DPT realiza identificação humana de foragidos através de smartphone


Foto divulgação SSP.

Um aplicativo ligado ao banco de dados do Instituto de Identificação Pedro Mello (IIPM) possibilita que equipes do Departamento de Polícia Técnica (DPT) realizem a identificação humana de uma pessoa foragida da Justiça, apontada pelo sistema de Reconhecimento Facial, em um minuto.

A tecnologia “Face Check” é utilizada pela primeira vez no Carnaval de Salvador, em fase de teste. “O sistema é multibiométrico e pode identificar o indivíduo tanto pelas impressões digitais como pela fotografia da face”, explicou Socorro de Maria, diretora do IIPM.

O perito faz a fotografia e o sistema, em um minuto, apresenta o cadastro com os dados daquela pessoa. Funcionando em fase experimental o aplicativo acessa cerca de 160 mil cadastros dos 9 milhões de registros informatizados do Pedro Mello.

“De modo geral, priorizamos inserir neste banco de dados indivíduos com mandados de prisão em aberto ou procurados pela polícia”, pontuou Elson Jeffeson, diretor do DPT.

Salvador: Infiltrados da Polícia Civil capturam 10 assaltantes na Barra


Investigadores da Polícia Civil infiltrados na folia desarticularam na madrugada deste domingo (23), uma quadrilha envolvida com furtos de celulares. O flagrante aconteceu no circuito Dodô (Barra/Ondina), na região do Monte Pascoal.

Os policiais civis ficaram cerca de 2h, como se fossem foliões, observando a movimentação dos 10 criminosos. Eles perceberam que o bando, na maioria da vezes, causava brigas e se aproveitava dos empurrões e da grande concentração de público para praticar os furtos de celulares. Depois das subtrações, os smartphones eram escondidos em um isopor.Além dos dez adultos, uma adolescente foi apreendida. Ela ficava com a função de receber os aparelhos e guardá-los no isopor. Com eles foram recuperados dois celulares e um tablet. “Usamos também, nesta ação, imagens das câmeras de videomonitoramento”, contou o diretor do Departamento de Inteligência Policial (DIP), delegado José Eduardo. Acrescentou ainda que nas capturas foram envolvidos outros setores da PC.

Os criminosos foram conduzidos e autuados na Central de Flagrantes montada na Barra.

Juízes pedem que Aras denuncie Cid por tentativa de homicídio


Cid Gomes.

A União Nacional dos Juízes Federais do Brasil (Unajuf) pediu ao procurador-geral da República Augusto Aras que denuncie o senador licenciado Cid Gomes (PDT), de 56 anos, por tentativa de homicídio qualificado ‘com emprego de meio resultante em perigo comum’ e de ‘impossibilidade de defesa das vítimas’. O pedido tem relação com o episódio em que o senador foi atingido por dois tiros de pistola ao tentar derrubar, a bordo de uma retroescavadeira, o portão de um quartel da Polícia Militar ocupado por soldados grevistas e seus familiares em Sobral, no interior do Ceará, na quarta, 19.

A representação protocolada nesta quinta, 20, junto à Procuradoria-Geral da República alega que, ‘com intenção dolosa, previamente orquestrada e amplamente anunciada’, Cid ‘arremessou’ a retroescavadeira contra as pessoas que se colocavam em frente ao portão do quartel da PM em Sobral.

No mesmo dia os deputados federais Capitão Wagner (Pros-CE), Major Fabiana (PSL-RJ) e Capitão Alberto Neto (Republicanos-AM) registraram boletim de ocorrência contra Cid Gomes sob a justificativa de que o senador atentou contra a vida dos policiais militares em Sobral.

O texto da Unajuf transcreve fala do senador que, em frente ao quartel, pediu que os manifestantes deixassem o prédio, usando um megafone. “Esse movimento é ilegal. Vocês têm cinco minutos para pegarem seus parentes e saírem daqui em paz. Cinco minutos”. Houve confusão. Enquanto Cid e seus apoiadores estavam de um lado do portão, homens encapuzados ficavam do outro lado.

Segundo a Unajuf, o meio utilizado por Cid ‘indica um real e potencial risco do evento morte daqueles que ali estavam’.

A entidade argumentou ainda que os dois tiros de pistola calibre .40 que atingiram a região do tórax de Cid se trataram de ‘legítima defesa’. O senador recebeu alta da Unidade de Terapia Intensiva do Hospital do Coração de Sobral nesta quinta, 20, e fica agora aos cuidados da enfermaria.

