Diretor da Codeba anuncia edital para obra de dragagem do Porto do Malhado


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Diretor da Codeba, José Rebouças, e deputado Augusto Castro – (Foto/ Fabrício Carvalho) 

Até setembro deste ano o Porto de Ilhéus (Porto do Malhado) deverá estar dragado, garantindo maior profundidade e acesso a navios com calados acima de 9 metros. A informação foi dada pelo diretor geral da Companhia das Docas do Estado da Bahia – Codeba, José Rebouças, durante reunião da Comissão Especial Porto Sul da Assembleia Legislativa da Bahia. O edital de licitação para a obra de dragagem foi encaminhado para publicação hoje, 15/05. A obra deverá ser iniciada dentro de 90 dias, com duração prevista de 25 dias, ao custo de R$ 4,9 milhões. Para o deputado Augusto Castro (PSDB), que preside a comissão, o anúncio é importante, pois garantirá a acessibilidade dos navios de carga e turísticos ao Malhado. A dragagem é necessária a cada 5 anos.

Outra boa notícia que o diretor da Codeba deu aos membros da Comissão Porto Sul foi a da possibilidade de o Porto do Malhado passar a exportar a celulose produzida pera Veracel. José Rebouças informou que contatos estão sendo mantidos com esse objetivo, o que aumentará o volume de mercadorias movimentadas no porto. De acordo com o diretor da Codeba, Ilhéus hoje exporta cacau, soja e açúcar, além do milho, este vindo do norte de Minas Gerais. O deputado Augusto Castro destacou que essa ampliação é muito importante para a região Sul e mostra que o futuro Porto Sul não atrapalhará em nada o Porto do Malhado.

Em relação à possibilidade de a Bamim utilizar um espaço no Porto do Malhado como base logística para a construção do Porto Sul, José Rebouças informou que a Codeba tem tratado desse assunto com a mineradora. Foi colocada a viabilidade de utilização da área prevista para o cais multiuso, onde seria jogado o sedimento recolhido pela dragagem. O custo previsto é de R$ 60 milhões, além de um aluguel que a Bamim terá que pagar. Ali poderão ser recolhidas, selecionadas e armazenadas as pedras necessárias para a construção do quebra-mar pela Bamim. Após finalização do contrato, o cais seria revertido para a Codeba.