Realizadas as obras de terraplanagem do Centro de Recuperação de Itacaré


O município de Itacaré dá mais um grande passo para a implantação do centro de tratamento de dependentes químicos, um espaço de reabilitação para usuários de drogas lícitas e ilícitas, onde o objetivo é dar suporte a eles em um momento de crise e afastá-los do consumo de substâncias psicoativas. O Centro de Tratamento de Dependentes Químicos de Itacaré será implantado na região do Rio do Engenho, próximo a comunidade da Vila de Israel, numa área desapropriada pela Prefeitura, aprovada por unanimidade pela Câmara de Vereadores, considerando a importância do projeto.

E nessa semana, através de uma parceria firmada entre a Prefeitura de Itacaré, Câmara de vereadores e a Associação Beneficente Filhos de Sião, foi realizado o serviço de terraplanagem do local onde será construída a unidade. A proposta, segundo explicou o prefeito de Itacaré, Antônio de Anízio, é construir através da parceria e do apoio de toda a comunidade uma unidade que venha a proporcionar conforto, acolhimento, segurança, oportunidades e qualidade de vida a esses usuários, afastando da rotina do vício em álcool ou outras drogas.

Autor do projeto na Câmara Municipal que propôs a desapropriação da área, o vereador Miguel da Matinha destacou a importância desse Centro de Recuperação, que tem como principal objetivo tratar a dependência química e devolver a qualidade de vida, o bem-estar e o convívio familiar desses dependentes. O presidente da Associação Beneficente Filhos de Sião, Bispo Cirilo de Jesus, também ressaltou o alcance desse projeto, que será um espaço em que ocorre o afastamento físico do álcool e das drogas e oferece aos usuários novos propósitos, novas oportunidades e forças para que conheçam as suas próprias limitações diante da doença e tenham acesso a uma nova vida.

E o Centro de Recuperação de Dependentes Químicos de Itacaré vem de maneira muito mais inovadora, oferecendo não somente as acomodações, como também atividades físicas e recreativas, atendimento multidisciplinar contando com uma equipe de técnicos composto por profissionais focados em oferecer uma supervisão cuidadosa e especializada, além de atividades profissionais e econômicas, tendo um dos focos a agricultura familiar. Paralelo a todo esse trabalho técnico dos profissionais e a busca da valorização espiritual, os coordenadores do projeto destacam que, para que a recuperação seja possível, são necessários o incentivo e a participação de familiares e amigos como parte fundamental do tratamento.

Universidades baianas estão autorizadas a iniciar processo de revalidação de diplomas da área da saúde


A possibilidade de abrir novos leitos para tratamento da Covid-19 tem encontrado um grande obstáculo: profissionais de saúde, principalmente médicos, para atuar nas UTIs. O governador Rui Costa afirmou já ter autorizado as quatro universidades da Bahia, Uneb, Uesc, Uefs e Uesb, a iniciar o processo de revalidação dos diplomas de profissionais brasileiros formados no exterior. Além disso, pretende ingressar na justiça para poder contratar profissionais de outros países.

Ouça o governador falando sobre o assunto:

Com covid-19, Major Olimpio é intubado em UTI


O senador Major Olimpio (PSL-SP) apresentou piora em seu quadro de saúde devido à covid-19 e está internado na UTI de um hospital particular de São Paulo. De acordo com um parlamentar próximo ao senador, ele encontra-se intubado e seu estado de saúde é considerado grave.

Ainda segundo este congressista, outros quatro funcionários do gabinete de Major Olimpio também testaram positivo para covid-19.

Essa semana o parlamentar participou de uma sessão do Senado remotamente quando já estava hospitalizado. Na tarde desta quinta-feira (4), o presidente da Casa, Rodrigo Pacheco (DEM-MG), cancelou as sessões presenciais da próxima semana.

Atualizado às 17 horas.

A assessoria do senador Major Olimpio  informou que o senador não está intubado. Os médicos o transferiram para a UTI por conta da gravidade do quadro, mas não houve necessidade de intubação.

Dois meliantes morrem em confronto com a PM em Itabuna


Dois homens morreram em confronto com a Polícia Militar no bairro São Pedro, município de Itabuna, no início da manhã desta sexta-feira (5).

