Jabes dá continuidade ao governo Newton


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Ontem (quarta, 10), na sessão especial na câmara de vereadores para discutir o trânsito de Ilhéus, o secretário de desenvolvimento urbano, Isaac Albagli, confirmou que o governo prolongou o contrato com a empresa GCT – Gerenciamento e Controle de Trânsito com a possibilidade de se prorrogar por até 60 meses, e com ele mais 30 novos pardais espalhados pelos quatro cantos da cidade.

A empresa foi trazida pelo ex-prefeito Newton Lima para cuidar do trânsito de Ilhéus. Na cidade, pessoas ligadas à empresa se espalharam por outros negócios em diversos setores públicos do município, fechando contratos milionários.

Entre 2009 e 2012 foram movimentados pela empresa mais de 7 milhões de reais, dinheiro originado das multas.

Além da GCT, o governo Jabista também deu carta branca para a Solar Ambiental, que hoje vem fazendo um péssimo serviço na coleta do lixo na zona norte da cidade.

No ano passado, denunciamos aqui que a empresa alugava os caminhões em Palmas, Tocantins, e sublocava seus serviços ao município de Ilhéus, tudo com o aval dos operadores do governo de Newton. Hoje tem carta branca do governo Jabista !

Quantos terão que morrer ?


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Wagner defendendo o complexo Porto Sul

Ontem foi um dia marcante para a Bahia. Perdemos um grande amigo, e, principalmente um ainda jovem, porém grande líder. Além de contribuir em varias lutas em prol dos trabalhadores, Wagner  Bastos exerceu um papel fundamental na movimentação política e popular local e também no estado.

Durante seu velório conheci uma pessoa que teve internado juntamente com ele no Hospital Regional Luiz Viana Filho, e os relatos só fizeram dar ainda mais veracidade às denúncias feitas relacionadas ao descaso que da atual administração do hospital Regional.

Segundo os relatos, faltava tudo, até mesmo material hospitalar para fazer curativos. “Gente, quem não trouxe material hospitalar para fazer o curativo, vai ficar sem fazer” alertava uma enfermeira ao adentrar no quarto onde estava Wagner e mais dois pacientes.

Foram longos 11 dias esperando uma análise de um neurologista, que apareceu, mas soube da confusão e protestos do sindicalista, visitou todos os pacientes, menos Wagner. O próprio Wagner relatou a esse blogueiro, que os médicos em sua grande maioria não cumpriam o plantão. Passavam meia hora visitando pacientes, e iam embora. Um absurdo! O medico ganha um plantão de 24 horas, mas só trabalha 30 minutos, quando trabalham!

Não seríamos irresponsáveis também de culpar o hospital sozinho pela morte do sindicalista, mas podemos culpar o sistema de saúde de nosso município por inúmeras mortes, incluíndo a de Wagner. Quantas pessoas morreram por falta de atendimento? Quantas gestantes perderam o filho ou até mesmo a própria vida por falta de atendimento ou negligência do hospital?

E Ilhéus mais uma vez aparece negativamente em mídia nacional. Na semana passada foi explicitado para todo o Brasil o caso de um médico do Hospital São José cobrando a taxa de R$ 50,00 para agilizar o atendimento de pacientes pelo Sistema Único de Saúde (SUS).

Agora o mesmo hospital aparece na mídia nacional em menos de uma semana, aonde uma mulher em trabalho de parto foi impedida por um segurança de entrar na maternidade. Ela deu à luz na calçada em frente ao hospital.

Wagner morreu decepcionado com atual gestão do município, a mesma que ele votou, esperando que atitudes rápidas pudessem amenizar o sofrimento da população, principalmente na área de saúde.

Que nada! Para revolta de Wagner, e da sociedade, o primeiro ato do prefeito foi demitir médicos e enfermeiros, deixando os postos de saúde fechados, sobrecarregando o único hospital público que funciona em Ilhéus.

Para temos uma ideia, até mesmo no pífio governo do prefeito Newton Lima, o cidadão encontravam médicos, material hospitalar, ainda que precariamente, mas ainda encontravam atendimento medico.

Na atual gestão, a situação se complicou, e nem uma seleção pública conseguem fazer! Incompetência? Talvez os cargos estejam sendo ocupados por burocratas perdidos dentro da administração.

Hoje o cidadão ilheense está proibido de ficar doente ou ser gestante.

