WhatsApp vai limitar número de vezes que mensagem pode ser encaminhada


 

O aplicativo de mensagens WhatsApp, que pertence ao Facebook, anunciou na última quinta-feira, 19, que vai testar limitar a quantidade de vezes que um usuário pode encaminhar uma mesma mensagem na plataforma. Segundo a empresa, o esforço vai ajudar combater a disseminação de notícias falsas. A medida faz parte de uma iniciativa global do WhatsApp, que no início deste mês, anunciou que oferecerá bolsas de estudo para pesquisadores que se dediquem a entender a circulação de boatos dentro do aplicativo.

Usuários de todo o mundo poderão encaminhar no máximo 20 mensagens ao seus contatos. Na Índia, a regra foi mais rígida devido aos últimos acontecimentos: os usuários indianos poderão encaminhar apenas cinco mensagens. Até então, o limite era 250 mensagens, aproximadamente. (mais…)

Prevenção ao suicídio conta com ligação gratuita em todo país


A partir deste mês, as ligações para o 188, telefone do Centro de Valorização da Vida (CVV), passaram a ser gratuitas em todos os estados do país e no Distrito Federal. Pelo número, os cidadãos recebem apoio em momentos de crise e ajuda para prevenção ao suicídio. Gratuidade das ligações foi garantida por convênio com o Ministério da Saúde. Foram repassados recursos de R$ 500 mil para o CVV.

A expansão da chamada sem cobrança no país vem acontecendo desde o ano passado. Os últimos estados que passaram a ter acesso ao CVV pelo número gratuito 188 foram Bahia, Maranhão, Pará e Paraná. Em 2017, o Centro de Valorização da Vida recebeu dois milhões de ligações de cidadãos em busca de ajuda, o dobro do registrado em 2016. Os atendimentos do CVV podem ser feitos também por e-mail, chat e voip 24 horas todos os dias e nos 87 postos de atendimento.

O CVV é uma associação civil sem fins lucrativos que trabalha com prevenção ao suicídio, por meio de 2.400 voluntários. Os voluntários não são necessariamente formados em psicologia, mas recebem uma capacitação de 40h. As chamadas acontecem em total sigilo, em um espaço de escuta acolhedor e seguro e que alivia a ansiedade e o desespero. A parceria com o Centro é uma das ações do Ministério da Saúde para prevenção do suicídio. “Geralmente procuram o centro pessoas em sofrimento, seja por solidão, ou porque estão em desespero, ou porque não se identificam com o meio em que vivem”, explica o coordenador de Saúde Mental do Ministério, Quirino Cordeiro. (mais…)

Desigualdade social contribui para o círculo vicioso da corrupção


O ministro da Transparência e Controladoria-Geral da União (CGU), Wagner Rosário, disse que a desigualdade social no país contribui para o círculo vicioso da corrupção. Ele participou hoje (4) do Fórum do jornal O Estado de S. Paulo sobre compliance, na capital paulista.

Para o ministro, as experiências de outros países que viveram o mesmo problema mostram que grandes crises – como a que o Brasil vive – são comuns antes que se deixe a corrupção para trás. Ele explica que o círculo vicioso inclui de desconfiança generalizada da população em seus líderes à lógica particularista. “Isso [lógica particularista] explica os agentes envolvidos em corrupção, porque eles não entendem o dinheiro como da sociedade”, disse.

Outro fator que intensifica o círculo vicioso é a forte polarização de pensamentos na sociedade brasileira atual. “Ou você é Flamengo ou Vasco, ou direita ou esquerda, o que dificulta muito o diálogo racional, fica difícil buscar um consenso”, declarou. O ministro defendeu que a população tenha mais acesso à informação e mais certeza da existência de planos e medidas reais por parte do governo com objetivo, “se não de eliminar, mas detectar os casos de corrupção”. (mais…)

Nova norma de planos prevê que paciente pague até 40% do valor dos atendimentos


Informações do Estadão.

Imagem ilustrativa.

As operadoras de planos de saúde poderão cobrar dos clientes até 40% do valor de cada procedimento realizado, conforme norma editada pela Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) e publicada nesta quinta-feira, 28, no Diário Oficial da União. A resolução define regras para duas modalidades de convênios médicos que vêm crescendo no mercado: a coparticipação (quando o cliente arca com uma parte dos custos do atendimento toda vez que usa o plano de saúde) e a franquia (similar à de veículos).

