Estudantes de Ilhéus participam de campeonato organizado pela Fórmula 1


A equipe Aslan composta por 5 alunos da escola Sesi e orientada pelo professor de robótica Felipe Oliveira. Foto divulgação.

Projetar um carro movido a gás carbônico, desenvolver um plano de negócio, estratégia de marketing e ações sociais. Esse é o desafio que a equipe Aslan, composta por 5 alunos da escola Sesi e orientada pelo professor de robótica Felipe Oliveira terá .

Os alunos participarão do programa F1 in Schools que desafia estudantes de 9 a 19 anos matriculados em escolas SESI a criarem empresas para competir em uma pista de corrida em miniatura.

O campeonato, que faz parte de um projeto internacional realizado pela própria Fórmula 1, reproduz desafios profissionais envolvidos em uma corrida de carros do início ao fim, desde a criação da escuderia até o enfrentamento nas pistas.

Não é só a velocidade que conta: é necessário utilizar diversos recursos tecnológicos para projetar, modelar e testar um protótipo de um carro de F1. Nessa preparação para o mundo profissional, os jovens competidores precisam pensar em marketing, patrocínio, plano de negócios e estratégias em mídias sociais.

Além de desenvolver a escuderia para participar da primeira etapa estadual que será na capital, também está sendo desenvolvido um projeto social que conta com o apoio da população e de empresários da região.

A escuderia Aslan formada por alunos da escola SESI Adonias Filho estará participando da primeira etapa do campeonato F1 in schools nos dias 8 e 9 de fevereiro em Salvador.

Até lá a equipe realizará algumas ações sociais como aulas de robótica em creches e doações de alimentos em abrigos.

Para que essas ações sociais possam ser realizadas de uma forma mais efetiva a equipe conta com o apoio de todos.

Para quem tiver interesse em apoiar a equipe com a doação de alimentos ou como patrocinador, conhecer mais sobre o projeto através do Intagram @eqpaslan.

Justiça Federal suspende licenciamento de mineradora que construiria mineroduto até Ilhéus


Há dez anos população se mobiliza contra o empreendimento, que pode chegar a consumir 50 milhões de m³ de água por ano / Flávia Bernardo / Povos em Defesa das Águas.

A Justiça Federal suspendeu os processos de licenciamentos da Sul Americana de Metais (SAM), empresa brasileira de capital chinês que busca explorar o minério de ferro no Norte de Minas. Além da cava, o projeto é composto por um mineroduto a ser construído de Grão Mogol (MG) a Ilhéus (BA), por uma empresa independente, e que tem a expectativa de ser o segundo maior do mundo.

A decisão foi proferida pela 3ª Vara Federal de Montes Claros NA terça (14), e determina que o Estado de Minas Gerais e o Ibama suspendam a tramitação dos procedimentos de licenciamento. A medida é uma resposta à ação civil pública produzida pelo Ministério Público Federal e Ministério Público de Minas Gerais.

A mineradora tenta implementar o empreendimento no Vale das Cancelas, Norte do estado, desde 2010. O plano era conhecido como Projeto Vale do Rio Pardo e foi negado pelo Ibama por inviabilidade ambiental. Este projeto previa a construção de um complexo minerário (com barragens de rejeito e de água, mina, usina de tratamento de minério, etc) e um mineroduto de 482 km que transportaria minério por 20 municípios até chegar em Ilhéus, na Bahia, de onde o produto seguiria para a China.

Adair Pereira de Almeida, morador de Grão Mogol, geraizeiro e representante das comunidades tradicionais de Vale das Cancelas, explica que são duas as principais violações causadas pelo projeto. A primeira delas é com relação ao território, pois comunidades tradicionais poderão perder parte de seus terrenos, e a outra é o uso exacerbado da água que garante a sobrevivência das populações locais.

“Esse projeto tem um impacto muito grande aqui no norte de Minas, porque é uma região semiárida, que quase não chove. Esse ano mesmo, os rios estão secos e quase não sobra água para a população. Imagina um mineroduto que vai sugar 51 milhões de m³ de água por ano para manter a mineração funcionando?”, questiona.