Deixo aqui no final desse desabafo, uma pequena parte do editorial do Jornal Bahia Online sobre a saúde de Ilhéus :

Morrer no hospital por falta de atenção e de atendimento tem no coração de todos nós o mesmo sentimento da morte de um inocente nas mãos de um bandido cruel e sanguinário, que não pensa nos filhos que ficarão órfãos e nas mães que chorarão por uma vida inteira vitimada pela insensibilidade alheia. Ou as autoridades agem com rapidez ou muitas mortes, depois desta, estarão à caminho, alicerçadas em novos gestos do descaso e do desrespeito, quando deveriam ser de apoio e proteção.

É preciso perguntar: afinal, de quem é mesmo a culpa destes verdadeiros assassinatos disfarçados de atendimento e de atenção ?

Maioria dos vereadores são fantoches de Jabes


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Momento exato que os vereadores  da situação ficam em pé ,aprovando a inversão da pauta para impedir o debate sobre o projeto que institui o regime estatutário. ( Foto – Cristiano Cruz – Blog Agravo)

A sessão na câmara de vereadores dessa terça-feira (25) será marcada pela maior vergonha que já aconteceu no legislativo ilheense em todos os tempos. Talvez até mais vergonhoso do que o chamado “mensalinho”, escândalo de propina no governo Valderico Reis, onde ficou provado que bancava vereadores.

Você assinaria um documento sem ao menos ler ou, pelo menos, sem a orientação ou discussão sobre pontos de algum projeto?

Pois bem, foi justamente essa atitude irresponsável que a maioria dos vereadores da base governista fizeram na sessão.

Ou seja, votaram e aprovaram dois projetos encaminhados pelo executivo municipal, sem ao menos transcorrerem com um simples olhar os documentos, ou tentado explicar ou convencer os vereadores da oposição.

Um dos projetos é a mudança Projeto de Lei Complementar 001/2013, que institui o regime estatutário para os servidores do Município, além do Projeto de Lei 019/2013, que dispõe sobre as obrigações de pequeno valor.

Em requerimento aprovado no último dia 20, o vereador Lukas Paiva pediu que a presidente da APPI /APLB- Sindicato, Delegacia Sindical Costa do Cacau, Enilda Mendonça, falasse na sessão dessa terça (25), justamente por se tratar de dois projetos que afetam diretamente a vida dos servidores municipais, trazendo sérios danos e prejuízos para os trabalhadores.

Em uma jogada dos vereadores da situação, que a todo o momento se comunicava com o palácio Paranaguá, a pauta foi invertida a pedido do vereador Rafael Benevides, para que a votação fosse primeiro que a fala da sindicalista.

Houve várias tentativas por parte dos vereadores da oposição visando colocar em pauta uma discussão sobre a lei. Segundo os oposicionistas, todos seriam a favor da mudança do regime estatutário, sendo que teria que haver uma discussão sobre o projeto e seu conteúdo, já que ela afetava a vida de todos os servidores do município.

Falhas graves foram denunciadas pelo vereador e advogado Cosme Araújo, que lembrou que o projeto do governo tem apenas quatro artigos, sem demonstrar os caminhos orçamentários, e principalmente a falta de planejamento do executivo ilheense.

O momento mais constrangedor da sessão foi quando o vereador Alisson Mendonça (PT) pediu aos colegas, que fazem parte da comissão de finanças, para argumentar sobre o parecer da própria comissão, e, se houve realmente a reunião da comissão, exigindo a Ata, que até o final da sessão não apareceu no plenário.

Nenhum dos edis que fazem parte da comissão de finanças souberam explicar os artigos e o que dizia o parecer.

Com o plenário lotado de servidores, os vereadores da situação mostraram mais uma vez que seguem as ordens do prefeito Jabes Ribeiro, sem sequer levantar uma voz em prol do servidor ou do povo.

Depois de muita discussão, a bancada situacionista conseguiu aprovar em duas votações o projeto de lei complementar 001/2013, sem sequer ouvir os sindicalistas e servidores.

Devido a essa situação, os professores ameaçam, juntamente com os servidores públicos, uma paralisação geral.

