Estudo Ilhéus – Cidade para Pessoas


Bacharel em Direito e mestre em Administração Pública, Morgana Krieger está fazendo uma pesquisa para sua pós-graduação em Planejamento de Cidades na UESC e o artigo é sobre Cidade para Pessoas e Ilhéus.

Ela pede a quem puder que preencha o formulário da pesquisa até o fim dessa segunda-feira (7).

Para acessar o formulário clique aqui

Canavieiras : Terminal Rodoviário vai ser administrado pela Prefeitura


Terminal Rodoviário de Canavieiras - Foto Agerba

Terminal Rodoviário de Canavieiras – Foto Agerba

Um convênio entre a Prefeitura de Canavieiras e a Agência Estadual de Regulação de Serviços Públicos de Energia, Transportes e Comunicações da Bahia (Agerba), foi firmado esta semana. A finalidade do acordo é a transferência da administração do Terminal Rodoviário de Canavieiras para o Município, pelo prazo de cinco anos.

Informa o prefeito Almir Melo, que a Agerba está  realizando um levantamento completo do equipamento, para, em seguida, passar a administração para o Município. Segundo o prefeito, assim que assumir a direção, serão elaborados os critérios de trabalho dos concessionários dos serviços, a exemplo dos táxis, bem como realizado estudos para a implantação de uma linha de ônibus urbano.

O terminal rodoviário também vai passar por uma urbanização completa, com a realização de obras que facilitem o embarque, desembarque e o acesso aos táxis e carros particulares. Entre as obras a serem executadas estão a ampliação da cobertura, para evitar que as chuvas molhem os passageiros, e a ampliação do estacionamento de veículos particulares. O terminal rodoviário de Canavieiras recebe ônibus intermunicipais e interestaduais, fluxo que aumenta bastante durante o período de verão

Corte do TJBA homenageia Mãe Stella em sessão do Pleno


mae_stellaOs desembargadores do Tribunal de Justiça do Estado da Bahia (TJBA) aprovaram por unanimidade a Moção Honrosa, proposta pelo desembargador José Olegário Monção Caldas, para homenagear Mãe Stella de Oxossi, líder espiritual do Ilê Axé Opô Afonjá, um das casas de matrizes africanas mais tradicionais do Brasil.

Há duas semanas, Maria Stella de Azevedo Santos foi empossada na cadeira 33 da Academia de Letras da Bahia (ALB), cujo patrono é o poeta abolicionista Castro Alves. A ialorixá é a primeira intelectual negra a se tornar imortal da ALB. O último ocupante da vaga foi o historiador Ubiratan Castro de Araújo, um intelectual combativo na luta contra o racismo.

Autora de vários livros, Mãe Stella, de 88 anos, formou-se em enfermagem numa época em que a habilitação era para poucos; é Doutora Honoris Causa da Universidade do Estado da Bahia (Uneb); foi a primeira ialorixá a se tornar articulista de um jornal de grande circulação e é detentora de inúmeros prêmios. Foi eleita para a Academia por unanimidade.

Ilhéus: Orla norte, parte da cidade esquecida pelo poder público


O mar já chegou a quatro metros da pista da BA-001 Ilhéus – Itacaré

Apesar de estar a 10 km do ponto de construção do comemorado Porto Sul, com um investimento de R$ 3,5 bilhões e a geração de 2,5 mil empregos diretos e indiretos, a orla norte da cidade de Ilhéus é o contrassenso ante a empolgação com a vinda do citado empreendimento.

Abandonada pelo governo estadual e municipal, os moradores apontam problemas que comprometem as suas qualidades de vida.

Um dos problemas graves é o avanço do mar no bairro São Miguel e São Domingos. Esse ano a maré de agosto destruiu o restantes da contenção de pedra, levando medo a motoristas, moradores e barraqueiros da localidade, já que a pista, em dois lugares da orla, está a menos de 4 metros das ondas do mar, e a cada dia aumenta a erosão.

Além de linda, a orla norte também presenteia com uma vista magnífica de Ilhéus.

A erosão costeira além de prejudicar os moradores e proprietários de imóveis no local, prejudicou também o turismo, que é a principal atividades econômicas da localidade.

Com uma das vistas mais bonitas do extenso litoral ilheense, a orla norte vem há muito tempo fora do mapa do poder público, aumentando problemas, a exemplo da iluminação pública, invasões e cabanas de praias fantasmas, que sofrem com ação de vandalismo.

Morador Miguel Dantas limpando a orla da praia do Norte

Nossa reportagem esteve hoje (24), na praia do norte, onde encontramos o morador e comerciante no local há 23 anos, Miguel Dantas, dando o exemplo de cidadania e limpando parte da orla. “Se a prefeitura não chega aqui, temos que fazer”, salienta Miguel.

Segundo ele, a situação é preocupante, já que todo o calçadão da orla pode sumir em poucos meses, e com ele, cabanas que até hoje são pagas, ou possuem débitos  contraídos pelos cabaneiros, junto aos órgãos de crédito.