Matéria reproduzida do Site Brasil de Fato/ Rafaella Dotta.

Com geração de 900 empregos, mineradora retoma atividades na Bahia


Mina Santa Rita

A empresa Atlantic Nickel, do grupo Appian Brazil, celebrou a retomada das operações da mina Santa Rita, no município de Itagibá, no sul da Bahia, com uma marca: 900 empregos, diretos e indiretos, gerados na região. A solenidade, que contou com a presença do vice-governador e secretário de Desenvolvimento Econômico, João Leão, ocorreu nesta terça-feira (14). Nos próximos dias, a empresa realizará o primeiro embarque de 10 mil toneladas de concentrado de níquel, via Porto de Ilhéus, para a empresa Trafigura, uma das maiores tradings de metais do mundo.

“A Atlantic Nickel, antiga Mirabela, tem a oportunidade de transformar a região de Itagibá, com todo seu potencial de extração e exportação de minérios. E o Governo da Bahia é um parceiro do desenvolvimento, fortalecendo os investimentos em infraestrutura viária, para impulsionar o escoamento da produção mineral em todo estado”, destacou Leão.

Já o presidente da Atlantic Nickel espera avançar ainda mais na produtividade da mineradora. “Nossa meta ficará ainda mais desafiadora. Este ano, vamos produzir 15 mil toneladas de produto. Vamos fazer, no mínimo, 11 embarques. Tudo com as melhores práticas operacionais, de segurança e socioambientais”, afirmou o CEO da Appian Brazil e presidente da Atlantic Nickel, Paulo Castellari.

Appian Capital Advisory é um fundo de capital privado, com sede em Londres, criado para atuar exclusivamente nos setores de metais e mineração. Tem experiência na implantação de mais de 60 minas na América do Sul, América do Norte, Austrália e África e suas transações totalizam mais de US$ 200 bilhões.

Estudantes desenvolvem talheres comestíveis no interior da Bahia


O município é Ibiassucê, população estimada em 9.5 mil habitantes, conhecido como Capital da Amizade, localizado na região de Vitória da Conquista e Brumado. Como muitas cidades do interior, a população tem o forte costume de frequentar sorveterias. A novidade é que dois estudantes do ensino médio enxergaram a possibilidade de levar uma ideia inovadora para os moradores. Buscando algo que pudesse promover a sustentabilidade, em sintonia com os hábitos dos cidadãos, eles desenvolveram talheres comestíveis. Com esta engenhoca, eles incentivam a população a diminuir o uso de plástico ao mesmo tempo que propõem uma alternativa saborosa.

Sabrina Ribeiro e João Vitor Cardoso, ambos com 16 anos de idade, estudam no Colégio Estadual Antônio Figueiredo. De acordo com os jovens pesquisadores, a ideia de desenvolver este trabalho surgiu através da observação dos problemas ambientais relacionados ao descarte de resíduos plásticos no planeta. “A gente observou que esse tipo de lixo contribuía bastante para a sujeira presente nas ruas da nossa cidade”, disse Sabrina. “Dessa forma, criamos o projeto que pode gerar inúmeros benefícios para a sociedade, além de possibilitar geração de renda para os que se dispuserem a produzir os talheres”, pontuou a estudante, ressaltando que o objeto comestível pode ser reproduzido facilmente em casa.
O talher é feito com os seguintes ingredientes: 2 claras de ovos; 4 colheres de sopa de açúcar; 1 colher de sopa de essência (sabor a critério da pessoa); 1 colher de sopa de manteiga; 1 pitada de sal e 3 xícaras de farinha de trigo, sendo que os ovos podem ser substituídos por linhaça. Desta forma, pessoas veganas também podem se tornar consumidoras dos talheres. “Buscamos uma maior preservação do meio ambiente, o que fará com que as pessoas e os animais, em especial, vivam de forma mais harmoniosa entre si”, pontuou João.

