Primeiro semestre de 2016 tem redução de 59% nos casos de ataques a bancos


Coordenador da força-tarefa, Major Marcelo Barreto. Foto arquivo.
Coordenador da  força-tarefa, Major Marcelo Barreto. Foto arquivo.

Os primeiros seis meses de 2016 registram uma redução expressiva no número de ataques a banco no estado em relação a 2015, como apontam os dados da Secretaria da Segurança Pública, contabilizados entre 1º de janeiro a 19 de junho. Somados as tentativas aos assaltos consumados, são 80 casos a menos.

Este ano, foram anotados 38 roubos a banco no estado, contra 83 em 2015, 45 casos a menos. A comparação revela uma queda de 54,2% neste tipo de crime. Já as tentativas – quando há uma ação criminosa, mas o dinheiro não é roubado – a diminuição entre 2016 e 2015 é de 72%.

Para o secretário da Segurança Pública, Maurício Teles Barbosa, os números refletem o esforço das polícias e o investimento feito pelo Governo do Estado para inibir este delito. A criação do Departamento de Repressão e Combate ao Crime Organizado (Draco) foi fundamental para que as investigações às quadrilhas especializadas fossem aprofundadas, resultando na identificação e prisão dos integrantes e, na consequente, desarticulação dessas organizações criminosas, afirmou.

Barbosa também destacou o estabelecimento de uma força-tarefa específica para apurar os delitos contra instituições financeiras, o que permite uma dedicação exclusiva dos policiais na investigação dos fatos relacionados a esta categoria de crime.

Coordenador da força-tarefa, major PM Marcelo Barreto, ressaltou a importância do planejamento estratégico e da troca de informações entre agências de inteligência das polícias Militar, Civil e Federal para a identificação das quadrilhas. O trabalho integrado é essencial para se chegar à prisão destes bandidos, explicou.

Já o coordenador de Repressão a Roubos Contra Instituições Financeiras do Draco, delegado Maurício Moradillo, afirmou que a desarticulação de inúmeras quadrilhas pela Polícia Civil contribuiu decisivamente para a redução desses números. Explicou que a prisão de cerca de 100 integrantes de grupos especializados em assaltos a banco e a apreensão de armamento de grosso calibre – geralmente utilizados nos ataques – em 2015 refletiram diretamente na redução dos índices deste ano.

Sobre as investigações de organizações criminosas ainda à solta, Moradillo assegurou que a maioria já foi identificada e que as prisões são questão de tempo. Frisou ainda que é do caráter da apuração de crimes contra instituições financeiras demandar um período maior de tempo, mas pondera que geralmente os resultados são satisfatórios.