Ilhéus: Contrato da Prefeitura Sob Suspeita


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Extratos dos contratos do lixo publicados no diário oficial do municipio

No dia 11 de janeiro, o Blog Agravo denunciou que a coleta de lixo custaria aos cofres públicos um milhão e meio de reais apenas nos meses de janeiro e fevereiro.

Na matéria, frisamos a contratação de uma empresa para realizar serviços de varrição, capina, retirada de entulhos, roçagem, pintura de meios fios, limpeza e serviços afins, que iria receber por 30 dias de serviço a bagatela de 381 mil reais (clique aqui para ler a matéria).

Ontem (quarta, 20), o presidente do Sinsep (Sindicato dos Servidores Públicos de Ilhéus), Luiz Claudio, esteve no plenário da câmara comentando a situação dos funcionários.

Segundo Lú, o secretário de finanças havia lhe informado que a  prefeitura pagou recentemente o valor integral de R$ 381.190,00 a uma empresa de varrição. Supostamente a empresa HORUS Empreendimentos e Participações é a responsável pela varrição e foco da matéria de 11 de janeiro de 2013.

Vale salientar que a prefeitura possui em seu quadro funcionários responsáveis pela varrição de ruas.

O Valor em trinta dias recebidos pelas HORUS é maior que os valores  recebidos mensalmente pelas empresas  responsáveis pela coleta do lixo no município, a EWA Engenharia (R$ 274.432,00) e a Solar Ambiental (R$ 283.708,00).

No início do novo governo, empresas como Bahia Mineração contribuíram financeiramente com valores altíssimos e, até hoje, não tivemos detalhes dessa parceria.

Só para se ter uma ideia, a empresa HP Terraplanagem, uma das mais sérias do ramo, prestou serviços a Bamin na limpeza da cidade, inclusive fazendo um dos obejtos do serviço para o qual a Horus foi contratada.

Toda essa estrutura montada para a limpeza da cidade, baseada no decreto Municipal nº 001/2013, precisa ser averiguada pela câmara de vereadores e pelo ministério público, já que existem indícios de serviços pagos pela iniciativa privada e que, supostamente, aparecem como bancados pelo município.