A Boardtec do Brasil vai implantar, em Ilhéus, unidade produtiva destinada à fabricação de placa de controle central de processamento, módulo de memória e unidade de armazenagem SSD, com investimentos de R$ 6 milhões, geração de 60 empregos e capacidade de produção de 350 mil unidades/ano. A empresa é uma joint venture (acordo entre duas ou mais empresas que estabelecem alianças estratégicas por um objetivo comercial comum) entre Daten e Login para fabricação de componentes, no primeiro momento, para as duas marcas.
Os protocolos de intenções foram assinados com a Secretaria de Desenvolvimento Econômico (SDE), na segunda-feira (10).
“A implantação da Boardtec ajudará a adensar a cadeia produtiva, pois além de computador, Ilhéus passará a produzir componentes, ajudando no custo, na logística e fazendo com que a Bahia seja independente e mais competitiva. A operação tornará ainda o Estado um dos polos relevantes no país, no setor de informática e eletrônica”, explica Christian Dunce, representante da Daten na Boardtec.
“Da forma que foi aprovada, a gente acha que vai dar para se manter na briga pela competitividade”, ressalta o presidente do Sindicato das Indústrias de Aparelhos Elétricos Eletrônicos, Computadores, Informática e Similares de Ilhéus e Itabuna (Sinec), Silvio Comin. A nova legislação acaba com a isenção de tributos e cria um valor de crédito com base no total que a empresa investir em PD&I a cada trimestre. “O crédito mensal era o nosso pleito. A ideia do governo era que fosse anualmente. Da forma que foi aprovada, trimestralmente, ficou meio termo. Vai exigir das empresas uma organização contábil mais rígida, inclusive com a contratação de auditoria independente cadastrada pelo Ministério de Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações (MCTIC), para o mesmo compensar o crédito”, completa Comin.
Um dos autores da lei que estava em vigor desde 2007, quando exercia o mandato de deputado Federal, o secretário estadual do Planejamento, Walter Pinheiro, destaca a importância da legislação ser atualizada. “Participei das discussões e creio ser importante a mudança, principalmente para que possa se ajustar aos novos tempos e conviver com as transformações que a área experimenta de forma acelerada”, ressalta Pinheiro, que atuou na elaboração da lei anterior, cujo texto base foi emenda de sua autoria.
No final de novembro, Pinheiro esteve reunido com representantes do Sinec justamente para discutir as alterações no novo projeto de lei e sensibilizar os parlamentares e executivos do governo Federal para as demandas da região. “O secretário Walter Pinheiro tem trânsito e o conhecimento muito grande do segmento, tanto que no dia seguinte à reunião ele já estava em Brasília, dentro do MCTIC, para convencê-los da importância da nossa demanda”, ressaltou Comin.
A lei prevê que as empresas de TIC que investirem em PD&I farão jus, até 2029, a incentivos fiscais sobre a receita líquida decorrente da venda dos bens e serviços, desde que os projetos tenham sido aprovados pelo MCTIC e Ministério da Economia. O Polo de Informática de Ilhéus, criado em 1995, envolve atualmente mais de de 20 empresas, sendo responsável pela geração de aproximadamente dois mil empregos diretos. A medida atinge fabricantes e desenvolvedores de componentes eletrônicos (chips, por exemplo), equipamentos e máquinas (exceto áudio e vídeo), programas para computador e serviços técnicos especializados.
Foi publicada no Diário Oficial da União nesta sexta-feira (27) a lei que altera da Lei Geral de Informática. O novo texto garante a manutenção e ampliação das atividades de Pesquisa, Desenvolvimento e Inovação (PD&I) no setor produtivo de Tecnologia da Informação e Comunicação (TIC). O texto atende as exigências da Organização Mundial do Comércio (OMC) sobre o modelo de incentivos fiscais que pode ser dado às empresas do setor de TIC.
Um dos autores da lei que estava em vigor desde 2007, quando exercia o mandato de deputado Federal, o secretário estadual do Planejamento, Walter Pinheiro, destaca a importância da legislação ser atualizada. “Participei das discussões e creio ser importante a mudança, principalmente para que possa se ajustar aos novos tempos e conviver com as transformações que a área experimenta de forma acelerada”, ressalta Pinheiro, que atuou na elaboração da lei anterior, cujo texto base foi emenda de sua autoria.
