Bolsonarista Sara Winter é presa pela Polícia Federal em Brasília


Ativista bolsonarista Sara Winter, líder do movimento 300 do Brasil.

A ativista Sara Winter foi presa  na manhã desta segunda-feira (15) pela Polícia Federal, em Brasília.

O mandado foi expedido pelo ministro do Supremo Tribunal Federal Alexandre de Moraes. Winter entrou na mira da PF depois de gravar vídeos ameaçando o magistrado.

Sara Winter é uma das investigadas no inquérito do STF que apura divulgação de notícias falsas e faz parte do movimento 300 do Brasil.

Em 27 de maio, quando a Polícia Federal cumpriu mandados de busca e apreensão contra a ativista, ela chamou o ministro de “covarde” e gravou um vídeo dizendo que queria “trocar soco” com o ministro, e que descobriria tudo sobre a vida do magistrado, incluindo os lugares que ele frequenta. “Nunca mais vai ter paz na sua vida”, afirmou em um vídeo gravado na ocasião.

PF faz operação na residência oficial do governador do Rio


Palácio Laranjeiras, no Parque Guinle (Fernando Frazão/Agência Brasil).

A Polícia Federal deflagrou, na manhã desta terça-feira (26/05), a Operação Placebo que tem por finalidade a apuração dos indícios de desvios de recursos públicos destinados ao atendimento do estado de emergência de saúde pública de importância internacional decorrente do coronavírus (COVID-19), no Estado do Rio de Janeiro.

Policiais federais estão neste momento no Palácio Laranjeiras, residência oficial do governador do Rio de Janeiro, Wilson Witzel. Há equipes também em outros pontos da cidade.

Estão sendo cumpridos 12 Mandados de Busca e Apreensão nos estados de São Paulo/SP e Rio de Janeiro/RJ. Os mandados foram expedidos pelo Superior Tribunal de Justiça – STJ.

Elementos de prova, obtidos durante investigações iniciadas no Rio de Janeiro pela Polícia Civil, pelo Ministério Público Estadual e pelo Ministério Público Federal naquele estado foram compartilhados com a Procuradoria Geral da República no bojo de investigação em curso no Superior Tribunal de Justiça e apontam para a existência de um esquema de corrupção envolvendo uma organização social contratada para a instalação de hospitais de campanha e servidores da cúpula da gestão do sistema de saúde do Estado do Rio de Janeiro.

SSP, PF, PRF e polícia de SE alcançam assaltantes de banco no Oeste da Bahia


Foto divulgação SSP/Bahia.

Parte de uma organização criminosa envolvida com roubos a bancos, tráfico de drogas e homicídios foi desarticulada, na noite de sexta-feira (22), durante operação da Secretaria da Segurança Pública da Bahia, através da Polícia Militar, juntamente com a PF, PRF e a Narcóticos de Sergipe.

O grupo vinha sendo acompanhado e se movimentou, na zona rural do município baiano de Barreiras, na região Oeste, chamando a atenção das forças de segurança. Guarnições da Cipe Cerrado e da 83ª CIPM foram acionadas e chegaram em um imóvel usado pela quadrilha.

No momento do cerco os criminosos atiraram e dois deles, ambos com passagens por roubos contra instituições financeiras e tráfico de drogas nos estados da Bahia e de Sergipe, acabaram feridos. Eles foram socorridos, mas não resistiram aos ferimentos.

Na casa foram apreendidos dois revólveres calibre 38, munições, três veículos (modelos Frontier, Onix e Siena), 150 kg de defensivos agrícolas, roupas camufladas, toucas, coturnos, porções e pés de maconha, além de balanças e celulares. O material foi apresentado na Delegacia Territorial de Barreiras.

As forças de segurança acreditam que a dupla planejava atacar bancos, na região, e estavam esperando outros comparsas.

Após acusação contra Flávio Bolsonaro, deputados pedem busca a celular de Bebianno


Finado Gustavo Bebiano e Bolsonaro.