“Pela rápida ação dos que ali estavam, houve a legítima defesa de uma ou mais vítimas, que fizeram cessar a carnificina eminente, realizando disparos de projéteis de arma de fogo rumo ao autor do fato, que por sorte ou perícia dos que realizaram se logrou êxito contra o agente criminoso, tanto que só assim cessou a conduta hedionda”, pontua a representação.

O comando da PM do Ceará trata dos disparos também como tentativa de homicídio.

Ao fim da representação, a Unajuf pede, caso a PGR não entenda que é o caso de promover ação penal, que seja instaurado inquérito do Ministério Público para colher elementos sobre o episódio.

A tensão envolvendo o governo cearense e policiais militares e bombeiros começou por uma demanda de reajuste salarial em dezembro. Quatro batalhões da PM foram atacados, segundo o governador do Estado, Camilo Santana (PT), aliado político de Cid.

As ações foram executadas por encapuzados. O governo suspeita que os responsáveis sejam policiais. Por isso, Santana solicitou o apoio de tropas federais para reforçar a segurança.

O ministro da Justiça e Segurança Pública, Sérgio Moro, autorizou na quarta, 19, o envio da Força Nacional de Segurança Pública para o Ceará. Além disso, o presidente Jair Bolsonaro autorizou o emprego das Forças Armadas no Estado.

O ministro da Justiça e Segurança Pública, Sérgio Moro, autorizou na quarta, 19, o envio da Força Nacional de Segurança Pública para o Ceará. Além disso, o presidente Jair Bolsonaro autorizou o emprego das Forças Armadas no Estado.

Os ministros do Supremo criticaram nesta quinta a paralisação dos PMs em Sobral, sob a alegação de que o movimento é ‘ilegal’. A Constituição Federal proíbe a sindicalização e a greve de militares.

Informações do Estadão conteúdo.

Mulher passa 13 dias presa por conta de confusão com celular: ‘Pesadelo’


Arlete dos Reis Guimarães ficou presa por 13 dias, acusada de associação ao tráfico, e teve a inocência comprovada posteriormente — Foto: Reprodução/Facebook.

“Fui presa por algo que não cometi. Ninguém quis me ouvir. Fiquei 13 dias vivendo o meu pior pesadelo”, desabafa a autônoma Arlete dos Reis Guimarães, de 38 anos, que ficou presa injustamente por 13 dias, suspeita de associação ao tráfico. Moradora de São Vicente, no litoral de São Paulo, ela teve a inocência provada após o delegado identificar um erro no número de celular e concluir que ela não era a dona de uma linha telefônica utilizada para fazer contato com os outros suspeitos.

Arlete foi presa durante a Operação Terabyte, realizada por equipes da Delegacia de Investigações Sobre Entorpecentes de Itanhaém (DISE). Na data, outras setes pessoas foram presas. Em entrevista ao G1 nesta sexta-feira (20), a autônoma contou que era por volta das 8h da manhã, do dia 22 de novembro de 2019, quando a polícia chegou na casa de sua mãe. “Ela passou por uma situação muito constrangedora, porque a fizeram trazê-los até a minha casa. Sem entender, assustada, ela veio”, conta.

Pouco tempo depois, os policiais chegaram a casa de Arlete. Ela afirma que não sabia do que se tratava e viu que a mãe estava junto, então abriu o portão e a casa dela foi revistada. Segundo relata, os policiais apenas informaram que ela teria que prestar depoimento na delegacia.

A princípio, os policiais também identificaram Arlete como responsável por transportar o dinheiro e realizar transações bancárias para os membros do tráfico. “Eu questionei se eles tinham algum documento para me levar, foi quando um deles me mostrou um mandado de prisão. Fiquei assustada. Eles falaram que tinham a ver com alguns depósitos e eu não estava entendendo nada”, relembra.

Ao entrar no carro, a mulher relata que foi informada que iria ser levada para Itanhaém. Na DISE, ela afirma que foi levada para a sala de escrivã, juntamente com a mãe, que a acompanhou até a delegacia. Pouco tempo depois, foi avisada que estava sendo presa.

“Na minha família não tem gente bandida, é todo mundo trabalhador. Sou autônoma, trabalho por conta própria. Entrei em desespero quando recebi a notícia da prisão e expliquei que tinha trocado de operadora e chip em setembro, então que poderia ter ocorrido um engano, porque a investigação já era realizada há quatro meses e eu fui presa em novembro, ou seja, dois meses depois que adquiri o chip”, relata.

Segundo a vítima, a versão dela não foi considerada para a prisão. Arlete passou por exame de corpo de delito e foi encaminhada à Cadeia Pública Feminina, anexa ao 2º Distrito Policial (DP) de São Vicente, onde ficou 13 dias presa.

