Queiroz atribui ao governo Witzel trama para matar ex-PM ligado aos Bolsonaros


Policial aposentado Fabrício Queiroz. Foto Arquivo.

O policial aposentado Fabrício Queiroz, pivô do escândalo das “rachadinhas” que atingiu a família do presidente Jair Bolsonaro (PL), afirma que a irmã do ex-policial militar Adriano Magalhães da Nóbrega confundiu o Palácio Guanabara, sede do Governo do Rio de Janeiro, com o Palácio do Planalto, sede do governo federal.

Escuta telefônica feita pela Polícia Civil do Rio há dois anos e revelada pelo jornal Folha de S.Paulo mostra Daniela Magalhães da Nóbrega acusando o Planalto de oferecer cargos comissionados em troca da morte do ex-capitão.

“Eu recebi uma ligação do capitão Adriano no dia 24 de dezembro de 2019, onde ele me relatou que houve uma reunião dentro do Palácio do Guanabara, que ficou acertado que não era para ele ser preso e sim executado, o que aconteceu em fevereiro”, disse Queiroz em vídeo divulgado na madrugada desta quinta (7).

Segundo ele, a irmã do ex-capitão, “chorando e angustiada”, fez confusão ao contar a história para uma tia.

“Isso foi relatado pra mim pelo Adriano. Que teve uma reunião e essa reunião foi contada para ele por um amigo de turma de polícia que se encontrava dentro do palácio, um colega, deve ser coronel, major, capitão”, disse.

Em 2019, o governador do Rio era Wilson Witzel, afastado em definitivo do cargo por meio de um processo de impeachment em abril de 2021 devido a um suposto esquema de propina na Secretaria de Saúde.

Amigo de Bolsonaro desde 1984, Queiroz termina o vídeo dizendo “Brasil acima de tudo, verdade acima de tudo, Deus acima de todos”, em uma adaptação do lema da campanha eleitoral do presidente.

Na gravação da irmã de Adriano revelada pela Folha de S.Paulo, ela conversa com uma tia dois dias após a morte do irmão em uma operação policial na Bahia. Diz que ele soube de uma reunião envolvendo seu nome no palácio e do desejo de que se tornasse um “arquivo morto”.

“Ele já sabia da ordem que saiu para que ele fosse um arquivo morto. Ele já era um arquivo morto. Já tinham dado cargos comissionados no Planalto pela vida dele, já. Fizeram uma reunião com o nome do Adriano no Planalto. Entendeu, tia? Ele já sabia disso, já. Foi um complô mesmo”, disse ela na gravação autorizada pela Justiça.

Procurados, o Palácio do Planalto e a defesa de Daniela não se posicionaram sobre o conteúdo das escutas.

O senador Flávio Bolsonaro (PL), filho do presidente Jair Bolsonaro, criticou em rede social a reportagem da Folha de S.Paulo e negou que tenha havido oferta de cargos do Planalto ligada à morte de Adriano. “Obviamente isso nunca aconteceu”, disse.

Já a oposição a Bolsonaro cobra investigação sobre o áudio. Gleisi Hoffmann, presidente do PT e deputada federal pelo Paraná, afirmou que o caso é “gravíssimo”.

Outra aliada do ex-presidente Lula, Manuela d’Ávila (PC do B), que foi candidata a vice-presidente na chapa de Fernando Haddad nas eleições de 2018, também considerou a gravação muito grave.

Guilherme Boulos, ex-candidato a prefeito de São Paulo pelo PSOL, chamou o caso de “queima de arquivo”. “Irmã de miliciano ligado a Bolsonaro fala que o governo ofereceu cargos em troca de seu assassinato”, disse.

“Ele já sabia da ordem que saiu para que ele fosse um arquivo morto. Ele já era um arquivo morto. Já tinham dado cargos comissionados no Planalto pela vida dele, já. Fizeram uma reunião com o nome do Adriano no Planalto. Entendeu, tia? Ele já sabia disso, já. Foi um complô mesmo”, afirmou a irmã na conversa.

Adriano foi morto no dia 9 de fevereiro de 2020, após mais de um ano de fuga. Era acusado de comandar a maior milícia do Rio de Janeiro e suspeito de envolvimento no esquema de “rachadinha” no antigo gabinete do senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ), filho do presidente, na Assembleia Legislativa fluminense.

Queiroz foi apontado pelo Ministério Público do Rio como o operador financeiro da “rachadinha” no antigo gabinete de Flávio na Assembleia.

A investigação começou após um relatório do Coaf descrever movimentação considerada suspeita de R$ 1,2 milhão em 2016 na conta de Queiroz. Ele chegou a ser preso por suspeita de interferir nas investigações.

