Câmara de Ilhéus cria propostas para combate à pandemia do coronavírus


Vereador Makrisi.

O vereador Makrisi Sá, foi indicado pelo Presidente da Câmara de Ilhéus, César Porto, para representar a instituição no Gabinete de Crise da Pandemia do Covid-19. Na segunda-feira (20), o vereador apresentou algumas sugestões ao Coordenador do Gabinete para minimizar a disseminação do vírus na cidade.

Foram apresentadas propostas como solicitar auxílio às autoridades sanitárias do Governo do Estado a fim de colaborar para gerir o sistema de atendimento hospitalar dos casos graves de Covid-19; definir qual a quantidade de equipamentos/leitos/UTI’s para garantir o atendimento exclusivo da sua população; aplicar o reteste para os profissionais de saúde que irão retornar aos postos de trabalho; utilizar a força policial para disciplinar as filas nas lotéricas e bancos mantendo o distanciamento mínimo e evitar aglomerações.

Além destas, a Câmara também propôs o fechamento de bares para dispersar aglomerações; criação de barreiras sanitárias e de acesso aos bairros com maiores índices de infecção; comunicar a população os hospitais e Unidades de Saúde que atenderão as doenças não relacionadas como Covid-19. Segundo o vereador Makrisi, a Secretaria de Assistência Social faria verificação de quem já recebeu Auxílio Emergencial para que esta pessoa adote o isolamento social.

A proposta visa também fiscalizar os hospitais para verificar se os médicos, enfermeiros e funcionários estão usando os Equipamentos de segurança; ofertar seguro de vida para todos os trabalhadores da saúde; analisar como o Programa Melhor em Casa pode acompanhar paciente e levantar barreiras sanitárias e de controle de acesso nas entradas do município, evitando o acesso de pessoas que venham de cidades que já tenham casos de contágio e/ou de doentes já sintomáticos.

Jornal Estadão garante na Justiça direito de obter laudos de exame de Bolsonaro


O presidente Jair Bolsonaro fala à imprensa no Palácio da Alvorada. Valter Campanato/Agência Brasil.

O “Estado de S. Paulo” garantiu nesta segunda-feira, 27, na Justiça Federal o direito de obter os testes de covid-19 feitos pelo presidente Jair Bolsonaro. Por decisão da juíza Ana Lúcia Petri Betto, a União terá um prazo de 48 horas para fornecer “os laudos de todos os exames” feitos pelo presidente da República para identificar a infecção ou não pelo novo coronavírus. Bolsonaro já disse que o resultado dos exames deu negativo, mas se recusou até hoje a divulgar os papéis.

Para os advogados do Estado, a velocidade de agravamento do quadro sanitário do País “exige informações corretas e precisas a respeito do tema e respostas rápidas e incisivas do Judiciário, especialmente diante da notória postura errática, desdenhosa e negacionista do Presidente da República em relação à pandemia da COVID-19”.

“No atual momento de pandemia que assola não só Brasil, mas o mundo inteiro, os fundamentos da República não podem ser negligenciados, em especial quanto aos deveres de informação e transparência. Repise-se que ‘todo poder emana do povo’ (art. 1º, parágrafo único, da CF/88), de modo que os mandantes do poder têm o direito de serem informados quanto ao real estado de saúde do representante eleito”, observou a juíza, ao atender ao pedido feito pelo Estado – leia a decisão aqui.

Mais 12 municípios baianos têm transporte suspenso


Foto ilustrativa.

Caetanos, Caldeirão Grande, Camamu, Gandu, Ibotirama, Laje, Lajedo do Tabocal, Livramento de Nossa Senhora, Nilo Peçanha, Oliveira dos Brejinhos, Santaluz e Ubaitaba terão o transporte intermunicipal suspenso a partir de quarta-feira (29). A decisão, que visa conter o avanço da pandemia do novo coronavírus na Bahia, foi publicada em decreto no Diário Oficial do Estado (DOE) desta terça-feira (28).