“Eu disse que não era a minha voz na ligação que eles tinham interceptado, mas não acreditaram. Só me soltaram de tanto que minha advogada insistiu e reuniu provas. Depois dos 13 dias, o delegado disse que o sistema atualizou e que um dígito do celular estava errado, que eu realmente era inocente. Essa mulher investigada existia, mas não era eu, porém ninguém acreditou em mim”, diz.

Arlete relata que os dias que passou presa a prejudicaram psicologicamente e também causaram transtornos a sua família. “Trabalho honestamente a minha vida toda para ter que passar 13 dias de terror. Nunca vou esquecer disso, é um trauma. É dolorido ser acusada injustamente, ainda mais porque não me deram o direito de falar. Ninguém me ouviu. Meu marido ficou 13 dias sem trabalhar e minha mãe em uma depressão”.

Ela relata que pretende entrar com uma ação contra o Estado para que haja um reparo em relação ao ocorrido. “Quero saber de onde partiu esse erro. Só tenho a certeza de que sou inocente e fui presa injustamente. Trabalho com comidas fitness e isso me prejudicou, porque clientes não conseguiam falar comigo e fui dada como criminosa. Agora tento me recuperar. São dias difíceis, mas tenho que seguir em frente”, finalizo.

Polícia Civil

Em entrevista ao G1, o delegado Bruno Lázaro, responsável pela Dise de Itanhaém, confirmou a inocência de Arlete. Ele afirmou que as investigações foram realizadas meses antes da prisão, baseadas no IMEI do celular, antena (estação de rádio base) utilizada no aparelho telefônico e na voz da mulher investigada, que, segundo o delegado, era muito parecido com a da autônoma.

“O número de IMEI forneceu um número de telefone que a princípio, era o dela. No entanto, quando é feito o painel do vigia, que é o sistema que a gente identifica as linhas pelo IMEI, tem uma demora. Posteriormente, quando consultamos novamente, vimos que houve o erro em um dos números do telefone. O telefone dela com o da investigada verdadeira só muda o número 1”, relata.

De acordo com ele, a própria Polícia Civil constatou que Arlete era inocente e comunicou ao juiz imediatamente, pedindo a soltura da autônoma. “Trabalho com interceptação há 10 anos e isso é muito raro de acontecer. A partir do momento que vi que ela poderia ser inocente, corri atrás de informações que confirmassem a veracidade disso, porque não podemos ignorar uma investigação de meses e não ter subsídios para mostrar ao juiz que ela realmente era inocente”, finaliza.

Em nota, a Secretaria de Segurança Pública (SSP) afirmou que o pedido da prisão temporária foi solicitado dentro dos parâmetros definidos pela lei 7.960/19 e decretada pela Justiça. Os demais investigados seguem presos no aguardo da decisão judicial. Mais detalhes das investigações não podem ser divulgados devido ao sigilo do caso.

Defesa

Segundo a advogada Angela Regina Monfardini, a família de Arlete não conseguia acreditar no que estava acontecendo, já que a mulher sempre trabalhou. A autônoma teve a Prisão Temporária decretada pelo Juízo da Primeira Vara Criminal da Comarca de Itanhaém. Além de ter sido presa, teve a residência de sua mãe vistoriada por conta de Mandado de Busca e Apreensão expedido pelo mesmo Juízo.

“Familiares me procuraram após o ocorrido e fui entender o caso. Ela me explicou que era inocente e fiz pedido da revogação da prisão dela por três vezes. Em todas, os pedidos foram indeferidos”, destaca.

Angela relata que passou os 13 dias em contato com a DISE, correndo atrás de provas que demonstrassem a inocência da cliente. “Até que consegui o documento que me autorizava ir na operadora e puxar o extrato das ligações realizadas por ela. Ali vi que nas ligações feitas pela Arlete não constava as ligações que a DISE investigava”, afirma.

A advogada explica que, desde o início, Arlete autorizou o desbloqueio do aparelho celular para fins de extração de dados, colocando-se à disposição para contribuir com as investigações e apresentando extrato detalhado das suas ligações.

No dia em que a autônoma seria ouvida pelas autoridades policiais, a defesa afirma que o delegado informou que houve uma atualização no sistema e um novo número de contato foi apontado para os policiais. “Foi aí que foi identificado que apenas um dos números do celular de Arlete não batia com o da investigada”, diz.