Após as revelações do empresário Paulo Marinho (PSDB) sobre investigações envolvendo o senador Flávio Bolsonaro (Republicanos-RJ), deputados de PSOL, PDT e Cidadania pediram ao STF (Supremo Tribunal Federal) a busca e apreensão do celular de Gustavo Bebianno (PSDB), ex-aliado de Bolsonaro que morreu em março deste ano.

O pedido dos parlamentares foi feito dentro do inquérito que investiga o presidente Jair Bolsonaro (sem partido), pai de Flávio, e o ex-ministro da Justiça Sergio Moro. Bolsonaro é acusado de querer interferir na PF (Polícia Federal).

Os parlamentares também solicitaram ao ministro Celso de Mello, relator do inquérito no STF, para que Marinho e Flávio também sejam ouvidos pelos investigadores.

Na entrevista, Marinho cita mensagens trocadas por Jair Bolsonaro e Bebianno durante a campanha presidencial de 2018, período em que as investigações envolvendo Queiroz estavam em andamento, e o de formação de governo. “O Gustavo tinha esse conteúdo imenso [de mensagens], na mais alta intimidade que você pode imaginar. Eram conversas íntimas que provavelmente deviam ter revelações interessantes”, disse o empresário.

Na entrevista, Marinho disse que Bebianno teria contado a Bolsonaro sobre conversas com Flávio a respeito de Queiroz. Por esse motivo, os parlamentares pedem a apreensão do celular de Bebianno, que foi secretário-geral da Presidência no início do mandato de Bolsonaro. Segundo Marinho, o aparelho estaria com uma pessoa nos Estados Unidos.

Informações da UOL.

Receita Federal e Polícia Federal apreendem 550 kg de cocaína no porto de Salvador


Imagem divulgação.

Na tarde de ontem (11), a Receita Federal e a Polícia Federal encontraram 550 kg de cocaína no porto de Salvador. A carga estava em uma carga de uva, que seria embarcada num navio para a Europa, tendo o porto de Roterdã, na Holanda, como destino final. A droga apreendida foi avaliada em R$ 103  milhões.

A apreensão é resultado do trabalho ininterrupto da aduana, o qual envolve análise e gerenciamento de risco, além de uso intensivo de tecnologia.

Como nas apreensões anteriores, há a suspeita de que foi usada a técnica criminosa denominada “rip-off modality”, termo que consta do glossário do Escritório das Nações Unidas sobre Drogas e Crimes (UNODC) e define as apreensões em que a droga é inserida em uma carga lícita sem o conhecimento dos exportadores e importadores.

A droga foi encaminhada para a Polícia Federal, que dará prosseguimento à investigação. Essa já é a quinta apreensão de cocaína pela Receita Federal em 2020 no Porto de Salvador.

Polícia Federal deflagra a segunda fase da Operação Outline


Polícia Federal

A Polícia Federal deflagrou, na manhã de hoje (08/5), a segunda fase da Operação Outline que visa desarticular organização criminosa que praticava desvios de recursos públicos destinados à obra de requalificação da BR-101, no trecho do Contorno Viário da Região Metropolitana de Recife/PE.

Cerca de 40 policiais federais cumprem nove Mandados de Busca e Apreensão e dois Mandados de Prisão Temporária expedidos pela Justiça Federal de Pernambuco. Foi decretado, também, o sequestro de bens imóveis, pertencentes aos investigados, situados em Recife e Gravatá/PE.

O deputado Sebastião Oliveira, do PL de Pernambuco, é um dos alvos da operação, e faz parte do grupo político Centrão, que reúne parlamentares de legendas de centro e centro-direita.

Recentemente foi de Oliveira a indicação do nome do novo diretor-geral do Departamento Nacional de Obras Contra as Secas (Dnocs), no governo Bolsonaro.

Além da capital pernambucana, ações simultâneas ocorrem em Paulista/PE, Serra Talhada/PE e Brasília/DF.

O valor do contrato firmado para a execução da obra supera os R$ 190 milhões, sendo que os maiores repasses seriam feitos do Governo Federal ao Departamento de Estradas e Rodagens de Pernambuco – DER/PE.

