Pai denuncia abuso sexual de filho em escola municipal de Ilhéus e abafamento por parte da secretária de Educação


Escola Municipal Heitor Dias. Foto antiga do google mapas.
Escola Municipal Heitor Dias. Foto antiga do Google Mapas.

Um estudante de 6 anos, aluno da Escola municipal Heitor Dias, centro de Ilhéus, foi abusado por um outro aluno de 14 anos, com transtornos mentais, no dia 16 de setembro. Segundo o pai da vitima, a situação de convivência entre alunos de idades diferentes e distantes vem ocasionando graves problemas na escola.

Cansado de esperar pela promessa de cuidados psicológicos e solução para o caso por parte da secretária de Educação do município, Marlúcia Rocha, o pai procurou o Conselho Tutelar, Polícia Civil e o Ministério Público Estadual para denunciar o caso. Na última sexta-feira o Blog Agravo foi procurado pelo o pai, identificado o primeiro nome de Luiz ( Não vamos divulgar o nome completo para não expor a criança).

Segundo o pai, ele foi procurado pela secretaria de Educação do município, e ouviu as promessas da própria secretária de educação, Marlúcia Rocha, que o seu filho teria acompanhamento psicológico, e o caso seria resolvido. Luiz afirmou que a Secretária pediu que abafasse o caso para não expor a escola, a vitima e nem ele.

“Até hoje não fez nada disso (…). Mandou que eu abafasse o caso. Meu filho foi molestado e tem apenas seis anos (…). Ele não dorme, ele sonha a cena, eu choro com ele se assustando duas horas da manhã. Que mulher essa que manda eu deixar pra lá? Que secretária é essa? Que vó é essa? Que mãe é essa? Que manda eu deixar pra lá !”, explanou seu Luiz revoltado.

Segundo ele, a situação da escola é de total abandono (apesar de recentemente ter passado por uma “reforma”), principalmente quando o assunto é segurança. “Está acontecendo coisas no Heitor Dias que ninguém sabe, porque abafa. Isso não pode acontecer. Pode ser o filho de qualquer um. São crianças sendo espancadas, crianças que não estão sendo observadas. (…) O Banheiro fica no fundo do portão do estádio e ninguém ver uma criança entrar ali”.

Confira a entrevista do pai da vítima:

*Tentamos contato com a Secretaria de Comunicação, mas não conseguimos. O espaço está aberto a secretária municipal.