“Foi um erro de sistema, um caso inusitado.Tanto que nos três pedidos que fiz o juiz não foi favorável a liberdade dela. Esse erro de sistema poderia ter acontecido com qualquer um, porque ela comprou esse chip na rua. É uma situação muito difícil para quem é inocente e acaba preso injustamente”, finaliza a advogada.

Canavieiras: Segundo suspeito é preso por morte de gerente de pousada


Bruno Lino de Andrade Loureiro foi encontrado morto, com lesão na região da testa e sinais de sangramento.

Um homem foi preso na manhã desta terça-feira (18), em Canavieiras, cidade do sul da Bahia, suspeito de participar da morte de um gerente de uma pousada da cidade. Segundo a polícia, a prisão ocorreu depois de depoimentos de testemunhas. Por causa da situação, familiares e amigos protestaram e pediram justiça.

“Essa prisão foi em decorrência de testemunhas oculares e também dos trabalhos de inteligência e de campo da polícia”, disse Renato Fernandes, delegado que está à frente do caso.

Ainda de acordo com o delegado Renato, Jailson da Cruz, preso nesta segunda, já cumpriu pena por participação no tráfico de drogas no município.

O gerente, identificado como Bruno Lino de Andrade Loureiro, estava desaparecido desde cinco de fevereiro, quando foi visto saindo da pousada dentro do carro dele. Em meio as buscas, ele foi achado morto um dias depois. Durante o protesto nesta manhã, familiares falaram como ele era um rapaz bom.

Além de Jailson, Erionaldo da Cruz dos Santos, identificado como namorado da dona da pousada, onde o gerente trabalhava, também foi preso pelo crime.

Com informações do G1.

Bahia: MP pede à Justiça conservação do corpo de Adriano de Nóbrega no IML do RJ


Apontado como chefe de um grupo de matadores de aluguel e investigado na morte de Marielle, entrou em confronto com forças da Bahia, no último domingo (9), e acabou não resistindo aos ferimentos.

O Ministério Público estadual solicitou hoje, dia 18, à Justiça de Esplanada determinação judicial ao Departamento de Perícia Técnica (DPT) do Instituto Médico-Legal do Rio de Janeiro para que o órgão mantenha “intacto” o corpo de Adriano Magalhães de Nóbrega até a efetivação de novo exame pericial complementar. Segundo os promotores de Justiça Dario Kist e Gilber de Oliveira, a medida deve ser adotada em razão da revogação do impedimento do enterro do ex-policial do Batalhão de Operações Policiais Especiais (Bope) do Rio de Janeiro como consequência da extinção, resultante de sua morte, de ações penais ajuizadas contra ele.

O senador Flavio Bolsonaro (sem partido) publicou em sua conta do Twitter, na tarde desta terça-feira, um vídeo do corpo do ex-capitão da PM Adriano Magalhães da Nóbrega. Na gravação, o cadáver aparece de costas e em determinado momento, é filmada a etiqueta com a identificação do corpo utilizada pela perícia da Bahia. Na postagem, o parlamentar afirmou que peritos não conseguiram concluir se Adriano foi ou não torturado antes de ser morto em uma operação policial realizada pela polícia militar da Bahia.

PETO 70 prende suspeito com carro roubado em Ilhéus


Carro roubado recuperado pela PETO 70.

Na manhã desta terça-feira (18), a Polícia Militar, por intermédio da PETO 70 – Pelotão de Emprego Tático e Operacional, prendeu um homem identificado como Joanderson com um veículo roubado na Favela do Rato, bairro Teotônio Vilela.

Segundo informações policiais o veículo Volkswagen UP foi roubado em 2018 no município de Itajuípe. Depois do roubo o veículo recebeu placa e chassi de um veículo de Salvador da mesma cor, marca e modelo.

O suspeito e o veículo foram apresentados na delegacia de Polícia local pelos policiais Luís Pereira, Neves, e Everaldo Brandão, para as devidas providências legais.

Bolsonaro diz que pedirá perícia independente sobre morte de ex-PM do Rio na Bahia


O presidente Jair Bolsonaro, durante transmissão nas redes sociais. Foto arquivo.

O presidente Jair Bolsonaro disse nesta terça-feira que já tomou “providências legais” para pedir uma “perícia independente” sobre a morte do ex-policial militar do Rio de Janeiro Adriano Nóbrega, que estava foragido e morreu em uma operação policial para capturá-lo na Bahia.

Nóbrega já foi homenageado pelo então deputado estadual e hoje senador Flávio Bolsonaro, filho do presidente. Naquela ocasião, o presidente Jair Bolsonaro disse que o PM era um “herói”. Nóbrega era apontado como um dos chefes da milícia no Rio de Janeiro, reduto eleitoral do clã Bolsonaro.