O decreto também autoriza a retomada do transporte em Serra do Ramalho, município que completou 14 dias sem novos casos de Covid-19 confirmados. No total, 92 cidades baianas estão com restrição no transporte intermunicipal. A medida considera a circulação, saída e chegada de qualquer transporte coletivo intermunicipal, público e privado, rodoviário e hidroviário, nas modalidades regular, fretamento, complementar, alternativo e de vans.

Outros municípios com transporte suspenso são: Abaíra, Acajutiba, Água Fria, Aiquara, Alagoinhas, Almadina, Amélia Rodrigues, Barro Preto, Buerarema, Camacã, Camaçari, Campo Alegre de Lourdes, Canavieiras, Candeias, Capim Grosso, Castro Alves, Catu, Coaraci, Conceição do Jacuípe, Coração de Maria, Cravolândia, Cruz das Almas, Curaçá, Dias D’Ávila, Eunápolis, Feira de Santana, Floresta Azul, Gongogi, Ibicaraí, Ibirataia, Ilhéus, Ipiaú, Ipirá, Irecê, Itabela, Itaberaba, Itabuna, Itacaré, Itagibá, Itajuípe, Itamari, Itaparica, Itapé, Itapebi, Itapetinga, Jaguaquara, Jequié e Juazeiro.

A suspensão ainda inclui Lauro de Freitas, Licínio de Almeida, Luís Eduardo Magalhães, Maragogipe, Mirante, Morpará, Mucugê, Paramirim, Paulo Afonso, Porto Seguro, Ribeira do Pombal, Rio do Pires, Rio Real, Salvador, Santa Cruz Cabrália, Santa Luzia, Santa Teresinha, São Francisco do Conde, São José da Vitória, Sátiro Dias, Serra Preta, Serrinha, Simões Filho, Taperoá, Teixeira de Freitas, Ubatã, Una, Uruçuca, Valença, Valente, Vera Cruz e Vitória da Conquista.

Prefeitura de Ilhéus abre o primeiro centro de atendimento Covid-19


Foi aberto na manhã desta segunda-feira (27) o primeiro Centro de Atendimento Covid-19 do interior da Bahia, no Centro de Convenções de Ilhéus. A entrega, que foi realizada pelo Prefeito Mário Alexandre juntamente com a equipe de governo e da saúde, contou com a presença de autoridades e momentos de orações.

Em seu pronunciamento, o gestor destacou que “o melhor remédio para o coronavírus ainda é o isolamento e o distanciamento social, assim como o uso obrigatório da máscara de proteção. O equilíbrio econômico resolveremos depois. Já as vidas, precisamos cuidar agora. Nossas equipes estão trabalhando diuturnamente para evitar aglomerações. Que Deus possa nos abençoar e que possamos orientar e salvar vidas”, destacou o prefeito Mário Alexandre.

Logo após, o Padre Cristo e o Pastor Joás dos Santos realizaram orações com palavras de fé e pedidos de bençãos, marcando a abertura dos trabalhos e entrega da unidade. Com 12 leitos na sala amarela e 10 leitos na sala vermelha, o Centro de Triagem Covid-19 de Ilhéus vai receber casos leves de pessoas com suspeita de infecção por coronavírus, e pacientes que apresentam a progressão dos sintomas, como falta de ar.

De acordo com o Secretário de Saúde de Ilhéus, Geraldo Magela, uma equipe de aproximadamente 20 profissionais entre médicos, técnicos de enfermagem, enfermeiros, maqueiros, serviços gerais e pessoas para atendimento, compõem o quadro para esse primeiro momento. O funcionamento é 24 horas com médico plantonista, de porta aberta. “Os nossos profissionais foram preparados para um atendimento humanizado. Todas as síndromes respiratórias agora serão direcionadas para esta unidade”, explicou.

A Secretaria de Saúde do Estado da Bahia atuou em parceria com a Prefeitura de Ilhéus para a montagem e estruturação da unidade.