De acordo com os relatórios de auditoria do Tribunal de Contas da União – TCU e do Tribunal de Contas do Estado – TCE/PE a obra vinha sendo executada com materiais (especialmente asfalto) de baixa qualidade e pouca durabilidade.

Na primeira fase da Operação foram apreendidos documentos e arquivos digitais que revelaram evidências dos desvios como, por exemplo, a contratação de empresa fantasma. Além disso, ficou demonstrada a evolução patrimonial de ex-servidores do DER/PE incompatível com seus vencimentos. Foram encontradas, ainda, evidências de que a Secretaria de Transporte do Estado de Pernambuco, vinculada ao DER/PE e atualmente extinta, teria sido condescendente com as fraudes.

Os investigados estão sujeitos, na medida de suas participações, ao indiciamento pelos crimes de peculato, corrupção ativa e passiva, organização criminosa e lavagem de dinheiro, cujas penas, somadas, podem ultrapassar os 40 anos de reclusão.

Os presos estão sendo encaminhados para o Centro de Observação e Triagem Professor Everaldo Luna – COTEL, em Abreu e Lima, região metropolitana de Recife/PE.

Maurício Valeixo não é mais diretor-geral da Polícia Federal


O diretor-geral da Polícia Federal, Maurício Aleixo.

O presidente da República, Jair Bolsonaro, exonerou a pedido Maurício Leite Valeixo do cargo de diretor-geral da Polícia Federal.

O decreto com a exoneração de Valeixo está publicado no Diário Oficial da União desta sexta-feira (24).

O documento é assinado pelo presidente da República e pelo ministro da Justiça e Segurança Pública, Sergio Moro.

Na quinta-feira (23), o ministro Moro ameaçou renunciar o cargo caso Jair Bolsonaro tirasse Valeixo da PF. Após recuada do presidente, a pasta continua sob responsabilidade do ex-juiz da Lava Jato.

Segundo o jornal Folha de S.Paulo, Sergio Moro chegou a pedir demissão na quinta, assim que soube da intenção de Bolsonaro de promover a troca no comando da Polícia Federal.

Após o pedido de demissão, Bolsonaro convocou os ministros Braga Netto, da Casa Civil, e Luiz Eduardo Ramos, da Secretaria do Governo, para demover Moro da ideia.

Esta não foi a primeira vez que Jair Bolsonaro falou em trocar o comando da PF. Desde o ano passado, o presidente tem tentado tirar Valeixo do cargo, sempre com a resistência do ministro Sergio Moro.

Quem é Maurício Leite Valeixo ?

Valeixo é amigo de longa data e um nome de confiança do ex-juiz Sergio Moro. Ele foi escolhido em 2018 pelo próprio Moro para ocupar o cargo de diretor-geral da PF, no lugar de Rogério Galloro.

Ex-diretor de Inteligência da PF, Valeixo foi diretor de uma outra área-chave para a gestão do agora ministro da Justiça: a de Combate ao Crime Organizado.

Além disso, trouxe contribuições importantes para a Operação Lava Jato: foi superintendente da Polícia Federal no Paraná e coordenou a prisão do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

Foi também em sua gestão que foi fechada a delação de Antonio Palocci em Curitiba. O diretor-geral atuou, ainda, em outro caso importante da carreira de Moro, a Operação Banestado.

Ele assumiu o posto com a missão de “fortalecer a PF, com foco no combate à corrupção e ao crime organizado”.

PF faz primeira operação contra desvio de verbas de combate ao Coronavírus


Polícia Federal

A Polícia Federal (PF) deflagrou nesta quinta-feira (23/4) a Operação ALQUIMIA, com objetivo de combater o desvio de recursos públicos, especialmente mediante crimes licitatórios envolvendo a Prefeitura de Aroeiras/PB.

