Gestantes da zona rural de Itacaré recebem acolhimento e orientações


A Prefeitura de Itacaré, através das secretarias de Saúde e Desenvolvimento Social, vem realizando uma série de atividades informativas e de atendimento para as gestantes do município, principalmente da zona rural. O objetivo é oferecer às gestantes um acompanhamento adequado, além de informações e treinamentos para que tenham uma gestação segura e bem orientada, um pós-parto adequado e que possam cuidar de seu bebê recém-nascido com facilidade e tranquilidade.

Nesta segunda-feira as ações foram realizadas no Posto de Saúde Familiar Lia Nascimento, na região rural do Pau Grande. De acordo com o secretário municipal de Saúde, Ricardo Lins, esse trabalho vai continuar nas mais diversas unidades de Saúde de Itacaré, contando com o apoio de profissionais das áreas de saúde e assistência social que estão esclarecendo todas as dúvidas das gestantes e ajudando a ter uma saúde melhor para elas e para os bebês.

O prefeito de Itacaré, Antônio de Anízio falou da importância desse trabalho que vem sendo desenvolvido nas unidades de saúde para o acompanhamento às mulheres do município. E acrescentou que essas ações de acolhimento, orientação e atendimento de saúde também vêm sendo feitas com os homens, com a realização de exames de ultrassonografia da próstata, coleta de PSA, triagem de hepatites virais, HIV/Aids, e sífilis, além do atendimento de consultas médicas clínicas e odontológicas.

Para os homens está sendo desenvolvida a campanha Novembro Azul, promovida pela Prefeitura de Itacaré, através da Secretaria de Saúde, que vem realizando atendimentos e exames para homens de todo o município, da sede e da zona rural. No último sábado foi desenvolvida a campanha no Posto de Saúde Maria de Lourdes, no distrito de Taboquinhas, realizando o atendimento de centenas de pessoas. E no próximo sábado, dia 27, será a vez do atendimento no Posto de Saúde do centro de Itacaré, a partir das 8 horas da manhã.

Sancionada lei que pune atos contra a dignidade de vítima e testemunha


O presidente Jair Bolsonaro sancionou o projeto de lei que reprime a prática de atos atentatórios à dignidade da vítima e de testemunha durante o julgamento. A nova lei foi publicada no Diário Oficial da União de hoje (23).

A Lei nº 14.245 possibilita, também, o aumento da pena no crime de coação quando praticado durante o processo. O aumento pode variar de um terço da pena até a metade, caso o processo envolva crime contra a dignidade sexual.

De acordo com a Secretaria-Geral da Presidência da República, a iniciativa pela criação desta lei surgiu após o caso da influenciadora digital Mariana Ferrer, que foi alvo de ofensas e humilhações por parte do advogado do acusado durante audiência judicial, em que afirmava ter sido vítima de violência sexual.

“De acordo com a justificativa do projeto, casos como o de Mariana Ferrer podem fazer com que outras vítimas sejam desestimuladas a denunciar agressores por receio de não encontrarem o apoio necessário quando do julgamento”, justificou, em nota, a secretaria.

A nova lei estabelece o dever a todos os envolvidos nos julgamentos processuais no sentido de assegurar a integridade física e psicológica das vítimas de violência sexual, bem como das testemunhas durante as audiências.

Além disso, institui a responsabilização civil, penal e administrativa nos casos em que houver “desrespeito dos direitos da parte denunciante”. Para tanto, confere, ao juiz, a “atribuição de zelar pelo cumprimento da medida”.

Entre as ações previstas pela nova legislação está a de que, nas fases de instrução e julgamento do processo, ficam vedadas a manifestação sobre “circunstâncias ou elementos alheios aos fatos objeto de apuração nos autos, bem como a utilização de linguagem, de informações ou de material que ofendam a dignidade da vítima ou de testemunhas”.

Pesquisa da Uesb revela riscos cardiovasculares em feirantes


As condições de trabalho e a saúde dos indivíduos estão intimamente ligados, de forma que as particularidades de cada atividade profissional podem interferir na qualidade de vida dos indivíduos e, até mesmo, contribuir para o desenvolvimento de doenças. Entre os trabalhadores que, muitas vezes, encontram condições desafiadoras de trabalho, estão os feirantes. Faça chuva ou faça sol, eles estão sempre com a barraquinha repleta de produtos e promoções desde muito cedo. O cotidiano corrido das cidades, além das dinâmicas estressantes de trabalho, fazem parte do dia a dia desses indivíduos e podem resultar em danos à saúde a longo prazo.