Apesar da queixa da falta de dinheiro e da necessidade de enxugamento da máquina administrativa, o prefeito Jabes Ribeiro encaminhou um projeto de criação da secretaria da Cultura para substituir a Fundação Cultural. Tal pauta , também presente na sessão, foi aprovada por unanimidade pelos vereadores da base. Ou seja, decretou-se ali a criação de mais um cabide de emprego, via cargos comissionados, para indicações políticas.

O que deu para perceber é que, infelizmente, o umbigo e indicações de cargos no governo, mais uma vez, fez do legislativo ilheense uma apêndice vergonhosa do prefeito Jabes Ribeiro.

Ilhéus: Vereador Lukas Paiva visita postos de saúde completamente abandonados


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Posto do Basílio abandonado pelo executivo

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Medicamentos estão se perdendo devido ao descaso do governo municipal

O vereador Lukas Paiva (PMN), esteve na tarde dessa quarta-feira (13) visitando alguns postos de saúde de Ilhéus e constatou o descaso com a saúde pública local.

A convite do presidente da Associação de Moradores do Basílio, Ednei Portugal, o vereador esteve na Unidade da Saúde da Família I e II, e se assustou com a situação.

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“Abandono total”, assim o edil classificou o quadro com que se deparou. Armários abarrotados de remédios ainda aptos para o uso, entre eles Glibexil, indicado para indivíduos portadores de diabetes tipo 2, além de varias caixas de Hipoten, com validades vencidas em janeiro de 2013,  indicado para o tratamento da pressão alta, crise aguda de pressão alta e doença coronária.

Lukas -posto do Basilio - 3  Material de acabamento foram encontrados no Posto do Basílio

Ednei Portugal explicou que o posto está fechado há quatro meses, e há três meses foi iniciada uma reforma, parada por causa da mudança de governo. Ele ressaltou que o posto está praticamente pronto, faltando apenas alguns acabamentos e que a atual gestão nem sequer analisou a situação do posto.

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No local, o vereador encontrou vários aparelhos de ar condicionado novos, alguns instalados e outros encaixotados, além de aparelhagens de dentista, se perdendo em meio ao completo abandono.

Lukas Paiva lamentou a irresponsabilidade das duas administrações municipais, já que ao fechar o posto, teriam que alugar uma casa na comunidade para manter os serviços funcionando, e criticou a atuação da atual gestão, que até o momento, com 45 dias de governo, ainda não saiu da teoria para a prática.

O posto Sarah Kubitschek, situado no Parque Infantil, também vem passando por grandes dificuldades, assim como todos os outros. Um deles é a falta de médico. Um decreto do prefeito Jabes Ribeiro, extinguiu todos os contratos de trabalho sem observar a necessidade básica da população.

Na policlínica da Conquista, o vereador se deparou com muitas reclamações da população, que se queixam do fechamento da farmácia, além de falta de medicamento para curativos.

Toda essa situação acarreta na sobrecarrega do Hospital Regional Luiz Viana Filho. Tudo isso reflexo da incompetência da gestão pública municipal, que não consegue manter o atendimento básico de saúde à população.

Lukas prometeu fazer uma visita à secretária de Saúde, para saber quais as medidas estão sendo adotadas para resolver os problemas encontrados nos postos. Mas antes, salientou, encaminhará ao Ministério Público Federal denúncia contra as duas administrações, por descaso com a saúde pública, já que as verbas são carimbadas e chegam mensalmente aos cofres públicos.

A revolta do servidor da Educação


Em contato com a nossa Redação, um servidor municipal da Educação afirmou estar indignado com o atual prefeito de Ilhéus, o Sr. Jabes Ribeiro.

Confiram o relato desesperado de um pai de família:

“Como pode nós contratados da Educação, trabalharmos o ano inteiro com salários atrasados e não receber os nossos vencimentos relativos a dezembro e o décimo terceiro, que é direito do servidor e de qualquer trabalhador que esteja na ativa?

Somos iguais a qualquer outro servidor público, seja contratado ou efetivo. Exercemos as mesmas funções.

E para piorar, abrimos o site da Appi e não encontramos nenhuma linha sequer abordando o assunto. Somos professores, exigimos nossos direitos”, concluiu.

Jabes foge de reunião e recebe vaia humilhante de servidores


Servidores vaiaram estrondosamente o prefeito na porta do Paranaguá

Uma coisa é certa nesse começo do governo Jabes Ribeiro em Ilhéus: o pleno desgaste. Na tarde dessa sexta-feira (25), durante reunião com servidores municipais, o prefeito, com a desculpa de que teria que viajar, abandonou a audiência e deixou o pepino nas mãos do vice, Cacá Colchões.

