Manifestação e interdição da rodovia Ilhéus-Buerarema não tem prazo para acabar


Os ônibus que fazem o transporte público na região estão parados no distrito do Couto.
Os ônibus que fazem o transporte público na região estão parados no distrito do Couto, e manifestantes continuam no local.

O protesto em prol da recuperação da BR 251, (Ilhéus-Buerarema), continua, e os manifestantes informam que só acabam com o bloqueio, depois da chegada de um representante do governo jabista.

Mais uma vez Ilhéus demonstra viver um caos administrativo, e uma grave crise de representatividade. Até ás 19 horas nenhum representante do governo compareceu ao local.

Apesar de ser uma rodovia federal, os manifestantes querem uma intermediação do prefeito Jabes Ribeiro, junto aos órgãos federais, e deputados federais, para agilizar a solução do problema.

O prefeito, desde que assumiu o seu quarto mandato, vem ignorando a luta da população e agricultores que se utilizam da rodovia Ilhéus-Buerarema.

Segundo a manifestantes, a rodovia encontra-se em estado precário desde sua inauguração, em 1972, sem asfalto, sem sinalização, repleta de lama e buracos. Isso, consequentemente, dificulta o trânsito de veículos.

Por conta desses problemas, há constantes acidentes, impedindo o tráfego na região e colocando a segurança da população em risco.

O protesto, que promete adentrar a madrugada, neste momento, mesmo com as fortes chuvas que caem em Ilhéus, mantém os ônibus e todos meios de transporte parados. Os manifestantes pretendem continuar o bloqueio nesta quarta-feira (12), até que uma autoridade responsável compareça.

Vale lembrar que, recentemente, a Justiça Federal realizou uma audiência com participação de representantes do Ministério Público, do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT) e do Departamento de Infraestrutura de Transportes da Bahia (DERBA). O resultado da audiência nunca se tornou público, mas, devido as manifestações e a falta de ação dos representantes políticos locais, não deve ter resultado em absolutamente nada.