Por Mohammad Padilha
Quando leio as notícias da Operação Lava jato, bem como alguns ensaios políticos do grande ficcionista e intelectual Luiz Inácio; dá-se comigo as mesmas angustias de quando deito a ler os Textos Selecionados – mais conhecidos por Delações Premiadas – dos intuitivos ladrões da República de São Saruê, nosso deflorado e extorquido Brasil. Claro, falta aos textos, romance, paixões sublimes ao estilo shakespeariano e sobram lascívias e luxúrias carnais untadas pelo sêmen podre da ganancia pelos valores materiais, esputos que embalam a retórica dos eloquentes instintos dos nossos inventivos representantes políticos quando, de lá dos altos púlpitos da nação, manipulam sábios as massas marionetes.
A Flauta Mágica (original em alemão Die Zauberflöte) é uma ópera em dois atos de Wolfgang Amadeus Mozart, que nossos políticos tocam sôfregos como bronha no falo em “allegro ma non troppo un poco maestoso”, prolongando o gozo por conta da tolerância casmurra da população brasileira pasmada de quatro sob o condescendente olhar da justiça… (mais…)