Ambos os formatos já estavam previstos em resolução do setor de 1998, mas ela não tinha sido regulamentada. Não havia, por exemplo, a definição de um porcentual máximo para a coparticipação em cada atendimento, mas a diretoria de fiscalização da ANS orientava as operadoras a não praticarem valores superiores a 30% – na prática, portanto, a nova regra amplia o valor máximo que as operadoras podem cobrar dos usuários.

Esse mesmo teto também deverá ser respeitado para os planos com franquia, mas a cobrança nesse caso será diferente. A franquia poderá ser aplicada de duas formas: 1) dedutível acumulada: a operadora não se responsabiliza pela cobertura das despesas até que seja atingido o valor previsto no contrato como franquia; 2) limitada por acesso: será estipulado um valor de franquia por procedimento e não por ano. (mais…)

Brasil joga mal e empata em estreia na Copa da Rússia


A Seleção Brasileira jogou mal e apenas empatou com a Suíça por 1 a 1, pela primeira rodada do grupo E da Copa do Mundo. O Brasil fez um bom primeiro tempo, quando abriu o placar com Philippe Coutinho que fez um golaço de fora da área. No entanto, sofreu um gol logo no início do segundo tempo e não teve volume de jogo suficiente para chegar ao segundo gol.

Apesar do segundo tempo ruim do Brasil, o árbitro mexicano César Ramos foi determinante para o resultado. Ele não marcou uma falta em Miranda no lance do gol.

Neymar também não esteve bem no jogo e sofreu várias faltas.

Brasil é país mais preocupado com notícias falsas, diz estudo global


O Brasil aparece como o país mais preocupado com as chamadas “notícias falsas” (fake news) em um estudo global que analisou a realidade de 37 nações. Dos entrevistados brasileiros, 85% manifestaram preocupação com a veracidade e a possibilidade de manipulação nas notícias lidas. A lista é seguida por Portugal (71%), Espanha (69%), Chile (66%) e Grécia (66%). Na opinião dos autores, a polarização política nesses países provocada por eleições, referendos e outros grandes processos de disputa na sociedade podem ter favorecido essa percepção.

Já os menos preocupados com a possibilidade de uma notícia não ser verdadeira ou contar algum tipo de desinformação são Holanda (30%), Dinamarca (36%), Suécia (36%), Alemanha (37%) e Áustria (38%). Os autores destacaram na análise que, diferentemente dos Estados Unidos, a Alemanha passou recentemente por eleições em que a disseminação de notícias falsas não apareceu como um problema grave.

Quando tomada a amostra de forma conjunta, a média geral das pessoas consultadas pelo levantamento preocupadas com a veracidade das informações lidas na Internet ficou em 54%.

O Relatório sobre Notícias Digitais do Instituto Reuters, uma das mais importantes pesquisas do mundo sobre o tema, foi divulgado nesta semana. O levantamento fez entrevistas para identificar hábitos de consumo da população em relação a veículos de mídia e produtos jornalísticos.

Percepção

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Cinco das dez cidades mais violentas do país estão na Bahia


Imagem Ilustrativa.

Metade dos homicídios registrados em 2016 ocorreram em apenas 123 cidades brasileiras, aponta o Atlas da Violência 2018 – Políticas Públicas e Retratos dos Municípios Brasileiros, do Instituto de Pesquisa Econômica e Aplicada (Ipea) e Fórum Brasileiro de Segurança Pública (FBSP).

Juntos, esses municípios representam apenas 2,2% do total de cidades brasileiras. Apesar de pequenos, os números são superiores aos de 2015, quando 109 localidades respondiam por metade das mortes violentas no país. Fato que, para os pesquisadores, indica a propagação da criminalidade para cidades menores, processo que vem sendo observado por especialistas desde meados dos anos 2000.

Entre as cidades com mais de 100 mil habitantes, as mais violentas se concentram nas regiões Norte e Nordeste. No entanto, o ranking dos 309 municípios com maior taxa de mortalidade é encabeçado por Queimados, no Rio de Janeiro, com 134,9 homicídios por grupo de 100 mil pessoas.

As quatro cidades seguintes com os maiores índices de letalidade ficam na Bahia. Com uma taxa de 124,3 homicídios por grupo de 100 mil habitantes em 2016, Eunápolis ocupa o segundo lugar entre as mais violentas. Em seguida vem Simões Filho (107,7 homicídios/100 mil habitantes); Porto Seguro (101,7 homicídios/100 mil habitantes) e Lauro de Freitas, com 99,2 homicídios/100 mil habitantes.