Segundo a corporação, após denúncia anônima de que indivíduos fortemente armados que estariam se preparando para atacar facção rival, patrulhas rurais da CIPE CACAUEIRA em apoio à CIPT- RONDESP SUL deslocaram até o local e foram surpreendidos com disparos de arma de fogo, dando início ao tiroteio.

Após cessarem os disparos foram encontrados dois resistentes ainda com vida e armas em punho, sendo prestado o imediato socorro ao Hospital de Base de Itabuna. Os dois não resistiram e foram a óbito.

Com os dois homens foram encontrados uma pistola PT 938, sem numeração aparente, cal. .380; 01 revólver, numeração HE 40443; carregadores e munições, além drogas e de um caderno com anotações do movimento de vendas de drogas.

Mulher é presa com maconha escondida em mandioca


Uma mulher de 26 anos foi presa em flagrante, na quinta-feira (4), quando tentou entrar na Delegacia Territorial (DT) de Santa Maria da Vitória, transportando maconha dentro de raízes de mandioca.

O companheiro da flagranteada está custodiado na unidade e o material, já encaminhado à perícia, foi localizado durante a revista. A mulher foi autuada por tráfico de drogas e permanece à disposição do Poder Judiciário.

Hospital de Itabuna tem 100% de ocupação em leitos clínicos e de UTI para crianças


Hospital Manoel Novaes — Foto: Reprodução/TV Bahia.

O Hospital Manoel Novaes, que fica em Itabuna, no sul da Bahia, tem 100% de ocupação nos leitos pediátricos de Unidade de Terapia Intensiva (UTI) e enfermaria, nesta sexta-feira (5).

Ao todo, o hospital tem 16 leitos infantis: quatro de UTI, sendo três em atendimento pelo Sistema Único de Saúde (SUS) e um particular, e 12 clínicos, sendo 10 em atendimento pelo SUS e dois particulares.

Essa é a primeira vez, desde o início da pandemia, que o Hospital Manoel Novaes registra 100% de ocupação em leitos pediátricos. A unidade é referência no atendimento materno-infantil na região sul do estado.

Informações TV Santa Cruz/ G1.

Ilhéus: Apenas serviços essenciais poderão funcionar neste final de semana; veja o que é permitido


Em atendimento ao decreto estadual nº 20.260, apenas atividades e serviços considerados essenciais poderão funcionar em Ilhéus, das 18h desta sexta-feira (5) até às 5h de segunda-feira (8). A venda de bebidas alcóolicas, inclusive por sistema de entrega em domicílio (delivery), está proibida durante o período mencionado. As medidas restritivas visam diminuir o número de casos ativos e de internações por Covid-19. O toque de recolher, das 20h às 5h, foi prorrogado até o dia 1º de abril de 2021.

“Nossa preocupação junto ao Governo do Estado é não conseguir manter os leitos de UTI vazios. As medidas estão sendo tomadas para evitar o colapso no sistema de saúde. Por isso, peço encarecidamente a colaboração de todos nesse momento crítico que estamos enfrentando. Só saia se for necessário. Os cuidados devem ser mantidos, com higiene adequada das mãos, distanciamento social e uso de máscara. Precisamos do apoio de cada um para frear a contaminação e evitar que mais vidas sejam perdidas para essa terrível doença”, clamou o prefeito Mário Alexandre.

Poderão funcionar farmácias; lojas de alimentos em geral (supermercados, açougues, hortifrutigranjeiros e similares); padarias, postos de combustíveis; distribuidoras de gás e lojas de materiais de construção e de vendas de alimentação e remédios para animais. Os centros de abastecimento de alimentos deverão funcionar em local aberto e respeitando o distanciamento entre as barracas. Ainda integram o rol de serviços permitidos, lotéricas e lojas de insumos ou equipamentos para saúde.

Os serviços de entrega de alimentação em domicílio poderão funcionar até meia-noite. Delivery de farmácia e atividades profissionais de transporte privado de passageiros; além dos terminais rodoviário e aéreo também estão excetuados das restrições previstas.

Homem é preso pela 2ª vez por espalhar a covid-19 de propósito


Em meio à situação crítica do sistema de saúde no Rio Grande do Sul pelo avanço da pandemia, um homem foi preso por duas vezes nesta semana na região de Planalto por espalhar o coronavírus de propósito. As informações são da BandNews TV.