Mas a estratégia esperta do gestor municipal reverberou em seus tímpanos. No momento em que saia na surdina do Paranaguá, ele foi agraciado com uma estrondosa e humilhante vaia por parte das centenas de servidores concentrados em frente a sede da prefeitura.

Pois é, ante a veracidade do incontentamento que vem das ruas, o prefeito jamais poderá ser blindado. Isso os fatos não nos deixam mentir.

Ouça a entrevista de Luiz Cláudio- Presidente do Sinsep para o Blog O Defensor :

O mesmo


Ontem, andando pelo calçadão da Paranaguá, encontramos um dirigente partidário.

Uma figura bem conhecida e que participou ativamente da campanha e das promessas do prefeito Jabes Ribeiro aos grupos políticos, objetivando aglutinar forças para vencer as eleições.

Perguntado sobre os acordos políticos partidários com o atual prefeito, ele respondeu: Jabes continua o mesmo !

Para bom entendedor, meia palavra basta.

Continuidade ou continuísmo?


POR RANS

Uma das grandes marcas da gestão municipal recém findada, foi a incapacidade de concluir em tempo hábil alguns serviços iniciados. Muitos deles, deveras básicos. Em muitos casos, ainda visíveis hoje em dia, as obras duraram meses e meses, sem nenhum prazo de término. Tudo isso para o desespero dos que residem nas proximidades.

Uma dessas ações, que simboliza com maestria tal situação, é a envolvendo as obras do projeto de uma suposta reurbanização da orla sul. Iniciada há mais de três anos, ela, além de não ter sido concluída, deixou um legado notavelmente negativo para o entorno urbano do local.

Ante tal quadro, qual será a postura do governo Jabes? Empurrar a poeira para debaixo do tapete, fingir que não tem a ver com a história e ignorar o problema? Ou buscar dar continuidade à tais ações?

Com a palavra, algum nobre representante do Paço Paranaguá.

Prefeito de Ilhéus convoca a sociedade civil organizada


O prefeito de Ilhéus, Jabes Ribeiro, realiza nesta sexta-feira, dia 04, às 10 horas, uma reunião com representantes da sociedade civil organizada no município,o com o objetivo de apresentar dados sobre a situação administrativa encontrada na Prefeitura e as medidas emergenciais adotadas no sentido de resgatar o equilíbrio financeiro do Município. O encontro será realizado no salão nobre do Palácio Paranaguá, sede do governo municipal.

Logo após a posse, dia 1º, o prefeito participou da solenidade de transmissão de cargo na Prefeitura e, em seguida, nomeou e empossou a nova equipe de secretários municipais e assinou 12 decretos emergenciais como primeiras medidas visando o ajuste administrativo. Ele ressaltou o quadro de dificuldades encontradas no município e determinou auditoria externa para analisar o quadro de pessoal, cuja folha de pagamento atingiu o patamar de 70,09%, contrariando dispositivos da Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF).

A reunião está aberta aos representantes de sindicatos, clubes de serviço, lojas maçônicas, associações representativas de classe, organizações não governamentais e membros dos conselhos municipais, além de autoridades.

Desobedeceram ao partido e traíram o acordo


Ontem, na eleição para a mesa da câmara, três vereadores traíram o acordo da oposição, fechada na semana passada. O vereador Lukas Paiva, um dos que seguiram o acordo até o final, via Facebook, exaltou as qualidade do presidente eleito Josevaldo Machado, o Dr. Jô (PCdoB), mas lembrou da politicagem e o jogo de interesses que dominaram e mudaram a cabeça dos vereadores traíras.

A deputada Ângela Sousa, mandatária do PSC em Ilhéus, que possui dois vereadores, viu a indicação partidária de um de seus vereadores ser desobedecida, já que ele votou com o grupo jabista, dando a eleição aos comunistas.

Durante a votação, o PSC encaminhou a mesa um ofício indicando aos parlamentares o voto na oposição. Há quem diga que o oficio é a ponta do iceberg, evidenciando a quebra do estatuto partidário, que deverá desencadear castigos políticos.

Por enquanto, a pauta da reunião da oposição terminou em pizza, e até o momento perdeu três degustadores.