A operação, deflagrada em conjunto pela Polícia Federal, Controladoria Geral da União (CGU), Ministério Público Federal (MPF), Ministério Público do Estado da Paraíba – GAECO, e com auxílio do Tribunal de Contas do Estado da Paraíba, contou com a participação de 20 policiais federais e de 3 auditores da Controladoria Geral da União, sendo realizado o cumprimento de 3 mandados de busca e apreensão na residência do investigado, em uma empresa, e na Prefeitura de Aroeiras. As ordens foram expedidas pela 6ª Vara Federal da Subseção Judiciária em Campina Grande, Paraíba.

ENTENDA O CASO

A presente investigação iniciou-se diante de indícios de irregularidades na aquisição de livros, pela Prefeitura de Aroeiras, com recursos do Fundo Nacional de Saúde, por meio de procedimentos de inexigibilidade de licitação, sob o manto de auxiliar na disseminação de informação e combate à situação de pandemia do Coronavírus – COVID 19. Restou demonstrado que livros e cartilhas similares estão disponibilizadas gratuitamente na página do Ministério da Saúde na internet. Ademais, a CGU apontou que um dos livros foi adquirido pelo Município cerca de 330% acima do valor comercializado na internet, o que ocasionou um superfaturamento correspondente a R$ 48.272,00.

CRIMES INVESTIGADOS

Os investigados responderão pelos crimes de inexigibilidade indevida de licitação (art. 89 da Lei n. 8666/93) e peculato (art. 312 do Código Penal), além de outras condutas criminais correlatas, cujas penas somadas podem chegar a 17 anos de prisão.

NOME DA OPERAÇÃO

O nome da operação, ALQUIMIA, é uma alusão à obtenção do elixir da vida, um remédio que curaria todas as doenças, até a pior de todas (a morte), e daria vida longa àqueles que o ingerissem. Uma das aquisições de livros, feita pela Prefeitura de Aroeiras, ocorreu justamente no período de combate ao COVID-19 e sob o pretexto de enfrentamento ao vírus.

PM e PF apreendem 1,9 tonelada de cocaína em Camaçari


Foto divulgação SSP/Bahia.

Em uma ação conjunta de inteligência entre forças de segurança estadual e federal foi apreendida 1,9 tonelada de cocaína, na noite de segunda-feira (16). O flagrante aconteceu, na cidade de Camaçari, na região da Cascalheira. Três homens naturais de São Paulo acabaram presos em flagrante.

O grupo, segundo levantamentos preliminares, repassaria a cocaína para pontos de vendas de drogas em Salvador e Região Metropolitana. Participaram da operação equipes da Polícia Militar (COOPM, CPRL e Rondesps BTS e RMS) e da Polícia Federal.

O trio e os entorpecentes foram apresentados na Superintendência da PF.

Polícia Federal e Polícia Militar combatem crimes de pesca ilegal na Baía de Todos os Santos


Imagem divulgação.

APolícia Federal, juntamente com a Companhia de Polícia de Proteção Ambiental (COPPA/PMBA), no âmbito da Operação Kirymure, realiza buscas com o objetivo de obter elementos complementares de prova sobre a prática da pesca habitual com uso de explosivos nas proximidades da localidade conhecida como Loteamento Porto Santo, em Itaparica/BA.

Ao todo foram expedidos quatro mandados de busca pela Justiça Federal de Salvador, que estão sendo cumpridos por cerca de 20 policiais federais e 14 policiais militares.

A investigação foi iniciada a partir da difusão de um vídeo, do final do ano de 2019, que mostra ao menos cinco pessoas praticando a pesca com explosivos na região, incluindo a captação do momento do arremesso e da explosão, que atingiu diretamente um cardume.

Este vídeo circulou em redes sociais e aplicativos de comunicação, todavia alguns dos responsáveis pela prática ilegal foram identificados ao longo das investigações, e suas residências estão sendo alvo de busca nesta data.

A pesca com explosivos é atividade criminosa, prevista no art. 35, I, da Lei 9.605/1998 (Lei de Crimes Ambientais), com pena de reclusão de 1 (um) a 5 (cinco) anos, e também no art. 16, parágrafo único, III, da Lei 10.826/2003 (Estatuto do Desarmamento), com pena de reclusão de 3 (três) a 6 (seis) anos e multa.