Pensando nessa relação entre condições de trabalho e saúde, a pesquisadora e enfermeira Polyana Leal desenvolveu a pesquisa “Risco cardiovascular em trabalhadores informais feirantes”, no Programa de Pós-Graduação em Enfermagem e Saúde da Uesb. A pesquisa buscou avaliar as condições sociodemográficas em um mercado municipal de Guanambi (BA).

Por meio do estudo, foi possível observar um alto risco cardiovascular em trabalhadores informais feirantes, principalmente entre os homens com idade maior ou igual a 50 anos, de baixo nível de escolaridade, com renda mensal inferior a um salário mínimo, medidas antropométricas (índices usados para mensurar tamanho, forma e composição do corpo humano) inadequadas e altos níveis de estresse no trabalho.

Segundo a pesquisadora, os dados da pesquisa servem como ponto de partida para traçar estratégias de promoção de saúde e prevenção de doenças com foco nessa parcela da população. “[O estudo] fornece auxílio para trabalhar em medidas de promoção e prevenção junto a esses trabalhadores, buscando intervir antes que o processo de saúde-doença seja instalado”. Além disso, ela chama atenção para a necessidade de estabelecer um olhar mais atento para esses trabalhadores, pelo fato de não serem amparados pela Previdência Social.

Como aconteceu o estudo – A pesquisa foi realizada com apoio de uma equipe de voluntários do curso de Enfermagem da Universidade do Estado da Bahia (Uneb) e o levantamento contou com uma coleta de dados, junto aos feirantes, a respeito da qualidade de vida desses indivíduos. No questionário, eram considerados fatores como acidentes de trabalho, situação vacinal, nível de estresse na atividade laboral, doenças ou comorbidades.

Além disso, eram levadas em consideração características sociais e demográficas envolvendo a atividade profissional desses indivíduos. A equipe realizou também exames laboratoriais nos trabalhadores para compreender como se encontrava a saúde deles. Com os dados em mãos, foi realizado um cálculo a partir do Escore de Framingham, método que avalia o risco de desenvolver uma doença cardiovascular na próxima década da vida de um indivíduo com mais de 20 anos de idade.

Diante dos resultados, Leal lembra ainda que sua pesquisa abriu portas para que esses indivíduos passassem a repensar seus cuidados e adotar novos comportamentos, auxiliando nas decisões a respeito da própria saúde. “Nos deparamos com trabalhadores que descobriram, por meio da pesquisa, que são portadores de diabetes, que são portadores de hipertensão, que tem um risco cardiovascular alto e, a partir do projeto, conseguiram mudar o seu estilo de vida, ainda que não seja fácil essa mudança”, declara a pesquisadora.

Por que Merkel pode ficar 16 anos no poder e Ortega não?, questiona Lula sobre ditador da Nicarágua


Ex-presidente Lula.

Após a reeleição do ditador da Nicarágua, Daniel Ortega, em um pleito de fachada, o ex-presidente do Brasil Luiz Inácio Lula da Silva (PT) comparou a permanência no poder do latino-americano com a da primeira-ministra da Alemanha, Angela Merkel, que completou 16 anos à frente do país europeu.

“Por que Angela Merkel pode ficar 16 anos no poder e Daniel Ortega não? Por que o Felipe González [primeiro-ministro da Espanha entre 1982 e 1996] pode ficar 14 anos no poder? Qual é a lógica?”, questionou o petista em entrevista ao jornal espanhol El País.

Lula respondia à pergunta feita pelas jornalistas sobre a situação na Nicarágua. No início do mês, Ortega, 75, ganhou a eleição em que disputou o quarto mandato consecutivo. Ao lado da mulher, Rosario Murillo, sua vice, ele concorreu com cinco outros candidatos —todos parte do teatro, já que são aliados do governo.

O ex-presidente começou dizendo que “todo político que começa a se achar imprescindível ou insubstituível começa a virar um pequeno ditador”. “Por isso sou favorável à alternância de poder. Eu posso ser contra, mas eu não posso ficar interferindo nas decisões de um povo. Nós temos que defender a autodeterminação dos povos.”

