Volks interrompe produção e antecipa férias coletivas de 11 mil empregados


Conforme nota da Volkswagen, mais de 100 mil veículos deixaram de ser produzidos por causa da falta de peças.
Conforme nota da Volkswagen, mais de 100 mil veículos deixaram de ser produzidos por causa da falta de peças.

A produção da Volkswagen do Brasil, uma das maiores montadoras de veículos do país, será interrompida temporariamente nas unidades de São José dos Pinhais, Taubaté, Anchieta e a fábrica de motores de São Carlos. Apesar do mercado mais retraído no setor, o motivo não é o desempenho das vendas, mas a falta de peças.

De acordo com nota da montadora, após uma sequência de falhas na entrega dos componentes por parte das fornecedoras Keiper, Fameq, Cavelagni e Mardel, do Grupo Prevent, a Volkswagen decidiu rescindir os contratos. Conforme o comunicado, mais de 100 mil veículos deixaram de ser produzidos em razão do desabastecimento.

Além de encerrar o acordo com o fornecedor, a Volkswagen entrou com recurso na Justiça para recuperar ferramentais que estão nas fábricas do Grupo Prevent. “A retomada das ferramentas de sua propriedade permitirá que a Volkswagen restabeleça seu ritmo normal de produção, possibilitando o funcionamento normal de toda a cadeia produtiva e a tranquilidade de seus empregados e da rede de concessionários”, acrescentou a nota

Diante da situação, a montadora antecipou as férias coletivas programadas para outubro. A previsão é que 11 mil de um total de 18 mil empregados permaneçam afastados por um período de três a quatro semanas. Esse é o prazo estimado para que a empresa comece a receber componentes de novos fornecedores. (mais…)

Itabuna e Ilhéus ainda perdem empregos


lounge-empreendedor-empregos-crescem-nas-pequenas-empresas1O comércio foi o setor da economia itabunense que registrou o pior desempenho de empregos com carteira assinada no primeiro semestre. O saldo nos primeiros 6 meses ficou negativo em 497 vagas.

Outro setor com saldo muito ruim foi o de serviços, com eliminação de 338 postos de trabalho.

Com a conclusão das obras de três conjuntos habitacionais do Minha Casa, Minha Vida, nos bairros Ferradas e Nova Ferradas, a construção civil em Itabuna também perdeu força.

No primeiro semestre foram contratados 434 operários e demitidos 564. Isso resultou no saldo negativo de 130 empregos. Já a indústria de transformação foi o setor com melhor resultado, com 177 novas vagas.

No geral, Itabuna acumula saldo negativo de 885 postos de trabalho no primeiro semestre. 137 dessas vagas foram eliminadas somente em junho.

Em Ilhéus, o desempenho da economia foi ainda pior, com a perda de 1.090 empregos no primeiro semestre. As empresas de serviços foram as que mais perderam postos de trabalho, com eliminação de 402.

A construção civil decepcionou também em Ilhéus, com resultado negativo de 441 vagas. A crise financeira pela qual passa o país atingiu também o comércio, que perdeu 213 empregos entre janeiro e junho.

Outros setores que eliminaram vagas foram a agropecuária e a indústria de transformação. Juntos, os dois setores perderam 203. No geral, somente no mês passado as empresas de Ilhéus suprimiram 168 empregos.

Na Bahia, o saldo ficou negativo em 27.514 postos de trabalho no primeiro semestre. Desse total, 7.976 foram perdidos em junho. ( A Região)

Itabuna e Ilhéus ainda perdem empregos


Foto divulgação arquivo.
Foto divulgação arquivo.

Segundo o Ministério do Trabalho, Itabuna e Ilhéus continuam perdendo empregos. Na primeira, foram eliminados 158 vagas no mês passado, a maioria em comércio e serviços, com 114 em cada uma.

Na indústria e na construção, a notícia é melhor, com a abertura de 50 empregos na primeira e 35 na segunda. Neste ano o saldo é bastante negativo, com o fechamento de 775 postos de trabalho.

Destes, o comércio é responsável por eliminar 508 empregos. Outros 271 foram fechados no setor de serviços. Os dois setores são os que sustentam a cidade. Só a indústria criou empregos, 150 neste ano.

Já em Ilhéus, 2016 acumula uma perda de 924 empregos, sendo 310 em serviços, 200 na construção, 178 no comércio e 126 na agricultura. Em maio, todos eliminaram vagas, exceto serviços, com 25 vagas. ( A Região)

Ilhéus e Itabuna continuam sofrendo com desemprego


Informações do Jornal A Região

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As empresas instaladas em Itabuna e Ilhéus eliminaram 1.426 empregos com carteira assinada no primeiro quadrimestre deste ano. Esse é o pior resultado para os dois municípios nos últimos 10 anos.