No final de novembro, o secretário esteve reunido com representantes e o presidente do Sindicato das Indústrias de Aparelhos Elétricos Eletrônicos, Computadores, Informática e Similares de Ilhéus e Itabuna (Sinec), Silvio Comin, justamente para discutir as alterações no novo projeto de lei e sensibilizar os parlamentares e executivos do governo Federal para as demandas da região. “A Lei Geral da Informática foi uma conquista histórica, em 2007, para as empresas do segmento em todo o Brasil e, particularmente, para aquelas localizadas no Polo de Informática, então qualquer alteração causa apreensão aos empreendedores que atuam nesta área, cujas empresas são portadoras de futuro e geradoras de empregos”, ressalta Pinheiro.
O texto prevê que as empresas de TIC que investirem em PD&I farão jus, até 2029, a incentivos fiscais sobre a receita líquida decorrente da venda dos bens e serviços, desde que os projetos tenham sido aprovados pelos ministérios da Economia e da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações. A nova legislação também acaba com a isenção de tributos e cria um valor de crédito com base no total que a empresa investir em PD&I a cada trimestre.
O presidente do Sinec disse que a atualização da Lei foi uma vitória. “O crédito mensal era o nosso pleito. A ideia do governo era que fosse anualmente. Da forma que foi aprovada, a gente acha que vai dar para se manter na briga pela competitividade. Vai exigir das empresas uma organização contábil mais rígida, inclusive com a contratação de auditoria independente cadastrada pelo MCTIC, para o Ministério compensar o crédito. O secretário Walter Pinheiro tem trânsito e o conhecimento muito grande do segmento, tanto que no dia seguinte da reunião ele já estava em Brasília, dentro do MCTIC, para convencê-los da importância da nossa demanda”, ressaltou Comin.
O Polo de Informática de Ilhéus, criado em 1995, envolve atualmente mais de de 20 empresas, sendo responsável pela geração de aproximadamente dois mil empregos diretos. A medida atinge fabricantes e desenvolvedores de componentes eletrônicos (chips, por exemplo), equipamentos e máquinas (exceto áudio e vídeo), programas para computador e serviços técnicos especializados.
A equipe do Governo do Estado foi reforçada com sete novos secretários, empossados pelo governador Rui Costa nesta segunda-feira (23), em solenidade no auditório da Fundação Luís Eduardo Magalhães (Flem), no Centro Administrativo da Bahia (CAB), em Salvador.
O ilheense José Vivaldo Mendonça assumiu a secretaria de Ciência, Tecnologia e Inovação (Secti). O presidente da câmara de Ilhéus, Lukas Paiva, juntamente com os vereadores Fabrício Nascimento e Nino Valverde, prestigiaram a posse, e comemoraram a indicação de Vivaldo por parte do PSB.
Lukas Paiva pontuou que Ilhéus tem um polo de informática que já respondeu por 20% da produção nacional de computadores, e hoje sofre com deficiências que ameaçam a sobrevivência do complexo. “Com a chegada de Vivaldo na secretaria de Tecnologia, esperamos um esforço maior por parte do Governo do Estado, para melhorar as condições das empresas, buscar novos investimentos e aumentar o número de vagas de emprego”, ressaltou.
Também estiveram presentes ao evento, a senadora Lídice da Mata, o deputado federal Bebeto Galvão, o chefe de gabinete Alisson Gonçalves, além de outras lideranças do PSB.
As obras de recuperação do Distrito Industrial de Ilhéus, solicitadas pela deputada estadual Ângela Sousa, já foram iniciadas e a previsão é de que sejam concluídas nos próximos 30 dias. No total estão sendo investidos pelo governo estadual recursos na ordem de R$ 1.690.000,00 na melhoria da infraestrutura do Distrito Industrial de Ilhéus, incluindo todo o serviço de recapeamento asfáltico.
De acordo com a deputada estadual Ângela Sousa, a melhoria da infraestrutura do Distrito Industrial de Ilhéus vai garantir não somente a permanência das empresas já instaladas, como também atrairá mais indústrias, gerando mais empregos e renda para o município e para a região. O gerente regional da Superintendência de Desenvolvimento Industrial e Comercial (Sudic), João Fortunato, reconhece o empenho da deputada estadual Ângela Sousa para conseguir a realização dessas obras, explicando que desde o início, ao verificar a situação do local, a parlamentar se reuniu com empresários para cobrar do governo do estado a realização dos serviços.