“Nos colocamos em situação difícil em relação ao financiamento das cabanas já que não conseguimos concluir os pagamentos, numa pendência terrível. Por aqui não existe progresso”, desabafou Miguel.

Até a organização da iluminação por parte do governo municipal e da Coelba, foi deixada de lado na localidade. Segundo Miguel, prepostos da Coelba começaram a trocar os postes velhos por novos, e até hoje não ligaram a luminária, já instaladas no local.

O morador também se queixa do poder público, que há anos dá certo privilégio a zona sul da cidade, com obras de infraestrutura. “Aqui  a prefeitura não existe, e o matagal toma conta da entrada da cidade”, lembrou outro morador.

Mas na frente encontramos a senhora Maria Silva, marisqueira que vive há 40 anos no bairro São Miguel e que desabafou para nossa reportagem “Estamos sem posto de saúde, para conseguir uma consulta com geriatra estou na fila há 10 meses”.

Andando pela área norte, a sensação é de que o poder público não existe, com invasões, construções ilegais, além dos dejetos das invasões, jogadas no rio Almada.

O sonho de desenvolvimento e urbanização da zona norte da cidade é um princípio básico para o governo municipal, principalmente para um local tão bonito, e tão importante para alavancar o turismo na cidade.

 Os moradores esperam o básico do poder público. Ou seja,  atenção !

Com a palavra o governo estadual e municipal.

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Em 1 dia, quase 3 mil se cadastraram para usar sistema de bikes na capital


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Atualmente, cinco estações funcionam em Salvador (Foto: Divulgação/Prefeitura)

Cerca de 2,8 mil pessoas se cadastraram de domingo (22) até esta segunda-feira (23) para utilizar as bicicletas do projeto “Salvador Vai de Bike”, lançado pela prefeitura da capital baiana. A ação tem como objetivo incentivar o uso de bicicletas na cidade.

De acordo com a Prefeitura de Salvador, das 2.804 pessoas cadastradas, 1.244 efetuaram credenciamento, pagando a taxa anual de R$ 10. Após esse passo, é possível alugar bicicletas em cinco estações de compartilhamento instaladas na cidade, que ficam na Praça Castro Alves, Praça da Piedade, Campo Grande, Porto da Barra e Jardim Apipema.

Até o final do ano, segundo a gestão municipal, serão 40 estações de compartilhamento em vários pontos, do Comércio à Orla Atlântica, onde a Prefeitura também pretende recuperar as ciclovias. No domingo (22), Dia Mundial sem Carro, foi inaugurada a ciclofaixa entre o Campo Grande e o Centro Histórico, que só funciona aos domingos e feriados.

Leia a matéria completa do G1 clicando aqui

Ilhéus : Aprovado projeto que garante músicos locais em shows de artistas nacionais


Lukas-Paiva-Foto-Cristiano-CruzA Câmara Municipal de Ilhéus aprovou, por unanimidade, o projeto de lei 049/2013 de autoria do vereador Lukas Paiva (PMN) assegurando que os shows musicais de cantores e grupos nacionais, realizados com recursos público no município de Ilhéus, contarão na abertura ou encerramento com a apresentação de músicos, cantores ou grupos musicais locais. O objetivo do projeto é de valorizar os artistas locais e revelar novos talentos.

De acordo com o vereador Liukas Paiva, a iniciativa de criar o projeto se deu ao verificar que na maioria das vezes o poder público municipal não dá a devida atenção a esses artistas locais, impedindo o surgimento de novos talentos e causando uma revolta por parte da categoria. Para virar lei, o projeto deverá agora ser sancionado pelo prefeito de Ilhéus.

Conforme o projeto, o poder executivo indicará, preferencialmente, a Secretaria Municipal de Educação, Secretaria Municipal de Cultura e Divisão de Esportes, para que realize a promoção, organização e adoção das providências relativas ao cadastramento dos artistas locais. A Prefeitura Municipal somente concederá autorização para a realização do evento se o promotor indicar, expressamente, que o músico, cantor ou grupo musical local irá fazer abertura do evento, bem como o seu respectivo tempo de apresentação mediante a assinatura do contrato. Os shows dos músicos, cantores ou grupos locais deverão ter duração máxima de até 90 minutos.

No projeto o vereador Lukas Paiva propõe ainda que os organizadores dos eventos deverão comunicar a relação dos músicos à Secretaria Municipal de Educação, Secretaria Municipal de Cultura e Divisão de Esportes, por escrito, com antecedência mínima de 15 dias da realização dos shows. Vale ressaltar que a referida lei não se aplicará aos shows musicais que ocorrerem em recinto fechado com capacidade de público menor ou igual a 500 pessoas. Lukas Paiva faz questão de colocar que o projeto não tem como objetivo criar impasses para a realização dos eventos, mas sim garantir um espaço para que os músicos locais possam mostrar seu trabalho, valorizando os artistas da cidade e despertando assim novos talentos.

Governo confirma que Bahia não participará do horário de verão


amanhecer de verão

O governador Jaques Wagner confirmou nesta quarta-feira (11) que a Bahia não fará parte do horário de verão que começa no último trimestre de 2013. A afirmação foi feita durante a coletiva em que o governo anunciou novos voos internacionais para o estado.

