Secretaria dos Portos aprova a reativação do Moinho de Ilhéus


Bunge Alimentos em 2004  fez um acordo comercial com o moinho J. Macedo, de Salvador, e assumiu toda a linha industrial da empresa. Transferiu empregados baianos para outras unidades da multinacional, espalhadas por 16 estados brasileiros.
Bunge Alimentos em 2004 fez um acordo comercial com o moinho J. Macedo, de Salvador, e
assumiu toda a linha industrial da empresa, fechando o moinho de Ilhéus.

Em um de seus últimos atos como Ministro da Secretaria de Portos da Presidência da República, o baiano César Borges, no final de 2014, aprovou o retorno da exploração da área em que funcionou o moinho de Ilhéus, numa região pertencente ao Porto de Malhado. Por meio de portaria assinada no dia 24 de dezembro, o então Ministro dos Portos determinou também que a Companhia das Docas do Estado da Bahia (Codeba), órgão responsável por administrar as áreas públicas portuárias do Estado, realize o processo licitatório.

A reativação do moinho é fruto de um esforço do prefeito em exercício e ex-secretário municipal de Indústria e Comércio, Carlos Machado.

Segundo informações da prefeitura municipal de Ilhéus, os empresários do setor industrial devem investir cerca de R$ 36 milhões para recolocar o equipamento em funcionamento. No programa de rádio Linha Direta com o Prefeito, que foi ao ar esta semana, dia 7, Carlos Machado ressaltou o interesse de Ilhéus em atrair investimentos por meio do moinho. Segundo Cacá, “o processo está andando rápido e muito bem. Já entramos em contato com os empresários que demonstraram interesse no projeto”.

Segundo o prefeito em exercício, com a liberação da Secretaria de Portos, o processo deu um passo importante e definitivo. Em até seis meses, estima Carlos Machado, o Moinho deve ser reativado, já que encontra-se obsoleto desde o ano de 2004. No auge da operação, calcula-se que o moinho possa processar 360 toneladas de trigo por dia e gerar 120 empregos diretos e 360 indiretos.