Prefeitura de Itabuna decreta emergência por causa da seca


Vane Ricardo Campos e técnicos da Emasa na captação em Ferradas.
Vane Ricardo Campos e técnicos da Emasa na captação em Ferradas.

O período de mais de 120 dias de estiagem, principalmente nas nascentes dos rios Almada, Cachoeira e Colônia, que abastecem Itabuna, levou o prefeito Claudevane Leite assinar na terça-feira, 2, o Decreto nº 11.443 declarando situação de emergência em todo o município. A medida visa minimizar os estragos causados pela falta de chuvas e possibilitar ao município buscar apoio junto aos Governos estadual e federal.

Segundo Vane, os danos provocados pela severa estiagem vêm impactando diretamente a coleta, tratamento e distribuição de água potável para a população. “Sem falar no comprometimento da normalidade do funcionamento de diversos equipamentos e estabelecimentos públicos que prestam serviços essenciais como hospitais, escolas, creches e clínicas médicas”, afirma o prefeito.

O prefeito de Itabuna destaca que o município adotou todas as medidas possíveis para manter o funcionamento dos serviços essenciais, a exemplo de creches, escolas, unidades básicas de saúde, hospitais e o abastecimento de água para a população. Mesmo com a seca dos rios, a Emasa tem conseguido levar água potável aos bairros do município. Mas a situação só tem se agravado. O decreto possibilitará mais rapidez na chegada de ajuda do Estado e União para custear alguns serviços essenciais.

O Decreto de Situação de Emergência, que tem validade de 180 dias, autoriza as autoridades administrativas e agentes da Coordenadoria Municipal de Defesa Civil (COMDEC) a providenciar a captação de água em propriedades particulares urbanas e rurais para distribuir à população. Fica autorizado também o uso de equipamentos particulares para atendimento ao abastecimento d’ água às instituições e estabelecimentos de saúde.

Avelino afirma que atualmente é necessário que chova pelo menos 40 milímetros no período de 24 horas nas nascentes dos rios para que o abastecimento normal de água possa ser recuperado. “Mas, as previsões não indicam volume maior de chuva para os próximos 30 dias. Pode até que chova forte, mas isso não está na previsão dos instituto governamentais que estudam e acompanham as condições climáticas. Por isso, estamos precisamos de toda a ajuda possível nesse momento de seca que atinge todo o sul da Bahia”, finaliza o coordenador da COMDEC.