Em Itabuna foram suprimidas 627 vagas com carteira assinada nos primeiros quatro meses do ano. Foram 3.584 demissões e 2.957 contratações.

No período, o pior resultado foi verificado no comércio, que fechou 401 postos de trabalho. O saldo foi ruins também nas empresas de serviços e na construção civil. Os dois setores, juntos, perderam 284 vagas.

Os dados do Ministério do Trabalho, divulgados nesta quarta-feira, mostram que somente no mês passado as empresas instaladas em Itabuna eliminaram 442 vagas, das quais 409 somente no comércio.

ILHÉUS 

Em Ilhéus o cenário de desemprego é parecido com o de Itabuna. Em abril, as empresas instaladas em Ilhéus eliminaram 204 vagas de emprego com carteira assinada. O pior saldo foi o de serviços, com perda de 94 postos de trabalho.

No primeiro quadrimestre, Ilhéus teve saldo negativo de 999 vagas. Entre janeiro e abril, o setor de serviços foi que mais suprimiu empregos com carteira assinada. Foram eliminados 349.

O comércio de Ilhéus perdeu 126 empregos com carteira assinada e a construção civil outros 116. O resultado foi ruim também na agropecuária, com eliminação de 109 postos de trabalho. A indústria de transformação eliminou 76.

Na Bahia, no acumulado do ano, o saldo de empregos ficou negativo em 13.811 vagas. Somente em abril foram suprimidas 3.022.

1,8 milhão de empresas fecharam em 2015


Estadão

FECHADACerca de 1,8 milhão empresas fecharam as portas no País durante o ano passado. Esse número engloba companhias  de todos os tamanhos e setores da economia, inclusive dados de microempreendedores individuais. O resultado é mais que o triplo do que foi registrado no ano anterior e mostra o tamanho da recessão no âmbito empresarial.

O total de empresas que encerrou atividades foi apurado pela Neoway, consultoria especializada em inteligência de mercado, a partir do cruzamento de dados reais de todas as juntas comerciais espalhadas pelo País e de informações obtidas no site da Receita Federal. As informações são monitoradas diariamente.

“O dado é preocupante: a mortalidade das empresas aumentou mais de 300% entre 2014 e 2015”, afirma Jaime de Paula, presidente da consultoria e responsável pelas estatísticas. Ele observa que a marca de 1,8 milhão de empresas desativadas em 2015 é a maior dos últimos cinco anos.

O executivo pondera que essa marca pode estar subestimada, já que existe um custo para encerrar a atividade na junta comercial e há empresários que, acuados pela crise, não têm recursos disponíveis para isso.

Tendência. De acordo com o levantamento, em 2014 foram fechadas 572,9 mil companhias. Entre janeiro e abril deste ano, o total de empresas desativadas somou 266,7 mil. A tendência para este ano, observa o presidente da consultoria, é que o número de fechamentos seja menor.

O levantamento mostra que no final do ano passado existiam 18,3 milhões de empresas ativas no País e em abril deste ano esse total atingiu 18,9 milhões. O avanço, na opinião de Jaime de Paula, ocorreu neste ano porque muitas pessoas demitidas estão abrindo o seu próprio negócio e isso melhora as estatísticas. No entanto, num ambiente recessivo como o atual, a sobrevivência dessas novas companhias está ameaçada.

Desemprego cresce para 10,9% e atinge 11 milhões de pessoas


Agência Brasil

desemprego_1A taxa de desocupação atingiu 10,9% no trimestre móvel encerrado em março último, resultado 1,9 ponto percentual acima da taxa de 9% do trimestre fechado em dezembro de 2015 e 3 pontos percentuais a mais que no mesmo trimestre de 2015, quando o desemprego estava em 7,9%. Esta é a maior taxa de desemprego da série histórica da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílio Contínua (Pnad Contínua) iniciada em 2012.

Os dados foram divulgados hoje (29) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). A população desocupada chegou a 11,1 milhões de pessoas, aumentando 22,2% (2 milhões de pessoas), em relação ao número de desempregados do período imediatamente anterior (outubro a dezembro de 2015).

No confronto com igual trimestre do ano passado, o número de desemprego subiu 39,8%, o que significa um aumento de 3,2 milhões de pessoas desocupadas.

