Bahia está prestes a se tornar autossuficiente na produção de cimento


Assinatura do Protocolo de Intenções para construção da fábrica da Cimento da Bahia, em Paripiranga

Com o crescente desenvolvimento do Estado, a indústria da construção civil é uma peça fundamental e matéria-prima como cimento torna-se indispensável. A partir da assinatura de um protocolo de intenções, nesta quarta-feira (3), na Governadoria, para a implantação de uma fábrica de cimento, a Bahia vai passar a produzir quase toda a demanda de mercado local do produto.

“Serão investidos R$ 850 milhões no empreendimento. Fizemos uma avaliação de mercado e identificamos que a Bahia tem um grande consumo de cimento e precisa ter essa lacuna preenchida. Hoje o produto é importado de outros estados, então estamos apostando no crescimento da Bahia e do Nordeste”, disse o diretor industrial da Cimentos da Bahia S/A, José Tarcisio Piau.

A unidade vai ter capacidade de produzir dois milhões de toneladas do produto por ano. O município de Paripiranga foi escolhido por possuir reservas de calcário, além de condições de logística favoráveis. Quando implantada, a unidade vai gerar mais de 800 empregos diretos nas obras civis e até 1,2 mil indiretos na fase de produção. De acordo com o governador em exercício e secretário de Infraestrutura, Otto Alencar, a unidade vai movimentar a economia da região.

“Ter uma fábrica como essa é de suma importância para geração de emprego, vai absorver mão de obra local e permitir que os homens fiquem nas cidades que nasceram e tenham renda pelo seu trabalho”, disse Alencar. Segundo ele, serão 800 postos na construção da fábrica, e mais 400 empregos diretos, além dos indiretos, durante a operação da indústria.

“As pessoas que trabalham na fábrica, além de receber seus salários, utilizam o que ganham em outros empreendimentos da própria região, movimentando a economia local, aquecendo o comércio da região, envolvendo o transporte rodoviário entre outros setores”.