Estudantes de Ilhéus são premiadas na Expo Nacional MILSET Brasil pela criação de adubos com cascas de ovo e de cacau


Professoras Margarete de Araújo e Jaciara Paiva. 

Mais uma vez um projeto de iniciação científica desenvolvido por estudantes da rede estadual de ensino se destaca na Expo Nacional MILSET Brasil, um dos mais importantes eventos científicos, que acontece anualmente, em Fortaleza (CE). O projeto “Produção de adubo a partir das cascas de ovo e das cascas de cacau”, das estudantes Maria Luiza de Souza, Marília de Jesus Thomaz e Raissa Oliveira Santos, que fazem o curso técnico em Química, no Centro Estadual de Educação Profissional (CEEP) em Gestão e Tecnologia da Informação Álvaro Melo Vieira, em Ilhéus, conquistou o 2º lugar na categoria Ciências Agrárias.

Além de produzir adubo a partir da casca de ovo e da casca de cacau, o projeto tem o objetivo também de realizar testes de pH e com sementes de salsinha para verificar a eficácia do adubo. Espera-se que o insumo produzido possa ser utilizado nas plantações como uma alternativa, pois os materiais necessários à produção são encontrados com facilidade em lugares como confeitarias, fazendas ou, até mesmo, dentro de casa.

A estudante Maria Luiza de Souza, 17, que representou a equipe no evento, falou sobre a experiência. “Estou muito feliz por ter participado e ganhado o prêmio. Eu conheci projetos com ideias incríveis de colegas de diversos estados brasileiros e de outros países, que podem ajudar muitas pessoas e o meio ambiente. Além disso, fiz muitas amizades que serão importantes para a minha vida”.

Para a professora Margarete de Araújo, que orientou o projeto, junto com a professora Jaciara Paiva, é fundamental que os estudantes participem de feiras de Ciências. “Nesses eventos, eles têm a oportunidade de compartilhar suas produções com estudantes de diversas realidades. Com isso, desenvolvem habilidades que promovem transformações em suas vidas. A partir da iniciação científica, eles se tornam cidadãos atuantes na sociedade”, destacou.

O projeto, além de receber medalha e certificado de participação no evento, foi credenciado para participar da Expo Science International (ESI) 2023, que acontecerá de 21 a 27 de outubro, em Mazatlan, no México. Com esta pesquisa, as estudantes também já conquistaram o 1º lugar na categoria incompleta da área de Ciências Biológicas, na 10ª Feira de Ciências, Empreendedorismo e Inovação da Bahia (FECIBA), em 2022, e foram semifinalistas na categoria Ciências Agrárias, na Feira Brasileira de Ciências e Engenharia (FEBRACE), ocorrida de forma on-line, em janeiro deste ano.

A Expo Nacional MILSET Brasil é um evento internacional do Movimento Internacional para o Recreio Científico e Técnico (MILSET), do Comitê da MILSET AMLAT e da Associação Movimento pela Ciência e Aprendizagem do Brasil. A MILSET Brasil reúne projetos de alunos dos ensinos Fundamental, Médio/Técnico e Superior, representando todos os estados do país, além de projetos internacionais de diversos países convidados credenciados pela MILSET Internacional.

Seminário da Faculdade de Ilhéus debateu o desenvolvimento sustentável do município


O II Seminário Multidisciplinar da Faculdade de Ilhéus, realizado nos dias 18 e 19 de maio, pelos colegiados dos cursos de Administração, Ciências Contábeis, Direito e Engenharia Civil, teve como tema central “Ilhéus: os desafios para um desenvolvimento sustentável”. Na abertura do evento, com o auditório Professora Adélia Melo completamente lotado – inclusive, com salas extras, houve as presenças do secretário municipal de Meio Ambiente, Diego Batista Messias, que representou o prefeito Mário Alexandre e o vice-prefeito Adalberto Galvão (conselheiro de Desenvolvimento Econômico Social e sustentável do País), a professa Sara Lemos, representante da secretária de Educação, Eliane Oliveira, o presidente da subseção da OAB, Jacson Cupertino, o memorialista e ex-vice-prefeito José Nazal, a ativista Tânia Mara Figueiredo, do GAP (Grupo Amigos da Praia), entre outros.

