Câmara aprova abertura de impeachment de Dilma; processo segue para o Senado


Brasileiros a favor do impeachment  tomaram mais uma vez a Av. Paulista- São Paulo. Voto Ivan Benevides.
Brasileiros a favor do impeachment tomaram mais uma vez a Av. Paulista- São Paulo. Voto Ivan Benevides.

O plenário da Câmara dos Deputados aprovou hoje (17) a abertura do processo deimpeachment da presidenta Dilma Rousseff. A votação terminou e  atingiu os 342 votos favoráveis necessários para dar continuidade ao processo de afastamento da presidenta. Votaram no total pela abertura do processo 367 deputados.

O deputado Bruno Araújo (PSDB-PE) deu o 342º voto pelo andamento do impeachment, que agora será analisado pelo Senado Federal. Trinta e seis deputados ainda não votaram. O quórum no painel eletrônico do plenário da Câmara registra 511 parlamentares presentes na sessão. Até o placar que definiu a abertura do impeachment, 137 deputados votaram “não” e sete se abstiveram. Dois parlamentares não compareceram.

Dilma fora, Ministros cairão nas mãos de Moro


Impeachment vai tirar foro privilegiado dos citados na Lava Jato.
Impeachment vai tirar foro privilegiado dos citados na Lava Jato.

Várias autoridades do governo Lula estão insones porque a destituição da presidente Dilma Rousseff ocasionará perda dos seus cargos e, principalmente, de prerrogativas preciosas. Sem foro privilegiado, Lula e os ministros Jaques Wagner, Aloizio Mercadante e Edinho Silva, citados em delações premiadas da Operação Lava Jato, ficarão sujeitos ao juiz federal Sergio Moro, implacável contra a corrupção.

Dilma decidiu nomear Lula ministro, conforme denunciou a Procuradoria Geral da República, para livrá-lo do juiz Sergio Moro.

O que tira o sono desses ministros enrolados é a certeza de que serão demitidos, caso Michel Temer assuma o lugar de Dilma.

Sendo afastada do cargo, Dilma terá de coçar o bolso para pagar sua própria defesa. A Advocacia-Geral da União deve defender a União.

Apesar de receber metade do salário se for mesmo afastada, Dilma poderá usar uma residência oficial do Alvorada ou da Granja do Torto.

*Informações do Diário do Poder.

O PAÍS DEPOIS DE AMANHÃ…


Artigo de Alisson Gonçalves

AlissonHá exatos 23 anos o primeiro presidente civil eleito pelo voto direto desde 1960, Fernando Afonso Collor de Melo, numa manobra calculada renunciava ao seu mandato presidencial na tentativa de salvar os seus direitos políticos. Manobra que não deu certo, pois mesmo havendo renunciado às vésperas de um réveillon (em 29/12/1992) o Senado Federal o cassou no dia 30 de dezembro do mesmo ano por 76 votos a 2.

Diferente do caso do ex-presidente Collor que foi denunciado por seu próprio irmão Pedro Collor, e tais denúncias após apuradas foram comprovadas, não há contra a presidente Dilma nenhuma prova de crime de responsabilidade cometido e menos ainda de corrupção.

O que tirou Collor do governo não foi apenas uma Fiat Elba como dizem muitos historiadores. Além da Elba, foi comprovado após depoimento do motorista do próprio Collor à CPMI, que foram feitos depósitos por PC Farias para o então presidente através da conta de sua secretária pessoal Ana Acioli. Para além destes dois fatos ficou provado ainda, que a reforma da famosa Casa da Dinda foi feita pela empresa Brasil Jet, segundo a mesma CPMI.

Ao escrever este texto, quero abordar não a defesa intransigente e radical da presidente Dilma e seu governo cambaleante. Governo este que errou a mão na política econômica; que aprovou uma lei anti-terrorismo para punir os movimentos sociais; que perdeu o controle da inflação; perdeu a confiança do mercado internacional ao ter notas de rebaixamento por importantes agencias econômicas internacionais, que endividou o país para fazer Copa do Mundo e como consequência destes e tantos outros erros despencou em popularidade. Porém, contudo isso ainda continua a ser um governo legitimo do ponto de vista da lei e da Constituição Federativa do Brasil.

É necessário refletir sobre os prejuízos que este processo viciado de Impeachment, dirigido por pessoas que não têm condições do ponto de vista ético, moral e legal para fazê-lo, já está causando ao país. Quero expressar minha preocupação com os riscos que corre o estado democrático de Direito.

Digo isto porque quando vejo cláusulas pétreas da Constituição serem pisoteadas me causa certo temor, para não dizer desespero. Ao ver as decisões do STF, que colocará em prisão um condenado em 2° grau ferindo o direito à ampla defesa, ao contraditório e à presunção de inocência me preocupa muito. Preocupa-me também ver o mesmo STF barrar a nomeação de ministros de estado que é uma prerrogativa exclusiva do Poder executivo os nomear, ou mandar seguir processo de Impeachment contra o vice-presidente da república que é uma decisão exclusiva do Poder Legislativo. Fico a pensar que em sua sepultura estaria inquieto Montesquieu, autor da Teoria da Separação Harmônica entre os poderes.

