O prefeito de Ilhéus, Jabes Ribeiro, descumpriu o acordo feito com os servidores públicos municipais e com a Câmara de Vereadores e vetou artigos importantes da Lei que cria o Estatuto do Servidor. O mais grave é que além de descumprir o acordo, o prefeito também publicou a Lei 3.760 com os referidos vetos sem encaminhar novamente o projeto para a Câmara de Vereadores, como manda a legislação. A decisão tomou os vereadores e os servidores de surpresa, pois acreditavam que as negociações mantidas com o governo municipal para a garantia dos direitos dos trabalhadores seriam cumpridas.
Na Lei 3.760, publicada no Jornal Oficial do dia 28 de dezembro, com data retroativa de 23 de dezembro, o prefeito vetou o parágrafo 1º do artigo 1º que dizia que fica opcional a adesão dos servidores que realizaram concurso para ingressar no serviço público e os servidores não estáveis será regido pela CLT, com prazo de 12 meses para fazer a opção. Também foram vetados o Inciso II do artigo 89 que trata dos percentuais dos adicionais trabalhados e o parágrafo único do artigo 146 onde o Município instituiria Regime de Previdência Complementar, cujas regras seriam definidas em lei específica em até 60 dias.
Na próxima terça-feira (08), a câmara de vereadores de Ilhéus analisará projetos de leis polêmicos, e alguns vereadores já chamam a sessão de “Pauta Bomba”, que deve levar, mais uma vez, em protesto, centenas de servidores municipais ao legislativo ilheense.
Chegou nesta última sexta-feira (04), na câmara, o projeto de lei 109/2015, que dispõe sobre a criação de cargos permanentes da estrutura do município de Ilhéus, para substituir em parte os 1.200 servidores (contratados e sem estabilidade), que serão demitidos.
No projeto, a empresa Consultec será responsável pelo concurso, e em realizar o diagnóstico de pessoal e demandas do município, para redução do número de empregados.
Caso o projeto de criação de cargo passe no legislativo ilheense, os servidores ameaçados de demissão por Jabes Ribeiro, não chegarão a 1 de janeiro. Segundo uma fonte do palácio Paranaguá, a intenção do prefeito é que até o dia 31 de dezembro seja publicado o decreto de demissão desses servidores.
Na mesma sessão, o legislativo ilheense vai analisar mais uma vez o projeto de lei 108/2015, que dispõe sobre o estatuto dos servidores municipais.
Vale lembrar que a última sessão foi marcada por muita confusão e tinha como pauta o projeto 108.
Confira o projeto de lei 109/2015 que cria cargos e salários na administração municipal clicando AQUI.
O clima é de tensão nesta quarta-feira (02) na câmara de vereadores de Ilhéus, devido a uma ordem do presidente Tarcísio Paixão, de barrar os servidores municipais que não apresentarem o RG, e efetuem cadastro na portaria.
Dois funcionários, com ajuda de policiais militares, coordenam o cadastro, o que os servidores taxam de absurdo.
Ontem (01), servidores invadiram o plenário da câmara, para impedir que a mesa diretora lesse e colocasse em pauta o projeto de lei que vigora o estatuto do servidor, taxado pela categoria como “a expressão da maldade do prefeito Jabes Ribeiro com servidor público municipal”.
A mesa diretora da câmara soltou uma nota pública, culpando os sindicatos, representantes legais dos servidores públicos, de desencadearem tumulto e algazarra durante a sessão plenária desta terça-feira, o que dificultou a construção de um diálogo para a solução de problemas.
A sessão desta quarta-feira está marcada para acontecer às 16h, e pode colocar de novo em pauta o projeto do estatuto do servidor.
O vereador Alisson Mendonça (PT), líder do bloco de oposição, discursou no plenário da câmara dos vereadores, e em poucos minutos fez uma analogia do legislativo ilheense, em especial os vereadores da base, na aprovação de projetos de lei encaminhados pelo prefeito Jabes Ribeiro, que influencia negativamente e diretamente a vida dos munícipes.
Alisson chamou os colegas à responsabilidade, na votação do projeto de lei do estatuto do servidor público municipal, que vem com um pacote de maldades do prefeito.
