Pedido da sigla do presidente Jair Bolsonaro não apresenta consistência


Imagem ilustrativa

O Partido Liberal (PL) pediu à Justiça Eleitoral nesta terça-feira (22) a anulação de cinco modelos de urnas das eleições de 2022. O comentarista da CNN/ Brasil, Felipe Moura Brasil, afirma que o movimento da sigla do presidente Jair Bolsonaro não apresenta consistência.

Confira a análise: 

Abraão larga na frente na disputa pela presidência da Câmara de Ilhéus


O radialista Manoelito Puents traz as informações dos bastidores da Política de Ilhéus. Hoje o assunto é a eleição para presidente da Câmara, onde o vereador Abraão Oliveira larga na frente nas articulações para presidente da Câmara.

Confira o Podcast: 

Ex-esposa promete revelar crimes de Valdemar Costa Neto e diz que ele foi amante de Michelle Bolsonaro


Em vídeo publicados nas redes sociais, Maria Christina Mendes Caldeira, ex-mulher de Valdemar Costa Neto, disse que irá revelar crimes do presidente do PL. As declarações caíram como uma bomba no meio político, e foi um dos assuntos mais comentados durante o final de semana nas redes sociais.

“Ai Valdemar, essa sua mensagem que você vai contestar a democracia nas eleições, você me levou pro heaven [céu] agora. Esqueceu que eu tenho uma porrada, uma quantidade gigante de documentação sua na época do car wash [lava jato] e sua atual. E mais, a evasão de divisa e sonegação dos bolsonaros aqui. Mas de tudo isso, o mais grave é você contestar a democracia, querido. No primeiro turno que você elegeu sua bancada tá tudo legal, funcionou, mas no segundo turno você contesta né!?”, dispara.

“Eu fui casada com o dono do bordel do Congresso, conheço bem como você se movimenta. Essa coisa de você contestar a democracia aí, você entrou numa briga, uma briga que você não devia entrar. Eu acho que está na hora desse PL ser cassado né”, disse Maria.

Vale lembrar Maria Christina Mendes Caldeira é responsável por um depoimento contra o ex-marido na CPI do Mensalão, que o levou para a prisão.

 

https://twitter.com/marcosaraujjoo/status/1594305314022719488

Maria Christina disse ainda que Michelle Bolsonaro, esposa de Jair Bolsonaro, foi “peguete” de seu ex-marido.

Ela diz que Valdemar sempre desdenhou de Bolsonaro, a quem chamava “baixo clero burro”. “Ô Valdemar, me poupe né querido, sou sua ex-mulher né eu fui casada com o dono do bordel do Congresso e conheço bem como é que você se movimenta”, declara Caldeira no vídeo, insinuando novas revelações: “Eu vou fazer da sua vida um inferno”.

Ela disse ainda que Bolsonaro está “deitado no sofá vendo Netflix e picotando documento”.

 

Urgente: Alexandre de Moraes manda bloquear contas de suspeitos de financiar atos antidemocráticos


O ministro Alexandre de Moraes, do STF (Supremo Tribunal Federal), determinou o bloqueio das contas bancárias de 43 pessoas físicas e empresas suspeitas de financiar os atos que contestam o resultado da eleição presidencial.

Em decisão assinada no último sábado (12), o ministro destaca que os direitos de greve e de reunião são garantidos pela Constituição, mas que esses protestos foram criminosos.

“Verifica-se o abuso reiterado do direito de reunião, direcionado, ilícita e criminosamente, para propagar o descumprimento e desrespeito ao resultado do pleito eleitoral para Presidente e vice-Presidente da República, cujo resultado foi proclamado pelo Tribunal Superior Eleitoral em 30/10/2022, com consequente rompimento do Estado Democrático de Direito e a instalação de um regime de exceção”, destaca.

Desde a noite do resultado da apuração das urnas, apoiadores do presidente Jair Bolsonaro (PL) bloquearam trechos de rodovias para contestar o resultado, com vários manifestantes pedindo “intervenção federal” das Forças Armadas.