Bahia tem 2.354 casos confirmados de Covid-19 e registra 76 óbitos


A Bahia registra 2.354 casos confirmados do novo coronavírus (Covid-19). Considerando o número de 485 pacientes recuperados e 76 óbitos, 1.793 pessoas permanecem monitoradas pela vigilância epidemiológica e com sintomas da Covid-19, o que são chamados de casos ativos.

No momento, 253 pacientes confirmados para Covid-19 em toda a Bahia encontram-se internados, sendo 73 em UTI. O boletim epidemiológico registra 5.360 casos descartados e 11.482 notificações. Hoje temos 203 profissionais de saúde positivos para coronavírus. Estes dados representam notificações oficiais compiladas pelo Centro de Informações Estratégicas em Vigilância em Saúde da Bahia (Cievs-BA), em conjunto com os Cievs municipais.

Óbitos

A Secretaria da Saúde do Estado da Bahia (Sesab) contabiliza 76 mortes pelo coronavírus nos seguintes municípios: Adustina (1); Água Fria (1); Araci (1); Belmonte (1); Camaçari (1); Capim Grosso (1), Catu (1), sendo que a paciente foi contaminada na capital baiana; Feira de Santana (1); Gongogi (2); Ilhéus (4); Ipiaú (1); Itabuna (3); Itagibá (1); Itapé (1); Itapetinga (2); Juazeiro (1); Lauro de Freitas (5), um dos óbitos era residente no Rio de Janeiro; Nilo Peçanha (1); Salvador (41); Uruçuca (4); Utinga (1); Vitória da Conquista (1). Estes números contabilizam todos os registros de janeiro até as 12 horas desta segunda-feira (27).

O 75º óbito foi registrado em 22 de abril. A paciente era uma mulher de 47 anos, residente em Salvador, com histórico de neoplasia. Ela estava internada em um hospital filantrópico da capital baiana.

A 76ª morte ocorreu em 23 de abril. O paciente era um homem de 65 anos, residente em Salvador, com histórico de hipertensão. Ele estava internado em um hospital da rede privada na capital.

Vídeo: Bebeto Galvão testa positivo para COVID-19


Bebeto Galvão

O ex-deputado federal e suplente de senador, Bebeto Galvão, divulgou na manhã desta segunda-feira (27), um vídeo informando que apresentou um quadro gripal e fez um teste para Covid-19, que deu positivo.

Segundo Bebeto, neste momento ele se encontra em quarentena em sua residência em Salvador.

“ A doença não escolhe hora, dia, cidade, e quem atacar, em modo silencioso. O que resta a cada um de nós, é nos preservamos, cuidar da saúde e manter as orientações das autoridades públicas”, explicitou Bebeto.

Vídeo: 

Quarentena global é evento inédito na história das pandemias


Isolamento social é medida comum em várias pandemias ao longo da história – REUTERS/Issei Kato/Direitos Reservados.

Apesar de o distanciamento entre as pessoas ser um procedimento utilizado desde a antiguidade para evitar o contágio de doenças, é na atual pandemia de coronavírus que está ocorrendo, pela primeira vez, uma quarentena de proporção global. A análise é do pesquisador e autor do livro Pandemias – a Humanidade em Risco, o infectologista do Hospital Alemão Oswaldo Cruz, Stefan Cunha Ujvari.

Ao menos 1,5 bilhão de pessoas no mundo estão sendo afetadas pelas ações de combate ao coronavírus, como o fechamento de escolas, o isolamento social ou quarentenas. Os dados, da Organização das Nações Unidas para Educação, Ciência e Cultura (Unesco), levam em conta somente o impacto nas crianças afastadas da escola, e mostram a força que uma pandemia tem em alterar o cotidiano das pessoas.

De acordo com o pesquisador, a atual pandemia tem ecos do passado, ou seja, elementos comuns às pandemias antigas, como o pânico e o aparecimento de fake news. No entanto, ela traz a novidade da realização de uma quarentena global, praticamente sendo feita, ao mesmo tempo, por centenas de países.

