Nova presidente do TJBA quer fortalecer o diálogo e conclama servidores e magistrados à união


A desembargadora é a terceira mulher a presidir o TJBA em mais de 400 anos de história.
A desembargadora é a terceira mulher a presidir o TJBA em mais de 400 anos de história.

Com um discurso leve, com agradecimentos, relatos de histórias pessoais e, ao mesmo tempo, com o pedido de “muito trabalho e união”, a desembargadora Maria do Socorro Barreto Santiago transmitiu a sua primeira mensagem como presidente do Tribunal de Justiça do Estado da Bahia.

“Eu quero criar diálogo, conversar com todos os segmentos – Poder Executivo, Legislativo, OAB, Ministério Público, sindicatos, todos os setores que necessitem. Quero uma gestão de conversa, pacífica, de união, porque só unidos nós vamos nos fortalecer”, ressaltou.

Como maior desafio, a desembargadora considerou a melhoria da prestação jurisdicional: “É isso que todos conclamam, é o que faz o Tribunal ficar próximo dos seus jurisdicionados. É tentar fazer uma melhor interação entre o Primeiro e o Segundo Grau”.

No discurso, a desembargadora já adiantou algumas das ações que pretende realizar como a criação de uma secretaria especial do interior, para dar atenção às reivindicações e receber soluções dos próprios magistrados; a mudança da sede da Unicorp e o investimento em cursos de capacitação e formação para magistrados e servidores; entre outras.

Sobre o orçamento do TJBA, a presidente reconheceu que há um “grave comprometimento orçamentário, com déficit de R$ 531 milhões” e afirmou que fará uma análise detalhada antes de qualquer medida.

Descontração

De forma descontraída, a desembargadora contextualizou o seu discurso com referência às suas origens, na cidade de Coaraci, sul da Bahia. Falou dos pais, dos irmãos, das brincadeiras da infância e da educação que recebeu. Contou sua trajetória para a formação em Direito pela Universidade Católica de Salvador, e em Artes Cênicas pela Universidade Federal da Bahia, até começar a carreira como desembargadora em 2007.