Depois, no entanto, fez a comparação com os líderes europeus. As jornalistas, então, rebateram que os dois permaneceram no poder sem encarcerar opositores —nos meses que antecederam a eleição, o regime de Ortega prendeu sete candidatos de oposição, acusados de lavagem de dinheiro e traição à pátria.

Ao responder, o petista relativizou o regime e lembrou do seu tempo detido. “Eu não posso julgar o que aconteceu na Nicarágua. No Brasil, eu fui preso, eu era considerado Presidente da República eleito e fui preso. Fiquei 580 dias na cadeia para que Bolsonaro fosse eleito”, afirmou. “Eu não sei o que as pessoas fizeram para ser presas. […] Se o Daniel Ortega prendeu a oposição para não disputar a eleição como fizeram no Brasil contra mim, ele está totalmente errado.”

A relativização de Lula ao regime de Ortega vai na linha da posição do seu partido, que publicou nota celebrando a reeleição do ditador nicaraguense. No texto assinado por Romenio Pereira, secretário de Relações Internacionais, a legenda classifica o pleito como “uma grande manifestação popular e democrática” e diz que o resultado confirma “o apoio da população a um projeto político que tem como principal objetivo a construção de um país socialmente justo e igualitário”.

Outro regime abordado na entrevista foi o de Cuba, que coibiu no último dia 15 manifestações de opositores, ao proibir a realização dos atos e colocar militares nas ruas para garantir que permanecessem vazias. Os protestos dariam sequência aos atos de julho, quando milhares foram às ruas contra a ditadura comunista, motivados pelos cortes de luz, a perseguição a dissidentes e a falta de alimentos e remédios.

O petista defendeu que não apenas na ilha caribenha manifestações são proibidas e que no mundo inteiro a polícia é violenta. “Agora, é muito engraçado porque a gente reclama de uma decisão que evitou protesto em Cuba e a gente não reclama que os cubanos estavam preparados para dar vacina e não tinha seringa, e os americanos não permitiram que entrasse vacina em Cuba.”

O regime cubano alegou, desde o início da crise sanitária, enfrentar dificuldade para adquirir insumos médicos em razão do embargo americano ao país.

As jornalistas rebateram que é possível condenar o bloqueio e pedir a liberdade de opositores. Para Lula, no entanto, o problema da democracia em Cuba não será resolvido “instigando os opositores a criar problema para o governo”, mas sim encerrando o embargo.

Durante a entrevista, o petista, provável candidato à Presidência nas eleições de 2022, também aproveitou para exaltar seus anos no poder e criticar a gestão do rival Jair Bolsonaro, que chamou de mentiroso.

“Quando deixei a Presidência em 2010, o Brasil estava numa situação internacional e numa situação interna de crescimento econômico, de respeitabilidade muito grande”, disse. “O que estamos vendo hoje é que o Brasil está quebrado.”

Lula ressaltou os números de desempregados (13,7 milhões) e de pessoas com fome (que chegou a 19 milhões durante a pandemia).

Para ele, a eleição de Bolsonaro fez parte de um momento de “anomalia na política mundial”. “O eleitor brasileiro votou no Bolsonaro pelas mesmas razões que o americano votou no [Donald] Trump. Foi um momento de desajuste emocional de uma parte da humanidade.”

Disparou ainda contra o ex-juiz e ex-ministro Sergio Moro, também virtual candidato à Presidência no próximo ano. “O juiz Moro e procuradores tinham formado uma quadrilha política e econômica para destruir a mim e ao meu partido”, afirmou sobre as investigações da Operação Lava Jato.

Lula está desde a semana passada em viagem pela Europa. Ele foi recebido por líderes como o presidente francês, Emmanuel Macron, o premiê espanhol, Pedro Sánchez, e discursou no Parlamento Europeu. Macron é desafeto de Bolsonaro, com quem tem atritos desde 2019.

Informações da Folha de São Paulo. 

Lula segue na liderança e Moro se consolida em 3º, segundo Paraná Pesquisas


Uma nova pesquisa sobre a eleição presidencial de 2022, feita pelo instituto Paraná Pesquisas e divulgada nesta segunda-feira (22), aponta que o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) lidera a disputa pelo Palácio do Planalto.