“Não tem como a gente comparar [a atual pandemia]. É uma questão única essa, de praticamente a gente ter parado o planeta todo por causa de uma epidemia nova e todos os problemas que ela vai causar no sistema de saúde e, basicamente, na economia. Não tem uma comparação, é um caso único, de quarentena geral, de praticamente todos os países”, disse.

Peste Negra

De acordo com o pesquisador, apesar das diferenças, muito do que as pessoas estão atualmente enfrentando, como o isolamento e a diminuição do comércio, já foi vivido pelas gerações que passaram por pandemias anteriores, como a Peste Negra ou Peste Bubônica, por exemplo.

“O comércio parava, porque as cidades próximas ficavam com medo da Peste Bubônica chegar na cidade. Fechavam os portões da cidade, não tinha trâmite comercial, a economia declinava naquela cidade. As pessoas ficavam dentro de casa, praticamente isoladas, porque elas achavam, naquela época, que uma das causas da epidemia eram os miasmas, que seriam gases venenosos que saíam do solo ou mesmo das pessoas que morriam”, disse.

A Peste Negra devastou a Europa entre 1347 e 1351, causando um número de mortes superior a qualquer outra epidemia ou guerra até então. Houve vários surtos graves da doença até 1400 no continente. Estudos indicam que a praga, surgida na China, foi causada pela bactéria Yersinia pestis, que infectava humanos por meio da pulga Xenopsylla cheopis, que geralmente vive em ratos.

“As pessoas ficavam dentro de casa, isoladas, janelas fechadas, para os ventos não trazerem os miasmas. Os cadáveres eram colocados na porta das casas e os órgãos dos governos das cidades levavam em carroças, enterravam em valas coletivas, era um verdadeiro caos”, disse Cunha.

A doença foi levada, por meio do transporte naval até os portos do Mar Mediterrâneo, de onde se espalhou afetando a Itália, o norte da África, Espanha, França, Áustria, Hungria, Suíça, Alemanha e Países Baixos. Em seguida, a epidemia atingiu a Inglaterra, a Escócia, Escandinávia e os países bálticos.

“Essa é a mais significativa epidemia porque em um curto espaço de tempo, ela matou um terço de toda a população da Europa. Depois disso, ficou eclodindo em algumas cidades até o século 18”, diz Cunha.

Gripe Espanhola

Segundo o pesquisador, sempre houve nessas grandes epidemias uma característica básica que era o pânico. “A Gripe Espanhola de 1918 gerava pânico e hoje a gente vê que acaba a cloroquina nas farmácias, acabam máscaras. Naquela época, acabavam nas mercearias a cachaça, o alho e o limão, porque as pessoas acreditavam que eram substâncias que preveniam a doença”, disse Cunha.

A epidemia de Gripe Espanhola, a partir de 1918, foi o surto de gripe mais grave do século 20. Considerando a mortalidade causada pela doença, foi uma das epidemias mais devastadora da história da humanidade. A doença, que afetou praticamente todo o mundo, era transmitida de pessoa para pessoa por meio de secreções respiratórias. A gripe foi causada por um subtipo H1N1 do vírus Influenza, e resultou na morte de 25 a 50 milhões de pessoas.

Estudos indicam que a epidemia começou a ser registrada nos Estados Unidos, no estado do Kansas. O primeiro surto ocorreu inicialmente em março de 1918, durante a Primeira Guerra Mundial. Em julho, o vírus atingiu a Polônia. A gripe era seguida, normalmente, de uma pneumonia, que podia matar poucos dias depois do aparecimento dos sintomas da gripe.

Como a Espanha foi neutra na Primeira Guerra Mundial, a imprensa local – que não estava sob censura em razão do conflito – noticiava normalmente as ocorrências relativas à pandemia no país. Nos demais países que participavam do conflito, o tema era censurado nos jornais. Dessa forma, ilusoriamente, a Espanha registrava maior número de casos da doença, que acabou sendo batizada com o nome do país europeu.