O talher produzido apresenta diversas vantagens em comparação com a versão de plástico. “Entre os exemplos, é possível destacar que são biodegradáveis (se decompõem no ambiente, não trazendo dano algum ao planeta), apresenta um bom custo-benefício, além de gerar renda extra para pessoas com salário baixo ou desempregadas que se tornem produtoras do material”, explicou João.

Atualmente, os estudantes estão desenvolvendo melhorias e buscando novas ideias para tornar o talher mais resistente e de fácil distribuição. Além disso, eles reafirmam o espírito empreendedor ao buscar levar a ideia para empresas e estabelecimentos que possam aderir ao produto. “No momento, contamos apenas com a orientação do nosso professor, porém, estamos buscando parcerias com sorveterias e lanchonetes da cidade”, concluiu Sabrina.

*Matéria da Secretaria Estadual de Ciência, Tecnologia e Inovação (Secti) e a Fundação de Amparo à Pesquisa da Bahia (Fapesb).

Vídeo: Cerca de 500 pássaros silvestres são apreendidos dentro de carro


Vale ressaltar que é crime a caça predatória, o tráfico e a criação ilegal desses animais.

Na noite deste sábado (11), policiais rodoviários federais faziam fiscalização de combate a criminalidade da Operação Rodovida na altura do quilômetro 677 da BR 116, trecho do município de Jequié (BA), quando deram ordem de parada a um veículo FIAT/Uno Mille, com 2 ocupantes.

O comando foi desrespeitado pelo condutor, razão pela qual os agentes iniciaram um acompanhamento tático, que se prolongou por alguns quilômetros na rodovia.

A equipe conseguiu interceptar o carro e durante a abordagem foram solicitados os documentos do condutor e passageiro. Em seguida, os agentes realizaram os procedimentos de fiscalização e após uma revista minuciosa no veículo foram encontradas aproximadamente 500 aves silvestres das espécies azulão, canário-da-terra, cardeal, sofrê, pássaro-preto, bigode, papa-capim, coleira, saíra e guriatã.

Todos os pássaros estavam aprisionados em apenas doze gaiolas, ensejando total falta de cuidados, higiene e maus tratos.

Dada às circunstâncias e após entrevista aos ocupantes do automóvel, o motorista assumiu a responsabilidade pela captura dos animais e disse não possuir autorização do órgão ambiental para criação. Informou ainda que adquiriu os pássaros na zona rural de Jequié (BA) e que pretendia comercializar os animais na cidade baiana de Poções. Cada exemplar seria vendido por 10 reais.

Em seguida, foi lavrado o Termo Circunstanciado de Ocorrência e o infrator de 25 anos de idade responderá na Justiça por crime contra o meio ambiente previsto na Lei 9.605/98.

Os pássaros foram encaminhados aos cuidados do órgão ambiental, onde passarão por um processo de reabilitação para voltarem à liberdade. O retorno ao habitat natural nem sempre é um processo rápido. Além de tratar a saúde, os animais precisam reaprender funções básicas como voar e caçar.

A PRF alerta que as denúncias nas rodovias podem ser realizadas através do telefone 191, que funciona em todo o Brasil. A ligação é gratuita e não é preciso se identificar.

Vídeo:

Companhia Ambiental captura traficante que tentou fugir pelo mar


Foto

Um cerco montado pela Companhia Independente de Polícia de Proteção Ambiental (Cippa), na noite de segunda-feira (6), em Porto Seguro, resultou na captura de um traficante que escondia entorpecentes em um barco e se jogou no mar para fugir das equipes. Essa é a segunda passagem dele por prática de tráfico de drogas, no período de dois meses.

Ao notar a aproximação das guarnições – que realizavam ação de combate a crimes ambientais na localidade conhecida como Tarifa – o homem abandonou a embarcação, mas foi alcançado por uma viatura aquática, aproximadamente 100 metros depois do local onde foi flagrado. No barco foram apreendidas 84 porções de maconha, 90 pedras de crack e sete gramas de cocaína.

