Eduardo Cunha aceita pedido de impeachment da presidente Dilma Rousseff


O presidente da Câmara, Eduardo Cunha, anunciou há pouco que autorizou a abertura do processo de impeachment da presidente Dilma Rousseff.
O presidente da Câmara, Eduardo Cunha, anunciou há pouco que autorizou a abertura do processo de impeachment da presidente Dilma Rousseff.

O presidente da Câmara, Eduardo Cunha, anunciou há pouco que autorizou a abertura do processo de impeachment da presidente Dilma Rousseff. Dos sete pedidos de afastamento que ainda estavam aguardando análise, Cunha aceitou o requerimento formulado pelos juristas Hélio Bicudo e Miguel Reale Júnior, que inclui as chamadas “pedaladas fiscais” do governo em 2015, como é chamada a prática de atrasar repasses a bancos públicos a fim de cumprir as metas parciais da previsão orçamentária.

São necessários os votos de 2/3 dos deputados em Plenário para autorizar o processo de impeachment, que então seguirá para o Senado.

Diversos deputados falaram há pouco em Plenário sobre a decisão do presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha, de aceitar a abertura do processo de impeachment da presidente Dilma Rousseff por crime de responsabilidade.

“A presidente Dilma fez o governo da maneira mais populista e irresponsável que um governante pode ser”, disse o líder do Solidariedade, deputado Arthur Oliveira Maia (BA).

Ao recomendar a suspensão da sessão do Congresso Nacional, o líder do DEM, deputado Mendonça Filho (PE), disse que o Parlamento precisa parar para refletir sobre uma “matéria de interesse do País”.

“Havia uma ansiedade da sociedade brasileira com relação a este momento. É um momento histórico e caberá à Câmara e ao Senado fazerem o julgamento. O processo foi iniciado hoje e, amanhã, a Câmara terá uma comissão especial para analisar o pedido de impeachment apresentado pelos juristas Hélio Bicudo, Miguel Reale Jr. e Janaína Paschoal”, disse Mendonça Filho.

Este é o 28º pedido de impeachment da presidente apresentado à Câmara neste ano. O documento tem seus argumentos baseados em problemas de responsabilidade fiscal do governo de Dilma Rousseff, nas chamadas “pedaladas fiscais” – manobras contábeis usadas pelo governo federal para maquiar gastos além dos limites legais – e em fatos deste mandato e do anterior da presidente.

*Agência Câmara