Jovem marcada com suástica no RS será indiciada por falso testemunho


Jovem de 19 anos teve a barriga marcada com traços semelhantes a uma suástica – símbolo do nazismo Foto: Arquivo Pessoal.

A Polícia Civil do Rio Grande do Sul concluiu que os cortes em forma de suástica feitos em uma jovem que disse ter sido atacada na rua, há duas semanas, em Porto Alegre, é um caso de “autolesão”. Segundo o delegado Paulo Sérgio Jardim, há indícios de automutilação ou de que tenham sido feitos de forma consentida. A jovem será indiciada por falso testemunho.

O laudo técnico da Polícia Civil conclui que “pode se afirmar com convicção que as lesões produzidas na vítima não são compatíveis com as que seriam esperadas, na hipótese de ter havido efetiva resistência da parte dela à ação de um agente agressor”.

Logo após o primeiro turno das eleições, uma jovem de 19 anos, moradora de Porto Alegre, registrou boletim de ocorrência na Polícia Civil por lesão corporal na noite de segunda-feira, 8. Segundo o relato feito aos policiais, ela teria sido abordada por três homens e agredida por possuir adesivos LGBT colados na mochila.

De acordo com a versão contada à época pela jovem, após diversas ofensas e ameaças, um trio a rendeu e marcou o corpo dela com a marca nazista. Quatro dias depois, ela teria desistido da ação “por questões emocionais”.

Informações do Jornal Estadão.

Eleitor que não votou no primeiro turno pode votar no segundo


Urna eletrônica.

O eleitor que não votou no primeiro turno das Eleições 2018, ocorrido em 7 de outubro, poderá votar no segundo turno, em 28 de outubro, desde que esteja em situação regular com a Justiça Eleitoral. Ou seja, o título eleitoral precisa se encontrar ativo, não podendo estar cancelado ou suspenso.

A Justiça Eleitoral considera cada turno de votação como uma eleição independente, e o não comparecimento à primeira rodada de votação não impede o comparecimento às urnas no segundo turno. Além da escolha do próximo presidente da República, no próximo dia 28 de outubro os eleitores definirão o nome de governadores de 13 estados e do Distrito Federal, bem como os prefeitos de 19 cidades. (mais…)

Polícia Federal investiga crimes eleitorais em SP, MG, PE e RS


Imagem ilustrativa.

Tendo por base acompanhamentos feitos nas redes sociais, a Polícia Federal deflagrou hoje (24) a Operação Olhos de Lince, com o objetivo de coibir crimes relacionados às eleições. Entre os crimes apurados estão os de violação do sigilo do voto e de incitação a homicídio.

Ao todo, nove ações estão sendo cumpridas de forma simultânea: quatro mandados de busca e apreensão nos municípios de São Paulo e Sorocaba/SP; em Uberlândia (MG) e em Caxias do Sul (RS).

Também foram expedidos cinco Termos Circunstanciados de Ocorrência (registros de infração de menor potencial ofensivo), com a intimação de investigados em Juiz de Fora (MG), Varginha (MG), Recife (PE) e Caxias do Sul (RS).

“Para a identificação dos investigados foram utilizadas técnicas de reconhecimento facial, que, por meio de critérios científicos, permitem a realização de análises e comparações das características faciais, tais como cicatrizes, manchas e proporções, possibilitando a identificação de forma técnica e precisa dos suspeitos”, informou, por meio de nota, a PF.

Tais ações, implementadas no âmbito do Centro Integrado de Comando e Controle Eleitoral, decorrem do trabalho de acompanhamento, via redes sociais, com o objetivo de identificar e evitar possíveis crimes eleitorais e ameaças aos candidatos que concorrem ao pleito de 2018.

Vereador defensor de Bolsonaro muda de lado e gera revolta entre PMs


Vereador César Porto

Na sessão desta terça-feira (23), o policial Militar e vereador Ilheense, Cesar Porto (PDT), surpreendeu os colegas ao anunciar o apoio ao candidato a presidente do PT, Fernando Haddad.

Cesar Porto até a sessão da semana passada era defensor ferrenho de Jair Bolsonaro, e inclusive contribuindo com confecção de materiais de campanha.

Segundo Cesar Porto, o seu partido, o PDT lançou apoio a Haddad, e ele também não poderia votar contra a Bahia, já que o governador reeleito Rui Costa é do PT.

No primeiro turno, Cesar Porto lançou apoio a Zé Ronaldo (DEM) ao governo da Bahia, e na reta final pulou para Rui Costa. Nos bastidores, há quem diga que o deputado Josias Gomes foi o motivo real de Cesar mudar para Haddad.

