Bolsonaro vai manter Trabalho com status de ministério


O presidente eleito Jair Bolsonaro fala à imprensa após encontro com o presidente do Superior Tribunal Militar (STM), José Coelho Ferreira, no STM, em Brasília.

O presidente eleito Jair Bolsonaro disse hoje (13) que a pasta do Trabalho será mantida com o status de ministério. A afirmação ocorre depois de ele ter anunciado que a pasta seria extinta. “Vai continuar com o status de ministério, não vai ser secretaria”, disse o presidente eleito depois de visitar o Superior Tribunal Militar (STM).

Mais cedo durante visita ao Tribunal Superior do Trabalho (TST), Bolsonaro afirmou que a estrutura do ministério será absorvida por outra pasta, mas não indicou qual.

“Eu não sei como vai ser, está tudo com Onyx Lorenzoni [ministro extraordinário da transição] e mais algumas pessoas que trabalham nessa área, e temos tempo para definir”, disse o presidente eleito. “A princípio é o enxugamento do ministério, ninguém está menosprezando o Ministério do Trabalho, está apenas sendo absorvido por outra pasta.”

Bolsonaro negou que o Ministério do Trabalho será agregado à Indústria, Comércio Exterior e Serviços (MDIC) no futuro Ministério da Economia. “Indústria e comércio está lá no superministério do Paulo Guedes, botar mais o Trabalho lá acho que fica muito pesado.”

O presidente eleito deixou o STF e seguiu de helicóptero até o Centro Cultural Banco do Brasil (CCBB), em Brasília, onde está a equipe de transição para o novo governo. De acordo com assessores, ele ficou apenas alguns minutos no local e foi para o apartamento funcional na Asa Norte.

Bolsonaro quer reduzir em 30% número de comissionados nos ministérios

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Bolsonaro e PSL não pagaram para impulsionar conteúdo, diz Twitter ao TSE


O Twitter encaminhou hoje um ofício ao TSE afirmando que “as contas verificadas do candidato Jair Messias Bolsonaro e do partido político Partido Social Liberal (PSL) [@jairbolsonaro e @psl_nacional] não contrataram impulsionamento de qualquer conteúdo, seja este eleitoral ou não”, registra a Folha.

Para chegar à constatação, a empresa disse ter feito uma averiguação interna, mesmo lembrando que não permite anúncios de campanha eleitoral no Brasil e em outros três países — Marrocos, Paquistão e Coreia do Sul.

A resposta foi dada a Luís Roberto Barroso, relator no TSE da prestação de contas da campanha de Bolsonaro.

O ministro determinou na quinta-feira (8) a WhatsApp, Facebook, Twitter, Instagram e Google que respondessem, em um prazo de três dias, se houve contratação de disparos em massa a favor do candidato durante as eleições, seja por ele ou por qualquer outra pessoa.

Informações do site O Antagonista.

“Se em algum porão é articulada a ideia de golpe, não brota do próximo governo”


Por Almir Pazzianotto Pinto.

Análises objetivas, baseadas em fatos concretos, levam-me a acreditar que são injustificados os temores de golpe contra o Estado Democrático de Direito, apregoados durante a campanha presidencial. Desde a promulgação, há pouco mais de 30 anos, a Constituição tem ultrapassado rigorosas provas de resistência e força, como se observou durante os processos de impeachment de Fernando Collor e Dilma Rousseff, nas ações penais do mensalão e da Operação Lava Jato, na condenação e prisão do ex-presidente Luís Inácio Lula da Silva.

Continua presente em nossa memória o golpe militar de 1964. Não me parece ser esta a ocasião para discutir se foi golpe, contragolpe, movimento militar, quartelada ou revolução. O fato é que a queda de João Goulart era tragédia previsível desde o momento em que, com uma imprudência que beirava os limites da insanidade, apoiou a grande greve de outubro de 1963 e passou a estimular a violação dos princípios de hierarquia e disciplina que regem as Forças Armadas, por praças e sargentos.

Acreditava em imaginários dispositivos militar e sindical que lhe dariam sustentação. A partir, porém, do momento em que o general Olímpio Mourão Filho pôs na estrada a infantaria do I Exército, aquartelada em Juiz de Fora, constatou que estava isolado e indefeso. A rápida adesão de governos estaduais e de poderosas unidades das Forças Armadas convenceu o presidente Goulart a bater em retirada. Do Rio de Janeiro, onde estava no dia 31 de março, voou para Porto Alegre e, após breve escala em Brasília, seguiu para Montevidéu a fim de pedir asilo ao governo uruguaio. (mais…)

“Não sou o presidente da República”, diz Bolsonaro


Jair Bolsonaro presta contas da primeira semana em Brasília.