A Bahia aderiu ao horário no governo João Durval em 1985 e só deixou de participar em 2003, quando o então governador Paulo Souto (DEM) realizou uma pesquisa que revelou que 57% da população era contra adiantar o relógio.

O estado ficou de fora do horário por oito anos, mas em 2011, Wagner realizou outra pesquisa e anunciou que o estado iria voltar a aderir. A decisão provocou a ira dos sindicatos de trabalhadores, que o acusaram de não se importar com as pessoas que acordam cedo para trabalhar e teriam que enfrentar a falta de claridade nas ruas.

O horário de verão começa em 20 de outubro deste ano.

* Informações Correio da Bahia

Sete de Setembro em Ilhéus


Por Julio Cezar de Oliveira Gomes

Patético. Primeiro, as escolas municipais foram orientadas a não comparecer com seus alunos ao desfile cívico. Os colégios particulares seguiram a mesma orientação. As escolas do estado se ausentaram todas, como que por um toque de mágica. Outros grupos e organizações, como idosos, Apae, ex combatentes e escoteiros, também não compareceram ao desfile, embora se pudesse ver um ou outro aluno da Apae presente.

Das lojas maçônicas, somente uma compareceu. Além disso, a notícia corrente foi de que o serviço de ônibus amanheceu funcionando precariamente, o que prejudicou a vinda de pessoas de localidades mais distantes.

As notícias que circularam na mídia nacional também davam conta de que o Sete de Setembro seria marcado por protestos, em todo o Brasil. Sem dúvida, isto ajudou a motivar o povo para não vir assistir aos desfiles comemorativos.

Para coroar tudo isto, choveu fortemente durante boa parte da noite e praticamente toda a manhã, sem parar. Como quem manda a chuva é Deus, lembrei-me de um conhecido, que dizia que Deus é de direita.

Recuso-me a crer em tal coisa! Penso que Deus não seja nem de esquerda, nem de direita, nem de Centro. É simplesmente Deus. Mas que a chuva constante ajudou muito a desmobilizar a vinda do povo para os desfiles, isto ajudou!

Os vendedores de salgados, bolos e churrascos, como que guiados pelo sexto sentido que têm os comerciantes, em sua imensa maioria, não vieram.  Aos que compareceram restou um duro prejuízo.

Assim, desfilaram somente cerca de 250 militares, uma única escola, o CPM – Colégio da Polícia Militar, uns parcos representantes da maçonaria, o movimento Reúne Ilhéus e o Grito dos Excluídos, diante de um público que, no total, deve ter girado em torno de, no máximo, 700 (isso mesmo, setecentas) pessoas, que corajosamente vieram assistir ao Sete de Setembro. Mais pessoas desfilando do que assistindo aos desfiles.

Após passarem por um carrancudo e envelhecido prefeito, com o rosto mais contrariado do que qualquer militar ali presente, o desfile – se é que podemos chamar assim – se encerou às 9:30 horas.

Intimamente, talvez o prefeito sorria em sua amarga amargura. Conseguiu o que queria: fez o pior desfile de sete de Setembro da história de Ilhéus, livrando-se, é certo, das inevitáveis vaias que a população dedica aos maus governantes.

Mais uma vez a cidade pagou o pato. Que importam as tradições cívicas? Que importa a juventude desmobilizada? Que importa o investimento daqueles que, pais, alunos ou ambulantes, esperavam algo mais do Sete de Setembro? Que importa a ausência de participação cívica para um povo já tão sem valores cívicos?

O objetivo foi alcançado, e isso é tudo! Livre de vaias, e cumprido o dever formal de comparecer ao palanque, as autoridades civis agora podem descansar em paz neste resto de feriado, pois a manifestação das massas não as poderá alcançar mais!

Ilhéus? Tradição ? Civismo ? O que é isso ? Os responsáveis irresponsáveis já podem dormir tranquilos. A chuva passou. O Sete de setembro passou. E o povo de Ilhéus, mais uma vez, como em um jogo de dominó dominado pelo sadismo, também passou!

Julio Cezar de Oliveira Gomes / Advogado, graduado em Direito; e Professor, graduado em História, ambos pela UESC – Universidade Estadual de Santa Cruz

I Simpósio de Comercialização de Cacau em Amêndoas discutirá preço mínimo do produto


No próximo dia 28 de agosto o município de Ilhéus será palco do I Simpósio de Comercialização de Cacau em Amêndoas promovido pela Comissão Executiva do Plano da Lavoura Cacaueira (Ceplac).

O evento que será realizado no auditório do Escritório Local da Ceplac, tem o objetivo de nivelar o conhecimento sobre os instrumentos de apoio a comercialização, o mercado e suas perspectivas; colher propostas de organização da oferta do produto, de desenvolvimento de estruturas de apoio a comercialização, de inserção de cooperativas nos instrumentos de apoio a comercialização, da organização da classificação de cacau e da promoção da qualidade de seus produtos.

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