O primeiro painel “Meio ambiente e políticas públicas para a prevenção de acidentes naturais”, dia 18, contou com a participação do engenheiro civil Cleverson Alves de Lima, mestre e doutor em Geotécnia pela Universidade Federal de Viçosa; do advogado e professor Leandro Alves Coelho, autor de livros na área de tributação ambiental; e do professor e advogado Guilhardes Júnior, mestre e doutor em Desenvolvimento e Meio Ambiente. O professor George Nascimento atuou como moderador.

Para o engenheiro Cleverson, o objetivo do desenvolvimento sustentável é conciliar modelo econômico com preservação ambiental. “Precisamos estimular o crescimento das cidades sem comprometer que as novas gerações possam sobreviver bem, com qualidade de vida, respeitando diversos temas como trabalho, meio ambiente, educação, igualdade, enfim, uma série de questões que a gente precisa olhar com o cuidado que cada tema merece”, acrescentou.

Durante sua exposição, o professor Cleverson, que citou o Protocolo de Hyogo e o Marco de Sendai, alertou que “a gente precisa tomar cuidado com o uso da terra. Se não fizer um planejamento de controle de uso da terra, você pode gerar, desencadear processos deletérios nas cidades, como processos erosivos ou processos de movimento de massa”. Ele diz ainda que Ilhéus tem um grande potencial ecológico, econômico, mas “é preciso trabalhar a questão integração homem/natureza, a questão da resiliência urbana e a questão de trazer essa percepção do povo sobre essa importância de preservar, integrar e viver em harmonia com a natureza”.

Mestre em Planejamento Tributário, o professor Leandro Coelho destacou que o município hoje tem a maior influência do complexo intermodal – a ferrovia Leste-Oeste, o porto sul, e para alguns a duplicação da BR- 415 que forma o complexo urbano Itabuna-Ilhéus. “Temos o prazer de vivenciar esse crescimento na nossa região. Ilhéus está sofrendo um boom do ponto de vista imobiliário e de investimentos e tem muita gente vindo morar em Ilhéus, principalmente, na zona sul, após algumas obras na infraestrutura, em especial, a construção da ponte semiestaiada. Assim, o desenvolvimento econômico e a sustentabilidade são dois aspectos que têm que andar em conjunto”, afirmou. E disse que uma das principais formas de conciliar esses dois pontos é utilizar a tributação em prol da conservação do meio ambiente com ferramentas, tais como o ICMS Ecológico, dentre as tantas já existentes no nosso ordenamento jurídico.

O professor Guilhardes Júnior, da Uesc, alertou que “quando se fala a respeito das questões ambientais, é difícil ter um sistema de proteção quando pessoas estão passando por dificuldades. Para ele, Ilhéus tem grandes desafios nesse sentido, principalmente, de controle das atividades potencialmente e efetivamente poluidoras do meio ambiente, na implementação de mecanismos que possam permitir que a administração pública atue no sentido de fazer o licenciamento ambiental com mais efetividade e que possa também ter um sistema de autuação das infrações ambientais, e tanto proteger o ambiente, quanto também possa servir como arrecadação do município para continuar alimentando o sistema de proteção ambiental.”

Guilhardes Júnior sugere a implantação de políticas ambientais importantes, como o IPTU Verde e o pagamento por serviços ambientais, para permitir a uma coleta seletiva e destinação adequada aos resíduos sólidos. “Fortalecer a inclusão socioprodutiva de catadores de recicláveis, talvez seja a faceta mais importante de um sistema de coleta seletiva que envolva tanto os resíduos domésticos quanto os resíduos comerciais”, disse, e sugeriu que o seminário acadêmico sobre “Ilhéus: desafios para um desenvolvimento sustentável” seja transformado em Fórum para um debate mais amplo, com uma quantidade maior de opiniões e de pontos de vista.

Segunda Noite – Com a presença da representante do Conselho Regional de Administração (CRA-Ilhéus), Graziela Guimarães, no dia 19, houve o painel sobre “Educação, transformação social e desenvolvimento profissional’, com o professor Dartagnan Santos; a professora e administradora Fernanda Moreira, especialista em Gestão de Negócios e mestra em Desenvolvimento Regional e Meio Ambiente pela Uesc; e o economista Anderson Alves, doutor e mestre em Desenvolvimento Regional e Meio Ambiente (Uesc), membro efetivo do Fórum Baiano de Comitê de Bacias Hidrográficas e assessor técnico da Empresa Municipal de Águas e Saneamento (Emasa) de Itabuna. O mediador foi o professor Amarildo Morett.

