Desvendando a realidade: a discrepância entre discurso e prática


Por Jamesson Araújo.

Município de Ilhéus terá uma eleição concorrida. 

A possível candidatura de Adélia Pinheiro à prefeitura de Ilhéus está agitando a imprensa da CAPITAL. Em uma entrevista, a secretária estadual de educação expressou seu desejo de se candidatar e deixou claro seu interesse em se filiar ao Partido dos Trabalhadores (PT). ““É sempre o partido (PT) que envolve e movimenta meu coração”, afirmou Adélia ao Bahia Notícia.

O senador Otto Alencar, de forma educada, já sinalizou para Adélia uma possível filiação ao PSD, mas ressaltou que a decisão final passa pelo atual prefeito de Ilhéus, Mário Alexandre. Será uma escolha difícil para Mário, pois a candidatura de Adélia pode dividir a base em duas ou mais candidaturas, o que pode favorecer a oposição.

No entanto, a candidatura de Adélia não é a principal entre os membros da base, de acordo com pesquisas internas, e ela não possui uma relação próxima com o prefeito. Além disso, o vice-prefeito Bebeto Galvão também é um forte candidato à sucessão de Mário, dentro do planejamento do PSB nacional. O PT de Ilhéus também possui suas próprias pré candidaturas, como a do vereador Augustão e do ex-vereador Makrisi. Portanto, não será fácil para Adélia.

A situação da base do governo do estado é complicada em Ilhéus. Além de ter perdido a eleição para governador, a base do governo está enfrentando a ampla vantagem do pré-candidato carlista, Valderico Junior, que está liderando um projeto de união da oposição em torno de uma candidatura única. Vale ressaltar que essa união inclui o PP, do ex-prefeito Jabes Ribeiro, que, apesar do desgaste, ainda possui uma parcela significativa de eleitores.

A eleição em Ilhéus será como um jogo de xadrez, onde a rainha precisa ser derrubada primeiro para acalmar e juntar a base. Agora é só aguardar e ver as peças se movimentarem!