Informações da Folha de São Paulo.

Mulher é presa por estupro de vulnerável de criança de 12 anos na Bahia


Uma mulher, de 20 anos, foi presa em flagrante por estupro de vulnerável, na Delegacia Territorial (DT) de Santana, na tarde de terça-feira (5). Ela se relacionava há quatro meses com uma garota de 12 anos.

Conforme detalhou o delegado Paulo Victor Magalhães, as investigações foram iniciadas a partir de uma denúncia realizada por representantes do Conselho Tutelar. “Em poucos dias ouvimos as testemunhas e coletamos informações, com o objetivo de elucidar o caso. A menina sempre era vista andando pela cidade na companhia dessa mulher”, pontuou.

De acordo com o Artigo 217 do Código Penal, manter relação sexual com menor de 14 anos configura o crime de estupro de vulnerável, mesmo que haja consentimento. A suspeita foi encaminhada à sede da 26ª Coordenadoria Regional de Polícia do Interior (Coorpin), situada em Santa Maria da Vitória, onde está custodiada à disposição da Justiça.

O delegado responsável pelo inquérito acrescentou que solicitará acompanhamento para vítima, pelo Centro de Referência da Assistência Social (Cras), de Santana.

Polícia Civil de Ilhéus cumpre mandado de prisão contra homens envolvidos na morte de Rosângela Galvão


Imagem ilustrativa.

Na noite desta quarta-feira (06) policiais civis deram cumprimento aos mandados de prisão preventiva contra Thiago Cruz Melo, vulgo TH, e Igor da Silva Aragão, Vulgo Big Zói” depois que o núcleo de homicídio de Ilhéus apontou na participação em um tiroteio no Alto da Jamaica ocorrido em 27/01/2022, que culminou com a morte de Rosângela Galvão Simões Vieira, prima do vice-prefeito de Ilhéus, Bebeto Galvão.

A prisão preventiva foi cumprida após os dois suspeitos serem apresentados no plantão policial por uma guarnição da Polícia Militar da 68 CIPM, em decorrência da prisão por Tráfico de drogas e resistência.

Rosângela Galvão Simões Vieira.

De acordo com núcleo de homicídio cerca de oito homens fortemente armados, dentre os quais já foram identificados Thiago e Igor, todos integrantes de organização criminosa voltada à prática de tráfico de drogas e homicídios, promoveram um ataque a uma organização criminosa rival no alto da jamaica e, por erro na execução, atingiram  Rosângela Galvão Simões Vieira, que alvejada na região da cabeça, não resistiu aos ferimentos e foi a óbito no local.

A vítima retornava da Igreja e estava na porta de casa quando ao perceber a invasão de homens armados na localidade, ingressou em sua residência e quando estava na sala, próximo à porta, fora alvejada, vindo a falecer no interior do seu lar, na presença de familiares e vizinhos que ficaram em choque.

O crime grave e hediondo cometido pelos investigados teve grande repercussão na cidade de Ilhéus e abalou a sociedade local.

Prima de vice-prefeito de Ilhéus é morta por bala perdida no Bairro da Conquista

Casal preso por estuprar e filmar filhas na Bahia é condenado a 17 anos de prisão


Casal foi condenado por estuprar e filmar filhas em Itaberaba, na Bahia — Foto: Reprodução / TV Subaé.

O Tribunal do Júri condenou nesta segunda-feira (4) Analice Jesus Santos a 17 anos de prisão e Jacson Santos Pereira a 17 anos e 3 meses em razão de abusar sexualmente das filhas e terem obrigado uma delas a praticar aborto.

Segundo a denúncia, em abril de 2019 o casal obrigou a adolescente que estava grávida após os estupros a ingerir medicamento e chás abortivos, provocando o aborto do feto.

Os dois réus cumprirão a pena em regime fechado. Além disso, eles foram acusados de estuprar e filmar os abusos sexuais cometidos contra as próprias filhas no bairro do Lobato, em Salvador. A tese de acusação foi sustentada no Júri pela promotora de Justiça Isabel Adelaide. A sentença foi assinada pela juiza Gelzi Maria de Almeida Souza.

Os dois foram presos em Itaberaba, na região da Chapada Diamantina, em novembro de 2020. Eles foram denunciados à polícia depois que vizinhos descobriram que as crianças eram estupradas. Jacson foi preso enquanto usava um documento falso. Durante a prisão, ele confessou a polícia o verdadeiro nome e indicou onde Analice estava, então ela foi encontrada em seguida.

Deputado Pedro Tavares manifesta pesar pelo falecimento do radialista Jota Silva, de Itabuna


Deputado Estadual Pedro Tavares (União Brasil.).