O Vereador Lukas Paiva (PMN) fez um duro discurso no plenário da Câmara de Vereadores denunciando e criticando as prioridades do governo Jabista, que tudo é liberado para os aliados e nada para o povo. Segundo o vereador, a Prefeitura de Ilhéus patrocinou uma festa particular em uma fazenda de nome Ilha Bella, na rodovia Ilhéus–Uruçuca, dando toldos, gerador, sonorização e palco, totalizando um gasto de 24 mil reais.
Por outro lado o CRAS-Centro de Referência da Assistência Social do bairro do Banco da Vitória teve a luz cortada nesta terça-feira (20). Segundo Paiva, a Secretaria de Assistência Social deve quatro meses de conta de energia e dois meses de aluguel.
“Como pode patrocinar um evento desse se a luz do Cras do Banco da Vitória está cortada, e devendo dois aluguel e quatro de energia?” questionou o vereador.
Os vereadores da base de sustentação ao prefeito entraram em contato com o secretário de Assistência Social, Jamil Ocke, que afirmou que era mentira do vereador Lukas Paiva. Disse ainda que o Cras ao qual Lukas Paiva se referia estava com energia e aluguel em dia.
O vereador Lukas Paiva desafiou os vereadores da base para ir até o CRAS e comprovar que a energia estava cortada. O vereador Roque do Sesp, aceitou e desafiou, e se deslocou junto com o Lukas até o Cras. Chegando a local, o vereador Roque do Sesp comprovou que Lukas Paiva estava com razão e humildemente pediu desculpas.
O vereador Lukas Paiva prometeu tomar as medidas cabíveis contra o secretário Jamil Ocké e o prefeito Jabes Ribeiro, já que a verba para manter os programas sociais da secretaria de Assistência Social é verba federal carimbada.
Desde que foi nomeado secretário de Relações Institucionais, Frederico Vesper trocou seu gabinete no Palácio Paranaguá, nas terças e quartas-feiras, pelos gabinetes dos vereadores da base e plenário da Câmara. Vigilante das ações dos vereadores da base, o secretário é o primeiro a atuar de tal maneira, levando vereadores da oposição a questionar a existência do líder do governo, exercida na teoria pelo vereador Escuta (PP).
Nesta terça-feira (15), durante a sessão que levou a questão das ameaças de demissão dos servidores e o projeto do estatuto do servidor, alguns vereadores da base se mostraram simpáticos à causa dos servidores, sob o olhar do secretário e articulador político Fred Vesper, que não desgrudava do telefone.
A presença do secretário dentro do plenário já vem despertando comentários de que o monitoramento é mais um sinal de imposição da vontade do prefeito Jabes sobre os vereadores da base.
Chegou nesta terça-feira (16), ao legislativo ilheense em regime de urgência, um projeto de lei que cria o sistema de Estacionamento Rotativo Pago ” Zona Azul” no município de Ilhéus.
O projeto deve ser colocado em pauta no plenário da Câmara até a próxima quarta-feira (24).
O governo Jabista já aumentou o IPTU, criou a taxa de lixo e agora quer a implantação da Zona Azul em Ilhéus.
Para quem não conhece: A Zona Azul ou Área Azul é uma modalidade de estacionamento, utilizado em grandes cidades brasileiras para incentivar a rotatividade de vagas. Na maioria das cidades funciona em três categorias: “uma hora”, “duas horas” e “carga e descarga”. Limitando o tempo de estacionamento é possível estimular a rotatividade de veículos e o aumento de vagas.
Ocupando o Plenário da Câmara Municipal de Ilhéus, o vereador Lukas Paiva (PMN) fez duras criticas a administração do prefeito Jabes Ribeiro, na sessão desta quarta-feira (13).
Segundo o vereador, o atual governo vem se especializando em dar calote nos prestadores de serviço, entre eles, os músicos e proprietários de minitrios que tocaram no Carnaval 2015, que ainda não viram a cor do dinheiro.