Também mostra que o Sergio Moro (Podemos), ex-Ministro da Justiça, se consolidou como terceiro colocado. O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) é o segundo colocado.

A pesquisa foi realizada com 2.020 eleitores em 164 municípios, entre os dias 16 e 19 de novembro de 2021. A margem de erro em todos cenários é de 2% para mais ou para menos.

Confira os cenários:

1º cenário

O primeiro cenário pesquisado é com a presença de João Doria como candidato do PSDB:

  • Lula (PT) – 34,9%
  • Bolsonaro (Sem partido) – 29,2%
  • Sérgio Moro (Podemos) – 10,7%
  • Ciro Gomes (PDT) – 6,1%
  • João Doria (PSDB) – 3,1%
  • Mandetta (DEM) – 1,2%
  • Simone Tebet (MDB) – 0,6%
  • Alessandro Vieira (Cidadania) – 0,4%
  • Rodrigo Pacheco (PSD) – 0,4%
  • Brancos – 9,9%
  • Não sabem – 3,5%

2º cenário

Com Eduardo leite no lugar de Doria, os resultados são parecidos. As mudanças que ocorrem estão dentro da margem de erro da pesquisa (2%).

  • Lula (PT) – 35,1%
  • Bolsonaro (Sem partido) – 29,8%
  • Sérgio Moro (Podemos) – 11%
  • Ciro Gomes (PDT) – 6,1%
  • Eduardo Leite (PSDB) – 1,6
  • Mandetta (DEM) – 1,4%
  • Simone Tebet (MDB) – 0,5%
  • Alessandro Vieira (Cidadania) – 0,4%
  • Rodrigo Pacheco (PSD) – 0,3%
  • Brancos – 10,2%
  • Não sabem – 3,4%

3º cenário

Em um cenário mais simplificado, com menos candidatos na disputa, os números são parecidos.

  • Lula (PT) – 35,5%
  • Bolsonaro (Sem partido) – 29,6%
  • Sérgio Moro (Podemos) – 11,2%
  • Ciro Gomes (PDT) – 6,6%
  • João Doria (PSDB) – 3,4%

4º cenário

Em outro cenário simplificado, mas com Eduardo Leite como representante do PSDB, os números também são parecidos.

  • Lula (PT) – 35,8%
  • Bolsonaro (Sem partido) – 30,1%
  • Sérgio Moro (Podemos) – 11,7%
  • Ciro Gomes (PDT) – 6,6%
  • João Doria (PSDB) – 1,7%

2º turno

O Instituto Paraná Pesquisas fez duas simulações de 2º turno.

  • Lula 42% x Jair Bolsonaro 35%
    Lula 40% x Sergio Moro 29%

Bahia registra 172 novos casos de Covid-19 e mais 11 óbitos pela doença


Na Bahia, nas últimas 24 horas, foram registrados 172 casos de Covid-19 (taxa de crescimento de +0,01%) e 252 recuperados (+0,02%). O boletim epidemiológico desta segunda-feira (22) também registra 11 óbitos. Dos 1.255.653 casos confirmados desde o início da pandemia, 1.225.692 já são considerados recuperados, 2.720 encontram-se ativos e 27.241 tiveram óbito confirmado. Os dados ainda podem sofrer alterações devido à instabilidade do sistema do Ministério da Saúde. A base ministerial tem, eventualmente, disponibilizado informações inconsistentes ou incompletas.

boletim epidemiológico contabiliza ainda 1.614.043casos descartados e 250.117 em investigação. Estes dados representam notificações oficiais compiladas pela Diretoria de Vigilância Epidemiológica em Saúde da Bahia (Divep-BA), em conjunto com as vigilâncias municipais e as bases de dados do Ministério da Saúde até as 17 horas desta segunda-feira. Na Bahia, 52.476 profissionais da saúde foram confirmados para Covid-19. Para acessar o boletim completo, clique aqui ou acesse o Business Intelligence.

Vacinação

Por conta de uma atualização no sistema de envio de dados da vacinação, apenas 62 municípios fizeram o carregamento das informações relativas ao público vacinado. Desta forma, não será possível consolidar os dados relativos à vacinação nesta segunda-feira.