Moraes ressaltou que pedir por “intervenção federal” pode configurar o crime de Abolição Violenta do Estado Democrático de Direito, cuja pena pode ser de quatro a oito anos de prisão.

Além do bloqueio das contas bancárias, ele determinou que os representantes dos afetados sejam ouvidos pela Polícia Federal em até dez dias.

Radicais bolsonaristas irritam dirigentes do PL, que não pretende contestar eleições


Os dirigentes do PL estão irritados com uma série de informações que circularam nos últimos dias atribuindo ao partido ações que a legenda não pretende tomar, informa a colunista Juliana Dal Piva, do UOL. A deputada federal Carla Zambelli (PL-SP) é uma das que mais irritam o partido, atuando apenas para alimentar a própria base. Inclusive, os dirigentes atribuem a ela, em parte, a derrota de Jair Bolsonaro; às vésperas da eleição, ela apontou uma arma para um homem negro nas ruas de São Paulo.

Ainda segundo a publicação, o que mais irritou a cúpula do PL nos últimos dias foi a informação de que o partido pediria a anulação das eleições com base em um relatório feito pelo Instituto Voto Legal (IVL), que tentou fazer uma auditoria do resultado das urnas. Horas após o relatório ter sido divulgado pelo site Antagonista, na terça-feira, o PL informou que o documento era “obsoleto” e negou a intenção.

Assessores estão preocupados com Bolsonaro


Assessores próximos de Jair Bolsonaro temem que o presidente derrotado não consiga concluir o mandato. A razão é o estado psicológico de Bolsonaro, que, na prática, está afastado da Presidência desde o dia da eleição. A informação é do bem informado jornalista Guilherme Amado, jornal Metrópoles.

Segundo a reportagem,pessoas próximas ao presidente descrevem seu estado como “apático” ou “depressivo”. Bolsonaro teve pouquíssimos compromissos públicos nas últimas duas semanas. Não fez suas tradicionais transmissões ao vivo de quinta-feira, um hábito que manteve mesmo quando viajou para o exterior.

A estratégia tem sido considerada um erro. No Planalto, acredita-se que, passado o 15 de novembro, os eleitores do presidente passarão a cobrar presença ou pronunciamento público.

A despeito da impressão de assessores, Bolsonaro e sua equipe não analisaram a possibilidade de ele não concluir o mandato.

Forças Armadas reafirmam apoio à democracia, dizem que manifestações são legítimas e condenam excessos


Bolsonaristas contrários ao resultado da eleição presidencial realizaram atos em frente a bases do Exército.Foto: Fellype Alberto/g1.

Em nota conjunta nesta sexta-feira (11), os comandantes de Marinha, Exército e Aeronáutica trataram dos atos antidemocráticos pelo país que pedem um golpe militar após a derrota do presidente Jair Bolsonaro (PL) para o petista Luiz Inácio Lula da Silva.

As Forças Armadas afirmam apoio à democracia e ao estado democrático de direito, e dizem que as manifestações de apoiadores do presidente Jair Bolsonaro (PL) que ocorreram após as eleições são legítimas, mas que “eventuais excessos” são condenáveis.

A nota é assinada pelo almirante Almir Garnier Santos (Marinha), pelo general Marco Antônio Freire Gomes (Exército) e pelo tenente-brigadeiro Carlos de Almeida Baptista Junior (Aeronáutica).

A nota afirma também que “a Constituição Federal estabelece os deveres e os direitos a serem observados por todos os brasileiros e que devem ser assegurados pelas Instituições, especialmente no que tange à livre manifestação do pensamento; à liberdade de reunião, pacificamente; e à liberdade de locomoção no território nacional”.

Apoiadores do presidente de Bolsonaro estão reunidos em frente a quartéis desde o fim do segundo turno, em protesto contra a vitória de Lula. Os atos antidemocráticos pedem intervenção das Forças Armadas contra o resultado eleitoral.