O professor Dartagnan Santos apresentou o tema “Os efeitos do Pacto Federativo para Construção do Piso Salarial Nacional do Magistério Público”, considerando necessária a discussão da questão educacional no país. A abordagem apresentou os efeitos constitucionais da implantação do piso salarial do magistério público e destacou a importância da construção conjunta de uma política pública educacional entre os entes federativos, perpassando por uma análise dos planos de carreira dos profissionais da educação, demonstrando a viabilidade de garantir uma carreira atraente e bem remunerada aos profissionais da educação, e, ao final, uma avaliação dos impactos financeiros do piso salarial em relação as receitas destinadas ao financiamento do piso. Os estudantes puderam ter uma visão amplificada de discussões em três linhas de conhecimento (Direito, Administração e Economia), que possibilita uma análise verticalizada das políticas públicas voltadas à educação.

A palestra de Fernanda Moreira foi também impactante. Com conhecimento e eloquência, ela impressionou a todos os presentes. Uma das principais mensagens transmitidas foi a importância de enfrentar os desafios do mercado de trabalho com resiliência e adaptabilidade, além de pontuar sobre a necessidade de adotarmos uma postura responsável e sustentável em nossas carreiras.

Já o professor Anderson Alves fez uma abordagem sobre o investimento no processo educacional e a preocupação do Acadêmico na absorção do aprendizado frente ao mercado tão concorrido e em constante transformação que estamos passando e enfatizou o baixo investimento em pesquisa e na educação no país, bem como os diversos cortes de orçamento nesses segmentos realizados ao longo do tempo. Ao se referir à educação, demonstrou uma preocupação com o papel do aluno enquanto agente transformador e fez um alerta sobre a percepção da falta de interesse/participação, que reflete no desenvolvimento profissional e econômico.

Repercussão – O secretário municipal de Meio Ambiente, Diego Batista Messias, declarou que “tratar do meio ambiente e desenvolvimento sustentável é algo de grande importância e temos que ter a ideia e a clareza que não é um esforço apenas do governo e das empresas, tem que ser um esforço conjunto, enquanto cidadãos, enquanto sociedade, para que realmente o meio ambiente seja preservado e possa ser usufruído o maior tempo possível pelas futuras gerações.”

Conforme o secretário, toda atividade em desenvolvimento econômico lesa e danifica o meio ambiente. “Pensando nisso, temos o setor de licenciamento ambiental que faz uma preparação de toda documentação de uma atividade que deseja se instalar no município. Posto de combustível, por exemplo, antes de iniciar sua atividade tem que passar por um processo administrativo e um processo de fiscalização para saber se ele pode funcionar no município, quais as compensações ambientais. Ele vai gerar um dano, vai gerar uma lesão, então, qual compensação ambiental ele tem que fazer e quais condicionantes ele tem que cumprir para que aquela atividade possa ser desempenhada”, explicou.

O comunicólogo Emílio Gusmão, que cursa Direito e é mestre em Conservação da Biodiversidade e Desenvolvimento Sustentável, elogiou o seminário, “principalmente, a palestra do professor Guilhardes, que falou sobre a responsabilização civil por infrações ambientais, que é um tema pouco discutido hoje em dia, mas é uma área de atuação que, cada vez mais, vai crescer, já que o Código Penal e a Lei 9.605 é muito branda em relação aos crimes ambientais, então, cada vez mais será necessário buscar responsabilização na justiça cível“. Gusmão destacou ainda a palestra sobre o ICMS Ecológico.

Na opinião do fotógrafo e memorialista José Nazal, ex-vice-prefeito do município, “o seminário foi enriquecedor do ponto de vista técnico-científico e do ponto de vista acadêmico. Que aquela discussão não se encerre na audição das palestras e que se desdobre atacando os pontos que são os verdadeiros desafios”.

O professor George Nascimento, mediador do primeiro painel, disse que o “seminário vem a calhar no momento em que nós temos no município de Ilhéus, em curso, a construção de um novo plano diretor que se pretende democrático, portanto, exige a participação da sociedade civil organizada, e estamos em uma fase, de uma medida adiantada, porque já houve diagnóstico preliminar de uma empresa de assessoramento, contratada pelo município, e já existem muitas informações importantes, mas que, efetivamente, só terão utilidade na forma que se pretende aprovar, se houver participação popular, porque quem conhece a cidade somos nós que residimos nela. O nosso plano diretor é de 2007, e o plano das cidades exige uma atualização decenal. A cidade está crescendo e a gente precisa de uma orientação que acompanhe esse desenvolvimento para torná-lo, inclusive, sustentável”, acrescentou.