Vale lembrar que apesar da desculpa de fidelidade partidária, Cesar Porto não votou na eleição proporcional em nenhum candidato do partido, ficando com a deputada estadual Ângela Sousa (PSD) e federal Josias Gomes (PT).

A mudança de Cesar Porto foi o assunto principal entre os grupos da PM, que grande maioria apoia Bolsonaro Presidente. Considerado um vereador atuante, Cesar é defensor da categoria.

Prefeitura de Ilhéus apresenta relatório quadrimestral do Fundo Municipal de Saúde


O plenário da Câmara de Vereadores recebeu nesta terça-feira (23) a apresentação do relatório quadrimestral do Fundo Municipal de Saúde, e contou com a presença do secretário da pasta, Geraldo Magela, além de outros prepostos da área da saúde.

A apresentação foi acompanhada pelos vereadores Paulo Carqueija, César Porto, Luiz Carlos Escuta, Ivo Evangelista, Abraão, Dr. Aldemir Almeida, Jerbson Moraes, Fabrício Nascimento e Makrisi Sá.

Segundo os dados apresentados pelo Fundo Municipal de Saúde, as receitas totais movimentadas no quadrimestre foram na ordem de R$ 35.413.298,79 (Trinta e cinco milhões, quatrocentos e treze mil, duzentos e noventa e oito reais, e setenta e nove centavos) , sendo recursos próprios R$ 9.216.062,10 ( Nove milhões, duzentos e dezesseis mil, sessenta e dois reais e dez centavos) e recursos federais R$ 25.718.295,54 ( Vinte e cinco milhões, setecentos e dezoito mil, duzentos e noventa cinco reais, e cinquenta e quatro centavos).

O secretário Geraldo Magela fez explanação sobre investimentos na área da saúde, a exemplo da construção dos postos de Saúde Sarah, Princesa Isabel, inauguração dos postos do Nelson Costa, que passa a contar com consultórios de atendimento médico e odontológico, farmácias, salas de espera, triagem, curativas e vacinas.

Membro da Comissão de Saúde da Câmara, o vereador Fabrício Nascimento abordou a expansão da saúde na zona norte, e cobrou a continuidade dos mutirões nos distritos devido a dificuldade dos ilheenses à saúde. O edil chamou atenção para o contrato de aluguel da PA – Pronto atendimento da Zona sul, afirmando que o valor é desproporcional, acima da normalidade. Além da necessidade da entrega dos postos de Saúde Sarah dentro do prazo estabelecido, que é dezembro de 2018. (mais…)

Faculdade de Ilhéus promove Mutirão de Saúde e Cidadania no dia 26 de outubro


Imagem divulgação.

Numa parceria com a Record/TV Cabrália e outras instituições, a Faculdade de Ilhéus promove em sua sede, no próximo dia 26 de outubro, o III Mutirão de Saúde e Cidadania, voltado à prestação de serviços gratuitos à comunidade e à divulgação do conhecimento científico-tecnológico. O evento acontece integrado à XIII Feira de Negócios e Oportunidades – FENOPO, cuja finalidade é estimular o empreendedorismo nos acadêmicos e na população, de modo geral.

O III Mutirão de Saúde e Cidadania é um projeto que possibilita o desenvolvimento de inúmeras ações de ensino, pesquisa e extensão de todos os cursos de graduação da Faculdade, em benefício da comunidade. Os serviços serão prestados das 8h às 15 horas, e incluem diversos atendimentos na área de saúde: exames preventivos (Papanicolau), realização de glicemia capilar /tipagem sanguínea; aferição de pressão arterial, aplicação de vacinas, orientações sobre imunização, diabetes e hipertensão, gravidez na adolescência e planejamento familiar, também serão feitos testes rápidos de HIV. (mais…)

Ibope: Bolsonaro tem 57% dos votos válidos e Haddad, 43%


Candidatos à Presidência Jair Bolsonaro (PSL) e Fernando Haddad (PT).

A cinco dias da eleição presidencial, o candidato do PSL à Presidência, Jair Bolsonaro, tem 57% das intenções de voto, contra 43% de Fernando Haddad (PT), segundo pesquisa Ibope/Estado/TV Globo divulgada nesta terça-feira, 23.

Desde o último dia 15, Bolsonaro oscilou dois pontos porcentuais para baixo (tinha 59%), e Haddad oscilou dois para cima (tinha 41%). As duas variações estão dentro da margem de erro.