Até este domingo (21), 10.952.306 de pessoas tinham sido vacinadas contra o coronavírus (Covid-19) com a primeira dose ou dose única. Esse dado representa 86,02% da população com 12 anos ou mais, estimada em 12.732.254. A Secretaria da Saúde do Estado da Bahia (Sesab) realiza o contato diário com as equipes de cada município a fim de aferir o quantitativo de doses aplicadas e disponibiliza as informações detalhadas.

Ilhéus: Saúde atende mais de 200 pessoas no Dia D de combate ao Diabetes


A Prefeitura de Ilhéus, por meio da Secretaria de Saúde (Sesau), realizou no sábado (20) a Campanha de Combate ao Diabetes. A ação aconteceu na Policlínica Municipal Halil Medauar, com oferta de diversos serviços. Conforme a Sesau, foram atendidas mais de 200 pessoas durante as sete horas de mutirão. O prefeito Mário Alexandre compareceu ao local e destacou a importância da iniciativa, que contou com o apoio do Lions Clube Ilhéus Pontal, das Drogarias Velanes e da Faculdade Madre Thaís.

“Com muito trabalho e muita dedicação atendemos às necessidades da nossa população, dentro da parceria para promover a saúde e qualidade de vida do nosso povo. Essa ação também foi pensada em atenção ao Dia Mundial do Diabetes, com acompanhamento médico e tratamento necessário no combate à doença”.

O aposentado Manoel Messias Oliveira, de 63 anos, avaliou de forma positiva o mutirão. “Graças a Deus o atendimento foi excelente. A nota é dez”. Para Edson Lima Nascimento, que completou 44 anos com a realização do check-up médico, “O prefeito Mário Alexandre está de parabéns por essa ação maravilhosa com todos os diabéticos. Agradeço a ele e a todos que ajudaram”, disse.

Além de expandir os serviços de diagnóstico e tratamento do diabetes, o mutirão ofereceu atendimento médico clínico; atendimento com nutricionista; atendimento com psicólogo; atendimento com cardiologista; atendimento com oftalmologista, incluindo o exame fundo de olho; atendimento com nefrologista (avaliação renal); avaliação pé diabético; aferição de Pressão Arterial; Eletrocardiograma com laudo; vacinação contra a Influenza (gripe); coleta de exame citopatológico (preventivo) e coleta de exames de laboratório: glicemia capilar, glicemia de jejum, hemoglobina glicosilada e sorologias para Hepatites, HIV e Sífilis.

Prefeito Mário Alexandre participa de festival e lançamento do Memorial Engenho de Santana


Em comemoração ao mês da Consciência Negra, a Prefeitura de Ilhéus e a Maramata, em parceria com o Governo da Bahia, Sebrae, Agência Oikos, Instituto Bahia do Pontal (IBP-I) e Faculdade Madre Thaís, promoveram no domingo (21) o Festival do Rio de Engenho, que reúne arte, cultura e gastronomia em um dos destinos turísticos mais visitados da cidade. O prefeito Mário Alexandre marcou presença no lançamento do Memorial Engenho de Santana, importante espaço voltado à reafirmação da luta e resistência negra.

“Colocar o Rio do Engenho dentro da rota turística, histórica e cultural é uma das nossas grandes conquistas. A minha maior alegria é ver o povo alegre, porque aqui a gente gera renda, emprego e desenvolve a economia. Também consolidamos o apoio do governo do Estado, Sebrae e diversos parceiros, para avaliar os patrimônios locais e capacitar a nossa comunidade. Quero agradecer a Deus, à nossa equipe e ao governador Rui Costa. Isso tudo é resultado de união e força. Vamos continuar trabalhando para fortalecer essa parceria”, destacou Mário Alexandre.

O espaço destinado ao festival contou com exposição de artesanato local, comidas típicas, dança e arte, além de apresentações culturais, com o Bloco Afro Dilazenze. Para João Carlos Oliveira, diretor-geral do Instituto do Patrimônio Artístico e Cultural da Bahia (IPAC), as ações são fundamentais para incentivar e resgatar a cultura popular.