O II Seminário Multidisciplinar da Faculdade de Ilhéus contou com o apoio da Terceira Via Formaturas e Eventos, Cana Brava Beach Resort, Jardim Atlântico Beach Resort, Dengo Chocolate, Avatim Cheiros da Terra, Pousada Village Indaiá, Ilhéus FM, Gabriela FM e dos blogs O Tabuleiro, do Gusmão, Thame, Bahia Expresso, Bahia Extra, Ipolítica, Ilhéus Notícias, Site Tribuna 1, O Xarope e o Jornal Bahia Online.

Presidido por Antônio de Anízio, Consórcio Litoral Sul conquista primeiro lugar no Edital da CAIXA e BNDES para gestão de resíduos


Prefeito de Itacaré, Antônio de Anízio.

O Consórcio de Desenvolvimento Sustentável do Território do Litoral Sul da Bahia (CDS-LS) conquistou o primeiro lugar no resultado final dos habilitados do edital de chamamento público conjunto entre Caixa e BNDES N° 01/2022, para estruturação de projetos no setor de Resíduos Sólidos Urbanos. O resultado foi publicado ontem (23), no site: https://www.concessoes.caixa.gov.br/sifep-portal/#/chamamentoPublico.

A iniciativa tem como propostas estimular a regionalização dos serviços e a participação privada no manejo dos resíduos sólidos urbanos.

O presidente do CDS-LS e prefeito de Itacaré, Antônio de Anízio, destacou que se trata de mais um reconhecimento do trabalho feito em conjunto com os municípios consorciados.

“É um orgulho ficarmos em primeiro colocado no resultado final deste edital no setor de resíduos sólidos urbanos. É através do trabalho em conjunto que vários projetos, investimentos e obras sustentáveis estão sendo realizados. Hoje estamos vendo, mais uma vez, os resultados dessa política de construção coletiva. Seguiremos trabalhando para que a nossa região avance cada vez mais”, afirmou o presidente do CDS-LS e prefeito de Itacaré.

A chamada teve como público-alvo estados, consórcios intermunicipais e arranjos regionais com população a partir de 150 mil habitantes na região Norte, e de 200  mil pessoas nas demais regiões.

Foram considerados como arranjos regionais: Consórcios Públicos, Regiões Metropolitanas, Microrregiões, Aglomerações Urbanas, Unidades Regionais de Saneamento Básico, Blocos de Referência e Regiões Integradas de Desenvolvimento, como preconiza a nova Lei de saneamento básico (Lei nº 14.026/2020), visando à mitigação dos riscos ambientais com a destinação adequada do lixo, bem como a qualificação e emancipação econômica dos catadores de materiais recicláveis.

CDS-LS

O consórcio foi criado em 15 de maio de 2013 pelos gestores municipais do litoral sul da Bahia com o objetivo de potencializar a resolução dos problemas em comuns, com a captação e otimização dos recursos financeiros. Fazem parte do consórcio: Uruçuca, Ubaitaba, Maraú, Itapitanga, Itapé, Itajuípe, Itacaré, Itabuna, Ilhéus, Ibicaraí, Floresta Azul, Coaraci, Buerarema, Barro Preto, Aurelino Leal, Almadina.

Moradores denunciam falta de limpeza no canal do bairro Hernani Sá


Foto enviada por morador.

Com o aumento do volume das chuvas no município de Ilhéus, os moradores denunciam a situação do canal do bairro Hernani Sá, que está tomado de lixo e vegetação.

Em contato com o Blog Agravo, moradores explicitaram o medo de alagamento na localidade, em decorrência da falta de vazão por causa da sujeira.

O Blog Agravo entrou em contato com o secretário de Serviços Urbanos, João Aquino, que recebeu a demanda dos moradores. Mas até essa quarta-feira (24), não houve movimento e nem resposta da pasta de serviços urbanos para resolver o problema.

Prefeitura de Itacaré e Bahiater realizam mutirão para emissão de CAF


A Prefeitura de Itacaré, através da Secretaria de Agricultura, em parceria com a Bahiater, estão realizando nesta quarta-feira (24), das 9h às 15h, na Secretaria Municipal de Agricultura, o mutirão para emissão do Cadastro Nacional da Agricultura Familiar (CAF).