Segundo a polícia, após testar positivo para o vírus, o homem foi flagrado circulando pela cidade cuspindo nas mãos e esfregando em maçanetas, carros e outros locais que poderiam proporcionar o contágio com o vírus com facilidade. Câmeras de segurança mostraram essa ação deliberada, e ele acabou detido.

Liberado, ele foi flagrado na cidade de Iraí, fazendo a mesma ação para proliferar o vírus, sendo novamente detido nesta quarta-feira (4).

A Brigada Militar o encaminhou para um hospital, onde teve que ser internado compulsoriamente.

O Rio Grande do Sul teve nesta quinta o maior número de mortes diárias desde o início da pandemia, com 188 vítimas, superando a marca que aconteceu na última terça (2). A ocupação de leitos de UTI no Estado já supera a capacidade total de 100% dos sistemas público e privado.

Entenda as mudanças da PEC Emergencial


Aprovada pelo Senado e prestes a ir à Câmara dos Deputados, a proposta de emenda à Constituição emergencial (PEC Emergencial) prevê a recriação do auxílio emergencial em troca de medidas de ajustes fiscais. Em troca do aumento de gastos públicos, o governo terá de apertar os cintos. Em alguns casos, de forma permanente.

O texto aprovado pelos senadores é resultado da fusão de três PECs enviadas pelo governo federal no fim de 2019: a proposta que reformula o Pacto Federativo, a PEC Emergencial original e a PEC que desvincula o dinheiro de fundos públicos. Por falta de consenso, alguns pontos mais polêmicos ficaram de fora, como a retirada dos pisos constitucionais para gastos em saúde e educação.

O fim dos repasses de 28% da arrecadação do Programa de Integração Social (PIS) e do Programa de Formação do Patrimônio do Servidor Público (Pasep) ao Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) também foi excluído do texto votado. A redução de até 25% dos salários dos servidores com redução proporcional de jornada, o pagamento de abono salarial abaixo do mínimo e a desvinculação de diversos benefícios da inflação, que chegaram a ser discutidos no Senado, não entraram na proposta final.

Em troca das medidas de ajuste, o texto autoriza a destinação de R$ 44 bilhões para a recriação do auxílio emergencial, benefício social que atendeu às famílias mais afetadas pela pandemia de covid-19, com créditos extraordinários do Orçamento, que ficam fora do teto de gastos. Uma cláusula de calamidade pública incluída na PEC permitiu que os custos com o novo programa sejam excluídos da regra de ouro (espécie de teto de endividamento público para financiar gastos correntes) e da meta de déficit primário, que neste ano está fixada em R$ 247,1 bilhões.

A concessão de uma nova rodada do auxílio emergencial depende de uma medida provisória com as novas regras do benefício. O valor de cada parcela não está definido.

Entenda as principais mudanças instituídas pela PEC Emergencial:

Auxílio emergencial
•        Crédito extraordinário de até R$ 44 bilhões fora do teto de gastos
•        Cláusula de calamidade que permite exclusão de despesas da meta de resultado primário e da regra de ouro. Dispositivo pode ser usado em outras crises

Contrapartidas fiscais

Gatillhos
•        Nível federal: todas as vezes em que as despesas obrigatórias sujeitas ao teto de gastos ultrapassarem 95% das despesas totais, ficarão proibidos para os Poderes Executivo, Legislativo, Judiciário e o Ministério Público:
o        aumento de salário para o funcionalismo
o        realização de concursos públicos
o        criação de cargos e despesas obrigatórias
o        concessão de benefícios e incentivos tributários
o        lançamento de linhas de financiamento
o        renegociação de dívidas

•        Nível estadual e municipal: regra dos 95% será facultativa, texto inclui gatilho adicional de medidas de contenção de gastos quando a relação entre as despesas correntes e receitas correntes alcançar 85%, com vigência imediata e dependente de atos do governador ou do prefeito

Incentivos fiscais
•        Até seis meses após promulgação da emenda Constitucional, presidente da República deverá apresentar plano para zerar incentivos fiscais, como subsídios e benefícios tributários. Proposta só inclui apresentação do plano, sem estabelecer obrigação de que mudanças na legislação sejam aprovadas. Não poderão ser extintos:
o        Simples Nacional
o        Subsídios à Zona Franca de Manaus
o        Subsídios a produtos da cesta básica
o        Financiamento estudantil para ensino superior