Desapear Dilma do governo neste cenário não atende a reclames republicanos, e não tem como objetivo central reorganizar o país, basta que fitemos o nosso olhar no retrato da sucessão a Dilma e nele contemplaremos as biografias de Michel Temer, Eduardo Cunha e Renan Calheiros. Essa é a alternativa de governo que o país realmente precisa? Ao desapeá-la desta forma, sem crime de responsabilidade o país estará sofrendo dois golpes; um no sistema de governo que não é parlamentarista e o outro às urnas que a consagraram para exercer o seu mandato no regime vigente no país que é presidencialista.

Seja qual for o resultado da votação de amanhã, na próxima segunda feira depois de amanhã, o país precisará ampliar o muro construído no gramado do Planalto do Oiapoque ao Chuí. Pois não creio que com uma presidente afastada por 180 dias, lutando nas ruas e na justiça para retornar e com um presidente ilegitimamente colocado no cargo sem apoio político e popular, este país volte à sua normalidade.

As disputas e defesas ideológicas dos contrários e pró impeachment ocorrerão nas universidades, nas fábricas, nas escolas, nas ruas e em cada canto deste país. Excessos e enfrentamentos também poderão ocorrer e, neste cenário, pode ganhar força a tese dos que defendem o golpe dos tanques e do verde oliva, custando ao país o preço de sepultar sua jovem democracia novamente.

Portanto, sejamos firmes, corajosos e principalmente serenos o bastante para entender que precisamos é trabalhar pela repactuação do país realinhando os mais diversos seguimentos da sociedade e construindo pela esquerda um novo caminho para o Brasil, com uma agenda positiva e alinhada com o que deseja a sociedade e pensando especialmente no legado que queremos deixar para os milhões de brasileiros das gerações futuras.

*Alisson Gonçalves é Estudante de Sociologia

Terceirizados da Educação estão parados


cade-o-dinheiro-640x400Trabalhadores que prestam serviços em escolas estaduais, por terceirização, continuam penando para receber seus salários. Nesta semana, decidiram manter a paralisação nas escolas do Núcleo Regional de Educação 5, em Itabuna.

Os trabalhadores são contratados pelas empresas Sandes e Basetec. De acordo com o coordenador do sindicato, José Carlos Conceição dos Anjos, elas sequer têm previsão de quando vão pagar salários, vale-transporte e alimentação.

A inadimplência das terceirizadas já preocupa o governador Rui Costa, que na semana passada anunciou uma revisão dos contratos e a definição de um novo modelo em até 90 dias.

A intenção do governo é reduzir o número de empresas prestadoras desse tipo de serviço para ter maior controle. ( A Região)

Bebeto lembra Eduardo Campos ao fazer pronunciamento sobre impeachment


Bebeto discursou na manhã deste sábado no plenário da câmara.
Bebeto discursou na manhã deste sábado no plenário da câmara.

O deputado federal Bebeto Galvão fez um pronunciamento na tribuna da Câmara na manhã deste sábado (16), quando os parlamentares se manifestam contra e a favor do impeachment. Em sua fala, Bebeto lembrou de posicionamentos do líder socialista Eduardo Campos, que sempre alertou sobre os riscos de uma crise nacional como consequência de uma “sociedade eleitoral” que o PT ofereceu ao PMDB.

O parlamentar lembrou que Eduardo dizia, ao romper com o governo petista, que o fazia “por algumas condicionantes, entre elas estão: a orientação equivocada da economia, a crise do federalismo brasileiro, a necessidade de um novo pacto político para o Brasil. O pacto político mofado, que colocava centralmente o PMDB com o PT como sócios majoritários do empreendimento eleitoral, produzia, sem sombra de dúvidas, uma condição estrábica à política brasileira e, porquanto, interessava a ele [Eduardo] colocar o PMDB na oposição”.

Bebeto se refere a uma declaração que Eduardo fez na campanha: “Avisa aí ao Sarney, Renan, Collor, que nós estamos chegando e que eles vão ter que ir para a oposição. No nosso governo, conosco, eles não vão trabalhar. É preciso que alguém faça isso, senão não vai, senão não tem jeito”.

Com relação ao seu voto no domingo, Bebeto voltou a dizer que embora discorde da tese petista de considerar o impeachment como golpe, o parlamentar votará contra o impedimento por questões jurídicas no interior do processo. “Sou alguém que não está submetido a qualquer ditame e não se somo a esta ideia de golpe, porque está tudo claro na nossa Constituição. Mas também não posso deixar de levar em consideração esse processo que estamos vivendo, pois esse não é apenas um processo de natureza política. É um processo reclamado constitucionalmente”, afirmou.