A inscrição no CAF que acontece de forma gratuita é de suma importância, pois é através dela que o agricultor terá acesso às diversas políticas públicas direcionadas ao desenvolvimento e ao fortalecimento da agricultura familiar. O documento é composto por dados pessoais, dados territoriais e produtivos do imóvel rural.

O mutirão também contou com a participação do Banco do Nordeste que explicou as formas de acessar o crédito no agroamigo, a exemplo do crédito com volume de até 20 mil reais, com carência de 10 anos para pagar.

Na oportunidade, houve também a participação da Secretaria de Turismo e Cultura, que apresentou o Festival Gastronômico, que acontecerá em julho deste ano e está em sua décima edição.

O secretário de Turismo e Cultura, Marcos Japu, aproveitou a oportunidade para falar sobre a importância da integração entre agricultores familiares e trade turismo, para o fortalecimento de ambos, dentro do festival e para além dele.

Durante o mutirão, os agricultores também puderam opinar e expor suas ideias para a sua participação no Festival Gastronômico.

Sema de Ilhéus realiza curso de capacitação de servidores para aprimorar atendimento de demandas


A Prefeitura de Ilhéus, através da secretaria de meio ambiente, realiza curso de capacitação para os servidores da Sema nesta sexta-feira (19), no auditório do hotel Aldeia da Praia.

Com o tema “o poder da autorresponsabilidade”, o curso busca levar aos servidores a uma autoavaliação, motivando-os para a vida profissional e pessoal, além de aprimorar as relações interpessoais.

Segundo a Superintendente Joelia Sampaio, o curso abre uma série de cursos de capacitação com o intuito principal de melhorar o atendimentos das demandas do setor público.

“O aprimoramento contínuo e a valorização dos servidores é uma busca constante do nosso governo, uma parte importante para Sema são as pessoas e precisamos atender nossas solicitações com eficiência”, afirmou o secretário Diego Messias.

Cippa realiza ação de combate a pesca ilegal no período de defeso em Itacaré e Camamu


A Companhia Independente de Polícia de Proteção Ambiental (Cippa) de Porto Seguro participou, nesta segunda-feira (8), de uma ação de combate a pesca ilegal de camarão em período de defeso. A ação foi desencadeada na rota entre os municípios de Camamu e Itacaré.

Profissionais da Cippa, do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMbio) e do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais (Ibama) montaram uma barreira no trecho conhecido por ser rota do pescado.

Eles verificaram veículos e fizeram orientações aos condutores.

Na última sexta-feira (5), as equipes encontraram cerca de 150 quilos de peixe pescado de forma irregular. O material foi apreendido e o proprietário da embarcação multado em mais de R$ 3 mil.

Vídeo: Professor da UESC defende a descentralização da população de Ilhéus


Durante a participação no Super Blogs na última sexta-feira (21), o docente da UESC e ambientalista, Rui Rocha, debateu a situação cada vez mais comum das chuvas intensas no sul da Bahia, em especial no município de Ilhéus.

Em apenas sete horas, choveu 187 milímetros (mm) na terra da Gabriela.

Para Rui, Ilhéus deveria aproveitar a vantagem de muitos distritos para distribuir a população, dando uma melhor condição de vida aos ilheenses, em um planejamento de longo prazo.

Confira o trecho da entrevista.

Ao elencar pontos vulneráveis do atual sistema de reforma agrária o Secretário de Ibirataia lamenta o aumento das invasões no campo


Secretário de Ibirataia, João Matheus Araújo.

No próximo dia 25 de abril, produtores rurais de toda a Bahia estarão reunidos na ALBA (Assembleia Legislativa da Bahia) com o intuito de alertar as autoridades para o problema das invasões promovidas pelo MST. Esses mesmos produtores estão engajados no projeto denominado “INVASÃO ZERO”, que visa coibir o desrespeito à propriedade privada e às normas legais.

Um dos coordenadores do projeto é o Secretário de Agricultura e Meio Ambiente de Ibirataia, cidade distante 150km de Ilhéus, o também advogado Dr. João Matheus de Araújo Silva, tem defendido mudanças no atual sistema de reforma agrária, alertando acerca das diversas lacunas que acabam por comprometer a lisura do processo.