Ângela Sousa explicou que os investimentos são necessários e urgentes, já que o Distrito Industrial de Ilhéus responde por uma grande fatia do desenvolvimento da cidade, gera emprego, renda e oportunidades, por esse motivo não poderia continuar nessa situação precária. Com dezenas de empresas instaladas e responsável pela geração de milhares de empregos, o Distrito Industrial de Ilhéus estava em situação crítica, com a falta de iluminação, buracos em todas as ruas, sem segurança e com o mato tomando conta do local, necessitando de ações imediatas por parte dos governos municipal e estadual.
Polo de informática sofre com abandono do governo da Bahia e por parte da prefeitura municipal de Ilhéus.
Há duas décadas, o polo de informática de Ilhéus era inaugurado pelo ex-governador Paulo Souto, com 74 empresas ativas, responsável por 20 % de toda fabricação em computadores do Brasil, chegando a faturar mais de 2,2 bilhões de reais anuais, gerando 2.500 empregos diretos. Hoje a realidade é completamente diferente!
Durante anos, a falta de atenção dos governos da Bahia e do município de Ilhéus, vem prejudicando e impedindo que o polo atraia novos investimentos privados. Vias esburacadas, falta de segurança, de iluminação, de limpeza e o principal, falta de terraplanagem, que permita a realização de obras e construção de novos empreendimentos, em um polo esquecido pelos governantes.
No presente ano, as empresas de informática ainda conseguem gerar mais de 1.247 empregos diretos e jogam nos cofres do município de Ilhéus mais de dois milhões de reais em impostos. Mas faturamento anual caiu pela metade, um bilhão e duzentos mil reais.
O governo do estado da Bahia até admite que a responsabilidade sobre o Polo seja dele, mas alega não ter recursos para atender as principais reivindicações do empresariado. Em 2010, a Sudic – Superintendência de Desenvolvimento Industrial e Comercial chegou a anunciar investimentos na ordem de R$ 1.901.682,86 para recuperação e manutenção do Distrito Industrial de Ilhéus, mas como a maioria dos investimentos anunciado pelo governo da Bahia (PT), ficaram apenas na publicidade institucional.
A Secretaria Estadual de Indústria, Comércio e Mineração, informou em agosto de 2013, que teria aberto um processo de licitação, na modalidade concorrência pública, com o objetivo de contratar uma empresa de engenharia para a execução de obras e serviços em manutenção, iluminação, limpeza e recuperação das vias do Distrito Industrial de Ilhéus. Hoje, 12/05/2014, nada aconteceu !
Recentemente um empresário do polo fez um pedido ao prefeito, Jabes Ribeiro para intervir que uma pequena parte do asfalto que o governador prometeu a Ilhéus fosse aplicado no polo de informática. O prefeito foi direto: Não posso isto é obra realizada pelo estado.
Será que a geração de uma receita tão alta para o estado e o município, não merecem esforços diretos?
Será que empresas que geram grande parte da mão de obra do município, não merece reivindicação de melhorias por parte do município?
Os empresários salientam que a única que vem brigando pelo Polo é a deputada estadual Ângela Sousa, que vem lutando junto à secretaria de Indústria e Comercio da Bahia, por melhorias no polo. Infelizmente, como todos sabem o governo da Bahia é inoperante e segundo informações, outros polos da Bahia, fora o de Camaçari, estão à duras penas, em situação vexatória.
Segundo o Sindicato das Indústrias de Aparelhos Elétricos, Eletrônicos, Computadores, Informática e Similares de Ilhéus e Itabuna – SINEC, a falta de equipamentos contribuem diretamente com a falta de desenvolvimento do polo. Uma delas foi à saída dos aviões aeronaves Airbus A320 do aeroporto Jorge Amado, que tem maior capacidade de passageiros e também de carga, hoje operam em Ilhéus os Airbus A319, que tem a prioridade em bagagem dos passageiros, deixando as cargas em segundo plano. Com isso os empresários reclamaram, por entender que houve queda no fluxo de cargas, principalmente para o Pólo de Informática de Ilhéus.
O Tão prometido Terminal alfandegário no aeroporto Jorge Amado, anunciado em 2004, como a maioria dos projetos do governo federal para região cacaueira, acabou ficando apenas na teoria e nas publicidades institucionais do governo da Bahia. A implantação do terminal, que também envolve a Receita Federal, criaria facilidades não só com a redução das barreiras burocráticas, como também através do aumento da competitividade das empresas que operam na fabricação de computadores e eletroeletrônicos, as quais teriam custo menor com frete, uma vez que hoje os produtos e equipamentos importados são retirados em Salvador e depois transportados para Ilhéus.
