da Ferrovia Oeste-Leste (Fiol), que terá capacidade para transportar 60 milhões de toneladas por ano. Com projeção para plena operação a partir de 2024, o corredor logístico irá escoar e distribuir minérios e grãos produzidos no estado, podendo gerar aumento de 1,93% no PIB da Bahia.

Funbio

O Fundo Brasileiro para a Biodiversidade é um mecanismo financeiro nacional privado, sem fins lucrativos, que trabalha em parceria com os setores governamental e privado e a sociedade civil para que recursos estratégicos e financeiros sejam destinados a iniciativas efetivas de conservação da biodiversidade.

Desde 1996, o Funbio já apoiou 291 projetos que beneficiaram 248 instituições em todo o país. Entre as principais atividades realizadas estão à gestão financeira de projetos, o desenho de mecanismos financeiros e estudos de novas fontes de recursos para a conservação, além de compras e contratações de bens e serviços.