Salvador: a melhor merenda escolar do NE


Salvador tem a melhor merenda escolar do Nordeste e está entre as mais nutritivas do país. A constatação partiu de concurso realizado pelo Ministério da Educação (MEC), envolvendo 1,4 mil receitas de escolas de todos os estados.

O MEC avaliou aparência, sabor e ingredientes utilizados nas receitas. Além da capital baiana, foram escolhidos pratos produzidos no Paraná, em Goiás, no Espírito Santo e no Pará.

Os três colégios nordestinos pré-selecionados pelo MEC para a disputa foram de Salvador: a Escola Municipal N. S. das Candeias, em Ilha de Maré ficou entre as 5 primeiras do país e a primeira da região.

As escolas municipais Batista de São Caetano (São Caetano) e Francisco Leite (Cajazeiras), disputaram até o fim uma vaga na gincana nacional do ministério.

Para o secretário da Smed, Guilherme Bellintani, a premiação é fruto do trabalho realizado e desenvolvido desde a formação do cardápio, passando pela conservação dos mantimentos até o trabalho das merendeiras nos pratos.

“Não foi surpresa a avaliação do MEC. Nossa intenção é aprimorar ainda mais a merenda escolar no município”. Segundo Cletia Paraguassu, diretora da N. S. das Candeias, a notícia da escolha foi recebida com muita alegria.

“Eu parecia uma criança brincando e gritando para que todos soubessem que fomos contemplados por termos a melhor merenda do Nordeste”.

Responsável pela receita do abará de aipim, a merendeira Dejanira dos Santos, que trabalha há 17 anos na instituição, conta como se deu a criação do prato. “Sempre comemoramos o aniversário dos funcionários aqui na escola”.

“Quando chegou minha vez, uma de nossas colegas, que também é baiana de acarajé, sugeriu utilizar a massa do aipim para fazer um abará diferente, sem o tradicional feijão fradinho”.

“Seguimos a ideia e sugeri que trocássemos o camarão pela carne moída, que é um item que temos em abundância para a merenda. Ver nossa receita premiada em nível nacional é um grande orgulho e uma alegria maior ainda”.

“Na escola, os alunos querem comer o abará todo dia. É preciso fazer mais de uma vez por semana, senão os meninos reclamam, de tanto que gostam”, celebra.

*Informações Jornal A Região