Confira a nota na íntegra:

“Às Instituições e ao Povo Brasileiro

Acerca das manifestações populares que vêm ocorrendo em inúmeros locais do País, a Marinha do Brasil, o Exército Brasileiro e a Força Aérea Brasileira reafirmam seu compromisso irrestrito e inabalável com o Povo Brasileiro, com a democracia e com a harmonia política e social do Brasil, ratificado pelos valores e pelas tradições das Forças Armadas, sempre presentes e moderadoras nos mais importantes momentos de nossa história.

A Constituição Federal estabelece os deveres e os direitos a serem observados por todos os brasileiros e que devem ser assegurados pelas Instituições, especialmente no que tange à livre manifestação do pensamento; à liberdade de reunião, pacificamente; e à liberdade de locomoção no território nacional.

Nesse aspecto, ao regulamentar disposições do texto constitucional, por meio da Lei nº 14.197, de 1º de setembro de 2021, o Parlamento Brasileiro foi bastante claro ao estabelecer que: ‘Não constitui crime […] a manifestação crítica aos poderes constitucionais nem a atividade jornalística ou a reivindicação de direitos e garantias constitucionais, por meio de passeatas, de reuniões, de greves, de aglomerações ou de qualquer outra forma de manifestação política com propósitos sociais’.

Assim, são condenáveis tanto eventuais restrições a direitos, por parte de agentes públicos, quanto eventuais excessos cometidos em manifestações que possam restringir os direitos individuais e coletivos ou colocar em risco a segurança pública; bem como quaisquer ações, de indivíduos ou de entidades, públicas ou privadas, que alimentem a desarmonia na sociedade.

A solução a possíveis controvérsias no seio da sociedade deve valer-se dos instrumentos legais do estado democrático de direito. Como forma essencial para o restabelecimento e a manutenção da paz social, cabe às autoridades da República, instituídas pelo Povo, o exercício do poder que ‘Dele’ emana, a imediata atenção a todas as demandas legais e legítimas da população, bem como a estrita observância das atribuições e dos limites de suas competências, nos termos da Constituição Federal e da legislação.

Da mesma forma, reiteramos a crença na importância da independência dos Poderes, em particular do Legislativo, Casa do Povo, destinatário natural dos anseios e pleitos da população, em nome da qual legisla e atua, sempre na busca de corrigir possíveis arbitrariedades ou descaminhos autocráticos que possam colocar em risco o bem maior de nossa sociedade, qual seja, a sua Liberdade.

A construção da verdadeira Democracia pressupõe o culto à tolerância, à ordem e à paz social. As Forças Armadas permanecem vigilantes, atentas e focadas em seu papel constitucional na garantia de nossa Soberania, da Ordem e do Progresso, sempre em defesa de nosso Povo.

Assim, temos primado pela Legalidade, Legitimidade e Estabilidade, transmitindo a nossos subordinados serenidade, confiança na cadeia de comando, coesão e patriotismo. O foco continuará a ser mantido no incansável cumprimento das nobres missões de Soldados Brasileiros, tendo como pilares de nossas convicções a Fé no Brasil e em seu pacífico e admirável Povo.

Brasília/DF, 11 de novembro de 2022

Almirante de Esquadra ALMIR GARNIER SANTOS

Comandante da Marinha

General de Exército MARCO ANTÔNIO FREIRE GOMES

Comandante do Exército

Tenente-Brigadeiro do Ar CARLOS DE ALMEIDA BAPTISTA JUNIOR

Comandante da Aeronáutica”

Lula sobre Bolsonaro: ‘Tem obrigação de se desculpar’ por atacar urnas


Imagem da CNN.

Em discurso no Centro Cultural Banco do Brasil, em Brasília, o presidente eleito, Luiz Inácio Lula da Silva (PT) , disse que o atual mandatário derrotado nas urnas, Jair Bolsonaro (PL), “tem a obrigação” de se desculpar pelos ataques feitos ao sistema eleitoral brasileiro, após divulgação do relatório das Forças Armadas.