No Brasil, a epidemia chegou em setembro de 1918, por meio do o navio inglês Demerara, vindo de Lisboa. Dele, desembarcaram pessoas em Recife, Salvador e Rio de Janeiro. Em pouco mais de duas semanas, além dessas cidades, surgiram casos de gripe em outras localidades do Nordeste e em São Paulo. Estima-se que, só no Rio de Janeiro, tenham morrido 14.348 pessoas. Em São Paulo, cerca de 2 mil pessoas morreram.

“No século 20, a gente teve a chegada da Gripe Espanhola no Brasil, uma espécie de globalização da doença. Aqui acabou tendo um impacto muito grande na economia e na mortalidade das grandes cidades brasileiras”, disse Cunha.

Gripe Suína

Noventa anos depois da Gripe Espanhola, uma nova cepa do vírus H1N1 Influenza voltou a circular e causou nova pandemia. Originalmente, a doença era chamada de gripe suína porque havia a suspeita de que o vírus tivesse sido transmitido ao homem a partir de porcos. A doença começou a ser registrada inicialmente no México e depois se espalhou pelos Estados Unidos.

O surto de H1N1 de 2009 não foi tão mortal quanto a pandemia de 1918 a 1919. No entanto, o vírus era altamente contagioso e se espalhou rapidamente, o que fez com que a Organização Mundial da Saúde (OMS) emitisse um alerta de pandemia em abril de 2009.  “A gente teve a chegada de outra grande epidemia que foi a nossa gripe suína de 2009. Ela acabou chegando aqui causando surpresa, que foi a mortalidade de população jovem, e poupando os idosos”, disse Cunha.

A entrevista de Stefan Cunha Ujvari foi dada ao programa Na Trilha da História, da Rádio Nacional FM, e pode ser ouvida aqui.

Matéria da Agência Brasil.

Bahia ultrapassa 2 mil casos confirmados de Covid-19 e registra 70 óbitos


A Bahia registra 2.081 casos confirmados do novo coronavírus (Covid-19). Considerando o número de 454 pacientes recuperados e 70 óbitos, 1.557 pessoas permanecem monitoradas pela vigilância epidemiológica e com sintomas da Covid-19, o que são chamados de casos ativos.​

No momento, 231 pacientes confirmados para Covid-19 em toda a Bahia encontram-se internados, sendo 67 em UTI. O boletim epidemiológico registra 5.360 casos descartados e 11.155 notificações. Estes dados representam notificações oficiais compiladas pelo Centro de Informações Estratégicas em Vigilância em Saúde da Bahia (Cievs-BA), em conjunto com os Cievs municipais.​

Óbitos​

A Secretaria da Saúde do Estado da Bahia (Sesab) contabiliza 70 mortes pelo coronavírus nos seguintes municípios: Adustina (1); Água Fria (1); Araci (1); Belmonte (1); Capim Grosso (1); Camaçari (1); Catu (1), sendo que a paciente foi contaminada na capital baiana; Feira de Santana (1); Gongogi (2); Ilhéus (3); Ipiaú (1); Itabuna (3); Itagibá (1); Itapé (1); Itapetinga (2); Juazeiro (1); Lauro de Freitas (5), um dos óbitos era residente no Rio de Janeiro; Salvador (37); Uruçuca (4); Utinga (1); Vitória da Conquista (1). Estes números contabilizam todos os registros de janeiro até as 12 horas deste sábado (25).​

O 68º óbito foi registrado ontem (24). O paciente era um homem de 75 anos, residente em Itabuna, com histórico de hipertensão. Ele estava internado em um hospital filantrópico no município de Itabuna.​

A 69ª morte é de uma mulher de 67 anos, residente no município de Camaçari, com histórico de doença cardiovascular e diabetes. Ela estava internada em um hospital público em Salvador, vindo a falecer em 23 de abril. ​

Já o 70º óbito ocorreu em 22 de abril. A paciente era uma mulher de 42 anos, residente em Uruçuca, com histórico de familiares sintomáticos, além de comorbidades, como obesidade, hipertensão e diabetes. Ela foi internada em 22 de abril em um hospital público de Ilhéus, vindo a falecer no mesmo dia. ​

Vereador Fabrício Nascimento pede mais ações de orientação para ilheenses e fiscalização nos limites do município


Vereador Fabrício Nascimento.