“Ele passou dois anos e quatro meses no complexo penitenciário porque se envolveu em um crime de roubo. E, em uma dessas saídas temporárias, acabou não retornando mais. No final de outubro do ano passado foi encontrado com drogas, autuado, mas provavelmente liberado pela Justiça na audiência de custódia”, lembrou o plantonista da Delegacia Territorial de Porto Seguro, delegado Laerte Eduardo Neto.

Caranguejo-uçá entra em período de reprodução nos meses de janeiro, fevereiro e março


A Instrução Normativa (IN) 1/2020 do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) proíbe a captura, o transporte, o beneficiamento, a industrialização, a comercialização de caranguejo-uçá (Ucides cordatus), durante o período de reprodução da espécie. A medida vale para os estados do Amapá, do Pará, do Maranhão, do Piauí, do Ceará, do Rio Grande do Norte, da Paraíba, de Pernambuco, de Alagoas, de Sergipe e da Bahia.

Segundo a IN 1/2020, publicada nesta segunda-feira (6), no Diário Oficial da União, são três períodos diferentes de andada em 2020, correspondendo a fases da lua cheia: 11 a 16 de janeiro, 10 a 15 de fevereiro e 10 a 15 de março.

Andada é o período reprodutivo em que os caranguejos machos e fêmeas saem de suas tocas e andam pelo manguezal, para acasalamento e liberação de ovos.

As pessoas físicas ou jurídicas que atuam na manutenção em cativeiro, conservação, beneficiamento, industrialização ou comercialização da espécie nesses estados poderão realizar essas atividades durante a andada, desde que forneçam, até o último dia útil que antecede cada período, a relação detalhada dos estoques de animais vivos, congelados, pré-cozidos, inteiros ou em partes.

Para isso, deve ser preenchida declaração constante da IN e entregue ao Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) em cada estado ou ao Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (Instituto Chico Mendes), onde houver unidades de conservação federais.

O transporte e a comercialização dos produtos declarados deverão estar acompanhados, desde a origem até o destino final, de Guia de Autorização de Transporte e Comércio, emitida pelo Ibama, após comprovação de estoque. O produto da captura apreendido pela fiscalização, quando vivo, deverá ser liberado, preferencialmente, em seu habitat natural.

Obra de esgotamento sanitário da Embasa na zona sul de Ilhéus chega a sua fase final


A Empresa Baiana de Águas e Saneamento (Embasa) está prestes a concluir sua maior intervenção em Ilhéus nos últimos dez anos: a ampliação do Sistema de Esgotamento Sanitário (SES) Ilhéus/ Pontal, investimento da ordem de R$60 milhões que atingiu 80% do cronograma físico executado. A previsão é de que o serviço de coleta, tratamento e destinação final de esgotos seja gradativamente disponibilizado à população beneficiada, de mais de 65 mil pessoas, a partir de maio. A intervenção vai elevar a cobertura de atendimento para cerca de 80%, índice semelhante ao das capitais mais saneadas do país.

O principal equipamento é uma moderna Estação de Tratamento de Esgotos (ETE) localizada no distrito do Couto, com capacidade de tratamento de 148 litros por segundo e eficiência de 99%. Também está em conclusão a implantação de 14 estações elevatórias responsáveis pelo bombeamento dos esgotos até a ETE. “Os moradores do entorno podem ficar tranquilos em relação às elevatórias, pois elas possuem grupo gerador cabinado, ou seja, vão funcionar com o mínimo de ruído em caso de intermitência do fornecimento de energia elétrica e possuem baixa possibilidade de emissão de odores incômodos. Basta que todos utilizem adequadamente a rede de esgoto e cuidem para que não haja vandalismo ou manuseios indevidos dos equipamentos”, ressaltou o gerente de expansão Heber de Andrade Melo.A prefeitura, com o auxílio da Embasa, está definindo e regularizando a questão fundiária dos locais onde funcionarão as estações elevatórias dos bairros Pontal e Sapetinga, levando em consideração os anseios da população e pré-requisitos técnicos. Isso é fundamental para que as últimas frentes de serviço possam avançar. “Já temos exemplos positivos de funcionamento de estações elevatórias em áreas de convivência, como o da Praça Nossa Senhora da Luz, em Salvador. Ilhéus já conta em seu território com 22 dessas estações e estão previstas obras de requalificação na elevatória da Praça São Sebastião, local turístico”, afirmou Heber.