“Essa é uma importante articulação entre o prefeito Mário Alexandre, sua equipe e o Governo do Estado da Bahia no sentido de apresentar uma agenda de debate do sistema de cultura na relação Estado e Município. Visitamos diversos monumentos, como sedes de fazendas, igrejas e distritos. A gente parabeniza a Prefeitura de Ilhéus pela iniciativa. Vamos pensar em políticas que possam agregar ainda mais valor ao conjunto”, afirmou.

A secretária Soane Galvão, titular da pasta de Desenvolvimento Econômico e Inovação, frisou a articulação entre os entes para a promoção do Rio de Engenho como destino turístico na região sul. “O espaço oferece cultura, gastronomia e turismo, além de promover o desenvolvimento social da comunidade, com a comercialização dos produtos locais. Agradecemos aos parceiros envolvidos nessa excelente iniciativa. Convido a todos para visitar e conhecer as belezas naturais, a cultura e história do Rio do Engenho”.

O lançamento e a visita ao Memorial Engenho de Santana contou com as presenças do vice-prefeito Bebeto Galvão, do secretário especial de Cultura, Geraldo Magela, representantes do Sebrae, da Faculdade Madre Thaís, através do curso de Gastronomia, Agência Oikos, do Instituto Bahia do Pontal (IBP-I) e de vereadores. Na localidade está situada a Capela Nossa Senhora Sant’Ana, a segunda igreja rural mais antiga do Brasil, tendo sido construída no século XVII. Em 1984, o Santuário foi tombado pelo IPAC.

Vacina Pfizer é eficaz a longo prazo em adolescentes, diz estudo


A Pfizer disse nesta segunda-feira que sua vacina contra a Covid-19 ofereceu forte proteção de longo prazo contra o vírus em um estudo de estágio avançado conduzido com adolescentes de 12 a 15 anos.

Uma série de duas doses da vacina foi 100% eficaz contra a Covid-19, monitorada de sete dias a mais de quatro meses após a segunda dose, disse a empresa.

Os dados de longo prazo apoiarão as submissões programadas para a aprovação regulatória total da vacina para essa faixa etária nos Estados Unidos e em todo o mundo.

A Pfizer e a BioNTech buscarão liberação para aplicação de uma dose de 30 microgramas da vacina em pessoas com 12 anos ou mais.

A vacina foi autorizada para uso emergencial em adolescentes com idade entre 12 e 15 anos pela Agência de Alimentos e Medicamentos dos EUA (FDA) em maio, e obteve aprovação total para uso em pessoas com 16 anos ou mais em agosto.

Em audiências, TSE recebe sugestões para regras eleitorais de 2022


Edifício sede do Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Foto de Marcelo Camargo/Agência Brasil.

O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) começou hoje (22) uma série de audiências públicas para receber sugestões da sociedade civil sobre as regras eleitorais que devem vigorar nas eleições gerais de 2022.

Além da própria Constituição e do Código Eleitoral e leis correlatas, as eleições são reguladas por resoluções do TSE, que disciplinam detalhes sobre diversos pontos do pleito, como o registro de candidaturas e a propaganda eleitoral, por exemplo.

Todas as audiências podem ser acompanhadas ao vivo no canal do TSE no YouTube. Nesta segunda-feira, o tribunal abriu espaço para a manifestação sobre a resolução que trata da prestação de contas de campanha.

A maior parte dos participantes, até o momento, foi composta por advogados da área eleitoral, que propuseram ajustes em alguns detalhes específicos. Também participaram representantes de partidos políticos e de entidades como a Academia Brasileira de Direito Eleitoral e Político (Abradep), entre outras.

“O que nós buscamos com esse diálogo, com essas contribuições, é dar previsibilidade, estabilidade e coerência às regras regulamentadoras das eleições de 2022”, disse o ministro Edson Fachin, vice-presidente do TSE, na abertura dos trabalhos. Ele preside a comissão responsável pela elaboração das resoluções.

As inscrições para falar durante as audiências, que foram abertas para qualquer cidadão, já se encerraram. Entretanto, quem ainda quiser enviar contribuições às resoluções pode fazê-lo até amanhã (23) pelo formulário eletrônico disponibilizado pelo TSE.

No portal do TSE podem ser encontradas também as minutas de todas as resoluções para as eleições de 2022. As audiências públicas são uma das etapas para a redação das normas para o ano que vem, cujo texto final deve ser aprovado pelo plenário da Corte Eleitoral.