“Querem colocar na minha conta o aumento do aumento. Não sou o presidente. Isso está nas mãos do Michel Temer.” afirmou o presidente eleito Jair Bolsonaro referente ao aumento do STF, em uma live nas redes sociais no final da tarde desta sexta-feira (09).

Jair Bolsonaro voltou a falar sobre a nomeação de Sergio Moro para o Ministério da Justiça. “Moro como juiz pescava de varinha. Como ministro, irá pescar com rede de arrastão.” Bolsonaro enfatizou que deu “carta branca” para Moro montar seu ministério, com objetivo de combater a corrupção e o crime organizado. “O Sergio Moro vai pegar vocês.”

Bolsonaro abordou vários assuntos, entre eles a Previdência Social e a situação do sindicalismo no Brasil. Confira no vídeo abaixo:

– Fatos mais recentes e de interesse do nosso Brasil.. Link no youtube: https://youtu.be/evjJlEiTrKo

Posted by Jair Messias Bolsonaro on Friday, November 9, 2018

Deputada será a primeira ministra da equipe de Jair Bolsonaro


Deputada federal Tereza Cristina (DEM-MS).

A deputada federal Tereza Cristina (DEM-MS), 64 anos, será a primeira mulher ministra do governo Jair Bolsonaro. O próprio presidente eleito confirmou em sua rede social a indicação da deputada para o Ministério da Agricultura. A confirmação já havia sido feita também pelo deputado federal Alceu Moreira (MDB-RS). Segundo ele, a pasta não será fundida com o Ministério do Meio Ambiente, cujo titular será escolhido pelo presidente eleito e “homologado” pela bancada ruralista. De acordo com Moreira, o ministro do Meio Ambiente terá “um perfil diferenciado”.

Durante encontro com Jair Bolsonaro, a bancada ruralista indicou Tereza Cristina para ser a ministra da Agricultura. A indicação foi feita por um grupo de 20 integrantes da Frente Parlamentar Agropecuária (FPA), em reunião no Centro Cultural do Banco do Brasil (CCBB), em Brasília, onde funciona o gabinete de transição de governo. A bancada ruralista no Congresso Nacional reúne aproximadamente 260 parlamentares. (mais…)

Bolsonaro reafirma, no Congresso, compromisso com a Constituição


O presidente eleito Jair Bolsonaro, participa no Congresso Nacional da sessão solene em comemoração aos 30 anos da Constituição Federal.

Na primeira visita ao Congresso Nacional desde que foi eleito, Jair Bolsonaro reafirmou seu compromisso com a Constituição Federal, e afirmou que todos os Poderes da República têm o compromisso de preservar a Carta Magna, que completa 30 anos.

“Na democracia só existe um norte que é o da nossa Constituição. Juntos, vamos continuar construindo o Brasil que nosso povo merece. Temos tudo para ser uma grande nação”, disse ao declarar estar feliz com o retorno à Casa e lembrar que os presentes na sessão ocupam cargos chaves capazes de mudar o futuro da nação.

Pouco antes, o presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Dias Toffoli, defendeu que, passadas as eleições, o Brasil precisa encontrar um ponto de união em meio às diferenças. Durante o evento, Toffoli defendeu dedicação às reformas essenciais e destacou, como principais, as mudanças previdenciárias, tributárias e fiscais e a promoção da segurança pública.

“É momento de reafirmar nosso comprometimento com a manutenção e longevidade da nossa Constituição. País sempre demanda atualização da Carta. É hora de celebrarmos um grande pacto nacional para juntos trilharmos caminho na busca de reformas fundamentais que precisamos enfrentar”, disse.

Toffoli disse ser testemunha de que o Congresso tem conseguido atualizar as leis com a votação de emendas e projetos e assegurou que Judiciário continuará sendo moderador nas questões fundamentais para o país que precisarão ser apaziguadas.

Bolsonaro estará hoje em Brasília pela primeira vez depois de eleito


O presidente eleito Jair Bolsonaro durante entrevista com Datena.

O presidente eleito Jair Bolsonaro desembarca hoje (6) em Brasília, pela primeira vez desde sua vitória no último dia 28. A agenda é intensa e inclui encontros com o presidente Michel Temer, o presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Dias Toffoli, além de reuniões com militares e visita ao Congresso Nacional.