Os números consideram apenas os votos válidos, ou seja, excluem os nulos, brancos e indecisos. Levando em conta o eleitorado total, a taxa de Bolsonaro passou de 52% para 50%, enquanto a preferência por Haddad se manteve estável em 37%. Há ainda 10% dispostos a anular ou votar em branco, e 3% que não souberam responder.

O Ibope ouviu 3.010 eleitores nos dias 21 a 23 de outubro. A margem de erro é de dois pontos porcentuais para mais ou para menos, e o intervalo de confiança é de 95%. Isso significa que há uma probabilidade de 95% de os resultados retratarem o atual momento eleitoral, considerando a margem de erro. O registro na Justiça Eleitoral foi feito sob o protocolo BR‐07272/2018. Os contratantes foram o Estado e a TV Globo.

Brasil perdeu mais de 40 mil leitos do SUS nos últimos dez anos


Levantamento divulgado hoje (23) pela Confederação Nacional dos Municípios (CNM) aponta que o Brasil perdeu, nos últimos dez anos, mais de 41 mil leitos hospitalares no âmbito do Sistema Único de Saúde (SUS). Em 2008, o total de leitos na rede pública era de 344.573. Em 2018, o total chegava a 303.185.

Já os leitos classificados como não SUS aumentaram de 116.083 em 2008 para 134.380 este ano. De forma geral, portanto, o sistema de saúde brasileiro passou de 460.656 leitos em 2008 para 437.565 em 2018, totalizando 23.091 leitos a menos – o equivalente a seis leitos fechados por dia durante um período de dez anos.

“O estudo mostra comportamentos diferentes se compararmos quantitativos de leitos SUS e não SUS. Enquanto o primeiro teve mais fechamentos que habilitações, o segundo grupo mostrou um aumento de aproximadamente 18.300 unidades. Isso significa que os leitos públicos diminuíram mais drasticamente”, destacou a CNM que usou a base de dados do próprio Ministério da Saúde para lançar o estudo.

Ainda de acordo com a pesquisa, em 2008, o Brasil contava com 2,4 leitos (SUS e não SUS) para cada mil habitantes, caindo para o índice de 2,1 leitos na mesma proporção de pessoas em 2018. (mais…)

Fake news do PT: Haddad acusa vice de Bolsonaro de tortura


HADDAD – Acusação com base em informação falsa.

O candidato do PT à Presidência, Fernando Haddad, acusou — erroneamente — nesta terça-feira, 23, o general Hamilton Mourão, vice na chapa de Jair Bolsonaro (PSL), de ter torturado o cantor Geraldo Azevedo, preso em 1969 durante a ditadura militar.

“Bolsonaro nunca teve nenhuma importância no Exército. Mas o Mourão foi, ele próprio, torturador. O Geraldo Azevedo falou isso. Ver um ditador como eminência parda de uma figura como Bolsonaro deveria causar temor em todos os brasileiros minimamente comprometido com Estado Democrático de Direito”, disse Haddad, durante uma sabatina promovida pelos jornal O Globo.

No último final de semana, durante um show na Bahia, Azevedo afirmou no palco: “Fui preso duas vezes na ditadura, fui torturado, você não sabe o que é tortura, não. Esse Mourão era um dos torturadores lá”.

A informação, contudo é falsa. Mourão ingressou no Exército em 1972, na Academia Militar das Agulhas Negras (AMAN) onde, em 12 de dezembro de 1975, foi declarado aspirante-a-oficial da Arma de Artilharia. O cantor foi preso por 41 dias em 1969, portanto, muito tempo antes de Mourão iniciar a carreira militar.

O general da reserva Hamilton Mourão, vice na chapa do candidato à Presidência pelo PSL, Jair Bolsonaro, disse que vai processar o cantor e compositor Geraldo Azevedo.

“É uma coisa tão mentirosa”, disse Mourão. “Ele me acusa de tê-lo torturado em 1969. Eu era aluno do Colégio Militar em Porto Alegre e tinha 16 anos”, afirmou o general da reserva. “Cabe processo.”

Procurado pela reportagem na manhã desta terça-feira, 23, Azevedo negou que Hamilton Mourão estivesse entre os militares que o torturaram quando ele foi preso, em 1969 e em 1974. Em nota, o artista pediu desculpas “pelo transtorno causado pelo equívoco e reafirmou sua opinião de que não há espaço no Brasil de hoje para a volta de um regime que tem a tortura como política de Estado e cerceia a liberdade de imprensa.”