Paiva também lembrou que o prefeito deu o calote em três paróquias da Diocese de Ilhéus, deixando de pagar mais de um ano os imóveis onde funcionavam as escolas no Iguape, Conquista e Salobrinho, deixando milhares de crianças sem estudar. “A verba é federal, carimbada, por que esse atraso?”, questionou.
Em bate papo com jornalistas, o vereador salientou que é nítida a incompetência administrativa do atual governo, que depois de dois anos e cinco meses, continua culpando governo anterior pela inércia administrativa.
O vereador vai propor abertura de CEI- Comissão Especial de Inquérito para investigar os desmandos na educação de Ilhéus, entre eles a denúncia de superfaturamento na merenda escolar, forte indícios de irregularidades no transporte escolar, todos bancados por verba federal.
Conforme divulgamos com exclusividade há dois meses, o prefeito Jabes Ribeiro (PP), vai realizar uma reforma administrativa, desmembrando a secretaria de desenvolvimento urbano, em duas: Secretaria de Serviços Urbanos e a secretaria de infraestrutura, Transporte e trânsito.
O governo municipal já encaminhou ao legislativo ilheense, o projeto de lei Nº 09/2015, que Dispõe sobre a estrutura organizacional da Prefeitura de Ilhéus, que também mexe nos números de cargos comissionados, eliminando alguns para aumentar o valor pago de remuneração de outros cargos comissionados, de segundo e terceiro escalão.
Segundo informações, o atual secretário de desenvolvimento urbano, Isaac Albagli, vai para a secretaria de Infraestrutura, transporte e trânsito, deixando a responsabilidade sobre a limpeza da cidade, que ficará com a secretaria de Serviços públicos. O nome do vice-prefeito Cacá Colchões, foi cogitado para comandar a limpeza da cidade, mas a informação foi negada pelo próprio Cacá a redação do Blog Agravo.
A Câmara Municipal de Ilhéus realizou na última quarta-feira, 25, extraordinariamente no auditório da Faculdade de Ilhéus, as eleições para escolha dos novos componentes que farão parte das Comissões Permanentes do Poder Legislativo ilheense, para o biênio 2015/2016.
Ao todo, são 12 comissões que terão a finalidade de examinar matéria em tramitação na Câmara, e emitir parecer sobre a mesma, ou de proceder estudos sobre determinados temas de interesse da Administração. “Cabe às comissões temáticas analisar as proposições e os assuntos distribuídos ao seu exame, manifestando sua opinião para orientação do plenário”, informa o Presidente da Casa, Tarcísio Paixão.
Para o experiente advogado e municipalista, Dr. Carlos Silas Lins, todo o processo eleitoral ocorrido foi legal e seguiu os ritos regimentais. “Em cada comissão foi assegurada a representação proporcional dos blocos parlamentares, como determina o Art. 50 do Regimento Interno da Câmara Municipal de Ilhéus. E mais: É preciso que se respeite a lei, precisamente o Art. 44 da LOMI, em que reza claramente que é competência dos líderes indicarem os nomes a concorrem. E, não de forma aleatória, como aconteceu com um vereador que impôs seu nome”, adverte.
A novidade neste biênio será a inclusão de uma nova comissão permanente (Comissão de Segurança), que terá por finalidade trabalhar coletivamente nas ações do poder público local, nas discussões de assuntos relacionados à segurança municipal e propostas de amenização da violência e da criminalidade, inclusive, acompanhadas diligências quando necessário em situações de interesse do legislativo e, principalmente da sociedade.
A oposição vai recorrer à justiça contra a eleição da comissão de Justiça
O clima entre esses vereadores de oposição é de revolta perante a submissão do legislativo aos caprichos do prefeito. Depois de voltar atrás na eleição da comissão de Justiça, Tarcísio acabou acatando a vontade do prefeito, e refazendo a eleição.
O líder da oposição, o vereador Alisson Mendonça conversou com a redação do Blog Agravo, afirmando que já está tomando as medidas judiciais, e vai entrar com um mandado de segurança contra a mesa da câmara, para que se respeite a proporcionalidade.
Vereadores da oposição deixaram claro que vão partir pra cima, com um pente fino junto ao TCM, nas contas e contratos do atual presidente, Tarcísio Paixão.