Pedro Tavares reforça candidatura de Luiz Uaquim e Eduardo Rocha


Eduardo Rocha e Pedro Tavares.
Eduardo Rocha e Pedro Tavares.

O líder do PMDB na Assembleia Legislativa da Bahia, deputado Pedro Tavares, recebeu na última quinta-feira (13) o pré-candidato à vereador na cidade de Ilhéus, dr. Eduardo Rocha. Durante a reunião, trataram sobre os próximos passos para as eleições que se aproximam. O parlamentar reforçou o empenho do PMDB para a consolidação da candidatura de Luiz Henrique Uaquim à Prefeitura de Ilhéus e frisou que essa é uma das prioridades dentro do partido.

Tavares destacou ainda a satisfação em relação a pré-candidatura de Eduardo Rocha, que representa uma novidade positiva na política ilheense, pela inserção que tem na sociedade e a disposição de trabalhar pelo município. “Assim como Uaquim, Eduardo contará com todo o nosso apoio. É um homem com ideias novas e que vai realizar um mandato diferenciado em prol da sociedade. Creio que ele vai contribuir muito e fará toda a diferença no legislativo municipal”, declarou o peemedebista. ​

‘É mentira rasteira’, rebate Temer sobre fim do Bolsa Família


Estadão

'Manterei todos programas sociais', garante Temer se assumir o lugar de Dilma,
‘Manterei todos programas sociais’, garante Temer se assumir o lugar de Dilma.

A um dia da votação do impeachment, o vice-presidente Michel Temer usou uma rede social nesta manhã de sábado para desmentir que irá acabar com programas sociais, como o Bolsa Família, caso ele assuma o governo.

“Leio hoje (sábado) nos jornais as acusações de que acabarei com o Bolsa Família. Falso. Mentira rasteira. Manterei todos programas sociais”, escreveu em sua conta pessoal no Twitter, por volta das 7h30.

Temer decidiu voltar a Brasília sexta à noite, alterando seu plano inicial de passar o fim de semana em São Paulo. O vice-presidente marcou uma reunião de trabalho às 12 horas, no Palácio do Jaburu.

Apesar de seus aliados demonstrarem confiança na vitória do impeachment, ainda há o receio de que o governo possa evitar os 342 votos em favor do impeachment.

A notícia de que três deputados do PP voltaram atrás na decisão de apoiar o impeachment acionou o alerta no grupo de Temer. Ainda assim, o ex-ministro Eliseu Padilha, que integra o núcleo duro do vice, classificou como “piada” a suposta reação.

Também numa conta de rede social, Padilha ressaltou o pedido de demissão do presidente do PSD, Gilberto Kassab, do Ministério das Cidades.

MP apura agravamento da crise de abastecimento de água em Ilhéus


Represa do Iguape apresenta situação critica.
Represa do Iguape apresenta situação critica.

O agravamento da situação de crise no abastecimento de água em Ilhéus, sobretudo pela escassez de água no manancial de captação da bacia do Rio Itacanoeira, será apurado pelo Ministério Público do Estado da Bahia. O objetivo da Promotoria de Justiça Regional de Meio Ambiente de Ilhéus é diagnosticar se a crise foi agravada por intervenções humanas, responsabilizar os possíveis infratores ambientais – sejam eles pessoas físicas ou jurídicas, públicas ou privadas – e indicar as medidas cabíveis à mitigação da crise hídrica.

Em dezembro de 2015, o MP expediu uma recomendação ao Município de Ilhéus, ao Instituto de Meio Ambiente e Recursos Hídricos (Inema) e à Embasa para adoção de medidas que garantissem o uso prioritário da água para o consumo humano. Dentre estas medidas estavam a possibilidade de suspensão de outorgas e a restrição do fornecimento de água potável para ser utilizada como matéria prima em estabelecimentos industriais, comerciais e agrícolas. De acordo com a promotora de Justiça Aline Archangelo Salvador, titular da Promotoria Regional Ambiental de Ilhéus, o MP analisará se os termos da Recomendação foram devidamente cumpridos e qual o motivo para o rápido agravamento da situação de crise hídrica.

Polícia Civil prende matador do “Raio A” em Ilhéus


IMG-20160415-WA0004A Polícia Civil de Ilhéus, após intenso trabalho de investigação, conseguiu chegar a Carlos Alberto Céu dos Santos, vulgo Orelha e Carlos Céu, alvo de mandado de prisão, e suspeito de vários homicídios. A ação ocorreu na manhã desta sexta-feira.

Um dos crimes é o assassinato de Joseilton Santos de Santana, em 2013, no bairro Nossa Senhora da Vitória.

Carlos Céu é integrante da facção criminosa ‘Raio A’, e seu papel era executar as ordens de assassinato. Segundo a polícia, o mesmo vinha ameaçando todas as testemunhas dos inquéritos.

O criminoso já se encontra no presídio Ariston Cardoso, e está à disposição da justiça.