O presidenciável Fernando Haddad (PT) levou algumas das políticas mais polêmicas desenvolvidas por ele quando prefeito da capital paulista para seu plano de governo nacional. Estão lá propostas como redução da velocidade nos centros urbanos, expansão de ciclovias, combate ao uso de drogas com programas de redução de danos – e não de repressão – e expansão do programa Transcidadania, que dá bolsa de estudos a travestis e transexuais em situação de vulnerabilidade. O petista não se reelegeu prefeito em 2016 – perdeu para o tucano João Doria em primeiro turno, alcançando 16,7% dos votos.
Reverter a redução das velocidades nas Marginais do Pinheiros e do Tietê foi uma das principais bandeiras de campanha de Doria, que cumpriu a promessa logo no primeiro mês de gestão, apesar de os números mostrarem que a ação implementada pelo petista fez o número de mortos em acidentes ter caído 41% no primeiro ano da medida. Após a revisão, o mesmo índice subiu 36%.
Parte da população reprovou também a decisão de Haddad de priorizar o transporte não motorizado. O petista implementou 317 km de ciclovias – o modelo de implementação dessas rotas exclusivas e das faixas para ônibus foi questionado.
O programa do governo do petista cita que, num eventual governo seu, será “promovido o transporte não motorizado, com a expansão de ciclovias e calçadas”, e “desenvolvidas políticas para redução drástica dos acidentes e mortes no trânsito, com ações permanentes nas escolas, melhorias na formação de condutores e redução de velocidade nos centros urbanos”. (mais…)