Já a relação das cidades com a menor taxa média de homicídios em 2016 começa com Brusque (SC), onde foi registrada uma taxa média de 4,8 homicídios por 100 mil habitantes. Logo em seguida ficaram Atibaia (SP) (5,1); Jaraguá do Sul (SC) (5,4); Tatuí (SP) (5,9) e Varginha (SP) (6,7).

Capitais

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Na pesquisa espontânea, Bolsonaro ultrapassa Lula pela primeira vez


Jair Bolsonaro (PSL) e Luiz Inácio Lula da Silva (PT) (Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil – Daniel Pinheiro/Agência Brasil).

O nome do deputado federal Jair Bolsonaro (PSL) ultrapassou pela primeira vez o do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) na pesquisa espontânea do instituto Datafolha, divulgada neste domingo.

Neste tipo de levantamento, em que os entrevistados indicam suas intenções de voto sem ver nenhuma lista de candidatos, Bolsonaro tem 12% enquanto Lula soma 10%.

Na pesquisa anterior, feita entre 11 e 13 de abril, logo após a prisão de Lula, o petista alcançava 13% das respostas espontâneas — Bolsonaro tinha 11%. Essa diferença já foi de nove pontos percentuais em setembro de 2017, quando o petista tinha 18% e o deputado, 9%.

A maioria, entretanto, é de indecisos (46%); em branco, nulo ou nenhum somam 23% das respostas. A margem de erro é de 2 pontos percentuais, para mais ou para menos.

Condenado em segunda instância na Operação Lava Jato, Lula está tecnicamente impedido de disputar a eleição, segundo o atual entendimento da Lei da Ficha Limpa.

Pesquisa estimulada

Nos cenários estimulados, a ex-senadora Marina Silva (Rede) e o ex-ministro Ciro Gomes (PDT) disputariam uma vaga para enfrentar Bolsonaro no segundo turno.

Tanto Marina Silva quanto Ciro Gomes ganhariam de Bolsonaro em um eventual segundo turno. Entre os dois nomes da esquerda, no entanto, apenas Marina tem vantagem superior à margem de erro, de dois pontos percentuais para mais ou para menos. Por não concordar com os resultados, Bolsonaro fez um vídeo criticando a pesquisa.

*Informações da Revista Veja.

Bahia lidera número de homicídios no Brasil, diz Atlas da Violência


O estado da Bahia lidera o número de homicídios no Brasil, segundo o Atlas da Violência 2018 divulgado na manhã de hoje (5), pelo Ipea (Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada) e pelo Fórum Brasileiro de Segurança Pública.

De acordo com o levantamento, em 2016, 7.171 pessoas foram mortas no estado. É a maior quantidade desde 2006. A segunda unidade da Federação com mais registros de homicídios é o Rio de Janeiro, com 6.053, seguido de São Paulo, com 4.870, e Minas Gerais, com 4.622. Pernambuco ficou em quinto lugar com 4.447.

No Brasil, em 2016, houve 62.517 homicídios. Isso implica dizer que pela primeira vez na história o país superou o patamar de 30 mortes por 100 mil habitantes. ( Metro 1)

Brasil ultrapassa a marca de 62 mil homicídios por ano


Foto ilustrativa.

No ano de 2016, 62.517 pessoas foram assassinadas no Brasil, o que equivale a uma taxa de 30,3 mortes para cada 100 mil habitantes. Os dados são do Ministério da Saúde e foram divulgados hoje (5) no 11º Anuário Brasileiro de Segurança Pública, apresentado pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) e pelo Fórum Brasileiro de Segurança Pública (FBSP). Segundo a análise, a taxa de homicídios no Brasil corresponde a 30 vezes a da Europa, e o país soma 553 mil pessoas assassinadas nos últimos dez anos.

Todos os estados que lideram a taxa de letalidade estão na Região Norte ou no Nordeste: Sergipe (64,7 para cada 100 mil habitantes), Alagoas (54,2), Rio Grande do Norte (53,4), Pará (50,8), Amapá (48,7), Pernambuco (47,3) e Bahia (46,9). As maiores variações na taxa foram observadas em São Paulo, onde houve redução de 56,7%, e no Rio Grande do Norte, que registrou aumento de 256,9%. (mais…)