Fundos públicos e desvinculação de receitas
•        Desvinculação do dinheiro de fundos públicos: superávit financeiro dos fundos deverá amortizar dívida pública da União, dos estados e dos municípios. Após as amortizações, recursos poderão ser aplicados livremente, sem atender à finalidade original de cada fundo.
•        Exceções: alguns fundos federais poderão manter receitas orçamentárias reservadas para eles.
o        Fundo Nacional de Segurança Pública (FNSP)
o        Fundo Penitenciário Nacional (Funpen)
o        Fundo Nacional Antidrogas (Funad)
o        Fundo Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (FNDCT)
o        Fundo de Defesa da Economia Cafeeira (Funcafé)
o        Fundo para Aparelhamento e Operacionalização das Atividades-Fim da Polícia Federal.
•        Receitas de interesse da defesa nacional e relacionadas à atuação das Forças Armadas também poderão ser desvinculadas

Calamidade pública
•        Na vigência de calamidade pública, haverá um regime orçamentário excepcional, nos moldes do Orçamento de Guerra em vigor no ano passado. Com regras mais flexíveis, regime também dispensa o cumprimento da regra de ouro e das metas de resultado primário
•        Decretação do estado de calamidade pública será atribuição exclusiva do Congresso Nacional, que deverá aprovar proposta do Poder Executivo
•        Proposta do Executivo precisará provar urgência e necessidade dos gastos fora do regime fiscal regular
•        Gastos extras não podem resultar em despesa obrigatória permanente
•        Ficam autorizados no estado de calamidade pública:
o        contratação simplificada de pessoal, em caráter temporário e emergencial
o        contratação de obras, serviços e compras com dispensa de licitação
o        concessão ou ampliação de benefício tributário que gere renúncia de receita
o        contratação de operações de crédito sem limites ou condições
o        empresas em débito com a seguridade social poderão assinar contratos com o Poder Público
•        Superávit financeiro (excedente obtido com a emissão de títulos públicos ou com financiamentos bancários) apurado em 31 de dezembro do ano anterior poderá cobrir gastos com o combate à calamidade pública e o pagamento da dívida pública.
•        Lei complementar poderá definir outras medidas de exceção fiscal durante a vigência da calamidade pública

Inativos e pensionistas
•        Gastos com inativos e pensionistas serão incluídos no teto de gastos dos Legislativos municipais. Hoje, o teto só inclui salários dos vereadores. Despesa não pode ultrapassar a soma da receita tributária, do Fundo de Participação dos Municípios e das demais transferências constitucionais
•        Gastos com pensionistas não poderão ultrapassar limites estabelecidos em lei complementar. Atualmente, a Constituição estabelece teto apenas para despesa com pessoal ativo e inativo da União, dos estados, do Distrito Federal e dos municípios, sem citar os pensionistas

Políticas públicas
•        Determinação de que que órgãos e entidades façam, individual ou conjuntamente, uma avaliação das políticas públicas e divulguem os resultados
•        Plano Plurinual, LDO e Lei Orçamentária Anual deverão observar os resultados do monitoramento e da avaliação das políticas públicas

Repasses duodecimais
•        Proibição da transferência para fundos públicos de sobras de repasses aos Poderes Legislativo, Judiciário, ao Ministério Público e à Defensoria Pública. Dinheiro deverá ser restituído aos Tesouros locais ou ser descontado dos próximos repasses

Dívida pública
•        Previsão de lei complementar para regulamentar a sustentabilidade da dívida pública
•        Todos os níveis de governo (federal, estadual, municipal e Distrito Federal) deverão manter a dívida pública em níveis sustentáveis, em parâmetros a serem estabelecidos pela lei complementar
•        Essa lei poderá autorizar ações de ajuste fiscal em caso de crise nas contas públicas
•        Lei que define parâmetros para o Orçamento do ano seguinte, a Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) deverá estabelecer diretrizes e metas de política fiscal compatíveis com a sustentabilidade da dívida pública

Precatórios
•        Aumenta em cinco anos, de 2024 para 2029, prazo para que estados e municípios paguem seus precatórios, dívidas determinadas por sentenças judiciais definitivas (sem a possibilidade de recursos).

Informações da Agência Brasil.