O deputado Pedro Tavares (União-Brasil) lamentou o falecimento do radialista José Antônio Oliveira da Silva, o popular Jota Silva, profissional muito querido da Rádio Jornal de Itabuna, onde mantinha programa de audiência em toda a região. Ele foi vítima de um ato de violência em sua residência, onde foi encontrado morto, na noite de ontem (05/04).

O deputado emite pesar pelo acontecimento. “Foi com grande tristeza que recebi a notícia da morte de Jota Silva, um profissional que construiu uma carreira de sucesso no radialismo regional, sendo muito querido pelos ouvintes. Transmitimos os sentimentos aos seus familiares, amigos, colegas e a todos que ouviam e prestigiavam o seu programa. Que Deus conforte a todos e acolha a sua alma na eternidade. O radialista deixará muitas saudades na cidade e na região pelo seu carisma e profissionalismo”, afirmou.

Aos 60 anos, Jota Silva estava em plena atividade, com um programa que era líder de audiência no horário.

Secretário André Curvello lamenta morte de Jota Silva e se solidariza com familiares, amigos e colegas do radialista


Radialista Jota Silva.

O secretário estadual de Comunicação Social, André Curvello, enviou nota de pesar para a direção da Jornal AM de Itabuna nesta quarta-feira (6) lamentando a morte do radialista Jota Silva.

Curvello também se solidarizou com familiares, parentes, amigos e colegas do comunicador, ressaltando que o governador Rui Costa determinou rigorosa apuração da morte e das circunstâncias da motivação do crime. A suspeita inicial é de que o crime tenha sido praticado por alguém próximo ao radialista e que tinha acesso à casa dele.

Ao manifestar profundo pesar pela morte de Jota Silva, ocorrida na noite desta segunda-feira, 5 de abril, em Itabuna, Curvello destacou a atuação dele na profissão enquanto referência na comunicação regional, tendo trabalhado durante muitos anos na Rádio Jornal com um programa de grande audiência debatendo temas de interesse dos baianos.

O secretário também se solidarizou com a família ao desejar fé e conforto para superar este momento dor. Ele também lamentou o crime trágico já investigado pela Polícia Civil do Estado desde a noite desta terça-feira (5).

Nota de Pesar

Com enorme surpresa fui informado nesta quarta-feira (6) da trágica morte do comunicador Jota Silva, grande colaborador da Rádio Jornal AM de Itabuma havia vários anos.

Ao lamentar o trágico crime que vitimou Jota, apresento minhas sinceras condolências à família da Rádio Jornal AM de Itabuna, aos familiares e parentes do comunicador, colegas e amigos que acompanhavam a sua trajetória profissional construída com muito trabalho e atuação de referência para a região grapiúna.

Solidarizo-me profundamente com todos aqueles que conheceram ou conviveram com Jota. Também lamento o trágico crime e ressalto que o governador Rui Costa determinou rigorosa apuração do caso, já a cargo da Polícia Civil da Bahia desde a noite desta terça-feira (5), quando o comunicador teve sua casa invadida. Pelo que aponta a investigação inicial, o crime pode ter sido praticado por alguém que tinha acesso ao imóvel.

Radialista é encontrado morto com sinais de violência


Radialista Jota Silva.

Na noite desta terça-feira (05) o radialista Jota Silva foi encontrado morto dentro da residência onde morava, no bairro Manoel Leão,  em Itabuna. As informações são do site Verdinho de Itabuna. 

Segundo informações policiais, Jota Silva foi encontrado despido, dentro do quarto da sua casa. Tudo indica que o  radialista lutou para sobreviver. O quarto estava completamente revirado, e Jota Silva caído em decúbito ventral com as pernas em cima de uma das gavetas da cômoda.

Não existia perfurações de arma no corpo do radialista, e sim manchas de sangue que saíam pela boca e pelo nariz. Jota pode ter sido morto asfixiado pelo seu companheiro que ainda não foi identificado.

Dentro do carro da vítima foram encontrados diversos pertences, como – computador, caixa sonora, quadro de parede, alimentos e outros objetos. Tudo leva a crer que o assassino botou os objetos dentro do veículo, depois de ter matado o radialista.

A Polícia Civil investiga o homicídio, e encaminhou o veículo do radialista para a perícia técnica.

Jota Silva tinha um programa na Rádio Jornal de Itabuna, e era líder de audiência no seu horário. A notícia de sua morte comoveu a comunidade itabunense.

 

Viúva condenada por morte de ganhador da Mega-Sena perde herança


Ex-lavrador Renê Senna e Adriana ferreira.