“É preciso deixar bem claro que esse movimento não é contra a Reforma Agrária, mas o processo como é feito há mais de 24 (vinte e quatro) anos, não podemos compactuar com as invasões de terras, sendo esse um meio ilegal e torpe usado para impor uma agenda que objetiva levar insegurança patrimonial, física e jurídica ao meio rural.”

Esse mês foi marcado pela deflagração do Abril Vermelho, que consiste em diversas invasões de propriedades privadas pelo MST(Movimento dos Sem Terra), a iminência de novas ilegalidades motivou os produtores rurais a se unirem em torno da agenda anti-invasão e promoverem diversos atos em todo o Estado para chamar a atenção das autoridades para os problemas advindos do descumprimento da lei.

“Ao longo dos anos temos vistos diversas propriedades serem invadidas e algumas delas depredadas, o Estado não pode compactuar com esses atos, pois se encontra à margem da lei. A reforma Agrária pode ser efetuada, pagando o preço justo, em diversas propriedades que se encontravam à venda, sem a necessidade de impor risco ao direito constitucional. Além disso, cumpre ressaltar, que não há uma triagem das pessoas que irão receber seu pedaço de terra, plantar é tarefa para poucos, e cabe ao Estado se certificar que aquela família beneficiada possui a aptidão necessária para produzir, uma vez que o principal argumento para a realização da reforma é acabar com a terra improdutiva e que não cumpre a função social. Quando o INSS aposenta um produtor rural exige 15(quinze) de comprovação de trabalho no campo, mas para receber uma gleba de terras do programa de reforma agrária nenhum pré-requisito é necessário.”

“Outro dado importante é que os assentados não pagam pela terra recebida, até o programa “Minha Casa Minha Vida” prevê um tipo de pagamento mensal, por mais ínfimo que seja e olha que residência não produz renda, além disso, há uma defasagem na entrega dos títulos de terra aos beneficiados, o que nos leva a crer em uma tentativa de tornar o assentado cativo eterno, pois os deixa reféns da boa vontade dos líderes do movimento.”

Há notícias de sucesso na retomada de propriedades invadidas a exemplo do que ocorreu em Jacobina, Macajuba e Canavieiras. De forma pacífica os produtores se uniram e conseguiram que o MST saísse das fazendas.

“Ao longo dos anos nunca houve um movimento como esse, é a primeira vez que assistimos produtores rurais de diversas partes do Estado se unirem, de forma pacífica e desarmada, para se fazer ouvir e rogar pela manutenção da lei e da ordem. Cabe ao Estado (Município, Estado e União) zelar pelo cumprimento da lei, impedindo assim o aumento da insegurança jurídica que só atrapalha a quem quer trabalhar e investir. Se o Estado estivesse cumprindo o seu papel não teríamos a necessidade de criar esse movimento. ”

Megaempreendimento turístico em Boipeba é suspenso pelo SPU


A Secretaria de Patrimônio da União (SPU) paralisou o processo de instalação de um megaempreendimento turístico na ilha de Boipeba, em Cairu, na Bahia, de acordo com o jornal Folha de S. Paulo. O projeto, que ocupa uma área de 1.651 hectares de mata atlântica, foi alvo de protestos das comunidades locais, que reivindicam a presença de povos tradicionais na região.

Em despacho assinado pelo secretário Lúcio Geraldo de Andrade, enviado nesta quinta-feira (6/4) à empresa responsável pela obra, a Mangaba Cultivo de Coco, a SPU suspende por 90 dias os efeitos da “transferência de titularidade” da propriedade até que sejam esclarecidos “os possíveis vícios do processo”. A região é uma área pública federal e a titularidade foi transferida para a Mangaba em abril do ano passado.

A SPU determina ainda que não seja executada qualquer obra ou benfeitoria no local até que se apure se o empreendimento “atende à legislação patrimonial” e que seja publicada uma portaria que delimite o perímetro do território tradicional da comunidade de Cova da Onça.

O projeto prevê a construção de um condomínio residencial com 67 lotes, duas pousadas (uma com 25 quartos e outra com 25 casas), infraestrutura viária, píer e pista de pouso. A área total equivale à de dez parques Ibirapuera, em São Paulo. Também foi autorizado o uso de dois lotes para atividades de interesse social, como centro cultural, equipamento esportivo e estação de tratamento de resíduos.

O sócio gestor do projeto, Marcelo Stallone, afirmou em nota que a empresa prima “pelo cumprimento irrestrito da legislação e do devido processo legal” e que buscará “demonstrar a regularidade da ocupação da área pela Mangaba”.