O terminal permitirá maior agilidade e menores custos, atendendo a reivindicação das empresas que operam num mercado competitivo e trabalham pelo sistema jus-in-time, ou seja, disponibilizando produtos e serviços em função do ritmo de reposição de estoques, reduzindo assim os custos operacionais. Além disso, proporcionaria aumento de arrecadação do município.
É lamentável como o governo municipal não enxerga no polo de informática, como uma saída para gerar mais empregos diretos e indiretos, assim amenizando a crise social que abala a cidade. Quantos desempregados temos hoje na cidade?
Outra questão subjetiva é o papel da Sudic – Superintendência de Desenvolvimento Industrial e Comercial, que não tem orçamento e não tem dado a prioridade para aqueles empresários, que chegam ao município com pressa de investir imediatamente. As informações chegadas é que existem doações de terrenos a empresários que não constroem, apenas usufruem da propriedade para empréstimo bancários ou vendas.
Assim caminha o polo de informática de Ilhéus, um dos primeiros do Brasil, que hoje acaba de ficar para trás. Um dos maiores vetores de geração de emprego e renda para Ilhéus e para a Bahia, o polo de informática pode perder empresas e consequentemente empregos, já que o estado de Santa Catarina vem fazendo propostas viáveis de infraestrutura e financeiras para que as fábricas mudem para lá.
A solução dos problemas de infraestrutura e logística da região de Ilhéus, no Sul da Bahia, poderia aumentar em 50% o número de empresas instaladas no Polo de Informática, dentro de um ano. Em outras palavras, pelo menos 22 empresas deixam de se instalar na região todo ano por conta de problemas como a inexistência de um aeroporto adequado para transportar cargas, a necessidade de reforma e ampliação do porto, a inexistência de um projeto-piloto para o polo industrial e a má qualidade das estradas de acesso.
A afirmação é do presidente da Associação das Indústrias de Eletroeletrônicos, Telecomunicações e Informática do Polo de Ilhéus (Assipi), Christian Dunce, sócio proprietário da empresa Daten Tecnologia, que atua na região. Hoje, há no polo cerca de 45 empresas de informática, eletroeletrônicos e telecomunicações. “O polo viveu um momento de ápice em 2008, mas após a crise econômica mundial, em 2009, passou por um período de esquecimento.
Hoje, depende de melhorias na infraestrutura para voltar a crescer”, observa Dunce. Com a crise, cerca de 20% das empresas instaladas no local fecharam as portas. O empresário proferiu palestra no encontro Cenário de TI na Bahia: Perspectivas e Oportunidades, realizado ontem na Federação das Indústrias do Estado da Bahia.( Correio da Bahia)
Hoje, nenhum setor trabalha sem a área de Tecnologia da Informação (TI). A ferramenta é fundamental, mas a Bahia se encontra atrasada no desenvolvimento e apoio a empresas dessa área. É com o objetivo de avaliar as perspectivas do Polo de Informática de Ilhéus e fazer uma proposta de posicionamento para a Bahia na área de TI, que a Federação das Indústrias do Estado da Bahia (Fieb) realizará o encontro Cenário de TI na Bahia: Perspectivas e Oportunidades, na próxima sexta-feira (23) no auditório da instituição, no Stiep.
O evento acontecerá das 9h às 17h e será aberto ao público. O presidente da Fieb, José de Freitas Mascarenhas, afirma que é preciso unir as forças já existentes na Bahia (presentes no Polo de Informática de Ilhéus, no próprio Senai, nas universidades) para sugerir uma ação conjunta das diferentes empresas e instituições. “Todos ganhariam mais se ganhassem em conjunto”.
Com uma ação integrada, poderemos trazer mais projetos e novos investimentos para a área de TI na Bahia”, defende Mascarenhas. Estarão presentes no evento o gerente de TI da área industrial e representante do BNDES, Ricardo Lima, que falará sobre os instrumentos de financiamento para o setor; o coordenador de TI e serviços e representante da Financiadora de Estudos e Projetos (Finep), André de Castro Nunes, e o presidente da Associação das Indústrias de Eletroeletrônicos, Telecomunicações e Informática do Polo de Ilhéus (Assip), Christian Dunce. ( Correio da Bahia )