O Tribunal de Justiça do Estado do Rio de Janeiro (TJ-RJ) decidiu que Adriana Ferreira Almeida, condenada como mandante do assassinato de seu ex-marido, não tem direito à herança deixada por ele. O crime aconteceu em 2007, dois anos depois de o ex-lavrador Renê Senna ter ganhado na Mega-Sena.

A vítima, que havia amputado as duas pernas em consequência do diabetes, acertou sozinha as seis dezenas do sorteio em 2005 e recebeu o prêmio de R$ 52 milhões em valores da época. Renê foi assassinado com quatro tiros quando conversava com amigos na porta de um bar em Rio Bonito, cidade em que nasceu e decidiu permanecer, no interior do Rio de Janeiro.

Adriana Ferreira Almeida durante o julgamento.

Segundo as investigações, a mentora do crime e a vítima haviam começado a se aproximar em uma festa de Natal realizada em uma casa comprada com o prêmio no Recreio dos Bandeirantes, na zona oeste da capital. Os dois começaram a namorar e se casaram nos meses seguintes.

O juiz titular da 2ª Vara Criminal da Comarca de Rio Bonito, Pedro Amorim Gotlib Pilderwasser, acolheu o pedido da filha de Renê, Renata Senna, para que a viúva fosse excluída da herança. De acordo com a sentença do magistrado, “o direito sucessório se fundamenta na relação de solidariedade e nos vínculos de sangue e de afeto existentes entre o autor da herança e seus sucessores, razão pela qual, por absoluta incompatibilidade com o primado da Justiça e com o princípio da solidariedade, paradigmas ínsitos à ordem constitucional, a lei impede que aquele que atenta contra a vida do titular da herança venha a beneficiar-se com o recebimento do acervo hereditário”.

A Polícia Civil e o Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro apontaram que Adriana foi a mandante do crime, e dois ex-seguranças foram os autores. Adriana foi condenada a 20 anos de reclusão e teve sua prisão determinada em 2018. Os dois ex-seguranças já haviam sido condenados a 18 anos de prisão em 2009.

Após dar queixa na polícia, homem é preso por matar e enterrar companheira


Foto divulgação PC/Bahia.

Policiais civis da 19ª Delegacia Territorial (DT/Itaparica) prenderam em flagrante, no sábado (2), por feminicídio e ocultação de cadáver, o suspeito de matar Jéssica Luz dos Santos, de 25 anos. O corpo da mulher foi encontrado enterrado em uma cova rasa na casa do seu então companheiro, de 39.

Jéssica não era vista desde a quarta-feira (30) e, no sábado, o suspeito foi à DT de Itaparica informar o desaparecimento. Durante o registro, os investigadores e a delegada de plantão desconfiaram da história contada e, com o apoio de policiais militares, diligenciaram até a residência do casal.

Os policiais começaram a investigar possíveis vestígios da presença de Jéssica quando, diante da iminente descoberta, o suspeito confessou que o corpo dela estava enterrado debaixo de uma caixa d’água. Além da ocultação do cadáver, o homem também admitiu ser autor do feminicídio. A motivação, segundo ele, foi ter encontrado a vítima na cama com seu filho de um outro relacionamento.

Autuado em flagrante, ele já teve a prisão preventiva pedida pelos dois crimes.

Ilhéus: Suspeitos por explosão de banco morrem em confronto com PMs


Quatro homens morreram em confronto com policiais militares na região do Salobrinho, em Ilhéus, no sul da Bahia, na segunda-feira (28). O grupo é suspeito de ter explodido uma agência bancária no centro de Ilhéus em fevereiro. Duas mulheres estavam com as vítimas sendo presas — uma delas foi baleada e está custodiada no hospital.

A Polícia Militar recebeu informações de que a quadrilha estava na Rua do Ouro. Ao chegar no local, os militares encontraram os suspeitos armados e houve um confronto. Durante a troca de tiros, dois homens conseguiram fugir e cinco pessoas foram baleadas.

Todos os atingidos pelos disparos foram socorridos pelos policiais e levados para o Hospital Regional Costa do Cacau. Quatro eram homens que não resistiram aos ferimentos e morreram. A quinta pessoa é uma mulher, atingida na cintura e segue hospitalizada. O estado de saúde dela não foi divulgado.

Segundo informações policiais, os suspeitos que vieram a óbito foram identificados preliminarmente como Neguinho Surfista, Wellington, Noronha e Coyote.

Um dos mortos tinha mandado de prisão em aberto, e era considerado foragido desde que saiu do presídio por licença natalina. A polícia informou ainda que o grupo tinha envolvimento com homicídios e com ameaças a policiais militares.

A polícia segue em busca dos homens que fugiram. Armas e munições foram apreendidas com os suspeitos e levados à delegacia.

Com informações da Ascom Cipe Cacaueira.