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Empossado deputado federal neste domingo (1), Bebeto Galvão (PSB) fez duras críticas aos gestos do governo federal de promover ajustes nas contas públicas que provocam um verdadeiro arrocho contra os direitos dos trabalhadores, a exemplo das Medidas Provisórias que endurecem o acesso ao seguro desemprego, ao seguro pesca, dentre outros.
Para Bebeto, essas medidas da presidenta Dilma são contraditórias ao discurso dela, que deveria priorizar plataformas de atuação para conter o crescimento do desemprego, pois o Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (CAGED) tem mostrado a desaceleração do quantitativo de criação de novos postos de trabalho.
“Ao mesmo tempo que a presidenta joga sobre os ombros da classe trabalhadora a responsabilidade de algo que nós não temos, ela promove o aumento da Taxa Selic, que resulta no aumento da dívida pública. E quem ganha com isso só são os banqueiros”, critica o deputado baiano, que emenda: “Por isso estamos dizendo que a presidenta botou a raposa para tomar conta do galinheiro. Ela não chamou o diabo, mas chamou o seu intermediário, porque ela quis Trabuco, presidente do Bradesco, um financista, para o Ministério da Fazenda, mas, como não pôde, ela chamou Levy Mãos de Tesoura, que cuida dos negócios Bradesco. Então ela ataca os trabalhadores e aumenta a Selic, para irrigar os cofres dos banqueiros”, finaliza Bebeto Galvão.
O deputado federal Bebeto Galvão (PSB) ficou estarrecido com a decisão da Petrobrás de publicar um edital de licitação para contratar blocos para a construção dos equipamentos da indústria naval no país através de grupos estrangeiros, proibindo a participação de empresas brasileiras nos serviços.
Deputado federal eleito para a legislatura que começa em fevereiro deste ano, Bebeto Galvão (PSB) ocupa como suplente a vaga aberta na Câmara dos Deputados, em Brasília, por conta da licença de Nelson Pelegrino (PT), que foi nomeado secretário de Turismo da Bahia. Como suplente, ele ficaria um mês num período em que as votações da Casa Legislativa estão em suspenso. Em conversa com o Portal G1 nesta terça-feira (6), Bebeto Galvão afirma que abrirá mão do vencimento como suplente, que chegaria a R$ 26,7 mil e mais 13º proporcional.
O deputado federal eleito Bebeto Galvão (PSB), já foi empossado nesta sexta-feira (02), mas não pela vitória nas urnas nas eleições de 2014, mas sim pela suplência da eleição de 2010.
O deputado federal eleito Bebeto Galvão (PSB) comemorou a decisão unânime do seu partido, que bateu martelo e se posicionará de forma independente no Congresso Nacional. Na avaliação do socialista baiano, que participou das rodadas de reuniões da Executiva nacional, a independência propositiva é a postura mais coerente para um partido que se apresenta ao país como uma alternativa política. Bebeto acrescenta que essa decisão é uma forma de manter vivo o legado deixado por Eduardo Campos, que é a construção do consenso progressivo, uma prova prática dessa nova forma de fazer política que foi tão defendida pelo PSB durante as campanhas eleitorais. “Fico muito feliz porque irei estrear no Congresso com a sensação de que mantivemos firme a postura apresentada por nós durante a eleição, sob a liderança do nosso líder Eduardo. Com isso, nosso partido carimba a proposta de alternativa política, pois não se rendeu à sedução do poder, nem será membro de uma oposição raivosa, do quanto pior melhor”, declara Bebeto.