Logo cedo, Bolsonaro estará acompanhado por uma comitiva de 14 pessoas, incluindo vários ministros já confirmados para o seu governo, como Paulo Guedes, que deverá assumir a Economia, e Marcos Pontes para a Ciência e Tecnologia.

Também estarão ao lado do presidente eleito o ministro extraordinário Onyx Lorenzoni, e o general Augusto Heleno, confirmado para a Defesa. Ambos participam ativamente do governo de transição, entre a atual gestão de Temer e a futura de Bolsonaro.

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Bolsonaro anuncia doação de recursos arrecadados na campanha para Santa Casa de Juiz de Fora


Jair Bolsonaro.

Pelo Facebook nesta terça-feira (30), o presidente eleito Jair Bolsonaro (PSL) afirmou que vai doar o restante do arrecadado em sua campanha com doações individuais à Santa Casa de Juiz de Fora, onde realizou a cirurgia de emergência após ser alvo de atentado a faca.

“Nossa campanha custou cerca de R$ 1,5 milhão, menos que a metade do que foi arrecadado com doações individuais. Pretendo doar o restante para a Santa Casa de Juiz de Fora, onde nasci novamente. Acredito que aqueles que em mim confiaram estarão de acordo. Muito obrigado a todos!”, escreveu.

A vaquinha virtual do candidato do PSL conseguiu arrecadar mais de R$ 4 milhões.

Derrotado no segundo turno da eleição presidencial, o petista Fernando Haddad gastou 20 vezes mais do que Jair Bolsonaro, na campanha eleitoral. Segundo dados disponíveis do portal do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), a campanha de Haddad declarou, até agora, despesas de R$ 34.400.867. Já Bolsonaro registrou na Justiça Eleitoral gastos de R$ 1.721.537.

Considerando a votação dos dois candidatos no segundo turno, cada voto de Haddad custou R$ 0,73 e de Bolsonaro, R$ 0,03. Ao final da apuração do segundo turno, Bolsonaro ficou com 57.797.847 votos (55,13%) e Haddad com 47.040.906 (44,87%). A prestação de contas disponível no TSE diz respeito à movimentação financeira das duas campanhas desde o primeiro turno.

Instituto Paraná: Jair Bolsonaro chega a 60,6% dos votos válidos; Haddad tem 39,4%


Pesquisa mostra que Bolsonaro liderando e Haddad se distanciando de Ciro.

Faltando apenas dois dias para as eleições, a pesquisa do Instituto Paraná, em parceria com a Crusoé/Empiricus, mostra Jair Bolsonaro em ampla vantagem sobre o seu adversário Fernando Haddad na disputa para a Presidência da República. Confira os números:

Jair Bolsonaro – 60,6%

Fernando Haddad – 39,4%

A diferença, portanto, é de 21 pontos entre o candidato do PSL e o do PT.

Os votos válidos não incluem os brancos, nulos e indecisos.

De acordo com a Resolução-TSE n.º 23.549/2017, essa pesquisa está registrada no Tribunal Superior Eleitoral sob o n.º BR-06785/2018 para o cargo de Presidente.

Jovem marcada com suástica no RS será indiciada por falso testemunho


Jovem de 19 anos teve a barriga marcada com traços semelhantes a uma suástica – símbolo do nazismo Foto: Arquivo Pessoal.

A Polícia Civil do Rio Grande do Sul concluiu que os cortes em forma de suástica feitos em uma jovem que disse ter sido atacada na rua, há duas semanas, em Porto Alegre, é um caso de “autolesão”. Segundo o delegado Paulo Sérgio Jardim, há indícios de automutilação ou de que tenham sido feitos de forma consentida. A jovem será indiciada por falso testemunho.

O laudo técnico da Polícia Civil conclui que “pode se afirmar com convicção que as lesões produzidas na vítima não são compatíveis com as que seriam esperadas, na hipótese de ter havido efetiva resistência da parte dela à ação de um agente agressor”.

Logo após o primeiro turno das eleições, uma jovem de 19 anos, moradora de Porto Alegre, registrou boletim de ocorrência na Polícia Civil por lesão corporal na noite de segunda-feira, 8. Segundo o relato feito aos policiais, ela teria sido abordada por três homens e agredida por possuir adesivos LGBT colados na mochila.

De acordo com a versão contada à época pela jovem, após diversas ofensas e ameaças, um trio a rendeu e marcou o corpo dela com a marca nazista. Quatro dias depois, ela teria desistido da ação “por questões emocionais”.

Informações do Jornal Estadão.