“Um presidente da República não tinha o direito de envolver as Forças Armadas para fazer uma comissão para investigar urnas eletrônicas, coisa que é da sociedade civil, dos partidos políticos e do Congresso Nacional. E o resultado foi humilhante”, disse Lula a deputados e senadores no local.

“Eu não sei se o presidente está doente, não sei o que ele está, mas ele tem a obrigação de vir à televisão e pedir desculpas à sociedade brasileira e às Forças Armadas por ter usado uma instituição séria […] para que fosse humilhada apresentando um relatório que não diz absolutamente nada daquilo que ele durante tanto tempo acusou”, afirmou Lula .

Informações da IG notícias.

Relatório do Ministério da Defesa não apontou nenhuma fraude nas urnas


O Ministério da Defesa entregou na tarde desta quarta-feira (09), o relatório final, assim como as demais entidades fiscalizadoras, onde diz que todas as checagens dos boletins de urna batem com a apuração, não apontando nenhum de indício de fraude.

Em nota oficial, o Tribunal Superior Eleitoral, confirmou o recebimento do relatório, que não apontou a existência de nenhuma fraude ou inconsistência nas urnas eletrônicas e no processo eleitoral de 2022.

Na nota, Alexandre de Moraes, presidente do TSE, diz que “recebeu com satisfação o relatório” do Ministério da Defesa que “não apontou a existência de nenhuma fraude ou inconsistência nas urnas eletrônicas”.

No relatório, os militares fazem sugestões para análise do código binário, sugerem aumentar urnas e eleitores em testes, mas não contestam resultado e dizem que teste de integridade ocorreu como esperado.

A pasta salienta ainda que o relatório “apresenta observações, conclusões e sugestões relacionadas”, especificamente, ao sistema eletrônico de votação, conforme as atribuições definidas pelo Tribunal às entidades fiscalizadoras.

“O Ministério da Defesa e as Forças Armadas reforçam o compromisso com o Povo brasileiro, com a democracia, com a defesa da Pátria e com a garantia dos Poderes Constitucionais, da lei e da ordem”.

Confira a nota oficial do TSE:

O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) recebeu com satisfação o relatório final do Ministério da Defesa, que, assim como todas as demais entidades fiscalizadoras, não apontou a existência de nenhuma fraude ou inconsistência nas urnas eletrônicas e no processo eleitoral de 2022.

As sugestões encaminhadas para aperfeiçoamento do sistema serão oportunamente analisadas.

O TSE reafirma que as urnas eletrônicas são motivo de orgulho nacional, e que as Eleições de 2022 comprovam a eficácia, a lisura e a total transparência da apuração e da totalização dos votos.

Alexandre de Moraes
Presidente do Tribunal Superior Eleitoral

Matéria em atualização. 

 

Aziz: Lula está ‘zero’ preocupado com relatório de militares sobre urnas


O senador Omar Aziz (PSD-AM) afirmou hoje que o presidente eleito, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), está “zero” preocupado com o relatório que será apresentado pelas Forças Armadas em relação à segurança da urna eletrônica.

De acordo com o parlamentar, que foi o chefe dos trabalhos da CPI da Covid (2021), o documento “não diz nada com nada”

Aziz participou hoje de uma reunião entre Lula e o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), na companhia também do vice-presidente eleito, Geraldo Alckmin (PSB), e de senadores que manifestaram apoio ao próximo governo. O encontro ocorreu na residência de Pacheco, em Brasília.

“Acho que esse relatório do Exército não diz nada com nada. Não tem como provar que houve fraudes”, disse ele. “Zero [preocupação]. Nenhum problema. Eu acho que é muito mais para manter a mobilização de alguns que estão em frente aos quartéis.”

O relatório das Forças Armadas deve ser apresentado ainda hoje, provavelmente no final da tarde.

Informações da Uol Política.