“Eu estou pedindo, já tomei as providências legais, que seja feita uma perícia independente. Porque sem isso você não tem como buscar, até quem sabe, quem matou a Marielle. A quem interessa não desvendar a morte da Marielle? Os mesmos a quem não interessa não desvendar o caso do Celso Daniel. Exatamente os mesmos”, disse Bolsonaro a jornalistas.

Bolsonaro não deu nenhum detalhe sobre a ligação que fez entre os assassinatos da vereadora Marielle Franco (PSOL), em 2018, e do então prefeito de Santo André, Celso Daniel (PT), em 2002, limitando-se a dizer que os jornalistas deveriam saber interpretar texto.

“Eu estou sabendo que o MP federal da Bahia, não tenho certeza, vou deixar bem claro, não tenho certeza, vai cobrar uma perícia independente hoje. É o primeiro passo para começar a desvendar as circunstâncias em que ele morreu e por que poderia interessar para alguém a queima de arquivo. O que ele teria para falar? Contra mim nada. Se fosse contra mim, tenho certeza que os cuidados seriam outros para preservá-lo vivo.”

O presidente também fez ilações, sem apresentar evidências, sobre a isenção da Polícia Civil do Rio de Janeiro e afirmou que apurações feita pela corporações estariam “contaminadas”.

“Vai ser feita perícia nos telefones ou no telefone apreendido com ele. Será que essa perícia poderá ser insuspeita? Eu quero uma perícia insuspeita. Porque nós não queremos que sejam inseridos áudios no telefone dele ou inseridas conversações de WhatsApp”, afirmou.

Indagado se seria o caso de federalizar as investigações sobre a morte de Nóbrega, na qual apontou haver indícios de “queima de arquivo”, Bolsonaro disse que eventual decisão neste sentido caberia ao ministro da Justiça e Segurança Pública, Sergio Moro e que não irá interferir na apuração.

A morte do ex-PM gerou atritos entre Bolsonaro e o governador da Bahia, Rui Costa (PT), com troca de farpas pública entre os dois.

Costa disse que a Bahia não aceita bandidos ou milícias e que a ordem é cumprir decisões judiciais e prender suspeitos com vida, mas, sua conta o Twitter, fez uma ressalva: “se estes atiram contra pais e mães de família que representam a sociedade, os mesmos têm o direito de salvar suas próprias vidas, mesmo que os MARGINAIS mantenham laços de amizade com a Presidência”.

CAERC realiza operação em Ilhéus e prende acusado de cometer 10 homicídios


Operação da CAERC prendeu um dos homicidas mais procurados so sul da Bahia. Foto divulgação PM.

No início da noite desta segunda-feira (17), guarnições da Companhia Independente de Policiamento Especializado Cacaueira (Cipe/Cacaueira – CAERC) realizaram Operação Volante do Sul, na zona sul de Ilhéus, que culminou na prisão de um indivíduo conhecido como Danilo de Una.

A prisão ocorre após meses contínuos de trabalho árduo ostensivo e de inteligência, desenvolvidos pelas Polícia Militar e Polícia Civil.

Segundo informações policiais, Danilo tinha vários mandados de prisão em aberto por cometer 10 homicídios na região do município de Una, além de outros crimes como tráfico de drogas e extorsão.

No momento da prisão, Danilo estava em um veículo GM Prisma placa PLJ6201, armado com uma pistola Glock G19 calibre 9 mm com numeração suprimida. Também foram encontrados com o meliante munições de revólver calibre 38 e 9mm, 389 gramas de substancia análoga à maconha, e dinheiro.

O indivíduo e todo material apreendido foram apresentados no Departamento de Polícia Civil 7ª COORPIN, em Ilhéus, para que sejam tomadas as mediadas cabíveis.

Rondesp Sul apreende drogas e arma de fogo na zona norte de Ilhéus


Foto divulgação Rondesp Sul.

Uma guarnição da Rondesp Sul/ Polícia Militar, apreendeu na manhã desta sexta-feira (14), uma arma de fogo no litoral norte do município de Ilhéus.

Segundo informações policiais, a guarnição efetuava rondas na localidade do Mamoan, quando avistou um indivíduo em atitude suspeita saindo de uma residência, com uma moto CG Fan Vermelha placa Policial NZW-8896, com lacre violado.

Na abordagem, os policiais encontraram uma pistola calibre 380 na cintura do indivíduo, além de algumas buchas aparentando ser maconha, e munição ( 8 balas intactas e 3 picotadas).

Todo material e o indivíduo, foram apresentados na Delegacia de Ilhéus.