Os dados do IBGE indicam que, no trimestre encerrado em março último, a população ocupada do país estava em 90,6 milhões de pessoas, apresentando uma redução de 1,7%, quando comparada com o trimestre de outubro a dezembro de 2015. Em comparação com igual trimestre do ano passado, houve queda de 1,5% na população ocupada, representando menos 1,4 milhão de pessoas. (mais…)

Ford suspende 900 trabalhadores na Bahia


A medida envolve a extinção do terceiro turno e tem validade de cinco meses, prorrogáveis por mais cinco. Vista aérea do complexo automotivo da Ford em Camaçari, na Bahia.
A medida envolve a extinção do terceiro turno e tem validade de cinco meses, prorrogáveis por mais cinco. Vista aérea do complexo automotivo da Ford em Camaçari, na Bahia.

Um clima de consternação deve marcar o Complexo da Ford em Camaçari (BA), na Região Metropolitana de Salvador (RMS), nesta segunda-feira (14). Todavia, dos dois mil metalúrgicos que entrariam em lay off (ou suspensão temporária do contrato de trabalho), conforme anunciado pela Ford desde o final do ano passado, a medida alcançará somente 900 trabalhadores. São 746 da montadora e 154 das fabricantes de auto peças.

A redução no número de operários que seria atingido pela medida foi obtida através de acordo firmado entre o Sindicato dos Metalúrgicos do município e a multinacional.

O documento foi protocolado no final da tarde da última sexta-feira (11) junto à Justiça do Trabalho. A medida envolve a extinção do terceiro turno e tem validade de cinco meses prorrogáveis por mais cinco. Leia a matéria completa no Jornal Tribuna da Bahia clicando Aqui.

Construção civil tem queda no emprego e na atividade


Para a CNI, baixo desempenho da indústria da construção e o pessimismo em relação aos próximos meses deixam os empresários menos propensos a investir.
Para a CNI, baixo desempenho da indústria da construção e o pessimismo em relação aos próximos meses deixam os empresários menos propensos a investir.

A indústria da construção começou o ano com queda na atividade e no emprego, informou hoje (26) a Confederação Nacional da Indústria (CNI). A Sondagem Indústria da Construção mostra que o indicador de evolução do nível de atividade registrou 33,6 pontos e o de evolução de número de empregados assinalou 33,8 pontos em janeiro.

Os índices de evolução do nível de atividade e do número de empregados variam de 0 a 100 pontos. Quanto mais abaixo dos 50 pontos, mais intensa e disseminada é a queda da produção e do emprego.

Os índices de atividade, cuja série começou em dezembro de 2009, e o de emprego, iniciada em janeiro de 2011, continuam no mesmo patamar de dezembro e se mantêm próximos ao piso da série histórica, informou a CNI. (mais…)

Desemprego entre os chefes de família acelera e tem alta de 57% em um ano


Foto divulgação arquivo.
Foto divulgação arquivo.

Alex Galdino, de 37 anos, era o principal responsável pelas despesas em sua casa até abril deste ano, quando foi demitido de uma empresa de tecnologia da informação. Sem emprego, não teve outra saída senão fazer bicos enquanto procura outra vaga. No lugar dele, a mulher, Maíra, que é psicóloga e massoterapeuta, assumiu parte das contas da família. Outras foram simplesmente cortadas do orçamento.

O caso de Alex é apenas um entre milhares de chefes de família que estão perdendo seus empregos em função da crise. No mês de novembro, havia 548 mil chefes desempregados nas seis principais regiões metropolitanas do País, 56,9% mais do que em igual mês do ano passado, de acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Como são os principais provedores do lar, a demissão é um golpe no poder de compra dessas famílias. Galdino acabou com a TV por assinatura, já gastou todas as suas economias e conta com a ajuda da mãe e da sogra. Cogitou vender o carro, mas adiou esse plano diante da necessidade de manter o veículo para levar a filha e a enteada ao médico, à escola e para fazer as compras de supermercado. Mesmo assim, o número de viagens diminuiu bastante por causa da crise. (mais…)

Construção é quem mais demite na Bahia


Foto ilustrativa.A construção civil baiana é um dos setores que mais vem sofrendo com a recessão econômica pela qual passa o Brasil. Neste ano, o setor eliminou 22.450 empregos com carteira assinada.

Foram 67.751 contratações e 90.210 demissões. Somente no mês passado a Bahia perdeu 2.681 postos de trabalho. O comércio baiano foi o segundo setor que mais perdeu empregos em julho.

O saldo ficou negativo em 2.444 vagas. Outro setor da economia baiana com resultado ruim foi de serviços, com a perda de 2.357 empregos no mês passado.

O saldo ficou negativo também nos setores da agropecuária, administração pública e indústria de transformação. No geral, a Bahia fechou julho com saldo negativo de 8.207 postos de trabalho.

No acumulado do ano, já perdeu 31.202 vagas. Os dados são do Ministério do Trabalho.( A Região)