O vereador Fabrício Nascimento (PSB), com o objetivo de diminuir a disseminação do coronavírus em Ilhéus, propôs ao Executivo Municipal, maior fiscalização em locais públicos bem como a orientação de pessoas que moram em distritos e comunidades carentes de Ilhéus em relação à Covid-19.

“O número de casos da doença tem aumentado consideravelmente nos últimos dias e com essa atitude de conscientização, as pessoas recebem informações sobre a importância do uso de máscaras, higienização das mãos e do ambiente para se protegerem do coronavírus”, afirmou Fabrício.

Além disso, o vereador também solicita que haja uma fiscalização mais ostensiva nos limites entre Ilhéus e outros municípios, por meio de cordão sanitário, onde uma equipe de saúde vai atuar controlando a entrada e saída de pessoas da cidade.

O pedido do vereador inclui também a fiscalização no aeroporto e no porto da cidade.

Bahia tem 1.979 casos confirmados de Covid-19 e 67 óbitos


A Bahia registra 1.979 casos confirmados do novo coronavírus (Covid-19), o que representa 17,9% do total de casos notificados no estado. Considerando o número de 452 pacientes recuperados e 67 óbitos, 1.460 pessoas permanecem monitoradas pela vigilância epidemiológica e com sintomas da Covid-19, o que são chamados de casos ativos.

Os casos confirmados ocorreram em 111 municípios do estado, com maior proporção em Salvador (61,55%). Os municípios com os maiores coeficientes de incidência por 1.000.000 habitantes foram Ilhéus (825,49), Uruçuca (682,29), Barra do Rocha (525,03) e Itabuna (487,75).

No momento, 230 pacientes confirmados para Covid-19 em toda a Bahia encontram-se internados, sendo 68 em UTI. O boletim epidemiológico registra 5.360 casos descartados e 11.053 notificações. Estes dados representam notificações oficiais compiladas pelo Centro de Informações Estratégicas em Vigilância em Saúde da Bahia (Cievs-BA), em conjunto com os Cievs municipais.

Entre os dias 1º de março e 24 de abril, o Laboratório Central de Saúde Pública da Bahia (Lacen-BA) realizou o total de 14.354 exames. No momento há 1.596 amostras em análise laboratorial.

Óbitos

A Secretaria da Saúde do Estado da Bahia (Sesab) contabiliza 67 mortes pelo coronavírus nos seguintes municípios: Adustina (1); Água Fria (1); Araci (1); Belmonte (1) Capim Grosso (1), Catu (1), sendo que a paciente foi contaminada na capital baiana; Feira de Santana (1); Gongogi (2); Ilhéus (3); Ipiaú (1); Itabuna (2); Itagibá (1); Itapé (1); Itapetinga (2); Juazeiro (1); Lauro de Freitas (5), um dos óbitos era residente no Rio de Janeiro; Salvador (37); Uruçuca (3); Utinga (1); Vitória da Conquista (1). Estes números contabilizam todos os registros de janeiro até as 17 horas desta sexta-feira (24).

O 65º óbito foi registrado hoje. A paciente de uma mulher de 92 anos, residente em Salvador, tinha histórico de doença pulmonar obstrutiva crônica. Ela era moradora de instituição de longa permanência para idosos.

A 66ª morte é de um homem de 73 anos, residente no município de Itapetinga, com histórico de hipertensão e diabetes. Ele estava internado em um hospital filantrópico da localidade, vindo a óbito em 22 de abril.

Já o 67º óbito ocorreu nesta sexta-feira. O paciente era um homem de 71 anos, residente em Salvador, com histórico de câncer de pulmão e hipertensão. Ele estava internado em um hospital privado da capital baiana.

Para acessar o boletim completo, com a lista de municípios com casos confirmados, clique aqui.