A equipe de trabalho social do SES de Ilhéus realiza, desde o início da obra, um intensivo processo de mobilização social para adesão ao sistema de esgotamento sanitário pela população que será atendida pelo empreendimento e para o engajamento com a conservação dos recursos naturais e o uso correto dos equipamentos implantados. “Dentre as diversas ações desenvolvidas, destacamos o exercício do controle social que acontece através das reuniões mensais com a Comissão de Acompanhamento da Obra (CAO) e a manutenção de canal de atendimento para interlocução constante com a comunidade”, ressaltou Rosana Rocha, supervisora de ação social do interior.

Uma nova praia em Ilhéus?


Foto de José Nazal.

Nesta quinta-feira (02) o vice-prefeito de Ilhéus, José Nazal, trouxe um registro fotográfico aéreo que mostra o assoreamento da parte externa do Porto de Ilhéus, formando uma praia.

“Para os que não estavam localizando o local da primeira foto. Na verdade trata-se, na minha opinião, de um grave problema de assoreamento do entorno do porto. Segundo os pescadores e mergulhadores, nesse local da praia a profundidade era de dez metros. É a natureza cobrando a fatura” explicitou Nazal pelas redes sociais.

Foto de José Nazal.

Vale lembrar também do incrível crescimento territorial da Avenida Soares Lopes, é consequência da mudança da maré desde a construção do Porto de Ilhéus. Pelo que se percebe, daqui a alguns anos a linha de praia da Avenida Soares Lopes vai se alinhar ao espigão do Porto.

Bahia Pesca apresenta novos resultados de análise do pescado


A Bahia Pesca concluiu mais uma rodada de análise dos pescados coletados nas cidades baianas atingidas pela mancha de óleo que afeta o Nordeste. Realizado pelo Laboratório de Estudos do Petróleo (Lepetro), da Universidade Federal da Bahia (Ufba), o estudo indica que 99% dos animais avaliados não estão contaminados com hidrocarbonetos policíclicos aromáticos (HPA) em níveis acima dos adotados pela Agência de Vigilância Sanitária (Anvisa) como seguros. Os resultados já foram enviados para as agências de vigilância sanitária, que têm competência para se manifestar sobre a segurança do consumo.

Foram analisadas 71 amostras, a exemplo de ostras, caranguejos, siris e pescados, entre os dias entre 24 de outubro e 20 de novembro. As coletas ocorreram em Conde, Jandaíra, Entre Rios, Salvador, Itaparica, Vera Cruz, Camaçari, Belmonte, Porto Seguro, Taperoá, Nilo Peçanha, Canavieiras, Ilhéus, Itacaré, Maraú, Cairu, Valença, Jaguaribe, Igrapiúna, Ituberá, Camamu, Caravelas, Alcobaça, Prado e Santa Cruz Cabrália.

Das 71 amostras, apenas uma apresentou índice de contaminação acima do estabelecido pela Anvisa como seguro. “Uma amostra de camarão coletada em Cairu possui 31 mcg/kg (microgramas por quilo) de HPA carcinogênico. O índice considerado seguro pela Anvisa é de 18 mcg/kg”, explica o técnico da Bahia Pesca Brunno Falcão. “Vale ressaltar que outras 14 amostras de camarão recolhidas no litoral baiano não apresentaram qualquer resultado preocupante”, acrescentam.

Uma nova rodada de coleta e análise será realizada pela Bahia Pesca em fevereiro. O parecer técnico com os resultados está disponível no site da empresa, que vinculada à Secretaria de Agricultura, Pecuária, Irrigação, Pesca e Aquicultura (Seagri).